O sequestro - Parte 04



Minha vida voltou ao normal, aos poucos fui voltando aos meus afazeres do dia a dia, trabalho e agora a novidade de estar namorando. Cada dia que eu conhecia Dillan, mais eu me surpreendia com ele, ele mudou sua forma de tratar os funcionários, se tornando mais comunicativo e interativo com o pessoal. No começo alguns funcionários se assustaram com o novo chefe que ele estava demonstrando, mas isso foi bem aceito e eles começaram a me agradecer por isso. Falavam que gostavam de se relacionar com o Dillan carrancudo, mas o novo Dillan que eu fiz ele aparecer, era melhor para se lidar. Por vezes eles nos surpreendiam com um almoço de funcionários ou alguma confraternização de casos importantes que ele conseguia conquistar. Meu retorno não foi só bem recebido pelos funcionários, como foi bem recebidos por alguns clientes fixos do escritório, alguns que tinham uma certa intimidade pelo tempo que trabalhavam com o Dillan e por me conhecer melhor, acabaram sabendo por cima, o que tinham acontecido comigo e quando viram que eu estava de volta fui bem recebida por eles. Os que eram mais íntimos ou tinham uma percepção mais aguçada, souberam do nosso relacionamento e felicitaram pela nossa união, alguns até chegaram a agradecer por isso, pois estavam gostando de trabalhar com o novo Dillan.
Depois de alguns meses, tive que voltar ao médico que fez a minha cirurgia para enfim saber como estava a minha recuperação. Tive que voltar a fazer uma bateria de exames e tudo isso era acompanhado de perto pelo meu novo namorado. Depois de ter feito os exames solicitados, retornei com o médico que cuidou de mim e ele, além de ver o resultado dos meus exames, fez alguns exames para ver a reconstrução anal que tinha sido feita. Após ele analisar tudo e ver os resultados, disse que eu estava em perfeitas condições de saúde e poderia voltar a minha vida ativa normalmente, mas sempre com algumas precauções e cuidados, que todo o médico recomenda. Além dos exames que tinha feito para saber como estava a minha recuperação, um outro exame que foi feito, me deixou muito aliviada, que foi o teste de HIV e DST. Nos exames não acusou nada, de forma que eu não tinha contraído nenhum tipo de vírus ou doença que me acompanharia pelo resto da minha vida. Essa notícia foi a melhor de todas, tanto pra mim quanto para o Dillan, pois era uma das nossas preocupações se de repente eu tivesse contraído algo daquele escroto imundo que tinha me violentado. O Dillan aproveitou e também fez o seu teste de HIV e DST, no qual também não acusou nada, uma noticia que nos deixou tranquilos, sabendo que ambos poderíamos ter uma vida sexualmente tranquila.
Depois de alguns dias que eu já tinha recebido a liberação médica, recebi uma ligação do Dillan dizendo para eu me arrumar que ele queria me levar para um lugar especial. Tentei de diversas formas descobrir aonde ele me levaria, mas nada, sem sucesso. Por fim, desliguei o telefone e fui me arrumar. Coloquei a melhor roupa que tinha, fiz uma maquiagem bem natural e quando estava terminando colocar meu sapato ele chegou. Me elogiou muito pela forma que eu tinha me vestido, dizendo que eu estava bem elegante para a ocasião, deu um beijo em minha mãe e me raptou para o mundo a fora, me levando para um lugar desconhecido e que eu não sabia aonde ele iria me levar. Depois de muito andar, finalmente paramos em frente a uma casa bem construída, elegante, mas nada exagerado. Olhei para ele e perguntei para onde ele estava me levando. Ele só me olhou de volta, lançou o sorriso que eu mais amava no mundo, me deu um beijo e disse:
– Espere e verás!
Desceu do carro e me levou para dentro da casa. Quando entramos, um casal de senhores já na sua idade avançada, o homem aparentava ter seus 60 anos e a mulher ter seus 55, estavam vestidos de forma elegante, nos receberam na entrada. O homem só me observava com atenção e a mulher me olhava com curiosidade. Quando nos aproximamos deles, o Dillan olhou para mim e depois para eles e disse:
– Pai, mãe, quero que conheçam a melhor secretária que eu pude encontrar e a mulher com que eu estou perdidamente apaixonado, que eu a amo muito e já faz parte da minha vida. Josiane quero que conheça meus pais!
Meu coração foi na boca e voltou, realmente ele estava oficializando nosso relacionamento, me levou para conhecer a família. O pai me olhava de forma séria e quando estendi minha mão para cumprimentá-lo, ficou um pouco relutante em apertar, mas devido a sua educação, acabou cedendo e me cumprimentou cordialmente. A mãe abriu um belo sorriso e descobri de onde vinha o sorriso que eu mais amo do mundo. Quando estendi minha mão para cumprimentá-la, ela simplesmente ignorou e me puxou para um abraço me dando um beijo em cada lado da minha bochecha e disse:
– Então finalmente conheci a mulher que tirou a carrancuda do meu filho, olha, depois que vocês ficaram juntos, ele começou a ter um contato maior com nossa família, ficou mais frequente e se tornou mais presente em nossas vidas, só tenho que te agradecer por isso, por ter trago nosso filho de volta. Seja bem vinda à família.
Me deu outro longo e apertado abraço, nos conduzindo para dentro da casa, Dillan ficou ao meu lado e segurou firmemente em minha mão, ao entrar vimos que no local ocorria uma pequena reunião familiar, onde tinha cerca de umas 20 pessoas ou mais. O Dillan me conduzia no meio daquele pessoal, que mesmo não sendo muito, pra mim aparentou ser uma multidão. Ele me levava de um canto a outro, hora me apresentava para um tio, hora para uma prima, hora para um amigo intimo de infância, ele sempre ali ao meu lado. Eu percebia que algumas pessoas me cumprimentavam com educação e outras me recebiam calorosamente, algumas me olhavam curiosas e outras só me observavam. Estava muito nervosa naquele lugar e tentava ao máximo me socializar com os demais. Pedi para ir ao banheiro, pois precisava me reestruturar do susto que tinha levado. O Dillan me indicou aonde era a porta e me dirigi até lá. Estava muito assustada e perdida no meio daquela gente, quando fechei a porta do banheiro respirei fundo, me olhei no espelho e comecei a me concentrar, para não passar como uma garota metida, precisava relaxar e me soltar, ser eu mesma. Molhei meus pulsos, minha nuca, me recompus, coloquei o melhor sorriso no rosto e sai do banheiro. Quando olhei em volta a procura do Dillan, fui abordada por uma das primas que ele tinha me apresentado, ela gentilmente pediu para acompanhá-la e me enturmar com o restante da família, desgrudar um pouco do Dillan. Levou-me até uma turma que estava lá, algumas pessoas que eu já tinha cumprimentado e outras que eu ainda não tinha visto. Quando ela me apresentou como namorada do Dillan, a atenção se voltou totalmente para mim e começaram as perguntas de praxe, como se conheceram, há quanto tempo estamos juntos e por ai vai. Deixei a Josiane assustada dentro do banheiro e me tornei quem eu realmente era, a pessoa carismática, atenciosa e empática que o Dillan se apaixonou. Em questão de tempo estávamos tendo uma conversa agradável e tranquila, totalmente descontraída e acabei por me simpatizando por aquelas pessoas que tinha acabado de conhecer. Enquanto conversamos, tive um pequeno pressentimento de que alguém me observava constantemente, discretamente olhei em volta e vi o pai do Dillan me observando, ignorei aquela atitude e voltei a conversar com o pessoal. Depois de certo tempo, sinto que alguém se aproxima de mim, coloca as mãos em meus ombros e uma voz que não era a do Dillan fala ao meu lado:
– Desculpem-me, mas vou roubar minha nora um pouquinho, afinal hoje que eu finalmente tenho o prazer de conhecê-la.
Suas mãos firmes apertam meus ombros e discretamente peço licença, acompanhando-o no meio do povo. Gentilmente ele pega minha mão e coloca em torno do seu braço e vai me guiando até uma área um pouco mais deserta e afastada dos demais, me oferece uma cadeira para sentar e puxa outra ficando de frente para mim. Sem muitas cerimônia ele começa a falar:
– Eu sei que você é uma mulher transexual e sei que você trabalha com o meu filho a mais de 2 anos, quando vocês estavam já a alguns meses juntos, ele nos procurou, eu e a mãe dele, para falar sobre você, vocês estão juntos a quanto tempo?
Eu olhei para ele e analisei a forma e o rumo que ele queria tomar aquela conversa, respirei fundo e respondi:
– Estamos juntos a 8 meses, mas fazem 4 meses que ele assumiu publicamente o nosso relacionamento!.
Ele me olhou por um breve período, acenou com a cabeça e disse:
– Entendo, e você realmente ama meu filho?
Era uma pergunta que talvez eu não precisasse responder, mas como ele era o pai do homem que eu amava e aquela atitude demonstrava para mim que ele estava preocupado com o filho, então resolvi respondê-lo:
– Sim, eu o amo.
Ele novamente me observou, analisando a resposta que eu tinha dado e depois se encostou-se à cadeira olhando para o redor e começou a falar:
– Sabe, eu sei que não tenho nenhum direito em controlar a vida do meu filho, principalmente depois que eu o expulsei de casa, acredito que ele tenha te contado essa história certo?
– Sim, ele me contou sim, o motivo e tudo mais que levou o senhor a tomar esta atitude.
– Pois bem, como eu disse, sei que não tenho nenhum direito de interferir na vida de nenhum dos meus filhos, principalmente o Dillan, que demonstrou ser um rapaz forte e que conseguiu construir sua independência sozinho, mas eu sou um pai e amo todos os meus filhos sem exceção. Por isso que eu te chamei até aqui fora, pois precisava ter essa conversa com você. Eu não quero saber e nem me interferir com quem o Dillan se relaciona, seja homem, mulher, travesti ou transexual, realmente não me importo com isso, sei que o mundo evoluiu e muitas coisas aconteceram, então não vou ficar interferindo na vida de nenhum dos meus filhos, mas como pai eu devo me preocupar com o bem estar deles, quero vê-los felizes, com uma vida construída, estabilizada, com uma família. Depois daquele ocorrido que me levou a expulsar meu filho de casa, fiquei um pouco cauteloso com essa questão dele querer se relacionar com travesti e transexuais. Eu não o expulsei por preconceito, mas pelo vexame que ele me fez passar, na época ele era cabeça dura, não tinha responsabilidades, vivia as nossas custas, não estava criando uma independência, só queria saber de farra, festa e bagunça, chegava tarde em casa e as vezes passava dias fora de casa. Quando aquela garota apareceu aqui em casa e armou todo aquele barraco, pra mim foi o pingo da gota, não iria aguentar mais vê-lo levando a vida do jeito que ele estava levando. Então decidi tomar essa atitude, o mandei embora a fim de que talvez ele criasse um pouco de juízo, claro que eu não iria deixá-lo a mercê da vida, sem um teto e nem um lugar onde ele pudesse ficar, cedi um de nossos apartamentos para ele morar, falei que durante 6 meses iria dar o básico para ele e após isso ele teria que se virar, arranjar um emprego e se sustentar, disse que a faculdade era por conta dele e se ele quisesse ser alguém na vida, que ele construísse sozinho. Foi difícil ter que fazer isso com meu próprio filho, mas se eu o deixasse continuar do jeito que ele estava, tinha medo dele não tomar jeito e ser um encostão. Por sorte acabou tomando juízo e antes de 4 meses eu já tinha parado de ajudá-lo. O restante você conhece a história, ele se formou, pegou a OAB dele e começou a trabalhar naquela multinacional, onde pode ter uma estabilidade de vida, chegando ao ponto de me devolver a chave do apartamento onde ele morava, pois ele tinha comprado o próprio apartamento dele. Quando ele trouxe de volta a chave, me senti super orgulhoso do homem que ele estava se tornando, mas ele ainda tinha ressentimentos pela atitude tão drástica que eu tinha tomado, para fazê-lo tomar juízo. Ele vinha nos visitar, mas não era algo constante, suas visitas eram raras e geralmente era quando eu não estava, ele vinha mais para ver a mãe dele. Ele acabou saindo do serviço que estava, abriu o próprio consultório dele e as coisas foram só fluindo e vi o homem que ele estava se tornando. Tentei de várias formas me reconciliar com ele, voltar a ter um relacionamento sadio de pai e filho, mas ele se tornava relutante a isso, sempre com pé atrás e cheio de ressentimentos. A primeira vez que ele me falou de você, foi quando ele tinha te contratado. No começo achei que ele estava meio que me desafiando, pois ele ainda acreditava que eu o tinha expulsado por ter ser relacionado com uma mulher transexual. Quando ele me disse de você, encheu a boca dizendo que estava contratando uma mulher transexual e que você era uma excelente profissional, que tinha se dado muito bem no serviço e que a cada dia o surpreendia como funcionária. Eu simplesmente olhei para ele e disse: “Que bom filho, realmente precisamos dar oportunidade para essas pessoas, está na hora de perceberem que eles e elas são gente como a gente, precisam se alimentar, se sustentar, precisamos tirá-los das ruas, da prostituição e das drogas, inserindo no mercado de trabalho, mostrando que eles são tão profissionais como nós.”. Ao dizer isso ele me olhou com uma cara de dúvida e ficou confuso com o que eu tinha acabado de dizer, achando que eu iria criticá-lo e julgá-lo por isso. Acho que a partir daí ele começou a entender um pouco do que tinha acontecido e motivo de eu ter expulsado de casa, que não foi por conta do relacionamento que ele teve, mas por ser quem ele era. Enfim, estou esclarecendo isso para você, para que entenda que eu não sou um homem preconceituoso, confesso que a forma que eu te recepcionei foi demasiado rude, mas não foi por preconceito e sim pelo receio do que já tinha me acontecido anteriormente. Passei a festa inteira te observando e vendo o seu comportamento, percebi que você estava um pouco desconfortável, mas aos poucos foi se encaixando. Pelo que ele fala de você, aparenta-se que você é uma ótima pessoa, se preocupa com ele, cuida dele, está sempre do lado dele, ajudando e aconselhando. Depois da sua contratação, o que só tenho ouvido do meu filho sobre você era só elogios, mas era algo além, os olhos dele brilhavam quando ele falava de você, tinha mais uma admiração pessoal do que profissional. Quando aconteceu aquilo com você, ele veio me pedir ajuda, querendo saber como agir e como lidar com essa situação, confesso que fiquei um pouco perturbado com essa história, mas procurei aconselha-lo da melhor forma possível. Só quero que saiba que como pai eu me preocupo com o bem estar dos meus filhos e quero que eles sejam felizes com quem eles escolherem ser. Eu via que meu filho estava se dando bem na parte profissional, mas estava colocando de lado a parte sentimental, que é a mais importante para o ser humano. Comecei a me preocupar com isso, por que não queria e nem quero que ele fique sozinho, nenhum pai quer isso para o seu filho. Quando ele te conheceu, comecei a ficar aliviado nesse sentido, mas via que ele era muito reservado e não se abria com você e novamente me preocupei com o que eu tinha feito, vi que a atitude brusca e severa que eu tomei, sem uma justificativa, o bloqueou nesse sentindo, por isso que ele não chegava até você e se abria com você. Então decidi sentar com ele e esclarecer todo o ocorrido, deixando as claras tudo o que tinha acontecido e o motivo que me levou a tomar aquela atitude. Eu só quero que meu filho seja feliz e se ele escolheu você para fazer parte da felicidade dele, então que assim seja. Tudo bem? Seja bem vinda a nossa família!
Fiquei chocada com o que ele tinha acabado de me falar, cheguei realmente a achar que ele estava agindo daquela forma por eu ser transexual, mas depois disso que ele me falou, acabei entendendo a sua atitude. Olhei para ele, sorri e disse:
– Muito obrigada por ter compartilhado isso comigo, realmente tirou várias dúvidas que estava sentindo, agora que tudo ficou esclarecido, me sinto melhor e aliviada. Eu amo seu filho mais do que tudo e nesse período turbulento que tive, descobri o quanto eu o amava, principalmente depois de saber a forma que ele ficou e o empenho que ele teve em me resgatar. Ele se tornou um homem de ouro e a cada dia que passo com ele, descubro mais coisas que me fascinam e me encantam. Tenha certeza, no que depender de mim seu filho será muito feliz, amado, cuidado e respeitado. Farei com que a escolha que ele fez, não tenha sido em vão.
Ele me olhou com uma ternura que ainda não tinha visto antes e aquela imagem de um homem rude e sério, se dissolveu por completo diante de mim. Ele abriu um sorriso e me agradeceu pelo que eu disse. Permanecemos mais um tempo parados, em silencio, observando as coisas que estavam acontecendo ao redor. Depois de um tempo, ele me olha e fala:
– Percebi que ele não tinha te avisado onde estava te levando e nem ao que se referia a esse encontro não é? Pois bem eu e a mãe dele estamos completando mais um ano de casados, e decidimos fazer esse jantar com toda família e amigos íntimos para confraternizarmos por mais um ano que estamos juntos. É isso que desejo para os meus filhos e espero que ele tenha encontrado isso em você.
Ele se aproximou de mim, segurou em minhas mãos e beijou em minha testa, se levantou e como um cavalheiro ofereceu seu braço e me guiou de volta para a festa.
No meio do caminho acabei encontrando com o Dillan e ele meio que se assustou com essa proximidade que estava com seu pai e nos olhou tentando entender o motivo de tudo o que estava acontecendo. O pai do Dillan, simplesmente tirou delicadamente meus braços de torno dos seus braços e me entregou ao Dillan, chegou bem perto do ouvido do filho e disse:
– Não precisa ficar assustado, só estava conhecendo melhor a minha futura nora, a propósito você pecou na forma que a descreveu, ela pessoalmente é uma pessoa incrível muito mais do que você tentava explicar. Cuide bem dela viu mocinho. Ah e quando for trazê-la para um evento como esse, não a surpreenda, ela fica mais encantadora quando está mais segura e a vontade.
Ele deu um beijo no rosto do filho e se afastou. O Dillan me ficou me olhando com uma curiosidade e me abraçou, me deu um beijo e me perguntou:
– O que foi que aconteceu? Meu pai te bombardeou de perguntas? O que vocês estavam conversando.
Eu ri da forma que ele disse isso e respondi:
– Calma, não me bombardeie de perguntas também, acabei de sair de um questionário, me deixe respirar primeiro.
Rimos juntos e voltei a falar:
– Relaxa amor, seu pai só estava sendo um pai que se preocupa com a felicidade dos filhos e estava esclarecendo algumas coisas para mim.
Ele olhou pra mim com cara de quem não estava entendendo, mas deixou para lá, me deu outro beijo de tirar o fôlego e disse:
– Tudo bem, só espero que ele não tenha mudado a sua cabeça contra mim, não suportaria te perder. Vamos voltar para a festa?
– Relaxa amor, as coisas que ele disse só me fez ficar apaixonada cada vez mais por você.
Ele me olhou nos olhos e voltou a me beijar.
Voltamos a para festa, curtindo ao máximo que podíamos. Conheci suas irmãs e seu irmão mais velho, descobri que ele era o caçula assim como eu, me revelaram segredos de infância que eu poderia usar contra ele. A festa durou a noite toda, liguei para a minha mãe avisando onde realmente estava, no qual ela também ficou surpresa e disse que depois da festa iria para a casa do Dillan e voltaria só depois. Ela se despediu de mim, me desejou boa noite e voltei para a festa.

Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario morenoloco

morenoloco Comentou em 15/10/2015

parabéns linda por tao belo conto !! Acho que vc poderia ter escrito um belo livro!!




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


84390 - Uma semana inesquecível em Marília - IV - Categoria: Travesti - Votos: 7
84388 - Uma semana inesquecível em Marília - III - Categoria: Travesti - Votos: 5
81844 - Uma semana inesquecível em Marília - II - Categoria: Travesti - Votos: 3
81764 - Uma semana inesquecível em Marília - I - Categoria: Travesti - Votos: 10
79815 - Diário de uma prostituta - I - Categoria: Travesti - Votos: 7
72288 - A flor da pele - Categoria: Travesti - Votos: 16
71729 - O sequestro - Parte 05 - Categoria: Travesti - Votos: 3
71722 - O sequestro - Parte 03 - Categoria: Travesti - Votos: 6
71689 - O sequestro - Parte 02 - Categoria: Travesti - Votos: 13
71438 - O sequestro - Parte 01 - Categoria: Travesti - Votos: 15
60513 - Na garagem com um estranho - Categoria: Travesti - Votos: 35
59729 - Uma carona na madrugada - Categoria: Travesti - Votos: 55

Ficha do conto

Foto Perfil jfsousa
jfsousa

Nome do conto:
O sequestro - Parte 04

Codigo do conto:
72280

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
14/10/2015

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
0