Antes de começar meu conto, quero dizer que estou começando a escrever agora, que vou relatar fatos reais de minha vida (preservando minha identidade e de minha esposa, mas sendo fiel aos fatos). Atualmente tenho 37 anos, mas este ocorrido que vou relatar aconteceu quando eu tinha 18 anos. Sou nascido em uma cidade pequena do interior de São Paulo e obtive aprovação em uma universidade pública em uma cidade longe de casa, e por este motivo me mudei para a casa de um primo. Primeiro ano de faculdade, muitas festas, baladas, bebidas e tudo que tem direito, no entanto algo inusitado aconteceu... Todos os dias utilizava o ônibus para ir a faculdade, e a linha era a mesma que atendia um grande shopping da cidade, então era bem movimentado estar no “busão”. E comecei a reparar em uma linda jovem, com seus 18 anos, cerca de 1,70 de altura, pele clara, cabelos longos e levemente encaracolados, olho escuros e de olhar marcante, seios delicadamente pequeno, abdômen absurdamente definido e um quadril e bunda de deixar qualquer um com más intenções ao olhar.... Pois bem, por ter vindo de uma cidade pequena, a vergonha sempre tomava conta de mim e me faltava coragem de puxar uma conversa, e mesmo estando sentados a poucos metros de distancia ao ir ou voltar da faculdade (no meu caso) e do shopping, não tinha coragem de dar nem um bom dia, somente observava e pensava, que mulher linda.... Mas como um lance do destino, a vida resolveu dar um jeitinho de me apresentar a esta beldade. Um dia, saindo da faculdade na aula de final da tarde a turma resolveu ir ao cinema. Muita zuação e conversa, e no roteiro estava uma ida ao mercado. Após pegar nas gondolas alguns chocolates, refrigerante e salgadinho, fui para o caixa junto com alguns amigos, quando me deparo no caixa com “aquela” atendente, exatamente ela, a jovem do ônibus trabalhava como caixa. Naquele momento minhas pernas tremeram, não sabia como agir numa simples passagem de compras pelo caixa. Ela estava com o uniforme da firma, uma camisa branca com o logo da empresa, botões azuis deixando um colo discretamente aparente. Ela foi muito atenciosa, nos deu uma boa tarde e ao me olhar deu uma pequena encarada (acredito que tenha me reconhecido de vista, mas não disse nada). Passou a pequena compra que nós fizemos e ao se virar para pegar o troco no caixa, não sei se de propósito ou acidentalmente, sua camisa ficou em uma posição que foi possível visualizar parte de seus seios, que se afastaram levemente do sutiã. Que visão maravilhosa, deliciosa, me esqueci completamente de tudo que estava fazendo e só pude reparar naquela linda imagem, que de mesmo sendo poucos segundos, me pareceu um momento interminável. Sai do mercado quieto, pensando em como poderia haver mulher tão linda naquela cidade que estava descobrindo naquele ano... A noite foi chegando, assistimos o filme (que só me lembro de ser alguma coisa de terror, mas que não conseguiu tirar outra imagem da cabeça) e ao termino, fomos a praça de alimentação, e depois cada um para casa, e eu para o ponto de ônibus, torcendo para encontrar a minha admirada... E para minha surpresa, ao embarcar e me sentar, no próximo ponto ela entra no ônibus, com uma cara de cansada pelo dia de serviço e ao sentar no banco em frente ao meu, tomei coragem e a cumprimentei... - Boa noite moça, cansada? Ela olhou surpresa para trás pela abordagem, mas ao me ver se lembrou de ter me atendido no mercado e respeitosamente me respondeu. - Boa noite, bem cansada sim, pois o dia no mercado hoje foi puxado. E o filme, gostou? Naquele momento não sabia o que responder, pois o coração estava acelerado e a cabeça girando, pensando no que falaria em seguida, quando aquele assunto terminasse. - Não gostei não, não gosto de filme de terror, só fui ao cinema por causa da turma da faculdade que marcou de vir. - Faculdade? Qual curso você faz? E assim a conversa desenrolou por 10 minutos, onde falei de qual cidade eu vim e qual curso estava fazendo, e ela disse que também estudava e que morava perto da casa de minha tia. Até que eu pudesse tomar qualquer iniciativa, o ônibus parou e ela disse “É aqui que eu desço, até mais...”, e eu só tive tempo dar um boa noite e só depois eu percebi que não havia perguntado seu nome, nem ela o meu... Então deste instante pensei, será que “a moça do mercado” daria alguma moral pro “carinha da faculdade”? CONTINUA NO PRÓXIMO CONTO....
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