Segredos com Vovô (6) (peludos, ursos, maduros)

Naquele momento, minha mente novamente entrou em ebulição total! Aquela noite me trazia muito mais coisa do que eu era capaz de absorver! Eu ainda estava em dúvida do que realmente tinha ouvido vovô falar! Virei o olhar diretamente pra ele, ele me fitava ainda com um olhar enigmático, que eu não conseguia decifrar desde o início da noite, embora tivesse tentado o tempo todo. Quando finalmente recobrei os sentidos, em um sopro de coragem, abri a boca para continuar a conversa, senti a garganta muito seca, coração palpitando, frio no estômago. Eu estava sozinho com vovô, na casa dele, a noite, e eu acabara de ouvir dele mesmo que "me queria em sua cama".
—Como assim vovô?! Agora eu estou mais confuso do que nunca... Quer dizer..
—Bem... Já que você se abriu tanto comigo essa noite, achei justo falar também né...
—Sim, sim... Mas é que... Nossa!!
—Hehehe! Esperava que você ficasse um pouco surpreso, mas não achei que ia perder as palavras assim! Agora já nem sei mais se devia ter dito. - Claro que ele falou isso para me provocar a continuar falando... Ele queria que eu desengasgasse logo e prosseguisse com o assunto. Eu ainda olhava atônito pra ele esperando mais alguma coisa que eu nem sabia o que era, enquanto isso, ele ia tirando seu casaco e abrindo o botão da camisa para ficar mais a vontade. Então para não deixar ele no vácuo, finalmente dei continuidade à conversa.
—Desculpe ter congelado aqui Vovô, mas você há concordar que me deu uma notícia bomba né!! Quer dizer... Não ruim! Me expressei mal, mas é muita surpresa pra mim! - eu ainda não conseguir articular uma frase direito, tinha vontade de bater na própria cara.
—Relaxa meu guri, acho que a parte mais difícil já passou. - Vovô, falou isso se apoiando melhor na guarda do sofá, relaxando as pernas e ficando mais a vontade. Então continuou. —Mas então meu garoto... acho que já falamos o principal né, quem sabe conversamos mais a respeito disso... Me conte, desde quando você me olha assim, como homem que te atrai? - nesse momento eu começava finalmente a ficar mais a vontade, as batidas do coração já estavam desacelerando, mas eu ainda estava muito eufórico, e o susto começava a se transformar em uma ansiedade um tanto quanto gostosa...
—Ah Vovô... faz algum tempo... Eu não lembro bem quando... Mas não é de agora não...
—Entendo... Você não é mais criança, já deve fazer sim algum tempo que seus hormônios começaram a te dar tesão.
—Sim sim, mas eu acho que sou meio precoce sabe... Fazia tempo que eu notava os... homens... mesmo na época, meus amigos quase não falavam em mulheres... -eu ainda estava um pouco titubeante em falar termos relacionados a homossexualidade, homens, etc.
—Então faz mais tempo do que seu avô imaginava!
—Sei lá... Acho que sim pelo jeito Vovô...
—E sobre mim especificamente? Foi desde o início?
—Bem... acho que sim Vovô... você é a primeira lembrança que tenho de sentir... você sabe né...
—Hehehe! Pode falar meu guri, tesão! Seu avô te dá tesão, tudo bem, sabemos disso. - Sempre que ouvia isso vindo diretamente dele, eu ficava muito eufórico, e agora, também excitado!
—Hehehe! Isso, tesão...
—Hummm. Bem... não sou psicólogo, mas temo que eu tenha uma parcela de culpa nisso... quando você era bem pequeno, e nós não morávamos todos aqui, você ia visitar eu e sua avó na casa antiga, sua mãe deixava você conosco o dia todo, e como você era bem criança, eu não tinha pudores, então era normal você me ver peladão... Você não deve lembrar, mas quem sabe isso não foi entrando na sua cabeça... Sei lá...
—Olha Vovô, eu li bastante a respeito disse e sei que sexualidade não é algo que se adquire, você nasce e desenvolve o que tiver que ser. E quanto ao meu gosto, também não sei se isso interferiu, mas quero que saiba que não me importo, estou bem do que jeito que estou, então por favor, não fique pensando nenhuma bobagem por favor!
—Ok! Fico feliz em ouvir isso, você sabe como seu avô tende a se responsabilizar pelas coisas....
—Sim eu sei, te conheço né Vovô... Mas aproveitando que falamos disso, não imaginava que já havia te visto pelado (um sorriso amarelo aqui), pensei que lembraria disso.
—Hehehe! Sim sim, quando ficávamos somente nós em casa... Algumas vezes até te dei banho e tomei o meu junto, depois te levei pro quarto pra você se trocar! Obviamente, era tudo totalmente natural né, você não devia ter seis anos de idade.
—Nossa! Ainda sim... achei que lembraria...
—Mas então Vovô... E me fale de você! Eu jamais poderia imaginar que você... Sabe...
—Que eu gosto de garotos também?
—Isso! Ainda vou conseguir falar, só me dê algum tempo! heheh
—Tudo bem, tudo bem... Então, vou te contar um pouco sobre mim... Eu sempre soube do que gostava... Mas sabe, sou de uma época diferente da sua... No meu tempo não era tão fácil assumir uma vida assim... Embora já houvesse sim muitos casais gays que davam a cara a tapa na sociedade.. Mas eu não tive essa coragem.
—Puxa Vovô... Jamais imaginaria... Você tão másculo assim, viril,.. Sei que é bobagem se prender a isso... Mas mesmo assim..
—Não se preocupe, acho que todos me veem da mesma maneira... Mas em fim... Eu tive algumas aventuras enquanto jovem, mas no fim, acabei seguindo o protocolo... E acabei me casando com sua avó...Não posso dizer que não fui feliz com ela, ela foi uma esposa maravilhosa! Mas claro, sexualmente, sempre senti falta do que eu gostava de verdade, lá no fundo...
—Puxa Vovô... que barra...
—Pois é... em fim.... Você lembra de uma briga da família que tivemos um tempo atrás?
—Mais ou menos, eu tenho uma lembrança vaga... Mas eu era muito pequeno ainda, e papai nem mamãe nunca falaram nada comigo. Uma vez eu acho que cheguei a perguntar, mas eles ficaram irritados se não me engano.... Acabei esquecendo de vez.
—Então, o que houve,é que sua avó acabou descobrindo um pequeno envolvimento que eu tive com um rapaz da cidade...
—Nunca imaginaria Vovô!!! Mas olha, tenho que te dizer que te entendo perfeitamente! Deve ser muito difícil se privar por tanto tempo daquilo que se se realmente se gosta!
—Sim, sim meu garoto... E muito... Em fim, ela acabou descobrindo, brigamos feio, seu pai acabou ouvindo.... Ele deve ter comentado com sua mãe também... Sei lá.... Mas no fim, sei que não foi intenção de sua avó que aquela história acabasse caindo nos ouvidos do meu filho... Ela ainda gostava muito de mim, mas perdeu o controle. No fim, nos separamos... Fui quando decido me mudar aqui pro lado. Seu pai mostrou estar disposto a por uma pedra sobre o assunto, e com o tempo, tudo aquilo virou apenas um fantasma esquecido no passado...
—Nossa Vovô! Que história! Nunca imaginaria nem em um milhão de anos!
—De qualquer forma, desde então, decidi que não me casaria de novo, e aproveitaria finalmente o sexo que eu realmente queria..
—Então... quer dizer... que as vezes que você saia e não me dizia onde ia...
—Hehehe! Claro, eu saia para ver algum rapaz! Agora que já cumpri com minhas obrigações de pai de família -ele disse isso fazendo um par de aspas com o dedo indicador e médio da mão direita no ar, se referindo ao fato de ter casado e ter tido um filho.
—Sim, te entendo... eu faria o mesmo no seu lugar Vovô! - sortudo ou sortudos, pensei comigo a respeito de quem que fosse que Vovô pegava toda vez que saia de casa!
—Bem, acho que já falamos bastante de mim por hora não? E quanto a você? Me fale.
—Bem...não tem muito o que falar Vovô... Eu sempre me dei conta de que gostava de homem...E quando percebi, estava olhando muito pra você...
—Eu reparei que você estava sempre na minha volta, não me entenda mal, eu sempre gostei, mas quando você foi ficando mais velho, pensei que você iria parar um pouco, que ira estar com seus amigos ou amigas... Em fim, mas foi o contrário, cada vez você vinha mais aqui ou lá nos fundos onde eu trabalho....
—Pois é né... foi inevitável... hehehe
—E você gosta de rapazes mais novinhos também ou somente coroas?
—Bem Vovô... Eu gosto de caras mais velhos que eu, da idade do papai pra mais... então acho que sim.. eu gosto mesmo de coroas pelo jeito...
—E você já saiu com garotos ou um cara mais velho?
—Bem... mais velho ainda não... Eu já tive algumas aventuras com uns amigos de amigos... Mas nada demais assim...-Eu não estava muito disposto a falar dessas aventuras extras, queria era falar sobre eu e ele... e o que poderia vir daquilo tudo que falamos aquela noite...
—Eu já havia percebido a tempo que você tinha um tesão por mim...
—E nunca falou nada né?
—Muitas vezes eu pensei nisso... Mas você tem que entender que era uma situação complicada, apesar de tudo indicar que sim, eu não podia ter 100% de certeza... E temia acabar estragando nossa relação se falasse alguma coisa que você não gostasse.... Em fim, eu pensava muito nisso, todas as noites..
—Então.... é por isso... que você levantava para beber algumas vezes Vovô?
—Você notou é?
—Sim, sim... Eu vi uma vez quando você acabou de apagar a luz e vi o copo com cheiro da bebida na pia...
—Achei que você não perceberia, pelo jeito você é metódico que nem eu... Em fim, eu pensava muito nisso, somente hoje que após um drinque e uma noite de uma foda que eu não conseguia me concentrar direito, que acabei falando com você... - Eu fiquei louco vendo Vovô usando termos desse nível comigo, mesmo se referenciando a uma foda alheia... E Vovô continuou - Então, me fale mais, quero saber o que mais se passa nessa cabeça quando me vê.
—Hehehehe! Assim me deixa com vergonha Vovô... - Falei com um sentimento de certo constrangimento legítimo mas gostoso, estava adorando ser interrogado por aquele homem.
—Entendo, é bastante coisa pra digerir tudo de uma vez... Bem, vou dar uma mijada enquanto você fica mais calmo ok? - Ele falou isso levantando do sofá
enquanto afrouxava o cinto da calça, aqui novamente meu coração bateu mais forte, vi aquele homem parrudo de costas andando um pouco engraçado por causa do efeito do álcool, enquanto mexia na cintura. Permaneci na sala, ouvi o som do mijo mais uma vez, embora tivesse doido para ir espiar Vovô, achei melhor não abusar da situação. Pelo tempo Vovô tinha bebido bastante, a mijada foi bem longa. Após um tempo vi o barulho da descarga e na mesma hora Vovô retornando a sala ainda fechando o zíper e sentando no mesmo lado do sofá.
—Bem... e ai... Estou curioso para ouvir... Além das minhas cuecas, o que mais você aprontou enquanto esteve por aqui?
—Hehehehe! Bem... já que você falou, acho que vai achar engraçado, mas eu adoro ver você trabalhando na horta...
—Ah, isso eu já tinha notado, eu até sempre achei um pouco excitante... Você ficava me admirando... Olhando meu volume, meus pés.
—Nossa! Mas era tudo tão óbvio assim! - Até fiquei um pouco assustado assim, pensei se eu sempre seria assim tão descuidado, pois eu olhava outros homens em outras ocasiões.
—Ah não! Não se preocupe com isso, você é bem discreto, eu que estava atendo em você especificamente...
—Bom... Isso me alivia um pouco né Vovô!
—Mas então.. você gosta de ver um macho trabalhando?
—Já que pegunta... você fica muito másculo trabalhando Vovô! Suando... Nossa....
—Imaginei... Mas e minhas cuecas? Elas estavam suadas, sujas... Não tinha nojo..
—Bem... eu mesmo sempre tive um pouco de vergonha em dizer isso até pra mim mesmo Vovô... Mas eu sempre gostei do cheiro natural do homem sabe...
—Hum! Sei sim... Você gosta de cheiro de tico né?
—Você me deixando cada vez mais envergonhado Vovô!
—Bobagem... Eu gosto disso... Mais alguma coisa?
—Hahaha! Nunca poderia imaginar que ia te contar isso, mas uma vez... Eu peguei um papel seu gozado que você jogou no lixo... E lambi -Falei isso com uma safadeza correndo por todas as veias! Rezando para que ele recebesse bem aquilo.
—Sério?! Por essa não esperava!
—Hehehe! Nunca pensei que um dia você saberia disso! - Nesse momento, Vovô começou a levantar do sofá e vir na minha direção, meu coração voltou a disparar.
—Bem, há mais uma coisa que você precisa saber antes de prosseguir com isso tudo.
—Diga Vovô,,, - Achei meio estranho aquilo, mas estava tudo gostoso demais. Vovô estava bem diferente, mesmo estando levemente embriagado, havia algo a mais de diferente... Agora ele estava tão próximo de mim que eu senti seu cheiro, tanto o cheiro dele como do uísque que ele tinha bebido, até que ele continuou.
—Se quiser mesmo foder comigo, tem que saber que na cama comigo só tem espaço pra um macho, que sou eu, você vai ter que obedecer, vai chupar pau, lamber saco e dar a bunda, vou esporrar tua boca e teu cu, e no final quero você agradecendo. - Eu quase infartei ao ouvir aquilo tudo, e como se não bastasse, ele ergueu e mão e encostou os dois dedo na base do meu nariz, me fazendo sentir o cheiro do tico dele de quando ele foi no banheiro e, propositalmente, não lavou a mão.