Fico ali, estático, hipnotizado.
E como num estalar dedos sou despertado do meu transe,
ao perceber teus dedos acariciarem tuas coxas e logo a virilha.
A principio de modo normal, como se tomasse calmamente seu banho, mas aos poucos aquele movimento se torna suave, provocante, cadenciado e milimetricamente calculado.
Meu corpo já não cabe em minhas roupas, meu coração já não cabe em meu peito.
E a marca de tua mão apoiada no box embaçado é a deixa pra que eu invada teu banho.
Me olha com um sorriso malicioso e só então percebo que sabia que eu a observava.
Beijo teu ombro, te abraçando por trás e me encaixando completamente em teu corpo.
Tua mão apoiada no box abre caminho para que eu possa segura-la nesse abraço
logo abaixo do seio, como se quisesse levanta-la,
Teu corpo ainda ensaboado, deslisa deliciosamente em contato com o meu. Agora
coloca a outra mão no box e empina a bunda, nada falamos, apenas deixamos que o momento
determine o que irá acontecer.
Teus cabelos molhados formam um emaranhado em meu peito, ah o cheiro de seus cabelos...
Minhas mãos deslisam por teu corpo, cada movimento sendo facilitado pela pele ensaboada e lisa.
Desliso suavemente a mão pra cima de seu seio e aperto, puxando ao mesmo tempo você pra mim.
Tua bunda sensualmente empinada me provoca, me convida, me pede...
Enquanto beijo teu pescoço e orelhas, as mãos deslisam até tua cintura e a seguram firme, bom pelo menos tentam, já que o corpo ensaboado teima escapar delas.
Encaixo meu membro entre tuas coxas, porém sem penetra-la. Deixo ali posicionado enquanto meus beijos ficam cada vez mais audaciosos e provocantes.
Você geme baixinho com os olhos fechados e começa um vai e vem lento e gostoso, eu ali encaixado entre teus grandes lábios posso sentir a cabeça dele abri-los a medida que teu corpo remexe.
Teus movimentos ficam rápidos, tua pele com um tom rosado, seguro tua cintura mais firme e ajudo naquela "brincadeirinha".
No meio de tantas detalhes desse jogo gostoso, uma simples mordiscadinha na orelha te dispara
o gatilho do tesão desenfreado. E mais uma vez empina a bunda e num movimento faz com que meu membro se encaixe entre teu reguinho. Ah menina, você sabe de minhas taras, e dá um sorrisinho lindo se voltando pra trás e me olhando enquanto uma de suas mãos busca meu pau e segura com carinho, ainda me olhando, a princípio deslisando a mão em toda a extensão dele, voltando até a cabeça. Parecia querer sentir cada centímetro dele em tuas mãos.
Ainda me olhando e agora com um sorriso mais provocante e significativo o direciona até teu buraquinho e quando sente ele pulsar ali, teu sorriso malicioso se transforma numa mordida deliciosa no canto dos lábios.
Minha mão em tua cintura te aperta e puxa em minha direção, você o segura até senti-lo penetrar e aos poucos escorregar pra dentro de tua bunda.
Então o solta e volta a segurar a parede do box. Força o corpo contra o meu, remexe devagar e tuas digitais ficam marcadas no box embaçado. E a medida em que rebola e força a penetração, tuas mãos vão deixando um rastro no vidro.
Se curva, se entrega, geme, rebola e vez ou outra tira com dificuldade uma das mãos do apoio, a põe pra tras e segurando minha bunda, aperta e puxa, forçando mais a penetração.
Somos um só corpo, ali naquele pequeno espaço enevoado pelo vapor, que já não sei se é só da água quente do chuveiro.
Chegamos ao clímax, espasmos, gemidos e te puxo pra mim, te colocando de pé e minhas mãos novamente percorrem teu corpo, intercalando entre apertos puxões e carícias.
Na parede embaçada do box, onde haviam antes as marcas de suas mãos, agora existe a marca de sua silhueta, empurrada por mim contra ela. Silhueta de suas curvas, que aos poucos vão se desfazendo, por causa de meus movimentos te forçando, te apertando e esfregando no box.
Quanto tempo ficamos ali não imagino, onde nossos desejos e vontades, foram realizados na linguagem do corpo e traduzida por um único som: nossos gemidos.
E além da doce lembrança de seu corpo e daquele momento, fica também o inconfundível cheiro de seu shampoo.