O lado negro da justiça



“Instantaneamente, Débora e a personagem do filme arregalaram os olhos juntas e ficaram em choque por uns dois segundos. Minha mulher soltou um “caralho!” e tapou a boca em seguida, como se tivesse cometido uma heresia. Ela com certeza nunca tinha visto nada parecido.”

Olá amigos pervertidos! Sou leitor dos contos desse e de outros sites há um tempo e hoje finalmente me sinto à vontade para compartilhar uma história “pesada” da minha vida com vcs. Digo finalmente pq essa história durante muito tempo me deixou perdido e me causou grande angústia, mas depois de alguns anos de terapia tudo está claro na minha cabeça e me sinto em paz com a minha sexualidade. Passei por um grande trauma na vida amorosa que pode parecer trágico à primeira vista, mas que me fez descobrir a verdadeira realização sexual. A verdade é que hoje sou viciado em pornografia, especialmente em um tipo específico de pornografia: sexo selvagem e sujo entre homens negros musculosos e bem dotados e pequenas mulheres brancas. Se essas mulheres forem casadas então...
Eu ainda era estagiário de Direito quando conheci Débora (nome fictício). Baixinha (1,52m), tinha olhos castanhos e cabelo liso quase preto, quase sempre curto. A pele era muito branquina. Tinha vindo do interior do estado para estudar na capital e por isso era tímida, mas muito simpática.
Eu era solteiro e estava no auge da vida sexual (vinte e poucos), mas quando a vi e soube que se tratava da nova estagiária do escritório fiquei maluco. Precisava tê-la para mim. Rapidamente ficamos amigos e confidentes. Um belo dia, em um happy hour depois do expediente, ficamos juntos pela primeira vez. Uma semana depois estávamos namorando.
Não é que eu não gostasse da farra de solteiro, mas ela tinha uma beleza tão meiga e inocente que me despertava uma necessidade quase primitiva de cuidar daquela menina que exalava fragilidade. Além disso, ela era muito gostosa...quadril largo, cintura fina na medida certa e seios maiores do que o seu pequeno tamanho poderia sugerir.
Eu havia tirado a sorte grande e todos sabiam disso. Apesar de baixinha e tímida, ela chamava a atenção de todos por onde passava. No fim da contas, precisamos sair do escritório por causa de um chefe babaca dela que insistia em dar em cima da Débora mesmo após as minhas advertências.
Nos formamos, casamos e passamos a estudar para concursos públicos. Sempre gostamos de direito penal, mas acabamos seguindo caminhos opostos por acaso. Eu logo passei no concurso para defensor público e ela acabou se tornando promotora depois de algumas tentativas frustradas para defensorias públicas de outros estados. Hoje tenho certeza de que esse capricho do destino acabou tendo uma influência muito maior nas nossas vidas do que poderíamos supor na época...
Digo isso pq a Débora sempre foi uma menina voluntariosa, de atitude, mas também inocente e influenciável. Após poucos anos no Ministério Público, aquela menina gentil que havia feito Direto para ajudar os necessitados e corrigir as desigualdades da sociedade, passou a demonstrar traços de arrogância e certo desprezo pelas classes inferiores.
Foi nessa época que a nossa relação começou a esfriar. Não me entendam mal: eu jamais perdi o tesão por aquela mulher linda, que se tornava mais sexy e feminina com o passar do tempo, mas percebia que ela já não gozava com freqüência e nem demonstrava o mesmo entusiasmo com o sexo como antes.
Hoje tenho a impressão de que aos poucos ela foi perdendo a admiração por mim à medida em que me via como um fraco que acreditava “nessa conversinha furada de vítimas da sociedade” – como algumas vezes ouvi da boca dela. Junto com a admiração, foi-se embora o desejo de ser possuída por mim na cama (ou em qualquer outro lugar).
Apesar de amá-la muito e respeitar sua visão de mundo, aos poucos fui ficando incomodado com as ofensas e gracinhas que era obrigado a ouvir quase diariamente, da parte dela ou dos seus amigos babacas do Ministério Público e da Polícia. Eles me tratavam como se fossem os paladinos da justiça enfrentando a escória da sociedade acobertada por advogados inescrupulosos ou “otários” como eu. Contudo, quando conversávamos a respeito, ela adotava uma postura complacente, dizendo que respeitava meu trabalho e considerava “ciúme infantil”a minha insatisfação.
Com o passar do tempo, foi ficando mais nítida a transformação de seu comportamento. Ao já declarado desprezo pelos pobres foi se somando um racismo velado, que eu percebia nas entrelinhas de seu discurso sobre os seus processos no tribunal. As vezes em tom jocoso, as vezes sem perceber, ela menosprezava os acusados negros e tratava todos como “vagabundos”, sem exceção. Aquilo ao mesmo tempo me indignava – sempre fui radicalmente contra qualquer tipo de discriminação – e me entristecia, pois quase não reconhecia mais nela a menina meiga por quem eu tinha me apaixonado.
A essa altura ela já andava armada e tinha se aproximado de um grupo de procuradoras e policiais com tendências feministas, algumas inclusive homossexuais. Essa fase se acentuou após ela saber do assassinato de uma amiga procuradora por um traficante que ela havia ajudado a prender. Isso mexeu muito com a cabeça dela. Começou a fazer aulas de Krav Magá e vivia dizendo que “nenhum vagabundo seria maluco” de enfrentá-la. Nunca reclamei disso pq achava que convivendo com minorias ela perceberia os males da discriminação e voltaria a ter o senso de humanismo que havia se perdido. Contudo, exceto por essas amigas, que ela defendia ferozmente em todas as ocasiões, ela jamais readquiriu a compaixão pelas classes socialmente discriminadas.
E então veio a questão da gravidez: mais por pressão social do que por amor ou vocação materna, ela decidiu que queria engravidar. Tentamos muito, mas nunca aconteceu, mesmo sem razão médica aparente. O sexo nessa época era ainda razoavelmente agradável para mim, afinal ela continuava uma delícia, mas a linguagem corporal de Débora deixava claro que a tentativa de engravidar era praticamente sua única motivação.
Apesar de tudo, ela gostava muito de mim. As vezes dizia que estava triste por termos perdido a sintonia e a tensão sexual do início. Decidimos enfrentar uma terapia conjugal para tentar salvar nosso casamento e concluímos que precisávamos ceder às nossas fantasias para apimentar a relação. O problema é que nós não conhecíamos as nossas próprias fantasias.
Nosso sexo sempre tinha sido algo natural, decorrente do tesão da juventude e da intimidade que construímos. Tínhamos experimentado quase tudo (ela nunca me deixou gozar na cara dela e não sentia prazer com sexo anal, o que tornava essa prática rara entre nós), mas éramos sempre nós dois apenas, sem personagens, jogos ou brinquedos. Quando a terapeuta falou em fantasias, não sabíamos por onde começar.
Nas tentativas iniciais ela dizia que queria fazer o papel de dominadora, me algemando e dando chicotadas de leve, mas aquilo não surtiu mais efeito depois de duas ou três vezes. Vibradores faziam ela sentir um pouco de vergonha e outras brincadeiras usuais simplesmente a faziam rir. Ela dizia que filmes pornôs eram uma criação de uma indústria machista que explorava mulheres vulneráveis apenas para satisfazer homens infantis sexualmente mal resolvidos. Par ela, tudo naqueles filmes era artifical e revoltante.
Em uma noite de tédio, meio que por brincadeira, resolvi colocar para assistirmos um DVD que eu havia ganho de um padrinho na minha despedida de solteiro. Eu só tinha visto aquele filme uma ou duas vezes com meus amigos, sendo que uma delas tinha sido na própria despedida enquanto brincávamos com umas prostitutas. Naquele dia, porém, achei que o conteúdo poderia ajudar a esquentar as coisas. Para falar a verdade, eu também já não tinha mais opções.
Quando viu a capa ela já foi logo reclamando:
“Que porra é essa, Cláudio (meu nome fictício)?? Desde quando vc precisa dessas palhaçadas para gozar? Eu não sou suficiente? E ainda por cima me traz um filme de preto...vc sabe que eu tenho nojo dessa gente...”
O título do filme era “My hot wife is fucking blackzilla” algo como “Minha esposa gostosa fudendo com um negro monstruoso”. Nele, um negão com um pau descomunal entrevistava mulheres supostamente casadas na rua e as convencia a ir até sua casa/estúdio para uma “aventura”. Lá, ele dava uma surra de piroca nelas e tudo era gravado. Depois de alguma relutância (fictícia, claro), ele as fazia trair os maridos e confessar a traição rindo diante das câmeras. Ao final, ele gozava na cara delas e perguntava o que os maridinhos achariam se descobrissem aquilo. Tudo isso foi demais para Débora.
No início, ela só reclamava do machismo do roteiro e debochava do caráter pretensamente realístico do filme. Era ÓBVIO que aquelas mulheres, se fossem mães de família de verdade e não atrizes, NUNCA iriam voluntariamente para a casa de um “preto” desconhecido, ainda mais com alguém filmando tudo.
Ela balançou pela primeira vez quando o negão botou o pau pra fora (não muito comprido, mas absurdamente grosso e cheio de veias) na cara da “mulher casada” do filme. Instantaneamente, Débora e a personagem do filme arregalaram os olhos juntas e ficaram em choque por uns dois segundos. Minha mulher soltou um “caralho!” e tapou a boca em seguida, como se tivesse cometido uma heresia. Ela com certeza nunca tinha visto nada parecido.
Tentando se mostrar indiferente, ela persistiu no deboche durante um tempo até o momento em que a atriz começou a gritar de prazer na piroca do negão. Ele enterrava tudo nela de quatro e ela gemia histérica e revirava os olhos diante da câmera, quase colada no seu rosto. Honestamente, aquilo não parecia nem um pouco fake.
Em um dado momento, a mulher, como se estivesse em um transe, hipnotizada por aquele sexo perverso e proibido, passou a repetir o que o homem a mandava dizer, coisas como: eu amo piroca de negão! me fode com essa rola enorme, seu preto! O seu pau é muuuuito maior do que o do meu marido!”No final, vinha a cereja do bolo: ela nua, ajoelhada no chão, recebia vários jatos de porra no rosto e o macho perguntava o que o marido dela faria se descobrisse tudo. As reações eram variadas, mas em geral as mulheres riam, caçoavam do marido ou diziam não se importar. O prazer de ser possuída por um macho de verdade pela primeira vez superava tudo.
Nos trinta minutos finais do vídeo Débora ficou muda. Praticamente não se mexia, com os olhos vidrados na tela e uma ou outra mordida no lábio inferior de vez em quando. Quando terminou o filme, fizemos sexo loucamente, algo que não acontecia desde os tempos iniciais de namoro.
Bingo! Eu havia descoberto uma forma de despertar novamente o fogo na minha mulher e minha vida conjugal estava salva! Descobrimos que o ator se chamava Shane Diesel (ele tinha uma tatuagem tribal na mão que era inconfundível) e passamos a colocar sempre filmes semelhantes àquele, com o mesmo ator – era uma exigência dela – e fazíamos sexo selvagem por horas enquanto ela me chamava de Shane. Essa fase, infelizmente, durou poucas semanas.
Certa noite, ela subitamente parou de transar para assistir uma cena que chamou sua atenção: o ator era o mesmo do pau gigante e da tatuagem na mão – o Shane, mas a atriz era parecida com alguém...rapidamente ela se tocou que esse alguém, no caso, era ela mesma, Débora! A única diferença notável era o cabelo loiro. Todo o resto – tamanho, feito do corpo, traços do rosto – a fazia lembrar-se de si mesma. Ela foi tomada de uma perplexidade comparável apenas ao dia em que ela viu aquele tipo de filme pela primeira vez.
Hoje percebo que naquele momento se deu um estalo na sua cabeça: foi ali que o seu inconsciente percebeu que precisava vivenciar aquele papel na vida real. Pensar e sonhar com aquilo enquanto transava comigo jamais seria suficiente. Como ela sempre havia dito, fantasias sexuais afinal de contas não passavam de bobagem infantil. O verdadeiro tesão estava na realidade.
Mas isso ela nunca me disse. Não sei se por respeito a mim, vergonha ou falta de coragem, ela deve ter guardado esse segredo para si ou jamais chegou a processar a ideia de forma tão clara na sua mente. De certa forma, era difícil para ela aceitar que sentia tesão por homens que ela considerava “sujos e meio nojentos”. Mas isso era nítido para mim. A mulher da minha vida precisava de outro homem e esse homem tinha que ser preto, musculoso e bem dotado.
Havia outro aspecto que minha mulher não poderia reconhecer conscientemente: aquele homem subjugava as mulheres completamente. Ele as fazia abandonar tudo que acreditavam, como família, casamento e reputação em nome de um momento fugaz de sexo livre e violento diante das câmeras. Em outras palavras, ele exercia um PODER absoluto sobre elas. Toda a dignidade delas se esvaia à medida em que elas imploravam quase chorando para ele não parar de enterrar aquela tora no cu delas. Sempre que eu tentava assumir uma postura dominadora no sexo isso a irritava, mas o comportamento sádico do ator fascinava a Débora. Os olhos dela brilhavam quando ele humilhava rindo as mulheres e seus “maridos”, obrigando-as a chamá-los de cornos e coisas do tipo.
(Contando assim, o enredo parece muito exagerado e fake. Mas eu confesso que aquele cara parecia dominar de verdade as mulheres que, atrizes ou não, perdiam totalmente o controle da cena. É como se aquele pau gigante e o jeito cafajeste do negão fizessem qualquer atuação se tornar desnecessária. Dava pra ver o prazer estampado na cara elas. Se elas que eram atrizes experientes estavam assim, imagina o que sentiria uma menina pequena do interior que havia transado com apenas dois ou três homens na vida, todos eles brancos?)
O fato é que, sendo uma entusiasta do poder feminino e simpatizante de idéias feministas, ela jamais reconheceria que sentia tesão em ser totalmente controlada por um homem. Se ainda fosse um homem sofisticado e poderoso como um Christian Grey tudo bem, mas um negro abusado com nada além de um sorriso sacana, um corpo musculoso e um pau assustador? Sem chance...
Enquanto nosso sexo voltava a esfriar, ela mergulhava cada vez mais na pornografia interracial. Ficávamos juntos nesse momento, pois eu também sentia muito tesão nessas histórias, mas quase sempre o ritual acabava em masturbação individual de cada um. Ela parecia começar a sentir incomodo quando eu a tocava.
Comprei um consolo negro bem grosso para que ela pudesse satisfazer parte dessas fantasias e voltar a pedir sexo, mas isso não surtiu o efeito esperado. Ela gostava do brinquedo, fantasiava muito com ele sozinha, mas não me incluía no processo. Por razões óbvias ele foi apelidado de Shane.
A situação foi ficando insustentável. Ela não admitia, mas estava viciada em pornografia desse tipo e só gozava pensando nisso. Eu também gostava de punheta, mas queria minha mulher de volta. Ficamos mais de um ano sem sexo, até que eu resolvi dar uma última cartada....
Continua...

Foto 1 do Conto erotico: O lado negro da justiça


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Comentários


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orgasmerio Comentou em 25/02/2016

Caro Cláudio, parabéns pelo conto, muito bem escrito, além de uma sensualidade e erotismo fora dos padrões desse site ( não desmerecendo os outros, que nos excitam também ). Você conseguiu me deixar bem excitado, alem de prender minha atenção, muito obrigado, novamente meus parabéns!!!

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anasonhadora Comentou em 19/02/2016

Adorei mesmo este seu conto! Super excitante e aguardo ansiosa a continuação!

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gugu7l Comentou em 18/02/2016

maravilhoso, muito bom mesmo, votado...




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O lado negro da justiça

Codigo do conto:
79085

Categoria:
Interrraciais

Data da Publicação:
16/02/2016

Quant.de Votos:
12

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