Meus dedos que exploravam tua coxa, agora vão mais além, invadem a lateral de tua calcinha e arrancam de você um quase grunhido abafado.
Se contrai e prende um dos pés em minha perna, se entrega.
Dedos invasores deslisam no teu mel, antes já sentido ainda por cima do pano da langerie.
Adentram tuas entranhas, deslisam a princípio suavemente, mas aos poucos gulosos.
Te aperto como se quisesse arrancá-la pra mim. O seu cheiro toma conta do ar e de minha tara.
Teu gemido abafado agora por meu ombro, onde se apoia, agora comanda um entrelaçar de meu dedo indicador na fina tira de tua calcinha.
Te aperto mais uma vez contra a parede e junto com outro gemido seu, arranco com um único movimento tua pequena e já molhada peça. O gemido se transforma num gritinho delicioso.
Aperto teu corpo, teus seios, enquanto minha boca deslisa por tua pele. Voltando tua perna à posição inicial, vou me agachando e minha mão faz com que a sainha do vestido faça o movimento inverso.
Desço provando cada pedaço o teu corpo até chegar em tua xana e literalmente a abocanho guloso.
Beijos, língua e mordiscadas, tua perna reage se entrelaçando em meu pescoço e ombro. Me prende, me aperta, agora nada mais passa por nossas cabeças além do prazer.
Te seguro e coloco a tua outra perna em meu ombro e vou levantando deslisando tuas costas na parede. Loucura, agora de pé com você em meu ombro de frente pra mim enquanto teus espasmos a fazem esfregar-se em mim e abaixar a cabeça, fazendo com que o emaranhado de seus cabelos escondam nossos rostos.
Uma fração de silêncio predomina e é apenas interrompido por seus gemidos se vão aos poucos acalmando e o som de nossa respiração descompassada.
Gosto de nossas loucuras, nossas taras. E o sentimento de "o que acontecerá a seguir"sempre fica quando nos despedimos.