A moça do mercado.... (parte 2)

No conto anterior apresentei a minha vida e descrevi a minha esposa, pois bem, neste começarei falando um pouco de mim... Sou moreno, 1,70 de altura, olhos castanhos, não tenho exatamente um corpo de academia, mas por ser ativo e gostar de esportes em geral, estou em forma, com peitoral definido pela escalada e pernas e bumbum em cima pela natação e um segredo que somente minha amada conhece, pois a estatura não tão alta e pés e mãos pequenas não dão indícios de, uma pica grossa e com 16cm que leva ao delírio.
Pois bem, a vida da faculdade exigiu muito de meu tempo, e a distancia me fez repensar o local onde morava, pois a casa era muito longe e o tempo perdido no transporte poderia custar alguns décimos de nota, e resolvi me mudar para um apartamento ao lado da faculdade.
Mas só após a mudança que percebi, não pegaria mais o ônibus com a “moça do mercado”, pois ela também saiu da empresa e ficamos algum tempo sem nos ver. Durante este tempo, fui repetidas vezes ao bairro em que meu primo morava, na esperança de encontrar “a moça”, mas todas as tentativas não foram bem sucedidas.
Não sei se vocês acreditam, mas quando algo está predestinado a acontecer, não existe distancia que separe.
Pois bem, passado um ano, sentado em frente ao teatro no centro da cidade fui abordado por uma linda jovem, agora de cabelos curtos, mas de sorriso inconfundível e alegria maior que a minha pelo reencontro. Eu não acreditei no que vi a “moça do mercado”, com uma blusinha branca de alcinha (sem sutiã e com um decote delicioso), calça jeans colada no corpo, que torneava aquele quadril e bundão definidíssimo e estonteante, capaz de fazer parar qualquer carro na avenida parada bem a minha frente, me pergunta.
- Oi moço, lembra-se de mim?
Minhas pernas amoleceram e sabia que não havia como me esquecer daquela mulher...
- Claro, que saudade de você linda, quanto tempo... Está trabalhando agora?
Perguntei, pois era umas três horas da tarde.
Ela disse que não, que estava indo a lotérica pagar umas contas, e me perguntou se não poderia ir junto.
Que convite maravilhoso. Eu ali com a minha desejada me convidando para estar ao seu lado.
Fomos conversando sobre coisas banais, mas não pude parar de notar como estava linda, seu cheiro era maravilhoso, bem como seus contornos me atraiam ainda mais naquelas roupas diferentes da do uniforme do mercado, por vezes, tive a nítida impressão de ver os biquinhos de seus seios enrijecendo por baixo da blusinha... Que delicia de mulher que estava ali em minha frente...
Mas as horas foram passando, e ela disse que precisava ir, para não se atrasar ao trabalho (nessa altura da conversa ela já havia me dito onde trabalhava) e fomos nos despedir, com um abraço em meio ao povo que passava pela calçada no momento, no entanto esqueci de tudo e de todos e me concentrei naquele abraço, pois sabia que nesse momento teria que conquistar ainda mais a vontade dela em me reencontrar.
Foi um abraço longo, com o corpo colado, senti os seios dela colado em meu corpo, meu membro naquele momento quis dar um sinal de ação, seu cheiro gostoso mexia com meus sentimentos, passei minha mão por sua cintura e puxei suavemente seu quadril para perto do meu, encostei minha face próximo a seu pescoço e deixei sua pele arrepiada com a minha respiração ao pé do ouvido, e por fim planejei um leve beijo em seu rosto, um beijo longo e demorado para não me esquecer dele tão cedo, e quando fui realizar, reparei que ela girou levemente seu rosto em direção ao meu, me dando um beijo no canto da boca, um beijo roubado, porém, desejado por nós dois, cheio de carinho e de malícia.
E só depois de seu término que lembramos que era um abraço de despedida, na verdade minha vontade era de beijar e ficar agarrado com essa mulher aquela tarde inteira, no entanto nos restou um simples tchau, espero te ver mais tarde.
E assim se deu nosso reencontro, que nos trouxe diversos momentos de alegria, tesão e aventura, que apresentarei para vocês nos próximos contos.