A flor da pele

       Tem alguns dias que a gente acorda com o tesão a flor da pele, tudo te excita, tudo te provoca, um olhar, um gesto, já é o suficiente para te deixar doidinha, pois é, eu estava assim hoje! Acordei pela manhã com um tesão gigantesco, tomei meu banho para ir trabalhar e o simples contato da água com o chuveiro já me deixou excitada, mas eu não curto muito ficar me masturbando o negócio mesmo, que me deixa maluquinha, é ter a sorte de transar com um cara que me faça gozar, sem ao menos me tocar. Terminei meu banho, coloquei minha roupa, tomei meu café, sai do meu apartamento, desci o elevador e cheguei no meu carro, o que mais me deixa irritada, é que nesses dias nunca aparece um cara, nada, sai do meu AP e não encontrei nenhum vizinho na sacada do elevador, por incrível que pareça desci do 12º andar até a garagem sozinha no elevador, nada, nenhum homem, ninguém para ao menos dar uma flertadinha, inferno! Entrei no meu carro e me dirigi para a empresa que trabalho. Em menos de 30 minutos estava estacionando meu carro, o caminho foi tranquilo, muito tranquilo para o meu gosto. Entrei na empresa e comecei o meu expediente. Na hora do almoço sai com algumas colegas do serviço para um restaurante que sempre íamos e fui com a esperança de ao menos flertar com algum gatinho, mas, como sempre azarada que estava nesse dia, só tinham caras nada interessantes, que não me instigava a nada, velhos e mulheres, realmente hoje foi o pior dia para eu acordar com tesão. Voltei para a empresa e terminei meu expediente, saí por volta das 17:30 e resolvi dar uma voltinha no shopping, depois circular pelo centro, ir a algum barzinho beber algo e ter a esperança de encontrar alguém interessante.
        Resolvi passar primeiro em casa, queria tomar um banho, colocar algo mais sensual e sai. Cheguei no shopping, dei umas voltinhas, olhei algumas lojas, acabei comprando algumas coisinhas bobas, fui a praça de alimentação comer um quitute, nesse percurso até que cheguei a encontrar alguns carinhas que me fizeram sentir aquela “fisgadinha gostosa”, mas ou estavam acompanhados ou simplesmente não me viram. Gente, meu dia estava horrível, quase parei na loja de chocolates, fiz um estoque e corri para casa, porque era impossível, não que eu sou um tipo de pessoa que me idolatro e tal, mas não sou de jogar fora, tenho meus 1.70, peso 68 kg que são bem distribuídos em meu corpo, tenho seios avantajados e bem posicionados, que chamam a atenção, curvas bem acentuadas, principalmente na roupa que eu tinha colocado, pernas chamativas, rosto limpo, eu realmente era bonita e gostosa, mas naquele dia parecia que eu tinha puxado briga com a minha pompogira, porque pelo amor de Deus, estava impossível, mas como toda brasileira, não desisti. Na praça de alimentação a coisa começou a ficar melhor, resolvi ser mais abusada, por isso, quando sentei na mesa para comer um pequeno quitute que tinha comprado, olhei em volta e sem muito me preocupar no lugar em que estava, mexi nos meus seios, arrumando-os e fazendo ficar mais visíveis do que já estavam, parece que surtiu efeito, os homens que estavam próximo a mim pararam o que estavam fazendo e acompanharam meus movimentos, um de olhos arregalados, outros de boca aberta e eu ignorando, afinal, para ter uma boa pescaria a paciência é o primordial, mesmo estando louca por um macho, não iria fazer a linha desesperada. Agora sim estava me sentindo vista, todos começaram a acompanhar meus movimentos, alguns mais ousados, lançavam olhares e expressões a fim de me chamar atenção, enquanto os mais tímidos, quando percebia que eu estava olhando, disfarçavam, esses eram os meus alvos, homens tímidos. Não sei quanto a vocês, mas os melhores orgasmos que tive na vida foi com os caras tímidos, além de serem carinhosos, eles são calmos, sem pressa e gostam de degustar muito bem aquele momento, como se fosse o único e último da vida deles, por isso que eu prefiro mil vezes um cara tímido e acanhado, porque além de tudo isso, a surpresa que eles tem no meio das pernas geralmente é bem satisfatória. Pois bem, comecei minha caça, observei os tímidos que conseguia identificar até que um me chamou atenção e fez eu sentir a famosa “fisgadinha”. Como eu ele estava sentado sozinho, só que estava mexendo em um laptop, vez ou outra ele lançava alguns olhares em minha direção e quando eu olhava para ele, rapidamente abaixava o olhar para a tela do computador, era esse que eu queria, exatamente o tipo de corpo que eu adoro e ainda tímido, ele não era musculoso, tinha um corpo forte, braços grossos, peito largo, ombros largos e não aparentava uma barriguinha saliente, seus cabelos eram pretos, usava óculos, o que davam um charme nele, tinha um pouquinho de barbinha no rosto, lábios carnudos e grossos, um olhar meigo e ao mesmo tempo cheios de desejos. Rapidamente olhei para as suas mãos e dedos, e pude ver que ele não usava nenhum tipo de aliança, agora era a hora de atacar. Sutilmente e discretamente, enquanto comia meus quitutes e bebia um chopp de vinho que tinha pedido, como se estivesse fazendo um gesto qualquer e distraído, levei a ponta dos meus dedos até o meio dos meus seios que estavam bem a mostra, resolvi colocar uma blusinha com fecho de zíper, afim de poder brincar melhor com minha blusinha, ora eu passava a ponta dos dedos na beirada e no meio dos meus seios, ora eu colocava a mão no zíper da minha blusa e ficava brincando de abrir e fechar, no começo agia distraidamente, olhando ao redor enquanto fazia isso e lançava alguns olhares para ele, percebia que ele me olhava hipnotizado com meus movimentos, BINGO, ele estava na minha, quando eu olhava para ele, ele rapidamente abaixava o olhar. Aos poucos fui fazendo esses movimentos, de forma a chamar a atenção dele e cada vez que eu o olhava, penetrava bem em seus olhos, antes que ele os baixasse, parece que esta forma que eu estava agindo acabou dando um pouco de coragem para ele e cada olhada que dava se prolongava mais. Além dos quitutes que tinha comprado e do chopp, comprei também uma garrafa de água que seria meu ataque brutal contra a caça que tinha cercado, mas fazer isso tem que ter certo cuidado, ser um pouco sutil, pois se for vulgar de mais, acaba assustando a caça, então todos os meus movimentos eram calculados. Enquanto nossos olhares eram trocados, eu mudava a posição da minha mão, depois de deixá-la um bom tempo brincando entre meus seios, resolvi ser um pouco mais sensual e coloquei meu dedo em meus lábios, ficava passando o dedo em volta, propositalmente sujava meus dedos e os lambia de forma sensual, fazia esses movimentos justamente quando ele estava me olhando. Ele já estava na minha, era só eu dar o golpe fatal para deixá-lo totalmente caidinho por mim, aquela era a hora e então eu fiz, lentamente abri a garrafinha de água, já tinha deixado alguns guardanapos separados, e comecei a beber, sem pressa e calmamente, envolvi meus lábios em torno da boca da garrafa e comecei a beber lentamente, até que, propositalmente, deixei escorrer um filete de água pelo canto da minha boca, que foi descendo pelos meus lábios, passou pelo meu queixo, pelo meu pescoço e desceu pelos meus seios, indo parar no meio deles, o movimento que o filete de água fez, foi absorvido e acompanhado pelo seu olhar, peguei o guardanapo, como se tivesse reclamando pelo meu pequeno desastre e fui secando, ficando mais tempo entre meus seios, ele já tinha abandonado totalmente seu laptop e ficou observando meus movimentos. Levantei da mesa, com a desculpa de ir até o banheiro e secar minha blusa, peguei minhas coisas e deixei uma sacolinha pequena na frente, essa seria a forma com que ele iria me contatar, fui para o banheiro, caminhando em sua direção e agindo como uma garota desastrada, acabei esbarrando na mesa que ele estava, derrubando as sacolas da minha mão, ele rapidamente se levantou, para me ajudar a recolher minhas coisas, uma delas foi uma sacola com algumas peças intimas, que ele conseguiu ver algumas peças dentro da sacola, (fiz isso só para atiçar sua imaginação, pois na sacola tinha várias peças intimas bem sensuais, calcinha fio mesmo), me levantei, enquanto ele me ajudava, pedi desculpas pelo meu desastre e sai as pressas deixando a sacolinha perto dele. Continuei caminhando até em direção ao banheiro e percebi que ele me olhava, quando estava a alguns passos para chegar no banheiro, escuto uma voz me chamando, um sorrisinho de satisfação veio aos meus lábios, ele mordeu a isca.
        – Moça, moça, ei, desculpe, você acabou esquecendo essa sacola.
        Olhei para ele com cara de quem não tinha entendido o que ele tinha falado e olhei para a sua mão, percebi que além da minha sacola, ele também trazia as suas coisas juntos, já era alguma coisa. Fiquei olhando para a sacola dele com cara de confusa e olhei para as minhas mãos, ali perto tinha alguns banquinhos que era usado para o pessoal ficar sentado esperando ou observando o movimento, me dirigi até lá, coloquei minhas coisas no banco e agi como se estivesse conferindo. Ele veio até a onde eu estava, estendeu a sacola, insistindo para que eu pegasse, delicadamente peguei a sacola de sua mão, esbarrando levemente e desnecessariamente em sua mão, abri a sacola e dei um sorriso.
        – Nossa, eu sou muito desastrada mesmo, iria deixar isso para trás, só perceberia quando chegasse em casa. Fiquei tão atordoada por ter me molhado com a água que nem prestei atenção no que fiz, me desculpe novamente por ter esbarrado na sua mesa, espero não ter feito nada de grave.
        – Que isso, não precisa se desculpar, é normal, isso acontece com todo mundo, até mesmo para pessoas comum como eu.
        – Eu sou mais que comum, sou muito desastrada mesmo.
        Fui falando isso e passando a mão por cima da minha blusa, como se estivesse limpando alguma sujeira.
        – Aqui, pegue esse pano, é melhor do que os papeis que você estava usando para se secar.
        Quando ele disse isso, olhei para ele e ele ficou um pouco vermelho, com cara de quem tinha acabado de se entregar. Peguei o pano de sua mão e comecei a secar meus seios e minha blusa, enquanto ele só observava meus movimentos. Devolvi o pano que ele tinha me dado e vi que ele ainda estava com o laptop nas mãos.
        – Você estava fazendo alguma coisa importante? Me desculpe por ter te atrapalhado!
        – Não estava, só estava mexendo na internet enquanto relaxava um pouco do meu dia, vim direto do meu serviço para cá, então estava espairando minhas ideias um pouco e você? Percebi que está sozinha!
        – Ah, agora não estou! Rsss. Eu precisava comprar algumas coisa e fazia um tempinho que eu estava me programando para vir aqui, então hoje, sai um pouco mais cedo do meu serviço e como estava em casa sem fazer nada, resolvi vir comprar algumas coisinhas e dar uma volta.
        – Entendi! Te incomodaria se eu lhe fizesse um pouco de companhia?
        – Claro que não! Iria adorar!
        Começamos a andar pelo shopping, conversávamos sobre tudo, nossas vidas, nossos trabalhos, o que gostávamos de fazer em momentos vagos, ele era um cara bacana, sabia conduzir uma conversa, me disse que se chamava Eduardo, estava com 26 anos, morava com os pais, trabalhava perto do shopping e estava terminando sua faculdade de Engenharia. Fomos nos entrosando cada vez mais e estava preparando o momento certo e propicio para levá-lo para minha casa. Paramos um pouco para tomarmos um sorvete, que ele fez questão em pagar, e sentamos em um dos bancos do shopping conversando. Depois de muito conversamos, disse que morava ali perto, morava sozinha e gostava de conhecer pessoas novas e bacanas. Olhei as horas, disse que já estava tarde, precisava ir para minha casa guardar essas coisas que tinha comprado. Ele ficou me olhando de um jeito diferente, como se quisesse falar alguma coisa e avaliando como falaria.
        – Tem algo marcado para hoje a noite? Afinal amanhã é sábado então...
        – Sinceramente não tenho, estou indo para casa mesmo, só para guardar essas coisas, mas vou ficar de bobeira em casa, sem fazer nada! Porque da pergunta?
        – Nada, só curiosidade mesmo! Eu queria morar por aqui, além de ser perto do centro é um lugar bonito e tranquilo!
        – Aqui é sim, onde eu moro é muito bom, foi um bom lugar que consegui escolher, pena que você tem que ir embora, se não te convidaria para bebermos alguma coisa no meu apartamento e mostrar a bela vista que tem por lá!
        – Olha, sinceramente eu também não tenho nada marcado, se não for te incomodar e não achar estranho, eu aceito sim o seu convite.
        Olhei para ele e percebi que ele tinha mordido a isca e estava na minha, fiquei pensando se ele já tinha percebido que sou uma mulher transexual, se perguntaria, se falaria ou se deixava rolar. Deixei rolar e ver até onde ele estava disposto a sentir prazer. Dirigimos-nos até o meu carro e fomos para casa. Em todo momento estávamos conversando, assuntos bobos sobre nossas vidas, chegamos no meu prédio, parei na portaria como sempre fazia, para que o porteiro pudesse ver bem o rosto de quem estava me acompanhando e dei um sorriso para ele, como um esquema que já tinha combinado com eles toda vez que levasse alguém que não tinha o costume de ir todo o dia, estacionei meu carro e subimos para o meu apartamento. Durante todo o trajeto até o meu apartamento, percebi certo nervosismo da parte dele, suas mãos se moviam muito e ele lançava olhares para o meu corpo, mas não tomou nenhuma iniciativa. Entramos no meu apartamento, ele foi até a varanda que ficava na sala e ficou apreciando a vista, enquanto eu fui até a cozinha preparar alguns drinks suaves para bebermos e alguns petiscos para comermos. Levei tudo para sala, coloquei na mesa de descanso e ele veio se sentar ao meu lado no sofá, começamos a beber e continuamos a conversar.
        – Fico admirado por você, nova e já conquistou tudo isso, você realmente é uma pessoa determinada e pelo que percebi quando quer alguma coisa não mede limites e corre atrás. Gosto de mulheres assim.
        – Pois é anjo, desde pequena sempre fui assim, correndo atrás das minhas coisas, comecei a lutar cedo e correr atrás das minhas coisas, me tornei independente desde cedo. Quando eu quero alguma coisa eu realmente vou atrás.
        Íamos conversando, bebendo e eu jogava meu charme e seduzia aquele gato, movia meus lábios de forma sedutora, olhava fundo nos olhos dele, em alguns momentos ele soltava uma risadinha e abaixava a cabeça com vergonha, eu não iria tomar atitude, deixaria que ele me atacasse, eu fazia com que ele bebesse de modo que não exagerasse, não queria que ele ficasse bêbado e colocasse a culpa por isso, queria só deixá-lo alegre.
        Como estava calor, perguntei se ele queria refrescar o corpo um pouco, como sempre algum dos meus irmãos ou amigos estão sempre em casa, sempre alguns deles deixam alguma peça de roupa perdida. Fui até o quarto de hospedes, coloquei uma toalha na cama, peguei um short que estava perdido e falei para que ele ficasse a vontade. Ele meio relutante acabou aceitando, enquanto ele jogava uma água no corpo eu fui para o meu quarto, coloquei um vestido que me deixasse bem a vontade e que iria mexer com a libido dele, voltei para sala e fiquei sentada esperando ele terminar o banho, quando ele terminou, voltou para a sala meio sem graça por estar sem camisa, sentou do meu lado, me olhou de cima a baixo e pegou o copo de bebida, engolindo tudo de uma golada só. Continuamos a conversar e ele discretamente pegou uma almofada que estava ao seu lado e colocou no colo, percebi que ele já estava quase na minha. Depois de muito conversar, eu ficar provocando ele com meu corpo e forma que agia, ele não aguentou e me disse:
        – Gata, sério mesmo, estou me controlando para pular em você, mas tá ficando difícil, já nãos estou mais aguentando ficar me segurando, por várias vezes eu controlei meu impulso e me segurei, mas está difícil, você fez o favor de colocar esse vestido lindo e fica agindo dessa forma toda sensual pra mim, não vou me controlar mais, então a não ser que você q        ueira, me ajuda a não agarrar você.
        – Nossa, por que disso? Não sei o motivo pelo qual você está se controlando tanto, relaxa gatinho e segue seus instintos.
        Falei isso com o copo deslizando sensualmente nos meus lábios, onde estava um sorriso malicioso. Ele ficou olhando em meus olhos, processando o que eu tinha acabado de falar e quando eu virei a cabeça para encher meu copo mais uma vez, fui surpreendida pelo seu ataque. Ele voou pelo meu corpo, o copo que estava na minha mãe caiu no tapete e ele me empurrou para o canto do sofá, abri minha boca para soltar um suspiro do susto que tinha tomado e ela foi preenchida pelos seus lábios, suas mãos percorriam ferozmente pelas minhas costas e desciam até minhas coxas, dançavam explorando meu corpo até chegarem aos meus seios. Ele os apertava enquanto sua língua se entrelaçava na minha, seu desejo era nítido, sentia seu sexo rígido na minha coxa, pulsando de tesão, ele me queria e iria me ter naquele momento. Rapidamente estava somente de calcinha, ele tinha tirado o meu vestido e me deixado quase nua, olhou para o meu corpo e dos seus olhos apareceu um brilho de predador, de uma fera que estava diante da sua presa e iria devorá-la, seus olhos ficaram hipnotizados em meus seios redondos, duros, cheios e empinados, e ele começou a brincar com os bicos dos meus seios, sua boca avançou em meus seios, sugava-o, como um bebe faminto ele abocanhava meus seios, sugava o bico dos meus peitos e eu delirava, vibrava com aquela boca em meu corpo, suas mãos foram descendo pelo meu corpo, passando pela minha cintura, apertando minha barriga lisa, passando pelo meu quadril e descendo pela minha virilha, quando sua mão chegou em meu sexo, ele passou o dedo como se fosse uma vagina e percebendo que não tinha uma vagina ali, ele primeiro apertou, sentindo o volume do meu órgão e depois ele olhou em meus olhos, afastou o rosto do meu peito, olhou para baixo e num simples movimento colocou meu pênis para fora da calcinha e me olhou com dúvida.
        – Você é travesti?
        Fiquei olhando em seus olhos, não respondi, não iria abrir a boca para falar nada. Ele se afastou, pegou o seu copo de bebida e foi até a janela da sacada, ficou parado olhando para frente durante um bom tempo e eu só observava seus movimentos, não me atreveria abrir a boca para falar nada. Lentamente ele foi virando, segurava o corpo firme na mão, em seu olhar era só um enigma, não era possível interpretar o que se passava, no que ele estava pensando, ele me olhava fixamente, no fundo dos olhos, depois seu olhar foi percorrendo pelo meu corpo, comecei a perceber uma luta acontecer dentro dele, ele estava lutando com o instinto de pular novamente sobre o meu corpo e me ter naquele momento, contra o impulso de sair do meu apartamento, ou até mesmo fazer algo pior. Abaixei minha cabeça, mostrando uma rendição e fiz menção de me vestir novamente, entendendo que ele tinha desistido, quando me levantei, arrumei minha calcinha e fui colocar meu vestido, sua mão grossa, forte e firme seguro em meu pulso me impedindo de continuar o que iria fazer. Ele me puxou contra seu corpo, fazendo com que meu peito amasse em seu peitoral, segurou em meus cabelos, fazendo minha cabeça levantar e sua boca voltou a invadir a minha boca, ele apertava meu bumbum com uma mão e com a outra apertava meu corpo contra o dele, ele tinha cedido ao desejo, ao prazer e não iria se importar com que eu era, só iria me ter naquele momento, não iria abrir mão daquela oportunidade que ele estava tendo. Ele me jogou de volta para o sofá e ficou em pé na minha frente, quando ele fez menção em baixar o short que estava vestindo, rapidamente impedi que ele fizesse o movimento e o despi, deixando-o totalmente nu. Quando baixei seu short, seu pau saltou diante de meu rosto, duro, grande, grosso, com veias em toda a base, pulsando, com uma cabeça grande, vermelha, lustrosa e da ponta soltava o líquido entregando o desejo que ele estava sentindo. Passei a língua por toda a base do pau, fazendo com que ele fechasse os olhos, levantasse a cabeça e soltasse um gemido, desci até suas bolas, que eram grandes e volumosas, e abocanhei primeiro uma, depois a outra e simultaneamente as duas, fazia isso enquanto lhe punhetava. Ele fez menção de fazer com que seu pau deslizasse para dentro da minha boca, mas impedi, ali era eu quem comandava e eu iria fazer do meu jeito, ele entendeu o recado e pousou sua mão atrás da minha cabeça. Depois de muito chupar seu saco e suas bolas, voltei subindo pela base do seu pau até chegar na cabeça, dava voltas e voltas com a língua, passava o dente por toda a base da cabeça e voltava a descer lambendo aquele mastro, ele já estava louco e com uma simples troca de olhares, ele me implorou para que eu engolisse sua rola, abri minha boca o máximo que consegui e subi passando os dentes na base do seu pau, fazendo com que ele gemesse de prazer, quando cheguei na cabeça, voltei a passar a língua e olhei para ele, sua cabeça estava virada para trás e seus olhos estavam fechados, esse era o momento ideal para eu atacar e o ataquei. Sem que ele esperasse, abocanhei sua rola, enfiando até o fundo da minha garganta, ele soltou um gemido alto, seu corpo estremeceu e ele puxou minha cabeça, tirando o pau da minha boca.
        – Caralho, quer que eu goze?
        Devolvi um olhar safado para ele e voltei a chupar sua rola, fazia movimentos circulares na cabeça do seu pau e voltei a abocanhar sua rola, dessa vez ele já estava esperando e conseguiu se controlar, eu sugava, engolia, enfiava até a minha garganta e voltava, eu estava com sede de rola e queria matá-la naquele momento, então eu simplesmente chupava. Fiz com que ele se sentasse no sofá, de pernas abertas e voltei a me deliciar naquele mastro maravilhoso, enquanto minhas mãos passavam pelo seu corpo, eu simplesmente estava me deliciando com aquele homem e o teria para mim naquele momento. Depois de muito chupá-lo, ele me puxou para cima do seu corpo, fazendo com que eu sentasse de frente e voltou a me beijar, sua mão passeava por todo o meu corpo e me apertava, ele voltou a chupar meus seios e foi me deitando no sofá, sua mão voltou a descer por minhas pernas e ele se sentou, fazendo com que minhas pernas ficasse em torno de sua cintura, suas mãos ficou brincando em meus seios e foi descendo pela minha barriga, até chegar em minha calcinha. Ele ficou olhando em meus olhos e foi puxando minha calcinha, fazendo com que eu ficasse completamente nua na sua frente, ele jogou minha calcinha de lado e olhou meu corpo.
        – Você é muito gostosa, como é possível isso? Não tem nenhum traço masculino, nada que entregue o sexo que você nasceu. Mesmo com isso, não consigo olhar e ver um corpo que não seja feminino, para mim isso é impossível e eu estou doido por você, você conseguiu me seduzir de forma que nunca fui seduzido antes e estou louquinho para ter você!
        – Então aproveite gatinho, meu corpo é totalmente seu agora, faça o que você quiser fazer, estou em suas mãos.
        Suas mãos passeavam pelo meu corpo, seu olhar estava vidrado de desejo, ele agarrou meus peitos e voltou a chupá-los, a sugá-los, seus lábios começaram a descer pelo meu corpo, beijando minha barriga e descendo até minha virilha, lambendo-as. Ele colocou minhas pernas no seu ombro e levantou minha cintura, fazendo com que meu bumbum e meu cuzinho ficassem totalmente expostos para ele, ele ficou olhando para meu órgão e deu uma linguada, do meu saco até a ponta do meu órgão e desceu novamente até meu cuzinho e começou a chupá-lo a devorá-lo. Empurrou minhas pernas, fazendo com que meu cuzinho ficasse mais exposto e voltou a chupá-lo, mordia, lambia, sugava, ficou por horas se deliciando em meu cuzinho, soltou minhas pernas, fazendo com que seu pau encostasse em meu cuzinho e ficou passando, esfregando, e eu só delirava de prazer, era exatamente aquilo que eu queria, um homem que desfrutasse do meu corpo, me dando um prazer imenso. Ele passava a cabeça do seu pau na portinha do meu cuzinho e ficava esfregando, meu cuzinho piscava implorando pela sua rola, como meu cuzinho estava molhado pela sua saliva, seu pau estava babando de muito tesão, junto com a minha saliva que estava no seu pau, o deslize ficava mais prazeroso, me enchendo de tesão. A cabeça do seu pau forçava a entrada do meu cuzinho e voltava, eu estava delirando de prazer e meu cuzinho implorava por aquela rola, ele novamente voltava a forçar a cabeça do seu pau no meu cuzinho e tirava, isso estava me delirando, quando ele voltou a forçar novamente a cabeça do seu pau, meu cuzinho se contraiu e sua rola me invadiu indo até o fundo, me rasgando, me delirando, me invadindo, me fazendo chegar ao auge do prazer e tirando um gemido de prazer dos seus lábios.
       – Como você é quentinha, está em brasas, pegando fogo, que delicia.
       Coloquei minhas pernas em volta de sua cintura e o empurrei até o fundo, prendendo-o dentro de mim, naquele momento eu não me importava se ele estava com o sem camisinha, o que eu queria era sentir aquela vara dentro de mim, me invadindo, me penetrando. Puxei seu corpo contra o meu e ele deitou sobre meu corpo, sua boca procurou pela minha boca e sua língua se entrelaçou na minha. Seus movimentos eram precisos, suas estocadas eram firmes, de um homem que sabia o que estava fazendo e como fazer, bombava dentro de mim, a cada estocada aumentava o ritmo, me fodia literalmente. Ele puxou meu corpo, fazendo com que eu sentasse na sua vara e comecei a cavalgar, subia e descia, aumentava cada vez mais a velocidade, entrando em um frenesi, em um êxtase de puro prazer, eu pulava em seu pau, sentindo toda a base daquela vara entrando e saindo de dentro de mim, cavalgava com toda maestria e desejo que estava sentindo, mesmo se ele gozasse naquela hora eu não iria parar, iria continuar durante muito tempo. Ele me puxou, fazendo seu pau sair do meu cuzinho e me agarrou.
       – Não quero gozar agora, calma, eu ainda quero sentir mais de você.
       Ele me colocou de quatro e voltou a me bombar, hora ia com violência, hora ia com calma, ele controlava todo seu corpo para não gozar naquele momento. Suas mãos agarravam em minha cintura e eu empinava cada vez mais meu bumbum para sentir no fundo aquela rola dentro de mim. Ele foi bombando cada vez mais forte, me empurrando até eu estar totalmente deitada de bruços enquanto ele me fodia. Eu estava no auge do prazer, sentir aquele macho viril me dominando, me controlando, me penetrando, era uma sensação única, era exatamente aquilo que eu queria. Ele me virou novamente de frango assado e voltou a me foder. Sua rola me invadia, me preenchia e ele só acelerava os movimentos. Nossos corpos estavam suados, como se estivéssemos em uma corrida. Ele aumentava o ritmo das estocadas, entramos em um ritmo sexual intenso, suas mãos apertavam minha cintura enquanto ele me fodia e eu agarrava em seus braços, apertava seus músculos. Como se tivéssemos em sincronia, como se fossemos um só, ou estivéssemos sendo controlados, começamos a gozar, enquanto eu sentia seu pau inchar dentro de mim e começar a pulsar violentamente, eu derramava todo o meu prazer e tesão em minha barriga, com uma estocada funda ele despejou todo o seu prazer dentro de mim, arrancando gemidos dos meus lábios. Ele caiu desfalecido em cima de mim, nossos corpos tremiam pelo prazer que estávamos sentindo, adormecemos naquele lugar e naquela posição.
       Acordei sentindo uma quentura em meu rosto, abri meus olhos e percebi que ainda estava na sala, deitada no sofá, mas estava sozinha. Levantei do sofá, localizei minha calcinha e meu vestido jogados a esmo no chão, me vesti e fui procurá-lo. Encontrei o apartamento vazio, sem nenhum vestígio de que ele estava por ali, só consegui sentir o seu cheiro pela casa e na sala denunciava a noite que tive. Percebi que ele não tinha levado nada, além das coisas que lhe pertencia.

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Comentários


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contoseroticos Comentou em 31/10/2015

Seus contos são excelentes ! Parabenssss

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ursopeludosorocaba Comentou em 20/10/2015

Delícia....adorei.....queria ser esse felizardo

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mauriciodangra Comentou em 15/10/2015

UM BELO CONTO. VOTADO. SE DER LEIA, VOTE E COMENTE OS MEUS.

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mulatogato Comentou em 15/10/2015

Gosto da riqueza de detalhes dos seus contos...excitam muitooo




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Ficha do conto

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jfsousa

Nome do conto:
A flor da pele

Codigo do conto:
72288

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
14/10/2015

Quant.de Votos:
16

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