O Vigilante do Casarão (Parte 1)

Esse é o meu primeiro post aqui no site, e não se trata de um conto, mas sim um relato. Para o site, vou usar o nome fictício de Andrei. Moro em Cabo de Santo Agostinho, próximo a Recife, tenho vinte e um anos. Me descrevendo rapidamente, sou branco, 1m68cm de altura, porte físico normal, mais para magro. Não sou afeminado, sou bem tranquilo e reservado, é da minha personalidade. Tudo que vou descrever aqui aconteceu de verdade, no começo do mês de março de 2019.
Uma semana antes do carnaval, eu estava bem entediado, e já fazia algumas semanas que tinha ficado com alguém, então decidi reinstalar o Grindr e o aplicativo do Bate Papo UOL (sim, ainda uso), para ver se achava alguém pra curtir. Entrei na sala de bate papo de Recife como “20a Pass”. Quem usa esses aplicativos sabe que 80% das pessoas que você fala, não vai dar em nada, só enrolação. Depois de perder bastante tempo e estar quase desistindo, recebi uma mensagem de usuário com o nome “VigilanteH”. A gente conversou um pouco, e ele ficou meio intimidado por causa da idade (ele tem trinta e três e eu estava com vinte), mas eu expliquei que não tem nada a ver, até prefiro mais velhos e tal. Depois de uma breve conversa, ele pediu meu Whatsapp, e eu dei. Como a maioria dos caras, achei que ele não fosse nem chamar, mas, depois de uns dois minutos, recebi uma mensagem e fui conferir. A foto só mostrava do peitoral pra cima, mas já dava pra ver que era muito bom (haha). Ele tinha me falado que tinha 1m85 de altura, e era normal, mas pela foto já deu pra perceber que ele é tipo esses vigilantes gostosos, não muito sarados, mas aquele corpo natural de homem, torneado, etc.
A gente continuou conversando (eu já super empolgado), e ele sempre batendo na tecla da idade, e eu o convencendo de que eu não me importava, que ele era um gato e que eu o queria. Como ele é de Recife, eu perguntei onde seria o melhor local pra gente ficar, e foi aí que veio a surpresa. Ele parecia meio retraído de falar, como se estivesse esperando que eu desistisse a qualquer momento. Então ele falou que a gente poderia ficar num casarão em que ele trabalha como vigilante. Eu relutei um pouco, mas então eu pensei a) seria uma puta fantasia ficar com um vigilante, no local de trabalho, ainda mais sendo um casarão; b) não era um lugar deserto no interior, era em Recife, e próximo ao centro, então me pareceu bem convidativo. Em poucos segundos eu respondi “Por mim, tudo bem. Sem problema.”
No domingo de carnaval, ele me mandou uma mensagem pela manhã, perguntando se eu iria mesmo (a gente tinha marcado para a segunda-feira), e eu falei que sim, claro. Ele explicou que o turno dele começava às 18h00min, e eu falei que quanto mais cedo, melhor, porque eu teria que voltar para minha cidade depois, que fica a uma hora e meia de ônibus. A gente fez uma chamada de vídeo e eu pude a) ver que ele não era um psicopata (cara muito legal e descontraído); b) ver o corpo dele inteiro e ficar babando... Barriga sequinha, coxas grossas, peitoral definido, pardo, alto, gostoso (haha). A gente encerrou a chamada e eu fiquei contando os minutos para a segunda-feira.
Na tarde da segunda, eu tomei um bom banho, passei perfume e saí de casa vestindo uma calça jeans, camisa preta, bem casual. Peguei o ônibus e fui falando com ele conforme ia chegando mais perto. A única coisa que estava me incomodando, era que o casarão ficava no bairro da Ilha do Retiro, o que significava que eu teria que descer na Av. Agamenon Magalhães e caminhar por uns dez minutos. Como era feriado, eu presumi que as ruas daquela parte de Recife estivessem desertas (área empresarial e médica), e realmente estava.
Quando desci do ônibus, estava no final da tarde, quase escuro. Andei o mais rápido que pude, morrendo de medo de ser assaltado. Depois de alguns minutos, estava atravessando a ponte sobre o Rio Capibaribe, o vento batendo em meu rosto, e uma mistura de medo, excitação e adrenalina. Quando cheguei próximo ao lugar, vi que havia vários casarões, e foi aí que a dúvida bateu, e se ele tivesse me enganado, e se eu não achasse o lugar. Eu estava com muito medo de pegar o celular, porque o local estava deserto, com exceção dos poucos carros e motos que passavam. Eu atravessei a rua e fui passando portão por portão, e a cada um que eu não o via, meu coração acelerava. Quase no final da rua, quando eu ia passando por um portão, quase desistindo, vi um homem caminhando em direção ao portão. Eu parei por um momento, ainda assustado, mas então eu percebi que era ele. Estava lá, alto, másculo, com o uniforme de segurança, botas pretas, nós nos olhamos e sorrimos.
Continua...

Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario chaozinho

chaozinho Comentou em 31/03/2019

O que nao se faz, quando o tesao fala alto.




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


147191 - Caminhoneiro paranaense me comeu no caminhão - Categoria: Gays - Votos: 22
141644 - O Diego queria experimentar (parte 3 — final) - Categoria: Gays - Votos: 14
141643 - O Diego queria experimentar (parte 2) - Categoria: Gays - Votos: 8
141642 - O Diego queria experimentar (parte 1) - Categoria: Gays - Votos: 8
135631 - O Vigilante do Casarão (Parte 2) - Categoria: Gays - Votos: 19

Ficha do conto

Foto Perfil andrei98
andrei98

Nome do conto:
O Vigilante do Casarão (Parte 1)

Codigo do conto:
135630

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
30/03/2019

Quant.de Votos:
12

Quant.de Fotos:
0