Meu primo

Durante a adolescência era normal eu bater uma punheta com meus primos mais novos. A gente só se olhava e não tocava um no outro, afinal éramos heteros.
Uma bela noite meu primo mais novo, que é 5 anos mais jovem que eu, estava no meu quarto tarde da madrugada jogando videogame. Ele era gordinho, mas forte. Eu era bem magro.
Em determinado momento, os hormônios começaram a falar mais alto e resolvemos bater uma. Era sempre em silêncio, pois meu quarto dava pra cozinha da casa, e a família toda dormia lá naquele final de semana.
Enquanto batíamos, falei com ele:
- Tive uma ideia
- Fala
- Nah, deixa pra lá...
- Fala
- Melhor não
- Cara, fala
- E se a gente tocasse um pro outro? Mas melhor não.
Ele nem deixou eu terminar e já foi pegando no meu pau. Fiquei espantado, pois ele era mais novo, mas era o mais safado de todos. Ficamos lá pegando um no pau do outro (primeiro pau de outro cara que eu peguei na vida) e, na hora de gozar, largamos os pais e gozamos sozinho.
Ele morava longe, mas toda vez que a gente se via, dávamos um jeito de bater uma. Até que um dia, alguns anos depois, eu tava com tanto tesão que gozei na mão dele sem avisar. Ele ficou puto, disse que era pra eu ter avisado. Respondi que ele podia gozar na minha mão tb. Ele disse que não ia fazer isso, mas acabou fazendo.
Durante os anos, fomos descobrindo o corpo um do outro, bem devagar, pois a família é bem conservadora e tínhamos medo de “virar gay”.
Quando coloquei meu dedo no cu dele pela primeira vez, ele achou estranhou, mas curtiu. O primeiro boquete ele fez em mim, e depois sempre fazíamos dessa forma.
Fomos assim até os meus 27 anos. Ele com as namoradas dele, eu com as minhas, depois com os meus, mas sempre dando uma fugida com ele.
Nunca nos comemos, e me arrependo bastante de não ter insistido. Já tem anos que a gente não se pega. Hoje tenho um casamento liberal com outro homem, e ele, muitos quilos mais magro e muitos músculos a mais, está noivo de uma mulher. Nunca mais tivemos oportunidade de estarmos sozinhos juntos, mas fico me perguntando se, depois de tantos anos, ele ainda toparia uma sacanagem comigo.