No carro, engoli do casado

        "Eae" - falei debruçando pela janela do carro e cumprimentando o condutor. Os óculos escondiam metade do rosto e me impediam de formular qualquer opinião quanto a beleza daquele cara que havia me enviado fotos do pau pelo grindr.

        “Queres entrar?” - curto e grosso, respondeu o sujeito sem muita simpatia, correspondendo à impressão que eu tinha formado pelas mensagens monossilábicas trocadas pelo aplicativo.

        Sem perder muito tempo e para não dar bandeira na frente da faculdade, fui logo abrindo a porta do Sandero preto. Meu corpo se arrepiou numa mistura de frio do ar-condicionado e adrenalina pela situação. Era verão, eu vestia uma bermuda curta, dessas que deixam a bunda arrebitada e as coxas estourando, e uma regata branca que mostrava mais do que só os braços de fora.

        “Para onde vamos?” o logo deu a partida no carro e quis saber onde ir. Reparei que ele acabara de sair da academia, vestia shorts de futebol, blusa preta de malha e tênis, também observei que estava meio vermelho, não sei ao certo se pela ocasião ou pela atividade física.

        Instruí a ir em um trecho aqui na minha cidade onde eu sabia que era pouco movimentado e poderia dar aquele homem o que ele tanto ansiava. Além de matar minha sede, é claro. Durante o percurso, conversamos e ficamos mais à vontade.
        Ao parar no sinal vermelho, houve o primeiro contato físico. Ao trocar a marcha, com o carro parado, ele pousou a mão sobre a minha coxa e me olhou nos olhos, deixando claro que iriamos adiante naquela aventura.
        Entendi o que ele queria e retribuí: enquanto aquele macho infiel dirigia, eu alisava seu pênis por sobre a bermuda, que já estava pulsando querendo se libertar. Ficamos nessa por uns 10 minutos até chegar no ponto de abate.
        Ele estacionou o carro e tiramos o sinto de segurança. Nenhuma palavra foi necessária. Meu pescoço foi abraçado pelas suas mãos e fui puxado para um beijo apressado e sem muito jeito, sentia os pelos raspados arranhando meu rosto e a língua abrindo caminho na minha boca.
        Retribuí e conduzi de forma que ficou mais agradável e excitante, o nervosismo do meu parceiro estava diminuindo e eu revelava a mim mesmo experiência para essas situações. A excitação do cara era tamanha que a minha mão já havia sido direcionada novamente para o objeto fálico que seria fruto de uma ejaculação quente que desceria pela minha garganta dali a 14, 15 minutos.

        Não havia muito tempo a se perder: ele não podia demorar muito e o meu serviço oferecido não incluía mais do que 1 hora do meu precioso tempo de universitário. Beijei seu pescoço, levantando a blusa e apertando os mamilos, enquanto ele reclinava o banco para trás, abrindo espaço do volante para que eu descesse minha cabeça pelo seu abdome.
        Seu corpo era normal, sua genética não favorecia muito atividades físicas, mas dava um caldo para seus 30 e poucos anos. Todo depilado, cheirava a alguma loção a base de álcool que causava reações na minha língua, mas não me impedia de seguir meu objetivo de abocanhar o mastro que se escondia pela sua boxer preta.
        Sem perder mais tempo, minha cabeça foi direcionada àquele pinto pulsante. Com uma das mãos me dando apoio, utilizei a outra para livrá-lo do último empecilho do prazer. Diante os meus olhos surgiu um pau não muito grante, tampouco grosso, fazendo jus ao estereótipo de homem de um metro e sessenta. Devia ter uns 12, 13 cm, rosa, com a cabeça roxa, explodindo de excitação, a única veia em relevo era a inferior, que liga a cabeça ao saco.
        Minha mão agarrou todo o perímetro e meu indicador brincou com a lubrificação que saía em gotas, eu já salivava de desejo. Não demorei a cair de boca, o gosto de macho logo preencheu minha língua e a puta dentro de mim despertou de uma vez por todas. Meus cabelos eram puxados pelos dedos calejados e minha cabeça pressionada contra meu brinquedo favorito.
        A textura do pênis me dava um prazer indescritível, mesmo não sendo muito comprido, eu engolia até sentir minha garganta arranhando e o nariz bater na virilha do garanhão. O veículo já cheirava a sexo e eu estava com os lábios lambuzados da minha saliva e dos fluidos daquele sujeito. O gemido do meu cliente se misturava com os latidos do cachorro de alguma casa próxima. Aquilo estava me dando prazer, e a satisfação do casado era incontestável.

        “Continua, estou qua- quase...” minha cabeça foi novamente empurrada para baixo e eu sentia os músculos sendo contraídos numa tentativa de segurar o gozo.

        Com as mãos ágeis, enquanto eu sugava sedentamente o pau dele, minha bermuda foi esticada e dedos úmidos abriram caminho por entre minhas nádegas. Senti meu cú sendo explorado e movimentos de vai e vem circulares me abriram retribuindo a mamada. Estava melhor do que o esperado, a vontade de gozar estava tomando conta de mim também.
        Para não perder mais tempo, dei a tacada final: segurei a respiração e suguei a cabeça do pau, numa espécie de vácuo, o sangue subiu e aquele macho explodiu na minha boca. O gosto de porra preenchendo minhas papilas e a falta de ar me fez engolir, num susto, todo o líquido quente e precioso.
        Satisfeitos, nos arrumamos e ele me deixou em algum ponto de ônibus à beira-mar. A brisa revigorava e o sentimento de dever cumprido preenchia meu espírito. Nunca mais nos vimos, tão pouco nos falamos novamente, porém aquela gozada jamais será esquecida, como todas as outras antes e depois daquela.


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Comentários


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galah Comentou em 05/12/2018

Bom conto. Gostei da sua técnica do vácuo. Na próxima, vou tentar aplicar.

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olavandre53 Comentou em 03/12/2018

Hummm, q gostoso. Espero ler mais contos de vc. Bjs

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rafanegao Comentou em 02/12/2018

Muito bom...adorei o conto.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico pass27floripa

Nome do conto:
No carro, engoli do casado

Codigo do conto:
128573

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/12/2018

Quant.de Votos:
9

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