Negócios de Família - Cap 1

Eu dormia de bruços e de repente acordei com seu corpo pesado sobre o meu, sua barba espessa roçando minha nuca enquanto seus lábios tocavam minha pele. Suas mãos enormes agarraram minha cintura e seu corpo ficou ainda mais próximo ao meu, pude sentir seu pau ficando duro e encostando em minha bunda enquanto sua respiração ia ficando ofegante.
Me virei e nossos olhares se encontraram, logo ele começou a me beijar. De relance vi a porta do meu quarto estava totalmente escancarada, empurrei ele o suficiente para desgrudar sua boca da minha e conseguir falar:
   - A porta, já falei mil vezes pra fechar quando entrar!
   - Ela já foi Felipe, não se preocupa!
   - Aquela vez ela voltou pra pegar a chave e quase viu a gente, é melhor fechar.
Beto se levantou bufando como um criança que levou uma bronca e foi fechar a porta.
   - Não sei por que a preocupação, sei que ia adorar se ela visse a gente - ele voltou pra cama rindo e se deitou sobre mim novamente.
   - Eu odeio ela mas você não, não quero estragar o relacionamento!
Ele fez uma cara de repreensão:
   - Não fala que odeia ela, ela é sua mãe Felipe!
   - E esse rótulo serve pra que se ela nunca me amou de verdade? como posso retribuir um sentimento que nunca tive?
Ele bufou mais uma vez e eu voltei a falar:
   - O que você viu naquela mulher pra casar com ela?
   - Não quero falar disso, a gente já tem tão pouco tempo pra ficar juntos.
Eu assenti com a cabeça e terminei o assunto.
Envolvi seu pescoço em meus braços e o trouxe pra mais perto, seus lábios eram grossos e rosados, Alberto sabia muito bem como me desmontar só com seu beijo, seu corpo todo exalava desejo por mim e o meu correspondia da mesma forma. Ele tirou meus shorts e me deixou pelado, começou a beijar meu pescoço meu peito e foi descendo até chegar no meu pau que a essa altura já estava duro, enquanto me chupava ele começou a acariciar meu cu com seu dedo até que o enfiou lá e eu soltei um gemido baixinho. Ele desceu mais ainda e passou a chupar meu cu que agora já estava piscando, a todo momento ele me acariciava me fazendo sentir mais e mais seguro.
Começamos a fazer um 69 incrível, enquanto chupava meu pau e meu cu, ele me fazia engolir sua pica grossa que escorregava até o fundo de minha garganta.
Eu me sentia a pessoa mais sortuda do mundo por ter isso todas manhãs.
Alberto me colocou deitado novamente de bruços e subiu sobre mim como sempre fazia, seu peito e barriga se encaixavam em minhas costas como se tivessem feitos pra estar ali, suas mãos postas sobre as minhas e nossos dedos entrelaçados, sua barba novamente roçando em meu pescoço enquanto sua respiração ofegante fazia eu me excitar mais ainda, o momento perfeito. Então seu pau se encaixou perfeitamente na entrada do meu cu que já estava todo lubrificado e entrou lentamente fazendo eu me contorcer de prazer; quando seu pau estava todo dentro de mim ele começo a se mover lentamente, não o suficiente pra tira-lo de lá mas com certeza do jeito certo pra me fazer delirar.
Alberto me proporcionava sensações que eu nunca tinha experimentado com ninguém, seu corpo sobre o meu me fazia esquecer de absolutamente tudo. Ele começou a me comer do seu jeito meio bruto mas com muita paixão.
Muitos minutos depois eu me virei, queria olhar pra ele enquanto ele me comia, ele não perdeu tempo, encaixou o pau de novo e voltou a me comer, seus olhos estavam cheios de desejo e tesão e não desgrudavam dos meus por nenhum segundo, suas mãos firmes me seguravam como se não quisesse me deixar ir nunca. Ele se inclinou sobre mim e começou a me beijar, meus dedos agoram acariciavam seus cabelos castanhos penteados sempre pra trás, ele foi aumentando o ritmo enquanto me masturbava e sua respiração foi ficando mais e mais ofegante, seus gemidos abafados foram ficando mais altos, como sempre, eu gemia baixinho por medo de alguém aparecer.
Gozei e logo ele encheu meu cu com sua porra, mas só parou de me comer alguns longos segundos depois.
Ficamos deitados juntos por mais algum tempo até ele precisar levantar.
   - Tenho que trabalhar - ele disse me beijando e saindo do quarto - te vejo a noite.

   Depois de nossas transas, era raro mas as vezes eu ficava mal por transar com Alberto, não pela minha mãe, eu realmente não ligava pra ela, mas por ele, não queria que ele ficasse se sentindo mal por mentir pra ela. Já tinha sugerido que fossemos embora juntos e ele sempre pedia um tempo pra tomar coragem, não aguentava mais viver escondido sem ter ele 100% pra mim. Queria que ele deixasse de ser meu padrasto e passasse a ser meu namorado. Era péssimo pensar que eu dividia ele com aquela mulher que eu chamava de mãe, saber que eu beijava a mesma boca que ela me fazia mal.

Minha mãe e Alberto eram formados em direito, Alberto exercia como advogado e minha mãe trabalhava no cartório da cidade por isso era a primeira a sair de casa todas as manhãs.

Desci as escadas de casa mais pensativo que o normal, sentia que precisava insistir para que Alberto e eu ficassemos juntos, não conseguia mais suportar essa situação.
   A mesa do café ainda estava posta, provavelmente a minha espera, nossa empregada Dona Marta sabia que eu demorava pra descer e sempre me esperava.
   - Bom dia - eu disse assim que entrei na cozinha.
   - Bom dia meu bem - como foi a noite?
   - Ótima e a sua Marta?
   - E pobre dorme direito por acaso?
E rimos e logo ela mudou de assunto:
   - Você e sua mãe se estranharam de novo?
   - Não que eu me lembre a última briga foi a da semana passada, por que?
   - Ela tava meio atacada hoje cedo, reclamando de você.
   - E ela precisa de motivo pra reclamar de mim?
   - Se bem que você dá muitos né Felipe - ela falou rindo - mas dessa vez ameaçou até mandar você morar com seu pai, disse que você precisa de um emprego, ou pelo menos voltar pra faculdade.
Eu engasguei com meu café e comecei a rir.
   - Se ela conseguir achar ele né, meu pai muda de número toda semana é um irresponsável, devo ter visto ele 5 vezes na minha vida toda, ele acha que o dinheiro que manda todo mês supre as necessidades de pai e quanto aos "motivos que eu dou", me buscar na delegacia três vezes não é nada comparado ao inferno que ela faz da minha vida, ela merece.
Marta respirou fundo
   - Só acho melhor vocês resolverem seus problemas pra não piorar depois.
   - Meus problemas só vão se resolver quando eu for embora dessa casa, e isso vai acontecer logo logo.
Terminei meu café, subi pro meu quarto e liguei para Alberto.
   - Nossa, já tá com saudade? - ele brincou mas sua voz parecia embargada.
   - A gente precisa conversar Beto!
   - Pode falar!
   - Não consigo mais ficar dividindo você com ela, a gente precisa ir embora daqui.
   - Felipe, é complicado...
   - Por que? A gente se gosta, é só terminar com ela e a gente vai embora, o dinheiro que meu pai me manda da pra ajudar.
   - Mas e ela?...como fica...
   - Não importa, ela nunca se importa com ninguém, por que a gente tem que se importar com ela?
   - Preciso tomar coragem, mas...
   - Ela quer me mandar morar com meu pai Alberto...
   - Mas...esse cara nunca nem apareceu aí pra te ver - ele acabou levantando o tom de voz - sua mãe tá louca?
   - Calma, só quero resolver isso, quero ficar com você!
   - Nossa parece que tudo caiu no meu colo hoje - ele começou a soar nervoso.
   - Ahn? Como assim, do que você tá falando?
   - Chegando em casa a gente conversa.
Ele desligou na minha cara.

Na hora do jantar nós três estavam sentados à mesa em silêncio, o que só deixava claro a tensão no ambiente pois normalmente os dois ficavam papeando enquanto eu ficava calado.
   - Nossa que climão hein! - falei quebrando o silêncio, parecia que os dois tinham brigado.
   - Se tiver alguma coisa pra falar fala logo Felipe, não fica jogando piadinha - disse minha mãe.
   - Não preciso jogar piadinha, só tô em dúvida de quando você iria me contar que quer me mandar morar com meu pai.
   - Como as fofocas correm nessa casa né, e sim eu quero que você vá o quanto antes.
Eu ri.
   - Queria saber os motivos!
   - Todos Felipe, todos - ela largou o garfo - você se transformou num vagabundo, desistiu da faculdade, não faz absolutamente nada da vida sem contar que tive que te tirar da delegacia três vezes, você tá sem limites.
   - Se é pela faculdade eu volto, tá satisfeita?
   - Não é só por isso - ela respondeu.
   - É pelo que mais? Por que você não me suporta? - falei olhando diretamente em seus olhos, ela desviou o olhar e voltou a comer.
   - Vamos ter um convidado em casa!
   - E por que eu preciso sair?
   - Não acho que ele vai ser boa influência pra você e em parte é pq eu não te suporto mesmo! - ela disse de um jeito cínico.
Ouvir aquilo da minha mãe me fazia sentir ainda mais ódio.
Me levantei abruptamente e subi pro meu quarto, minutos depois Alberto também veio.
   - Não da ouvidos Felipe.
   - Como não dar ouvidos? Você viu o jeito que ela fala comigo? A gente precisa ir embora daqui, ela que fique por aí com o convidado dela.
Ele fez silêncio por um tempo.
   - Eu não posso ir agora, não posso mesmo.
Fiz cara de interrogação, esperando uma explicação dele e ele continuou.
   - A pessoa que vem pra cá, é por minha causa.
   - Que?
   - Meu irmão, ele teve uns... problemas e tá sem lugar pra ficar, eu neguei mas sua mãe colocou na cabeça que temos que ajudar.
   - Ela tá vendo a oportunidade perfeita pra me fazer ir embora com esse papo de 'má influência', afinal o que ele tem de problema que é assim tão grave?
   - Isso não vem ao caso, só que...
   - 'Só que' nada, eu não vou morar com meu pai só por causa de um hóspede, não vai mudar nada na minha vida. Eu só saio dessa casa se for pra morar com você.
Ele ficou em silêncio por um longo tempo até que caminhou até a porta, quando estava prestes a sair minha amei apareceu e começou a falar comigo com seu tom cínico:
   - Olha, eu queria que você fosse pro seu próprio bem mas já que você não me entende não tem nada que eu possa fazer. Ah, outra coisa nosso convidado vai ficar no seu quarto.
   - Que? - falei incrédulo - o convidado é de vocês, coloca pra dormir no seu quarto, e também tem o quarto de hóspedes.
   - O quarto de hóspedes agora é meu escritório e do Alberto, nós não vamos abrir mão dele.
Meus olhos se encheram de lágrimas, não de tristeza, sim de ódio. Ela queria me ver longe daqui e era por isso mesmo que eu ficaria.
   - Faz o que você quiser - fui até a porta e bati na cara dela.
Se ela queria começar uma guerra contra mim eu faria de tudo pra ganhar.
E eu iria ganhar.

Praticamente não dormi a noite toda me corroendo de raiva, cheguei a sentir até de Alberto, ele poderia ter impedido isso se quisesse mas resolvi ficar forte e não fraquejar, precisava continuar aqui, isso tinha se tornado uma questão de orgulho.

Acordei no outro dia com os olhos mais inchados que o normal, acordar sem Alberto por perto me deixou pra baixo, ele já devia ter saído pra trabalhar e também não estávamos no clima pra isso.
Olhei em volta e vi duas malas no canto do meu quarto, o tal hóspede devia ter chegado.
Desci as escadas e a casa estava mais barulhenta que o normal. Cheguei na cozinha e haviam três pessoas à mesa, minha mãe, Alberto e um homem que até então estava de costas pra mim.
   - Bom dia Marta - falei com ela unicamente, peguei alguns biscoitos, suco e pão, coloquei num prato e voltei pro meu quarto sem olhar pra ninguém.
Ouvi os carros saindo da garagem, minha mãe e Alberto estavam indo trabalhar.
Pouco tempo depois o hóspede aparece na porta do meu quarto:
   - Olha eu sinceramente não quero incomodar...
   - Mas já tá incomodando! - falei mais rude do que pretendia ainda sem olhar para o homem.
   - Tô vendo que nada que eu fale vai suavizar a situação, então vou ser direito, vou ficar aqui você se incomode ou não, sua mãe já me contou o... conflito todo, ela e meu irmão são os donos dessa casa e eles permitiram que eu ficasse então não vou embora só pra fazer as vontades de um moleque mimado igual a você.
Olhei pra ele pela primeira vez e me assustei por um segundo, ela era idêntico a Alberto, tirando o cabelo que era raspado e a barba bem mais curta. Ele usava uma camisa preta grudada ao corpo musculoso que era tão grande quanto o de Alberto, também usava um jeans surrado e tênis.
   - Ah jura? Só que não se esquece que quando se cansarem, você volta pra sarjeta que você provavelmente deve ter saído e eu continuo no conforto da minha casa, até por que uma...como eles disseram mesmo? Ah, uma "má influência" com certeza vai fazer alguma merda que obrigue eles a te expulsarem daqui, então...seja bem vindo!
Seu rosto que antes era carregado de indiferença de repente transparecia raiva, pura e genuína.
Ele ficou em silêncio e sumiu pelo corredor a fora. Longos minutos depois ele voltou ao meu quarto mas agora estava molhado da cabeça aos pés com uma toalha enrolada na cintura. O chão embaixo dele estava ficando encharcado com a água que escorria de seu corpo.
   - Você não pode se secar no banheiro? - perguntei rude - Vai molhar a porra do meu chão inteiro!
   - A porra do NOSSO chão - ele tirou a toalha e ficou totalmente pelado, inesperadamente ele começou andar e parou aos pés da minha cama - esse agora é NOSSO quarto!
Seu pau estava mole mas me assustou pela grossura, foi impossível não imaginar aquilo duro, seu corpo era ainda mais definido que o de Alberto.
   - Ué, nunca viu um macho? Pela sua carinha dá pra ver que você gosta - ele riu tentando me provocar.
   - Não não, nunca precisei tomar banho perto de outros homens, você por outro lado com certeza teve né, com esse jeito e essas tatuagens de presidiário deve ter visto bastante - brinquei tentando provocar mais ainda.
Novamente ele fechou a cara, terminou de se secar, se vestiu e não vi mais ele até o fim do dia.

Fiquei me perguntando o por que dele se sentir tão ofendido com a brincadeira. Alguém só se ofenderia assim se... realmente tivesse estado na cadeia.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario srjowjow

srjowjow Comentou em 16/02/2018

Introdução ótima, e capitulo bem produzido e fica aquele gostinho quero mais.

foto perfil usuario lordricharlen

lordricharlen Comentou em 09/01/2018

Muito gostei do primeiro impacto muito bom.

foto perfil usuario

Comentou em 08/01/2018

Delícia de conto só faltou as fotos

foto perfil usuario k4bs

k4bs Comentou em 08/01/2018

Afrontosa sim, rs




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


117127 - Negócios de Família - Cap 6 - Categoria: Gays - Votos: 8
113246 - Negócios de Família - Capítulo 5 - Categoria: Gays - Votos: 13
113245 - Negócios de Família - Capítulo Extra - Categoria: Gays - Votos: 6
111499 - Negócios de Família - Cap 4 - Categoria: Gays - Votos: 10
111408 - Negócios de Família - Cap 3 - Categoria: Gays - Votos: 15
111369 - Negócios de Família - Cap 2 - Categoria: Gays - Votos: 16

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico novinho6969

Nome do conto:
Negócios de Família - Cap 1

Codigo do conto:
111368

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
07/01/2018

Quant.de Votos:
11

Quant.de Fotos:
0