Doce lar - III



Com a viagem de meu patrão, a Srta. Flávia pareceu ter encontrado nos afazeres domésticos uma forma conveniente de atenuar sua carência afetiva. Ela passou a freqüentar cada vez menos a piscina, suas saídas ao shopping tornaram-se cada vez menos freqüente, até mesmo as corridas matinais ao arredor do condomínio passaram a ser tão curtas quanto uma chuva de verão. Havia, porém, um lugar onde podia vê-la com uma constância um pouco maior: a cozinha. Não que eu subestimasse seus dotes culinários, mas tendo uma empregada como a Celeste, cuja habilidade na cozinha é inquestionável, a presença da patroa na cozinha era tão necessária quanto uma gota d’água é na imensidão do deserto.

Certo dia, intrigado com tal mudança de ambiente, resolvi indagar a serviçal. Responsável pelo preparo das iguarias servidas no lar, ninguém melhor que ela para responder minhas indagações acerca da patroa. Celeste era uma jovem vinda do interior; morena, cabelo liso, de estatura baixa, 1,60 metros, aproximadamente; muito recatada e prestativa, em Celeste pareciam faltar idéias as quais expressar. Como não tinha nenhum parente na cidade, e não conhecia a um palmo à frente do nariz, morava nas dependências da casa, gastando seus dias de folga com passatempos como ouvir forró e assistir tv. Assim que tive a oportunidade de ficar sozinho em sua companhia, tentei arrancar-lhe algumas informações, visto que os empregados têm, com certa freqüência, o habito de ficar por dentro da vida dos patrões. Celeste não parecia muito disposta a falar, tudo que fez foi grunhir algumas palavras inteligíveis, assim perdi totalmente o interesse em ouvir o que ela não tinha a dizer. Contudo, não pude deixar de notar uma considerável mancha roxa em seu pescoço, algo que me deixou bastante intrigado, visto que a pobre mulher não tinha um mísero ficante qualquer. Parecia um chupão! Quando a minha fértil imaginação permitiu que eu voltasse a sim, Celeste já havia zarpado.

Do lado de fora da casa, passei a prestar mais atenção na cozinha, tão discretamente quanto uma árvore me permitiria ficar oculto. Numa noite de calor a sede que me fez levantar de meu cativeiro para beber alguma coisa que a simples água gelada não conseguia satisfazer. Fui, como um sonâmbulo, banhado em suores, a procura de um bar mais próximo. Minha sede logo cessou quando ouvi um barulho bastante intrigante advindo da casa, parecia o grito de alguém. Prestando um pouco mais de atenção, notei que não eram gritos, mas sim gemidos.

Muito espantado fiquei quando, graças a luz acesa e o basculante entreaberto, vi minha patroa sentada sobre uma bancada, com os seios de fora e com as pernas abertas. Fiquei tão alarmado com esse fato que, num momento de descuido, acabei pisando em uma folha seca caída sobre o gramado. Esse suave barulho amplificou-se no silêncio noturno, exigindo mais cautela da extasiada mulher quanto aos seus impulsos, e mais atenção do aprendiz de voyeur. Tudo que minha patroa fez foi colocar uma das mãos sobre a boca para interromper seu gemido tão alarmante. Escondi-me atrás de uma árvore para não ser notado; na ilusão de que não havia nenhum espião a lhe vigiar, ou outro animal qualquer, minha patroa continuou com sua perversidade de forma despudorada.

Minha patroa estava transando, isso estava tão claro quão nítida estava a lua nova naquela noite estrelada. O que eu precisava saber é de quem era o outro corpo que estava lhe proporcionando aqueles momentos de prazer. Eu já desconfiava de quem poderia ser, mas meus olhos queriam ver para crer. Era a Celeste, a doméstica. Tão recatada e discreta era aquela capiau que quase não acreditei quando vi seu rosto afogueado pelo atrito com a vagina de sua patroa, se pondo a chupar aquela boceta rosada.

De início, fiquei mais espantado que excitado ao ver, em um dado momento, minha patroa ordenando que sua serviçal esquentasse uma banana d’água no fogo. Enquanto esta última cumpria a ordem que lhe fora imposta, a primeira, usando dois dedos de sua mão direita, masturbava-se incessantemente; enquanto que, com a mão esquerda, chupava depravadamente seu dedo indicador.
Descontroladamente, minha patroa jogou alguns utensílios que ainda estavam sobre a bancada, causando um barulho abafado naquela casa silenciosa. O terreno estava pronto: a cama improvisada escancarava-se diante delas, que não perderam tempo ao dar continuidade ao coito, temporariamente interrompida.

Com a Srta. Flávia, completamente nua, deitada de barriga para cima e com as pernas abertas, Celeste aproximou-se cuidadosamente da patroa, penetrando-a com sua fruta quente. Num impulso de prazer extremo sentido por Flávia, esta mantinha os olhos fechos e a boca aberta, ecoando o som de seus gemidos enquanto sua funcionária enfiava a banana quente em sua vagina pulsante. Flávia parecia uma locomotiva descontrolada, parecia não conseguir para de gritar pedindo cada vez mais. Com as solas dos pés, Flávia batia intensamente nas nádegas de Celeste, que, por sua vez, lambia o clitóris de sua parceira após ter tirado a banana de dentro dela.
Pareceu-me bastante claro que Celeste também queria desfrutar daquela intensidade. Vestida apenas na parte de cima com o uniforme de doméstica, a caipira deitou de bruços sobre o corpo de sua patroa. Os corpos das duas pareciam atraídos como dois ímãs. Ambas enlouqueciam com toda aquela relação. Flávia, por baixo de Celeste, tirou o resto de roupa que ainda havia em sua empregada, as duas agora se beijavam loucamente, ao mesmo tempo em que seus corpos pareciam dançar num ritual próprio de esfrega-esfrega enlouquecedor; a banana penetrava, concomitantemente, as duas fêmeas, mantendo-as unidas como duas gêmeas siamesas.

Eu, incógnito na escuridão, atrás de uma árvore, estava prestes a gozar pela terceira vez quando meu telefone, que filmara a maior parte daquele fabuloso evento, descarregou completamente. Aquele registro serviu para que eu me deleitasse por horas a fio na solidão de minha alcova, graças à boa nitidez das imagens, algo conseguido em função da boa tecnologia que eu tinha em mãos. Mas eu descobri que poderia obter algo mais além de prazer solitário.


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Comentários


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aventura.ctba Comentou em 09/02/2016

Que delícia de conto, simplesmente adorei, me excitei tanto que fiquei molhadinha enquanto lia, teve meu voto com louvor. Leia meus contos, comente, vote se gostar, vou adorar sua visita na minha página. Ângela: Casal aventura.ctba




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Doce lar - III

Codigo do conto:
78022

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
27/01/2016

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1

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