Diário de uma prostituta - I



       Querido diário, já vivi muito e tive várias experiências na minha vida, então gostaria de compartilhar com você algumas experiências que tive durante toda essa trajetória da minha vida. Vou começar contando minha história de vida, como descobri meu desejo por homens e quando eu tive a minha relação sexual com um homem.
        Nasci em 1932, sob a régia de uma família muito tradicional, naquela época, algumas famílias não estavam ligando mais na questão de uniões casamenteiras do mesmo sexo, porém a minha ainda seguia algumas tradições. Minha mãe casou-se muito cedo com fazendeiro muito rico e com muitas terras, ele era viúvo precoce, perdeu a esposa em um trágico acidente com cavalos e por ser tão novo, desposou-se de uma bela donzela, com uma beleza inimaginável e incomparável, mesmo sendo tão nova, meu avô não se prendeu e vendeu a sua filha para um homem que tinha quase o dobro de sua idade. Pois bem, mamãe casou-se e tiveram seus filhos, todos fortes e saudáveis, ela era uma mulher fértil e deu a meu pai 7 filhos, sendo eu a caçula de todos, quando nasci meu pai disse que teria um futuro promissor para mim, que tinha ótimos planos para o meu futuro e que eu seria o “filho” mais bem quisto e cuidado por ele. Éramos uma filha unida, meus irmãos e eu sempre brincávamos juntos e nos divertíamos, explorávamos as terras que um dia seria nossa herança, brincávamos em pomares e todas as férteis árvores que tínhamos em nossas terras. Fui crescendo em um lar rigoroso, porém amável e quando completei meus 10 anos de idade tive o meu primeiro desejo por homens.
       Um dia estava sozinha andando pelos arredores de nossa fazenda, quando avistei uma cena que nunca iria sair de minha mente. Um dos funcionários de meu pai estava sentado escondido entre às plantações que ficavam próximas, com suas calças arriadas e manuseando um membro que eu nunca tinha visto em minha inocente vida, era algo esplendoroso, que me encheu os olhos. Fiquei escondida de forma que o mesmo não pudesse me ver e fiquei observando seus movimentos, seus braços fortes devido ao serviço pesado que fazia na fazenda, suas pernas grossas de quem nunca vivia parado, seu corpo parrudo que mostrava a masculinidade e força que ele tinha, seus olhos cerrados degustando aquele breve momento prazeroso e seu mastro, seu membro, seu órgão, vivo e pulsante, grande aos olhos de uma criança inexperiente, me enchia os olhos, fazia minha boca salivar e meu corpo incendiar. Era uma sensação que nunca tinha anteriormente, algo diferente estava experimentando, e somente mais tarde pude descobrir que aquilo tudo que sentia tinha um nome e se chamava luxuria ou prazer. Meus olhos estavam vidrados naqueles movimentos, suas mãos ágeis subiam e desciam naquele mastro, a cada movimento que aquele peão fazia, percebia que estava soltando gemidos e grunhidos mais fortes e intensos, porém contidos para não ser descoberto. Porém chegou um momento que ele não pode se controlar e soltou um urro, levei um susto, meu coração se acelerou cada vez mais, porém permaneci escondida e vi saindo daquele mastro, um liquido branco, grosso, abundante. Voava para todos os lados e minha boca salivava intensamente e ansiosamente no desejo de sentir aquele gosto. Ele se arrumou, se limpou, subiu as suas calças a saiu dali sem perceber a minha presença.
       Depois desta pequena experiência que tive, comecei a seguir aquele homem por onde ia, de forma distante observava seus movimentos. Toda vez que ele saia sentido aquela plantação, esperava alguns minutos e logo mais iria me esconder no mesmo esconderijo para completar aquela bela cena. Porém, meu caro diário, aquele homem infelizmente não foi o meu primeiro, não foi o primeiro que pude tocar e pude sentir. Passado alguns meses após tê-lo flagrado naquele estado, o qual acendeu aquele desejo por ele, infelizmente aquele homem sumiu da fazenda, nunca mais o vi por lá. Procurei incansavelmente e aquele homem simplesmente sumiu.
Cresci com aquela imagem e com aquele homem em minha cabeça, não o via mais pelas redondezas da fazenda, porém ele estava sempre presente em meus sonhos, quase todas as noites ele vinha até a mim em meus sonhos e somente ali tinha a chance de tocá-lo, de senti-lo.
       Depois dessa pequena experiência, minha forma de olhar os homens mudara, quando olhava para eles, automaticamente meus olhos se direcionavam para suas partes e ficava imaginando se eles teriam a mesma forma e potencia como aquele homem tinha. Cresci com esses pensamentos e desejos, comecei a ter vergonha de ficar perto de meus irmãos, acabando por me aproximar cada vez mais de minhas irmãs ou ficar sozinha próximo as plantações ou riachos que tinham perto de nossa fazenda. Aquilo tinha me mudado, tinha me transformado e comecei a ter experiência quando meu pai contratou um novo capataz.
       Seu nome era Joaquim, estava com seus 39 anos, era um homem másculo, forte, viril e tinha uma postura que fazia todas as mulheres e eu olhar mais de uma vez, apesar de ser solteiro, não demonstrava nenhum interesse pelas mulheres que o cortejavam. Sua presença era contagiante e logo fez com que eu esquecesse aquele individuo que um dia sonhava. Joaquim ficou responsável em ajudar meu pai a cuidar dos criados que iam para a lavoura e dos gados que meu pai tinha, sempre que o via estava sentado em seu cavalo, em uma postura viril que nunca tinha visto antes. Seu semblante era sério, nunca tinha visto um sorriso alegre naquele rosto, era sempre duro e firme nas palavras, além de ser escasso naquilo que falava, era somente o essencial.
       Estava com meus 15 anos e minhas formas estavam sendo definidas, apesar de meu pai ter tudo o que um homem viril deveria ter, acabei puxando para o lado de minha mãe, enquanto meus irmãos exibiam seus pelos simbolizando sua masculinidade, meu corpo se rejeitava a expressar esses traços masculinos, fazendo com que minhas feições ficassem cada vez mais sensível e delicada, ao contrário de meus irmãos, meu corpo ficava cada vez mais esguio e delicado, meu rosto ficava mais fino e puxava aos traços de minha mãe, e o que mais me surpreendia era que os músculos que não se concentrava em meus braços ou peitorais, eles ficavam mais magros e delicados, porém minhas nádegas se arredondavam cada vez mais e minhas coxas ficavam mais grossas e delineadas, além de minha cintura ter as curvas perfeitamente femininas. Percebia os olhares desgostosos que meu pai me lançavam, observava os cochichos que ele fazia com minha mãe e comecei a sentir a distancia que ele me dava, minha mãe, percebendo como aquilo me abalava, me protegia e me acalentava cada vez mais, era motivo de chacotas para com meus irmãos e cochichos misto com risadinhas de minhas irmãs, fazendo com que eu me afastasse cada vez mais de todos eles. A solidão me acompanhava cada vez mais, fazendo com que explorasse os redores da fazenda, riachos e me distanciando cada vez mais.
       Um belo dia, estava sentada a beira de uma queda de cachoeira, olhando o nada ou o longe, quando percebi um movimento na mata. Rapidamente me escondi na mata, com medo de que meus irmãos tivessem me seguido para me caçoar, quando o vi passar, era Joaquim. Com medo de levar alguma advertência, ou necessidade de me levar de volta a minha casa, permaneci escondida e quieta onde estava, no qual não fui percebida por Joaquim. Pela primeira vez pude ver seu corpo fora de uma sela de cavalo e pouco mais próximo do que nunca estive antes. Meus olhos observava seus movimentos, acompanhava tudo o que ele fazia. Ele parou frente ao rio, ficou observando longe como se tentasse avistar algo que estava muito distante, depois de alguns breves momentos em que estava parado olhando o nada, ele chegou mais próximo ao rio e agachou tocando a beirada com suas mãos, levou suas mãos ao rosto e tornou a enfiá-las na água, se refrescando, molhou novamente seu rosto e quando tornou a repetir o movimento, molhou sua nuca. Por um breve momento ele parou, olhou para os lados e começou a se despir, naquele momento meu coração se acelerou de tal forma, que temi que Joaquim pudesse ouvir os batimentos do meu coração. Meus olhos acompanhavam suas mãos enquanto se despia, primeiro tirou a blusa que estava usando, revelando um tórax não muito definido, porém masculino, com seus pelos cobrindo uma boa parte dele, depois despiu as botas e tirou as calças, ficando totalmente nu a minha frente. Tive que controlar o meu impulso de pular sobre aquele corpo e degustá-lo de uma vez, mas me contive somente a olhar aquele belo homem, olhar suas coxas grossas, suas nádegas arredondadas e seu órgão dormindo entre suas pernas, era volumoso e seu tamanho era maior do que o que eu tinha entre minhas pernas, fiquei imaginando como seria aquilo vivo e pulsante. Joaquim jogou suas roupas próximo a uma árvore e entrou na água, precisei me mover um pouco de onde estava e procurei ser o mais silenciosa que podia, para não ser descoberta, pude contemplar aquele momento dentro do rio, seus músculos se enrijeciam a cada movimento que fazia e pela primeira vez na vida, vi um sorriso em seu rosto, aquele homem másculo, rigoroso, viril e sério estava rindo e eu pude contemplar aquilo sozinha, longe de todas aquelas mulheres que se jogavam para cima dele, era uma visão só minha e me fez derreter naquela beleza singela que ele tinha. Depois de se cansar em nadar naquele rio, Joaquim saiu da água e se deitou ao sol para secar seu corpo, aquele sol contrastando com as gotas recentes que estavam em seu corpo, dava uma visão maravilhosa aos meus olhos, meu desejo por ele se aumentou cada vez mais. Depois de um longo período, que para mim foram poucos, ele se levantou, vestiu suas roupas e voltou para dentro da mata, não tive ele naquele momento, mas descobri que ali era o seu lugar favorito para despir de sua nudez. Comecei a frequentar aquele lugar por mais vezes e em algumas tive o privilegio de contemplar aqueles Deus em sua plena nudez, fazendo com que aquele lugar também fosse o meu favorito, consegui calcular o período que ele estaria ali e sempre ia no mesmo período afim de contemplá-lo, quando ele não aparecia eu fazia seu ato o meu ato, me despia de toda nudez e fazia tudo o que ele fazia, para tentar puxá-lo em minha mente e tentar chegar o mais próximo que conseguiria daquele homem, em meus pensamentos.
       Depois de algumas semanas que frequentei aquele lugar, percebi que não o via com mais frequência como via antes e em uma das semanas ele não apareceu. Já fazia alguns dias que ele não aparecia, então crente de que não o veria naquele dia, decidi fazer o mesmo ritual que meu homem fazia, sim já o considerava meu, por estar presente em minha mente, minha alma e meus sonhos, se eu não o teria de corpo, teria pelo menos de alma e me contentaria com aquilo. Despi de minhas roupas, joguei-as próximo a árvore que ele sempre jogava as suas e entrei no rio. Naquele dia o sol estava mais forte do que os outros dias e a água estava gostosamente gelada e refrescante, acabei me perdendo nos devaneios e desejos, não percebendo nada ao meu redor. Quando me virei de frente a árvore onde colocara minhas roupas, percebi um vulto e abri meus olhos, o que vi fez meu coração bater aceleradamente, Joaquim estava parado olhando meus movimentos, com um olhar que nunca tinha visto antes, um sorriso que nunca tinha visto em nenhum rosto e uma postural muito mais viril do que tinha antes.
       – Tenho te observado a alguns dias e me cansei de somente olhar.
Não entendi o que ele estava falando e a que estava se referindo, percebendo o meu olhar de confusão ele sorriu mais maliciosamente.
       – Sei que você tem me observado a dias, então decidi começar a te observar também, já que você cobiça a minha nudez, comecei a cobiçar a sua e hoje não quero só cobiçar dela, mas como quero desfrutá-la por bem ou por mal, sugiro que seja por bem, para que seja prazeroso para ambos, se preferir por mal, será prazeroso somente a mim.
        Quando ouvi suas palavras, meu coração gelou, tinha sido descoberta e tinha medo do que poderia acontecer ali. Enquanto Joaquim falava, ele se despia de suas roupas, ficando totalmente nu e quando o vi nu e sem puderes a minha frente, me assustei o que estava em minha frente. Seu membro não tinha comparações ao daquele homem que tinha visto nas plantações próximo de casa, era totalmente diferente, tinha um volume que não maior que o daquele homem e o tamanho também era incomparável. Meu coração acelerou mais forte, meu corpo se arrepiou e o fogo que senti na primeira vez, não era comparado ao incêndio que senti naquele momento.
        Após se despir, Joaquim veio em minha direção, eu estava totalmente petrificada, não tinha nenhum movimento, não conseguiria mover uma parte de sequer de meu membro físico, nem para fugir e nem para me aproximar. Joaquim vinha como um lobo faminto vai até uma presa e percebi, naquele momento, que eu era a sua presa, que seria devorada, que seria deflorada, que teria tudo o que eu sempre quis ter com ele.
        – Desde o primeiro dia que cheguei na fazenda de seu pai, reparei em você, percebi o quanto isolado e recatado você era. Percebi seus traços e delicadezas que muitas mulheres não têm. Acompanhei seu desfloramento corporal e comecei a te desejar. Reparei que quanto mais seu corpo deflorava, mais isolado você ficava, então acompanhei seus movimentos, ver aonde você ia, até chegar ao meu lugar favorito, o lugar em que fico totalmente a vontade, não sei dizer a quanto tempo você me observa, mas consegui perceber isso, então comecei a observar você também e hoje eu não consegui mais me conter, eu te quero e vou te ter, agora tudo depende de você para que seja bom ou ruim isso.
        Eu não conseguia falar, só conseguia observá-lo chegando até a mim, cada vez mais próximo, até que ele parou na minha frente e ficou me olhando. Eu o queria também e queria experimentar essa novidade, como ser tocada e desflorada por um homem, então a única coisa que pude fazer, para que ele entendesse que eu não iria rejeitá-lo, foi fechar meus olhos e esperar que ele me tocasse, não sabia como fazer, não sabia o que fazer, então fechei meus olhos e esperei, uma espera que para mim parecia a eternidade. Foi quando senti suas mãos tocando minha pele, aquela mão áspera tocando a delicadeza da minha pele, sua mão subia e descia pelo meu braço e sentia ele se aproximando. Passou as mãos e meus cabelos e levou até meu rosto, meu coração estava disparado, minha respiração estava descontrolada, tinha medo de perder os sentidos, mas não iria deixar isso acontecer, me controlei, pois queria sentir tudo o que ele iria fazer comigo. Nossos corpos se encontraram, suas mãos me puxou para mais perto possível de seu corpo e pela primeira vez pude sentir aquele mastro na minha pele, tocando a minha perna. Consegui abrir meus olhos e olhei em seus olhos, implorando para que ele me possuísse, que me ensinasse os prazeres carnais, que me mostrasse esse novo mundo chamado desejo e luxuria. Suas mãos voltaram aos meus cabelos e ele suavemente levou meu rosto até seu rosto, fazendo com que nossos lábios se tocassem, meu primeiro beijo, não sabia o que fazer, então só abri a minha boca, permitindo que ele fizesse com ela o que sempre quis fazer, seus lábios se moviam de forma bruta e faminta, sua língua invadia a minha boca, parecendo querer chegar no fundo de minha garganta, então comecei a imitar os movimentos que ele fazia, porém de forma suave e delicada, minhas mãos tomaram vida e começaram a explorar aquele corpo, seu peitoral, seus braços fortes, seu rosto, minha mão delicada se contrastava com a dureza de seu corpo e dava um contraste belo, suas mãos desceram da minha nuca e começaram a passear pela minha costa, me apertando, descendo até chegar as minhas abundantes e recheadas nádegas, me apertando e me levantando, me desejando e me explorando, minha delicadeza era tanta, que ele não fazia esforços para me levantar, era como se estivesse pegando uma pluma. Próximo a queda da cachoeira, tinha uma grande pedra que sobrepunha-se a água, possibilitando que pudesse sentar-se nela e até mesmo deitar, ele me levou para lá, primeiro me colocou sentada na pedra e me beijava, depois me fez deitar nela e sua boca começou a explorar todo o meu corpo, beijava meu pescoço, meu peito, minha barriga, minhas coxas, levantou as minhas pernas e lambia minha virilha, até chegar em meu anel, ali ele me fez sentir um prazer descomunal, sua língua invadia e explorava aquela pequena parte de meu corpo, meu anus estava entregue a sua boca e ele explorava de tal forma, que me fazia ter espasmos de prazer. Depois de me levar ao estase e ao prazer, ele sentou ao meu lado na pedra e me virou de bruços, fazendo com que eu ficasse na posição de cachorrinha pra ele, fez com que meu peito encostasse na pedra e minhas nádegas exposta e totalmente aberta para ele, voltou a me lamber e devorar com sua boca meu anus, enquanto introduzia seu dedo, confesso que senti dor quando ele me penetrou com seu dedo, mas sua boca fazia com que eu me concentrasse mais no prazer do que na dor que estava sentindo. Depois de me chupar e me lamber, ele se colocou atrás de mim e começou a esfregar seu membro em minhas nádegas e em meu anus, sabia que o ele iria fazer e fiquei com medo, se a entrada de seu dedo em meu anus foi dolorida, imaginei como seria pior se ele tentasse me invadir com aquele mastro, levantei meu corpo, fazendo com que minha costa se encostasse em seu peito e ele me abraço, sentindo o meu medo e meu pavor.
        – Talvez seja dolorido isso que eu quero fazer, mas peço que não fique com medo, se entregue a mim e deixe que eu cuido de você, serei o mais delicado possível e o mais carinhoso que puder, como disse a única coisa que eu quero é fazer com que nós dois sentíssemos prazer e como você se entregou a mim, farei com que a única coisa que possamos sentir seja o prazer.
        Suas mãos, me abraçavam e seus braços me envolviam, enquanto falava, beijava e mordia levemente meu pescoço, fazendo com que eu me entregasse aquele homem. Senti a confiança que ele me passava e me entreguei a ele, sabendo que seria o mais carinhoso e delicado possível. Novamente fiquei na posição que ele tinha me colocado e esperei, suas mãos passeavam na minha costa até minhas nádegas e fui relaxando, quando ele percebeu que eu estava totalmente calma e entreguei minha confiança a ele, ele começou a tentar me penetrar. Na primeira vez, não teve a possibilidade, mas como um predador ele não desistiria, voltou a lamber meu anus, deixando mais molhado do que já estava e voltou a tentar me penetrar. Novamente não conseguiu me penetrar, então ao invés de tentar forçar, ficou me lambendo e passando seu mastro em meu anus, aquilo foi me relaxando cada vez mais, a mistura do prazer em sentir sua língua, sua boca e seu mastro, fez com que eu o quisesse dentro de mim e cada vez mais me relaxava e me entregava aquele homem, até que finalmente ele conseguiu me penetrar, senti a dor me cortando e no susto movi meu corpo para frente, fazendo com que seu mastro saísse, novamente ele me acalmava e fazia com que eu relaxasse, voltou a fazer os mesmo movimento e conseguiu me penetrar, dessa vez não fugi, fiquei parada, aguentando aquela dor na esperança de que ficasse melhor, sentia seu mastro me penetrando, rasgando a minha carne, mas aguentei firme, meu desejo por tê-lo dentro de mim estava falando mais alto, até que finalmente ele parou, puxou meu corpo para encostar ao seu corpo e me abraçou, fazendo com que eu o sentisse completamente dentro de mim, soltei um gemido de dor e ele me abraço forte, me protegendo, me acalentando, beijando meu pescoço e me relaxando. Enquanto um de seus braços me envolvia, o outro subia pelo meu corpo até suas mãos chegar ao meu rosto, fazendo com que eu olhasse para o seu rosto e ele me beijou. Fechei meus olhos e deixei ser-me conduzida por ele, enquanto sentia seu mastro pulsar dentro de mim, sentia seus lábios em meus lábios, suas mãos em meu corpo e fui relaxando, me entregando, ficando totalmente submissa aquele homem. Quando ele percebeu que estava totalmente entregue a ele, começou a movimentar seu quadril, fazendo com que seu membro dançasse dentro de mim, suas mãos me apertava e de nossos lábios começaram a sair gemidos, nãoi eram mais gemidos de dor e sim de puro prazer, eu era dele e estava totalmente entregue a sua paixão e ao seu desejo, seu corpo movia sobre o meu, com movimentos perfeitos, estávamos dançando uma dança do prazer e nossos gemidos era a música de nossos desejos. Sua mão apertava meu corpo, seus lábios devoravam os meus lábios, nos tornamos um só e estávamos ligados não só de alma, mas como de corpo também. Seus movimentos tinham a mistura de sua brutalidade com uma delicadeza, me levando a êxtases prazerosos e me ensinando o mundo da luxuria. Suas mãos dançavam em meu corpo, apertava minha cintura, abraçava meu abdômen, apertava minhas coxas, enquanto ele me invadia, entrava e sai dentro de mim. Deitou meu corpo naquela pedra e deitou-se sobre o meu corpo, me invadindo, eu já não sentia mais dor, somente a felicidade de finalmente tê-lo para mim, de sentir o prazer que ele estava me dando. O tempo já não tinha mais importância e quando nossos corpos dançavam aquela valsa, finalizamos com gemidos intensos e profundos, ele estava marcando o seu território dentro de mim e eu banhava aquela pedra com o prazer que ele me dava. Seu corpo desfaleceu-se sobre o meu e ficamos ali, parados, saboreando juntos os prazeres que tínhamos sentido.
        Joaquim tinha me tornado sua amante e ele tinha se tornado o meu homem, ali sobre aquela pedra fizemos juras de entrega e fidelidade, eu seria somente dele, não deixaria que outro homem descobrisse a minha nudez, isso era somente dele, enquanto ele se guardava somente para mim, não deixando que nenhuma mulher ou até mesmo nenhum outro homem descobrisse a sua nudez.
        – Não consigo olhar para você e tratá-lo como homem, você é perfeitamente uma mulher, possui toda a delicadeza que uma mulher tem, então vou tratá-lo como mulher, você será a minha Josefina e não o Mathias que seus pais te chamam. Aqui será o nosso esconderijo e quando sentirmos saudades um do outro, ficaremos aqui esperando.
        Senti-me feliz por ele me tratar daquela forma e aceitei ser a Josefina dele, ele era o meu Joaquim e eu era a sua Josefina.
        Peço desculpas meu caro diário, pela longitude do relato que fiz, porém quis expressar meus desejos e sentimentos, para que entendesse o que fez mudar a minha vida e me tornar hoje quem eu só, infelizmente a nossa história de amor, entre mim e Joaquim, não durou para a vida inteira, porém esse relato não será feito por agora, voltarei em breve para contar mais sobre a minha vida e explicar como cheguei a ter a vida que tive e como parei onde estou hoje. Espero que fique satisfeito por hora nesse relato que fiz e que esteja ansioso pelo meu retorno, a fim de contar mais sobre a minha vida. Despeço-me por hora e prometo que em breve retornarei para saciar sua curiosidade sobre a minha vida.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Diário de uma prostituta - I

Codigo do conto:
79815

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
01/03/2016

Quant.de Votos:
7

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