03. Tenso



                                                    Thomaz      

      Pela primeira vez em anos, Júlio chegou tarde para estudar na minha casa. Ele preferiu ir almoçar e depois se encontrar comigo, mas se atrasou por quase uma hora. Minha mãe abriu a porta e se espantou com a aparência de meu amigo: estava exausto, pingando de suor.
      - Veio correndo, Júlio? – ela perguntou, permitindo que ele entrasse. Eu saí do meu quarto quando o vi entrando em casa. Ventilando-se com a camiseta, Júlio respondeu:
      - Vim sim, tia Neuza. Eu estava atrasado e hoje não posso demorar. – respondeu, ofegante. E jogou-se no sofá, esgotado.
      - Vá beber uma água e peça para o Thomaz ligar o ar-condicionado ou vá tomar um banho. Vou ter que sair agora. – informou minha mãe, pegando sua enorme bolsa preta. – Ontem tive folga na loja. Hoje chegam roupas novas e tenho que estar lá.
      - Então, bom trabalho pra senhora.
      - E pra vocês, bom estudo. – e saiu.
Chamei Júlio até meu quarto, e, notando seu suor, brinquei:
      - Tomou banho de roupa, foi?
      Júlio riu e respondeu que só veio porque não teve tempo de me avisar que não poderia vir e muito menos poderia demorar. Seu padrasto, Mario, pegava mais no seu pé do que sua própria mãe, tia Ivana, e não queria mais que meu amigo demorasse tanto em minha casa. Havia apenas dois meses que a mãe de Júlio começara o namoro com Mario e já foi tempo o suficiente para ele pegar no pé do garoto e, por mais estranho que pareça, no meu também. Mas, por sorte, nem tia Ivana e nem meu amigo se importavam. Até esse dia. Os motivos não ficaram claros, mas o padrasto não foi muito com a minha cara. E o sentimento era reciproco. Júlio, no entanto, não quis explicar muito e preferiu que iniciássemos logo os estudos.
      Incomodado com meu amigo encharcado de suor, avisei que iria ligar o ar-condicionado, mas ele não quis que eu o fizesse. Peguei a toalha que Júlio usou no dia anterior, porém ele imediatamente disse que não precisava. Então, sugeri:
      - Cara, tira essa camisa, então. Você tá molhado de suor.
      - Não precisa. – ele hesitava, abanando-se.
      - Não? Se você espremer essa camisa vai encher uma jarra de água.
      - Exagerado.
      - Vou ligar o ar, mesmo que você não queira. – falei, ligando o aparelho. – E tira essa camisa, deixa de frescura!
      Sem outra alternativa, Júlio tirou a camiseta. Seu corpo branquinho e lisinho estava molhado de suor; seus cabelos loiros pingavam no chão do meu quarto. Júlio parecia ter vindo de uma maratona. Rendendo-se ao cansaço, jogou-se na minha cama. Falei-o para descansar um pouco e fui até a cozinha pegar um copo de água para ele. Quando voltei, meu amigo já estava arrumando a escrivaninha e os cadernos. Nosso tempo era curto. Foco nos estudos, essa era a nossa meta. Por enquanto. Depois que acabassem as provas, eu não queria mais nem ouvir falar em poemas e muito menos nos seus autores românticos. Eu já estava de saco cheio de Literatura.
      - Hoje sou eu que ficarei sem camisa. – Júlio avisou, procurando um papel com exercícios de Literatura. – Estou muito cansado.
      Não falei nada. Eu já o havia visto outras vezes sem camisa e quase nu e aquilo tudo para mim era inteiramente normal. Outro homem sem roupa na minha frente era algo normal. Éramos homens, afinal. Não havia nada demais. O único problema era que por alguns segundos eu me pegava de olho no corpo de Júlio. Mas foram por pouquíssimos segundo, pois avançamos rápido nas matérias. Ele estava com muita pressa para finalizar o estudo.

      Infelizmente, Júlio não poderia ir estudar comigo nos dias seguintes. Logo que chegou na sala de aula, no outro dia, me contou. Sua mãe passou a concordar com seu padrasto e exigia que ele estudasse em casa e, se fosse necessário, ele iria estudar na minha casa no fim de semana, somente. Na opinião deles, nós estávamos jogando videogame, assistindo filmes, batendo papo, enfim, fazendo qualquer coisa, menos estudando. Aceitei, mas indignado. Além me chatear com a falta de confiança dos pais dele, eu não conseguia estudar sozinho. Eu precisava de alguém para me ensinar. Estudar Literatura já era maçante, sozinho era pior.
      Mesmo estando no terceiro ano, ou seja, um ano na minha frente, minha namorada Lígia aceitou de ir estudar comigo. Porém, não deu muito certo. Quem passou a desconfiar de mim foi minha mãe. Para ela, nós faríamos tudo naquele quarto, menos estudar. E ela se surpreendeu quando nos flagrou em uma discussão sobre uma questão de matemática. Despediu-se de nós dois e foi embora para a Elegantes, a loja de roupas onde era gerente. À noite, enquanto jantávamos, ela me elogiou várias vezes para meu pai.
      - Sério, Jair, nunca vi o Thomaz tão estudioso. – ela comentou. – Pensei que com a Lígia ele não fosse estudar, mas me enganei.
      - E por que o Júlio não veio estudar com você? – perguntou meu pai. Expliquei a ele que os pais de Júlio decidiram pegar no pé meio que dele uma hora pra outra e meu pai propôs: - Chame-o para vir dormir aqui no fim de semana.
      - Verdade? Ele pode vir dormir aqui mesmo eu estando de castigo?
      - Sim, claro. Mas para estudar. E de preferência no sábado. – sugeriu papai. – Se for o caso, eu falo com a mãe dele.
      - Eu converso com a Ivana, Jorge. – prontificou mamãe. – A gente se dá bem. E vou contar que nunca vi vocês dois tão estudiosos.
      No dia seguinte, contei ao Júlio ele e aceitou na hora. Os pais dele não iriam negar se minha mãe pedisse para ele dormir em minha casa. Mas naquela tarde, ainda seria Lígia quem estudaria comigo. “Estudaria”, pois não conseguimos avançar tanto como na tarde anterior. Percebendo que eu estava muito tenso com as provas finais e sabendo que meus pais e nem a diarista estavam em casa, minha namorada perguntou se eu não aceitaria uma massagem dela.
      Tirei a camisa e tranquei a porta do quarto. Lígia apenas pediu para que eu relaxasse. As mãos dela eram delicadas demais e eu me sentia muito aliviado com o toque dela no meu ombro. Mas assanhada como ela era, minha namorada beijou meu pescoço, sabendo que esse era meu ponto fraco. Beijou-o e o mordeu. Já bastante excitado, puxei-a para a cama e a beijei com intensidade.
      - Vamos deixar o estudo de lado, só por hoje. – murmurei no ouvido dela e a beijando novamente. Tirei a blusa dela com violência e voltamos aos beijos. Mordi o bico do seu peito, que a fez gemer, aumentando meu prazer. Isto é, estudos 0, sacanagem 10.

      No sábado, Júlio foi muito mais cedo para a minha casa. Como já imaginávamos, a mãe dele não hesitou em permitir que ele fosse dormir em minha casa, principalmente quando soube que nós dois não parávamos de estudar e nosso empenho só crescia. Mario, o padrasto, não aprovou muito a ideia, mas não insistiu contra. Novamente, Júlio e eu devoramos os livros e os cadernos. Eu já decorava quase todas as caraterísticas das escolas literárias e ele estava ainda melhor em Matemática do que quando começamos. Sobre a Redação, eu já sabia fazer uma Conclusão muito melhor que antes e eu aprendi a diferença entre os “porquês”. Isso pra mim era uma grande evolução.
      - Vou pedir uma pizza pra nós quatro. – informou meu pai, ao entrar no quarto, lá pelas oito da noite. – E depois vocês dois parem de estudar, ou vão ficar malucos.
      Júlio e eu comemos a pizza ouvindo meu pai falar dos problemas que enfrentava no escritório de advocacia e minha mãe da quantidade de novas clientes que tinha na loja. No fim, meu amigo e eu acabamos com a maior parte da pizza. Meus pais pediram que nós dois lavássemos a louça e foram dormir, pois acordariam de manhã cedo para irem ao clube. Como eu ainda estava de castigo, não permitiram que eu fosse com eles. Isso não seria tão ruim, afinal, eu poderia acordar a hora que eu quisesse no domingo.
      Voltamos para o meu quarto assim que lavamos a louça. Júlio pegou sua escova de dentes e foi até o banheiro, em seguida, foi a minha vez. Na volta, liguei o ar-condicionado, mas eu já não estava com pique para estudar. E, tenso, suspirei:
      - Tô sentindo falta da massagem da Lígia agora.
      - Massagem? – Júlio perguntou, sentando-se na minha frente, na cama.
      - É. Lígia veio aqui ontem e não estudamos nada. – eu disse, deitando-me na cama. – Ela me fez uma massagem nas costas que me levou a loucura. Nem preciso dizer como terminamos. – com um sorriso sacana.
      - Sei... Você tá cansado, não é? – com um ar compreensivo.
      - Muito.
      - Bom, eu não sou tão bom quanto a Lígia, mas... Posso fazer uma massagem em você também. – Júlio se ofereceu. Surpreso, falei:
      - Eu não sabia que você fazia massagens.
      - Você nunca tinha perguntado. – ele deu de ombros. – Vai querer ou não?
      - Vou. – aceitei pelo simples fato de eu estar agoniado com as provas e porque meu pai nos liberou de estudar depois da pizza. Pois seria algo no mínimo esquisito eu receber uma massagem, nas costas, do meu melhor amigo.
      - Então tá, tira a camisa. Fica melhor assim. – mandou. Prontamente, tirei e a joguei na escrivaninha, em seguida fui até a porta e a tranquei. Fiquei com a coluna reta e Júlio se posicionou atrás de mim. Ele tocou no meu ombro, massageando-o lentamente. Com doçura e leveza, eu senti suas mãos no meu ombro e, em seguida, na minha costa. Eu tinha de admitir, Júlio era muitíssimo melhor que Lígia.
      Fechei os olhos e deixei que ele continuasse. Suas mãos eram a delicadeza pura e eu me senti tão relaxado que me espantei quando senti meu pênis se levantando aos poucos. Essa não era a minha vontade, mas era maior que eu. Não tinha como evitar. Era a primeira vez que eu me pegava excitado com o toque de um homem no meu corpo. E de meu amigo, aliás. Meu melhor amigo. Quanto mais ele me tocava, mais excitado eu ficava.
      - Você quer que eu pare? – ele perguntou, baixinho. Eu apenas balancei a cabeça negativamente. Percebendo que eu estava nas nuvens com o toque de suas mãos, Júlio as desceu calmamente. Senti-as na minha cintura. Meu pênis estava quase rasgando a minha cueca, de tão duro.
      Rindo, decidi revelar a Júlio o que eu estava sentindo. Ele era meu melhor amigo e o mais intimo, consequentemente. Não teria problemas. Ainda de olhos fechados, confessei:
      - Cara, você não vai acreditar. Mas você tá me deixando excitado.
      - Verdade? – perguntou, sem tirar as mãos de minhas costas.
      - Verdade. Vou abrir o jogo: nem com a Lígia me massageando eu me sinto tão excitado.
      - Não tô acreditando. – Júlio disse, acariciando minha nuca. A brasa que havia em mim se elevou.
      - Acredite. Minha cueca está quase rasgando. – contei, um pouco zonzo pela excitação.
      - Caraca! Eu... Posso pegar? – ele perguntou, estacionando as mãos em meus ombros. Meu êxtase era tanto que respondi:
      - Pode.
Ainda com muita delicadeza, Júlio levou a mão esquerda até meu short. Sua mão tocou meu pênis, que tinha os pelos pubianos raspadinhos; e, para o meu espanto, senti os outros pelos do meu corpo todo se arrepiarem. Uma sensação de prazer inigualável a mão dele no meu pênis. Era uma mão masculina e que não era a minha. Algo novo, diferente, que duplicava meu tesão.
      - Cara, é enorme! – ele disse, sorrindo. – E está duríssimo! – ele pegava com prazer. Com vontade. Eu mantinha os olhos fechados. – Vou baixar seu short. Posso?
      - Vai em frente. – permiti, sem saber muito bem o porquê dessa minha resposta. Eu não estava em mim. Mas era isso que eu queria: saber até onde isso tudo iria.
Júlio baixou o short e a cueca, ficando ainda mais impressionado.
      - Sua pica é enorme, Thomaz! – elogiou-me. Não era a primeira vez que eu ouvia aquilo, mas geralmente não vinha de um garoto. Ele, então, cobriu meu pênis com sua mão, deixando apenas a cabeça rosa dele por cima, e começou a fazer movimentos de sobe e desce. Percebi o que ele pretendia e pedi pra parar. Mas ele me interrompeu. – Calma, vou fazer só um pouco.
      - Não sei se devemos, cara...
      - Mas você quer, não é?
      - Quero. – respondi, sendo sincero e com sorriso no rosto.
      - Então! Se você não gostar, eu paro. – assenti e os movimentos recomeçaram. Júlio estava me masturbando. Me batendo uma leve punheta. E como eu gostava quando faziam em mim, não pedi que parasse. Seria muita imbecilidade de minha parte.
      Os movimentos aumentaram e minha excitação também. Acho que nem com a Lígia ou com nenhuma outra garota eu recebia uma punheta tão gostosa quanto aquela. Mais à vontade, deitei na cama, encostando a cabeça no travesseiro. E com um certo medo, pedi:
      - Não conta a ninguém, cara. – de olhos fechados.
      - Não tenho o que contar. Não estamos fazendo nada. – ele fingiu. E a punheta continuou, porém mais acelerada. Até que senti algo cobrindo meu pênis. Abri os olhos e vi Júlio abocanhando-o. Por um instante, pensei em pedir para ele parar, mas não tive coragem. Ninguém nunca chupou meu pau tão bem quanto ele. Os lábios dele na cabeça da minha pica e ver seus cabelos loiros suados na minha frente deixavam-me doido de tesão. E eu tinha que aproveitar cada instante como aquele. Porque eu não saberia quando teria uma punheta e uma chupada como aquela de novo. Acho que Lígia e todas as outras meninas com quem fiquei deveriam aprender com Júlio.
      Júlio chupava mais e mais e meu tesão aumentava. Não me importava se era um homem que devorava minha pica com a boca. Não me importava também se era meu amigo. Nenhuma garota antes me chupou como ele. Nenhuma, repito. Eu ia aos céus e alcançava as estrelas, saboreando todo o infinito. Eu estava no ápice no prazer quando ele passou sua língua gelada pelo pênis ereto, na cabeça rosada da minha pica, arrancando-me longos suspiros, até levar à boca minhas bolas.
      - Continua, não para. – pedi, gemendo e ele não cessou. Meu tesão também não. Senti uma pontada de prazer quando vi sua cabeça cobrindo meu corpo e o forcei a chupar mais. Seus lábios já conheciam minha pica e deixavam saliva de lembrança. Eu queria que ele enfiasse minha pica toda em sua boca. E o fez. Eu fui ao delírio.
      Contudo, o tesão em explodia e eu não sabia se conseguia me segurar.
      - Eu vou gozar. – anunciei, mas Júlio não parou. Ele apenas fez um sinal de “OK” com as mãos. Então, jorrei. Jorrei muito esperma. Muito. E Júlio não largou minha pica. Pelo contrário: ele engoliu todo o esperma, que não foi pouco. Meu pênis amoleceu aos poucos eu vi meu amigo secando os lábios. Ele se deitou ao meu lado e eu subi meu short novamente, que logo ficou melecado com tanto líquido que ainda havia na cabeça.
      - E aí, relaxou? – ele perguntou, com o rosto colado ao meu.
      - Claro que sim. – falei, suspirando.
      - Ainda tá tenso?
      - Não. Mas foi uma loucura isso que nós fizemos.
      - Eu sei que foi. – disse, ao meu lado, olhando nos meus olhos. – Mas a vida não tem graça sem um pouco de loucura.
- Pode ser. E, Júlio, obrigo. Você chupa melhor que a minha namorada. – ele riu mais alto e disse:
      - E você tem uma pica grande, grossa e deliciosa. - e saiu do quarto com sua escova de dentes nas mãos, em seguida. Acho que ele precisava mesmo lavar a boca.
      Pensando na coisa mais bizarra que meu melhor amigo e eu tínhamos feito naquela noite, capotei no sono.


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Comentários


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haroldolemos Comentou em 14/10/2015

Perfeito! Muito bom, por favor não pare! Não é fácil encontrar contos que mesclem narrativa e diálogo de forma tão atraente e excitante. Você é bom nisso, garoto. Grande abraço.

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dantesantini96 Comentou em 12/10/2015

Olha, quase gozo aqui! Me fez lembrar da primeira mamada que recebi do meu boy! Espero super ancioso pela continuação!!!

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enzoinsane Comentou em 12/10/2015

Muito bom, ansioso pela continuação!!

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jeovanerosa Comentou em 12/10/2015

Caraca muito bom seu conto, estou ansioso pela continuação. E curioso pra saber porque do padrasto ser tão controlador como enteado, já tenho umas ideias aqui mais vou esperar pra confirma-las.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico historiasemsegredo

Nome do conto:
03. Tenso

Codigo do conto:
72143

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/10/2015

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22

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