A essa altura já era perto de 1 da manhã e voltando da festa, a Lu estava me procurando feito louca pra me contar que o gatinho dela apesar de ser alto e ter uma pegada legal tinha o pinto pequeno. Ela só tinha dado para o Renato e estava com a buceta coçando pra achar mais um macho mas não sentiu vontade com esse cara. - Menina, temos que ter um esquema. Toda vez que as coisas estiverem esquentando temos que dar uma bela apalpada no “pacote” do cara pra saber se vale a pena. Senão a gente vai acabar se decepcionando muitas vezes. - Nosssaaaa, você é um gênio! Não quero passar por isso de novo não. Boa idéia. Hahaha. Logo eu contei do meu mais novo boquete e ela falou que eu ainda ia me tornar a maior chupadeira do Paraná.
Nisso passa um garçom com bebidas e como a festa já estava naquela fase em que todo mundo começa a ficar louco, tirar os paletós e dançar, olhamos uma pra outra: - Porque não?? Nunca havíamos bebido e aquele momento representou um divisor de águas. Se sóbrias já estávamos nos tornando putinhas, imagina o que ia acontecer sob a influência da marvada pinga? Kkkk
Em princípio não notei muita diferença, mas após uma taça de vinho eu já estava achando tudo engraçado. Era uma sensação muito gostosa, leve. Sentia que minhas reações estavam mais lentas e já estava falando mais besteiras e caindo na gargalhada sem o menor motivo. E todas essas sensações mergulhadas em SONO. Álcool dá um cansaço, não sei a fisiologia do motivo, mas é isso que senti. Engraçado lembrar disso hoje, após tantos anos bebendo, kkkk.
Mas logo fui tirada pra dançar por um baixinho. Eu tenho 1,55 e ele devia ter 1,65. Talvez 1,70? Sei lá, mas eu com meu salto agulha tinha a mesma altura dele. Foi engraçado, não me senti atraída por ele, mas gostava do jeito que ele dançava. O quadril dele encaixou no meu e ele tinha um rebolado gostoso. Descobri que o nome dele era Felipe, tinha 20 anos e era amigo de um dos primos da Ka (a aniversariante).
Felipe era muito sorridente e começou a conversar comigo: - Você dança gostoso, faz aula? - Nunca fiz. - Talento natural então. - É você que guia bem, haha. Apesar de estar gostando de dançar com ele eu ainda não me sentia atraída. Dançamos mais uma música e ele me levou pra onde estava sentado e me ofereceu mais bebida. Desta vez cerveja. Odieeeeei o gosto, mas bebi mesmo assim. Não queria me sentir um peixe fora d’água. A essa altura já comecei a ficar mais tontinha e vi a Lu saindo com outro cara por uma das portas laterais. A safada provavelmente tinha achado algum pau bom pra comê-la.