O lado negro da justiça - parte 2



“Aquilo me deu tesão e medo. Gostei de vê-los desejando e bolinando a minha mulher, mas a ideia de perdê-la para sempre para aqueles homens me aterrorizava.”

Imaginei que aquelas fantasias reprimidas podiam estar minando a sexualidade da minha Débora e a fechando num casulo de prazer egoísta que precisava acabar. Como eu já disse, ela precisava voltar para a realidade.
Comecei então um projeto ambicioso: fazê-la transar uma vez com um negro bem dotado de verdade sem que isso prejudicasse nossa reputação e nosso casamento. Na vida real, os amigos, parentes ou colegas de trabalho poderiam descobrir e nem ela nem eu poderíamos suportar isso. Nossas vidas sociais estariam acabadas.
Quando toquei no assunto pela primeira vez ela se mostrou indignada. Eu sabia que aquilo era só uma fantasia secreta que ninguém do nosso círculo social poderia sequer suspeitar. Como esconder no mundo de hoje esse tipo de segredo? Fiquei desanimado, mas não desisti.
Comecei a freqüentar eventos com ela em que havia muitos negros. Bem vestidos, fortes e solteiros. A ideia era ela estar perto dessas pessoas e se sentir atraída. Ela percebia minhas intenções mas se controlava muito bem. Conscientemente, ela sentia muito medo de se entregar para um desconhecido e arruinar seu casamento e sua carreira.
Então eu precisei apelar para o insconsciente. Numa festa de réveillon de um grande hotel, fiz ela beber bastante e fugi dos nossos amigos, indo com ela para um local isolado da pista de dança, ao lado de um grupo de negros mais jovens. Então sai de perto para buscar um drink e fiquei observando a reação dela. Os negros naturalmente chegaram perto e começaram a dançar se esfregando na Débora de forma sensual. Ela demorou a perceber e permaneceu dançando quase colada neles como se não notasse o que se passava. Quando um resolveu ser mais ousado e botou a mão na bunda ela, eu fiquei preocupado e retornei para afastá-lo alertando que se tratava da minha mulher. Eles riram um pouco e saíram de perto. No dia seguinte ela não se lembrava de nada.
Aquilo me deu tesão e medo. Gostei de vê-los desejando e bolinando a minha mulher, mas a ideia de perdê-la para sempre para aqueles homens me aterrorizava. E se eles a estuprassem e machucassem ela? Não, era muito perigoso envolver estranhos.
Foi aí que eu me lembrei da minha profissão. Como defensor público, eu lidava com negros diariamente, a grande maioria deles acusados injustamente por crimes de tráfico, roubo e homicídio por uma policia despreparada e racista.
É claro que havia alguns caras perigosos entre eles, mas outros eram flagrantemente inocentes e estavam sendo acusados por acaso ou conveniência da investigação policial, sem nenhum histórico de violência. Um deles, o Rogério (nome fictício) era um rapaz muito gente boa. Em torno de 20 anos, era acusado de fazer parte da milícia e de ter estuprado e matado uma mulher da sua comunidade. Contudo, o caso era de claro erro policial. O rapaz tinha emprego fixo e álibi para todos os fatos de que era acusado, além de não ter qualquer histórico criminal. Para mim, tratava-se de perseguição de um policial que dizia-se tinha sido traído pela esposa com o Rogério. O garoto era mulherengo, mas assassino e estuprador não.
A muito custo consegui fazer com que ele respondesse em liberdade pela acusação. Ele iria a julgamento em algumas semanas. Estava tenso, mas muito agradecido pelo meu esforço em ajudá-lo. Um dia saímos depois de uma audiência para tomar uma cerveja, que ele fez questão de pagar. Insisti muito para que ele me confessasse a história da mulher do policial e ele acabou, a contragosto, me contando de outras solteiras e casadas que ele havia pego na comunidade e se emocionou ao pensar na possibilidade de ser preso. Ali eu percebi que se tratava de um cara honesto e discreto, mas como uma péssima mania de pegar a mulher dos outros.
Quando saíamos do bar, um pivete passou correndo e pegou o meu celular de passagem. Na mesma hora o Rogério correu atrás do garoto, tomou o celular de volta e trouxe ele para ser encaminhado à delegacia sem permitir que o pessoal ao redor linchasse o garoto. O cara era corajoso e tinha compaixão. Belo perfil.
Além disso, na correria pude perceber que ele era muito atlético. Mais alto do que eu e muito mais musculoso. Era mulato, tinha a cabeça raspada e chamava atenção pela largura dos ombros e dos braços. Não era a toa que trabalhava há tempos como segurança de eventos.
Não preciso dizer que naquela mesma noite tudo ficou claro na minha cabeça. Era ele. Era o Rogério a minha cobaia.
Eu precisava dar prazer real à minha mulher e para isso precisava de um homem que preenchesse todos os requisitos físicos e psicológicos do cargo. Precisava ser negro, forte, bem dotado, discreto e de confiança. Alguém de boa índole e com uma divida de gratidão comigo, que jamais seria capaz de expor eu e minha mulher.
Vou resumir um pouco, mas não foi fácil convencê-la a entrar na brincadeira. Durante um tempo bombardeei ela com mais pornografia interracial, mostrando site com fotos e contos reais de mulheres que traíram os maridos com negros. Mostrei vários vídeos do youtube com técnicas de hipnose que faziam ela desejar sexo com negros mais do que tudo. Deixei claro para ela que eu aceitaria numa boa. Mesmo com tudo isso, se dependesse da iniciativa dela não iria rolar, de modo que eu precisei forçar a barra. No fundo, eu sabia que ela só precisava de um empurrãozinho.
Nessa época tinha voltado a tentar engravidar. Mas como ela não sentia tesão por mim, precisávamos de algum estimulo para animar a relação. Foi aí que começamos a fazer uma brincadeira de ir a bares ou boates e provocar os caras, todos eles brancos (ela dizia que não se sentia à vontade para flertar com negros. No fundo eu acho que ela os via como animais ou monstros sexuais que serviam apenas para fazer filmes pornôs).
Nós íamos separados, ela puxava papo com um cara bonito e quando ele achava que ia pegar eu aparecia, dizia qualquer besteira no ouvido dela e já saia beijando como se fosse um conquistador. Ela sentia um certo tesão de estar flertando com os caras mas ficava segura pq no final eu chegava para evitar que o negocio se consumasse. Aproveitando a faísca do momento, fazíamos um sexo rápido e dormíamos. Fizemos isso umas duas ou três vezes. Na quarta eu resolvi arriscar.
Fomos para um local novo – que eu conhecia e ela não – e começamos a brincadeira. Ela no balcão pegando uma bebida e eu de longe olhando. Rapidamente se aproximou dela um negão alto e forte, com ombros largos e um sorriso sacana. Era o Rogério. Obviamente ele não estava ali a toa. Eu havia contado toda a nossa historia e o plano que eu tinha. Disse que ele era a pessoa certa e combinamos de fazer tudo com a maior discrição.
Ela não pode deixar de notar a chegada dele, até pq o safado já foi colocando a mão por trás no quadril dela e perguntando alguma coisa no ouvido. Ela ficou visivelmente desconfortável por se tratar de um negro intimidador, mas retribuiu com um sorriso. Naquelas situações nós combinamos que ela nunca estaria armada, para evitar tragédias. A minha ideia era não intervir e deixar ver até onde a coisa iria. Se ela mostrasse algum sinal de contrariedade eu iria salvá-la.
Em pouco tempo ela começou a cortar o cara e a me procurar pelo local com os olhos. Esperei ainda um pouco para ver se haveria algum avanço, mas não rolou. Quando achei que ele estava começando a passar dos limites apareci e disse que ele estava comigo. Sem mostrar que conhecia ele, mas também sem fazer gracinha. Ela me deu o braço e fomos embora. Ela aliviada e um pouco irritada, e eu frustrado por mais uma tentativa sem sucesso.
Fomos andando até o carro sem trocar uma palavra, até que, ao parar para pegar a chave do carro, senti um toque no meu ombro.
“Doutor Cláudio, desculpa mas eu não vou ficar na mão hoje não.” Era o Rogério, que aparentemente não tinha gostado nada do desfecho da história. A Débora surtou:
“COMO ASSIM ELE SABE O SEU NOME? O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI, CLAUDIO?”

Continua...

Foto 1 do Conto erotico: O lado negro da justiça - parte 2

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Comentários


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caio gustavo Comentou em 26/02/2016

Muito bom! Continue o conto!

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anasonhadora Comentou em 24/02/2016

Muito interessante! Aguardando a continuação com ansiedade! :)

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ingredcajaty Comentou em 23/02/2016

Dou tor Claudio é baile de fa ve la a es po sa baile favela.... :D




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O lado negro da justiça - parte 2

Codigo do conto:
79429

Categoria:
Interrraciais

Data da Publicação:
23/02/2016

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6

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