Fatalidade

Meu diário
O jogo do prazer inicia cedo em nossas vidas e não para ao longo das nossas vidas, pior não conseguimos parar de jogar, pior, perder só nos in-centiva a continuar jogando, ganhar não tem sentido de realização e sempre queremos mais, mais, mais até não termos mais...
Antes de tudo temos por obrigação nos conhecer, consciente a que classe cada um de nós pertence:
Hétero:
Pessoas que gostam do sexo oposto, no popular os gostosões e as gostosonas, os galinhas e as predadoras, sexo e mais sexo ao ponto de se tornar vicio e a falta de sexo venha ser um fator predominante nas mudanças de humor, depois do sexo leve, sem sexo emburrados de mau humor.
Assexuado romântico:
O assexual romântico é a pessoa que, apesar de não ter interesse na prática sexual com outra pessoa, pode ter interesse romântico, ou seja, é a pessoa que pode se apaixonar ou que tem interesse por relacionamentos românticos.
Os assexuais românticos podem ser heterorromânticos são pessoas que têm interesse pelo sexo oposto, hétero, homorromânticos são as pessoas que tem interesse pelo mesmo sexo, homossexuais, birromânticos são pessoas que tem interesse por ambos os sexos, bissexuais ou panromânticos que tem interesse romântico qual ultrapasse a ideia binária dos gêneros.
O assexuado arromântico:
Em oposição ao romantismo, o assexual arromântico seria aquele que não sente atração romântica ou que não possui interesse por relacionamentos românticos.
O lithromantismo:
O lithromantismo pode ser confundido com o romantismo ou o ar-romantismo, mas existem diferenças entre as subclassificações, o lithro-mântico pode se apaixonar, mas esse sentimento costuma se manifestar de forma platônica e idealizada, não se materializando no mundo concreto, ou seja, o lithromântico, assim como o romântico, pode se apaixonar, e assim como o arromântico, não tem interesse por relacionamentos amorosos, pois eles só podem existir na idealização do assexual lithromântico.
O Gray-a e Demirromântico
Também existe confusão no entendimento entre a demissexualidade e o Gray-a, pois, nesse caso, ambas as subclassificações abrangem os assexuais da área cinza, ou seja, aqueles que podem sentir atração sexual, mas que não chegam a ser sexuais como os heterossexuais, homossexuais, bissexuais e pansexuais.
O demissexual é aquele que só consegue sentir atração sexual por alguém se tiver grande sentimento romântico por essa pessoa, já o Gray-a pode sentir atração sexual em momentos e situações extremamente especí-ficas, sem que essa especificidade esteja necessariamente relacionada à atração romântica.
Enfim somos mais complicados do que possamos imaginar, talvez seja essa a razão de ser impossível saber a qual classe eu pertenço, pior quem realmente sou e muito pior qual relação me preenche...
Sem pânico, não vamos ter aqui uma aula de sexologia somente termos a ideia do que somos ou do que poderemos ser...
Seis aninhos de vida, nossa que chama é essa que me queima levando meu rosto corar quando o menino da cadeira pouco distante me olha de um jeito estranho, que droga de calor qual faz minha calcinha encharcar, que droga por que não posso evitar; saco, essa chama a me dominar e que me faz corar...
Pior as abelhudas não perde a oportunidade de pegar no pé, Mica minha melhor amiga, eu acho que ela tem visão de raios-x, às vezes acredito que ela consiga contar pingo a pingo do orgasmo qual encharca minha cal-cinha é de apavorar...
Pior quando nós duas estamos sós, ela me olha de um jeito que me faz arrepiar, aproveitadora se aproxima e sabe o jeito que eu gosto do seu toque em minha vagina...
Não pense que somos bi, somos héteras, gostamos mesmo dos meni-nos, mas quando estamos juntas é impossível evitarmos essa louca atração, ela por sua vez sabe ir além do imaginário para me levar as nuvens...
Claro que nos duas gostaríamos mesmo de ter um ou dois meninos a nos satisfazer, mas sabemos que a virgindade ainda é um tabu e não é hora de abrirmos as pernas para um menino...
Seria ótimo sermos tocadas por um menino, mas as consequências desastrosas de ficarmos conhecidas como maçanetas que qualquer um bota a mão, nem pensar...
...Anos depois, quinze anos, o primeiro beijo de verdade, claro por que não beijar aos seis anos e beijar muito com os namoradinhos idealizando o príncipe encantado até os quinze, primeiro namorado o qual andávamos de mãos dadas, a primeira vez que a mão alcançou minha vagina, o primeiro orgasmo e claro melhor parar por ai, o gesto fica, mas sai no murmuro não, não... Com o gostoso sentido de sim, sim...
Ambos queríamos muito e juntos queríamos muito mais além do se-xo, éramos pés no chão, conscientes do amanhã, o sincronismo crescia dia a após dia gostávamos de estar juntos, conversamos por horas, planos, sonhos no sincronismo perfeito, o tempo passava em total harmonia...
...Dezoitos aninhos, faculdade, eu seria em breve pediatra, ele era um gênio e em breve seria cientista, consciente de que nesse momento era a nossa hora, nos entregamos uma ao o outro, afinal melhor ter certeza...
Nossa, o sexo simplesmente divino em todos os sentimos e mais uma vez o sincronismo perfeito, amantes, amigos e logo seriamos marido e espo-as...
... Anos depois, vinte e dois anos, formados, carreira em acessão, o casamento perfeito, sete lindos anos, um casal de filhos lindos, simplesmente éramos perfeitos um para o outro...

Família
Um lindo casamento, dois lindos filhos, uma família maravilhosa, vida social agitada, sincronismos de conciliar trabalho com a casa e meus deveres de esposa, mãe e dona de casa e tudo era mais que perfeito em mi-nha vida...
Mesmo com a ausência do meu marido eu não sentia falta de sexo, às vezes nos víamos uma ou duas vezes na semana, às vezes ele passava meses fora nos congressos e mais congressos mundo a fora, não eu não sentia falta de sexo, os exemplares de homens colegas de medicina não me enchiam os olhos, muitos dos exemplares dos pais que vinham ao meu consultório com seus filhos nos braços desacompanhados de suas parceiras, talvez a razão para não olhar para os colegas e para os pais fosse à ética de olhar para a pessoa e não para o homem.
Mica minha amiga de infância cresceu com a visão de raios-x e con-seguia me ver por dentro e com toques malignos tentava me enlouquecer...
- Vai, acredita mesmo que o senhor certinho não traça as lindas co-legas cientistas e as deliciosas secretarias...
Nossa, por mais que não desse a atenção aos seus fuxicos os quais sabia que era para me enlouquecer ou talvez me preparar para o pior...
A confiança era o ponto alto da nossa relação e confiar mesmo quando o ciúme me fazia fraquejar e às vezes por indiretas diretas eu o co-brava.
- Esse tempo fora, claro você é homem, com certeza não falta opor-tunidade, então?
- Entendo sua preocupação, acredite a menina da cadeira pouco dis-tante conquistou meu coração e minha fidelidade a ela, então o zíper da mi-nha calça só se abre para ela...
Enfim o menino da cadeira distante o qual fazia o meu rosto corar conquistou meu coração e a minha fidelidade a ele, foi meu primeiro namo-rado, o primeiro e único...
Como diz o ditado, “nada na vida seja perfeito menos ainda eterno”, uma amiga de infância estava de volta a minha vida ou a nossa vida, Sayuri de origem asiática era umas das dez modelos reconhecidas, claro que eu não ficava pra trás e talvez se aceitasse os três ou quatro convites para ser mode-lo seria uma concorrente a altura, não era a minha praia pousar nua e assim também não era a praia do meu marido, nossas carreiras foram escolhidas pelo coração.
Mica, claro não perdia um só detalhe e nas oportunidades germinava seu veneno.
Sayuri era uma modelo completa, em seu currículo três capas da re-vista Playboy, vários desfiles das grifes famosas e amiga de infância passou a frequentar nossa casa quando estava na cidade, principalmente o sito e adorava empinar seu bumbum perfeito ao sol e Mica de butuca ligada.
Mica simplesmente era linda, tinha um carisma de conquistar as pes-soas a sua volta e perfeita era uma das dez modelos mais requisitadas pelas famosas grifes e nunca pousou nua e quando não estava desfilando era uma excelente advogada da vara de família e até onde sei o meu marido não era a razão de ela estar sempre ao meu lado.
Quando meu marido estava em casa, parecia um convite para Sayuri se desvencilhar dos seus compromissos dos fins de semana e estar presente na casa de praia, Barra ou no sitio e Mica, claro.
- Cega você não é burra e muito menos tapada, claro que o certinho te respeite principalmente em tua presença...
- O que isso quer dizer, sua fofoqueira...
- Percebeste que sempre que ela tem uma oportunidade, principal quando ele está...
- Vai fofoqueira, coça essa língua...
- O certinho é discreto ao olhar o perfeito e exibido bumbum empi-nadinho no olhar sedutor buscando o dele...
- Já rolou...
- Engraçadinha, tem tudo pra rolar, por mais que ele não queira, ela sabe que aos poucos mina suas defesas e nas oportunidades discreta lança seu olhar devorador o levando a corar...
Enfim talvez essa tenha sido a razão de Sayuri se afastar de nós, dro-ga ela foi a sua primeira namorada, quando começamos a namorar serio Sayuri se afastou, sim muitas vezes percebi seu olhar em direção a ele e ele não era imune e a correspondia e tudo indicava que ele sempre foi fiel a mim e nunca andou na direção de Sayuri, no ano seguinte ela deixou a escola e seguiu a carreira de modelo.
Agora ela estava de volta às novas vidas, claro que ela não dava a entender que a razão fosse o primeiro amor, afinal pretendentes não lhe fal-tavam e segundo as más lingas sexo também não, dois casamentos e estava livre de volta ao mercado e por um segundo querer navegar no luxuoso tran-satlântico que era o meu marido, não era admissível, mas com certeza com-preensível...
Sayuri não era mulher de cair em cima de qualquer um, regatada, sua vida privada era um livro aberto e nada a condenava e o pessoal da impressa viviam decepcionados com ela por não terem furos...
Nossa era uma corrente de congelar, mas como afirmei a confiança entre nós dois era o nosso ponto alto, mas Mica sabia como me atingir, eu estava fragilidade com a presença dela na nossa vida, por mais segura e con-fiante ela balançava a minha alta confiança, para piorar ela gostava de ficar a vontade no sofázinho no canto da sala e para chegar o bar ela desfilava seu charme por dez longos passos arrastando o olhar do meu marido.
Meu marido estava sentado próximo ao bar, ela para chegar o bar passaria pelo estreito corredor entre o safa menor o qual o meu marido estava sentado e o sofá de sete lugares em L, eu estava na porta da sala quando ela decidiu se servir dos deliciosos coquetéis quais eu preparava.
Lá veio ela no desfile perfeito e o olhar carregado de desejo, ao che-gar próximo meu marido levantou e os dois ficaram a milésimo de centíme-tro, meu marido em pé e ela de costa para ele com o bumbum quase no seu pênis, constrangidos ela passou e veio em minha em minha direção e excla-mou.
- Juro que não foi intencional, uma fatalidade, juro...
Eu queria estrangular os dois, mas ela foi perfeita e em momento al-gum aos presentes os dois deixaram duvidas que não tenha sido uma fatali-dade o meu marido levantar justamente no momento que ela passava, sorri afastando o ciúme e a respondi.
- Eu vi, não precisa se desculpar...
- Obrigado, não suportaria a possibilidade de tê-la magoada...
Mentirosa ardilosa e perfeita, claro que nós mulheres não precisamos mais que cinco segundos para dizer com todas as letras ao homem o quanto o desejamos, o tempo de manter posição e olhar nos olhos buscando a cum-plicidade do parceiro, sem margens de erros estava escrito a cumplicidade entre os dois.
Nessa noite já estava programado a viajem dele para Paris que coin-cidia com a o desfile dela em Paris, nada para se preocupar partindo do pon-to que o voou dos dois era o mesmo com poltronas separadas...

Pesadelo
Depois de contornar a cena eu estava baratinada, fragilizada e a mer-cê de Mica que não comentou a cena e deixou os olhos cair concordo com a minha atitude.
Meu marido precisa ir, pois a tarde em Paris ele presidiria o congresso dos pesquisadores do câncer e sua equipe se desdobrara cobrindo sua falta, Vanessa era o tipo de mulher que balançava a estrutura de qualquer mulher, claro que além de linda era uma das maiores cientistas, claro como o meu marido era casada, claro que como o meu marido se ausentava de casa por vários dias, claro que como o meu marido o qual confia cegamente e com certeza o marido dela também confiava cegamente nela, claro que os dois sozinhos na madrugada quando todos da equipe já estavam em seus aposen-tos, claro que não rolava entre os dois...
Claro que Sayuri e o meu marido seguiriam no nosso carro com o nosso motorista que os levaria ao aeroporto, claro que nada rolou ou rolaria entre os dois, mesmo em Paris ela estaria nos ensaios e nos três desfiles e ele estaria depois do congresso ao lado da Vanessa no laboratório...
Pior Mica estaria ao meu lado me enlouquecendo e não deu outra.
- Vamos curtir muito essa noite...
- Vamos não...
- Não vai mesmo ficar enclausurada em casa, vamos sim...
- Não vamos não, ele também vai estar enclausurado no laboratório pensando em mim...
- No aparte hotel com Vanessa ou com Sayuri, tadinho, que peni-nha...
- Não vai conseguir semear teu veneno...
- Como antigamente como duas loucas, vamos...
- Sem garotos?
- Estraga prazer, sem garotos, duas loucas bebendo e dançando até cairmos e sermos carregada... Pela ambulância até em casa...
- Vamos...
Era só uma boate duas amigas recordando o passado, um pileque, que mal há nisso...

Pesadelo II
Somente uma noite entre duas amigas, o que poderia dar errado, ex-ceto que o destino escreverá com muitas lágrimas o meu amanhecer, che-gamos à boate, um coquetel atrás do outro, dançávamos feitas loucas e em tornávamos todas nas lindas gargalhadas como no passado, Mica era acos-tumada com os pileques depois que ela chutou o safado marido flagrado com uma menina com quase a metade da idade dela, não somos velhas estou com vinte e oito anos e Mica com trinta, estamos na plena forma, mesmo depois de gerar dois filhos estou com corpinho de dezoito sem demagogia, afinal tenho um marido simplesmente com tudo em cima.
A noite só tinha começado, Mica recebeu ligação de casa, sua filha de dez anos se acidentou e torceu o pé, ela me arrastou para fora da boate, eu estava alta do chão, para irrita-la soltei sua mão e voltei para o balcão, ela insistiu e eu mostrei o copo quase pela metade, ela sorriu e disse.
- Promete que pegara um taxi, não vai dirigindo pra casa, promete?
- Você vai me esperar terminar o drink e vamos juntas...
- Sinto muito, preciso mesmo ir, se comporte...
Percebi em seu olhar que era serio, virei o copo e esvaziei, me voltei para o balcão coloquei o copo e me virei em sua direção correndo para al-cança-la, dois passos e esbarrei no meu marido, eu estava alta do chão, o traje social era desconhecido e eu brinquei.
- Nossa butique nova, não resistiu à saudade e voltou correndo para os meus braços...
Homem a minha frente me olhou estranho e eu me desculpei com o meu marido.
- Só uma noite entre amigas, vê não tem nenhum gatinho me pagan-do bebida e menos ainda ocupando o teu lugar, vamos para casa e lá pro-meto que não se lembrara dessa noite...
Corri para os seus braços, puxei seus braços o obrigando me apertar contra seu corpo pela minha cintura e forcei irmos em direção aporta, dei a ela a chave do carro e disse.
- Você dirige, eu estou alta do chão, bebi todas e Mica sumiu...
Eu estava alta do chão e não percebi a direção que seguimos e ao descer do carro meu rosto estava colado em seu peito e ele me levou para dentro, entramos fizemos amor, tudo estava estranho, seus beijos não tinha gosto, seus toque não eram absorvidos pelo meu corpo, o sexo foi sem graça, o seu cheiro me confundia, nada era normal...
Claro que eu não estava em condição de juntar os fatos, primeiro se ele voltou para casa, como ele saberia onde me encontrar e se ele ligou para Mica, ela me arrastaria para casa e me jogaria nos braços dele e assumiria a culpa.
Eu gostava de sexo anal, mas meu marido não, muitas vezes eu o provoquei, mas ficava claro que ele não quisesse, mas nessa noite eu tornei a provoca-lo e ele penetrou sem questionar, estranhei e adormeci antes de ter-minamos.
Cinco ou seis da manhã acordei, olhei a minha volta e não reconheci nosso quarto, levantei baratinada e segui para o banheiro, no banheiro depois de fazer xixi procurei minhas coisas e desesperada eu olhei em volta e descobri que não estava na minha casa, no meu banheiro e Deus não eu não estava com outro homem na cama dele...
Com a cabeça entre as pernas em prantos ele entrou, com carinho le-vantou meu queixo e me olhou nos olhos, eu olhei para o seu rosto juro por Deus ele era irmão gêmeo do meu marido, mas não era o meu marido em prantos disse afirmando ao homem diante de mim.
- Moço, eu sinto muito essa noite não aconteceu, eu juro moço o se-nhor é irmão gêmeo do homem da minha vida, não moço meu marido não tem um irmão gêmeo...
Sai aos prantos, entrei no carro e dirigi para casa na esperança de conseguir entender a minha estupidez, mas ao girar da chave a porta abriu e meu marido havia passado a noite em claro e no meu celular tinha pelo me-nos vinte ligações perdidas.
Deus não, não, não é justo, segui em sua direção sem controlar as lá-grimas, ele me abraçou e beijou meu pescoço com carinho, me empurrou e olhou nos meus olhos e disse.
- Com certeza você não estava com Mica, não beberam todas e me-nos ainda você dormiu na casa dela...
- Sim estava sim, fomos à boate e bebemos todas e dançamos como louca...
Agora eu estava olhando nos seus olhos e percebi meu mundo ruir em ruinas em milhão de pedacinhos e ele completou.
- Com certeza se estivesse com Mica não voltaria para casa com um chupão no pescoço...
Cai de joelhos aos seus pés implorando seu perdão e jurando que eu havia passado a noite com ele, não e sim com ele e não podia ter duas pes-soas idênticas...
Claro que não convenci, ele saiu aos prantos e Mica me tomou em seus braços e perguntou.
- Sei que não deveria ter deixado daquela maneira na boate, mas minha filha estava no hospital, então me explica melhor que nem eu consegui acreditar em você...
- Juro, juro, quando me voltei e corria para te alcançar esbarrei no meu marido, juro era meu marido, juro era meu marido...
Ela me consolou e ouvi a historia toda e claro como minha amiga partiu para entender a minha historia, dias depois ela conseguiu as imagens da câmera da boate e procurou em Paris por meu marido, infelizmente ele estava com Sayuri nos seus braços.
Ela mostrou as imagens para os dois e disse.
- Não estou questionando por estar nos braços da sua melhor amiga, não estou a questionar que precisasse de um ombro para chorar, claro que vocês mesmo tendo todo o direito de se deitar juntos, deveriam pelo menos dar um tempo e buscar pela verdade.
Ela retornou, meu marido retornou uma semana depois e Sayuri ficou aguardando por ele no apartamento em Paris, ele chegou olhou nos meus e disse.
- Sinto muito por você, realmente era eu naquela noite, não eu não tenho um irmão gêmeo, não, não era eu, entendo, compreendo que não me traiu, estava alta do chão e se confundiu, assim como eu me confundi quan-do ele me recebeu em sua casa, por um instante ele era meu irmão gêmeo, mas eu não tenho um irmão gêmeo.
Em prantos na esperança do perdão.
- Por favor, olha nos meus olhos, você pode me perdoar e esquecer aquela noite juro que nunca existiu para mim?
Os toques de Mica estavam se materializando nas palavras do meu marido.
- Sinto muito, nada a perdoar, uma fatalidade, mas era questão de tempo e Sayuri e eu estávamos te preparando para o divorcio, sim há seis meses nós dois decidimos viver juntos, voltei para te dizer que tudo tinha acabado entre nós...
Nossa, não, não, não era verdade, não poderia ser verdade, eu acor-daria e nada disso teria acontecido, ele apanhou suas coisas e deixou a nossa casa e foi viver com Sayuri.
Mica não era de ficar de braços encruzados e partiria em busca da verdade.

Pesadelo III
Mica e eu casamos no mesmo dia e fomos mãe no mesmo dia, o ca-samento dela acabou antes do meu e eu a consolei por meses, agora ela es-tava ao meu lado e ao mesmo tempo ela não acreditava em fatalidade, algo para ela não batia, primeiro os dois estavam juntos e na nossa casa debaixo do meu nariz, a cena agora dizia tudo e o olhar dos dois e a desculpa perfeita dela.
Mica não conseguia engolir como homem da boate surgiu diante de mim entre ela e eu sem passar por ela, ele não estava no bar, não houve troca de olhares na pista, do nada ele surgiu e mesmo alta do chão eu não me confundiria com alguém idêntico a ele, no primeiro beijo eu perceberia a diferença e pararia ali mesmo na boate.
Algo não batia e ela insistia para eu repetir e repetir a mesma historia, ela não se convencia e cismou que fui dopada e ela descobriria e como o tempo passou o vestígio da droga se houve já havia sumido e nada poderia ser provado, restava o cara e qual ligação ele tinha com os dois ou com um dos dois.
Mica nas minhas costas sem me informar investigava a vida do meu ex, e por longos anos mesmo antes de tudo acontecer ela tinha tudo catalo-gado, meu cérebro estava paralisado e eu não me dei conta que o nosso ca-samento foi com separação de bens, exigência do ex, assim se um dia por infelicidade não brigaríamos pelos bens, cada sairia com o que era seu.
Ele era de origem simples, seus pais deram duro para ele ser alguém na vida e uma tia pagava a escola pra ele, eu era de família classe media alta, meus tinha uma fazenda em minas, sitio em Nova Friburgo e dois apar-tamento um na Barra da tijuca e o outro em Copacabana.
Eu era filha única e quando meus pais morreram no acidente ainda era solteira e um bom partido nos dois sentidos e isso sempre deixou Mica com a pulga atrás da orelha em relação ao meu ex e talvez por essa razão ela catalogasse todas as mudanças que aconteceram no meu patrimônio após o casamento.
A primeira mudança foi do sitio em Nova Friburgo realmente era de difícil acesso, então nos resolvemos vender e comprar um próximo à Barra, nós escolhemos juntos o sitio e meu marido cuidou da negociação, mas Mica estava presente e como cricri me dando ordens.
Meu marido pagaria pela compra do sitio, mas o dinheiro dele só se-ria liberado pelo laboratório o qual fomos a Paris conhecer dois meses depois da compra, tudo bem, a venda do sitio e mais minhas economias dava para pagar, eu iria preencher o chegue o meu ex afirmou que eu deveria sacar o dinheiro e irmos até o sitio e entregar pessoalmente o dinheiro fechando a venda, Mica sorriu e disse, para isso existe transferência e andar com dinheiro vivo é suicídio, nunca se sabe um assalto no caminho, melhor transferir, meu ex reafirmou que com dinheiro vivo, Mica sorriu e disse, foi que eu disse transferência é dinheiro vivo e assim foi feita a transação con-trariando meu ex, por coincidência fomos assaltados no caminho do sitio e levaram o carro e alguns pertences, eu agradeci Mica e não relacionei o fato.
Dois meses se passaram e meu ex afirmou continuava com problema com o dinheiro, não liguei para o fato que o sitio estava em nome dele, logo em seguida veio a casa na praia na região dos lagos quase um balneário com piscina, quadra de esporte e um duplex, novamente meu ex pagaria pela propriedade, mas como ele estava com o dinheiro preso no laboratório, por exigência de Mica eu transferi a entrada e paguei as prestações até meu ma-rido me repor o que não aconteceu e novamente não me liguei no fato de ele ser o responsável pela negociação e estar no nome dele, Mica é claro a cada prestação da casa na hora de pagar lá estava ela me obrigando pagar em de-bito.
Como eu disse nesse período o qual vivi feliz ao lado do meu ex o meu cérebro estava simplesmente danificado e fatos corriqueiros que toda mulher esta ligada e não deixaria passar em brancas nuvens passava por mim sem eu me ligar, mas Mica estava sempre de butuca ligada.
Um dos fatos que hoje me faz me sentir uma otária lesada aconteceu na casa de praia, na terceira ou na quarta visita da Sayuri, ela estava de par-tida para mais um desfile, com a mala sem fechar ela murmurou.
- Melhor passar em casa e deixar um pouco de roupa, dois dias não vou usar nem a meta...
Meu ex sugeriu “deixe no guarda-roupa do quarto de hospede onde você está acomodada, não temos muitos hospedes e se precisarmos a em-pregada dobra e assim que o quarto estiver disponível ela repõe a roupa nos cabides”, nada demais naquele momento, Mica tinha roupa no meu guarda-roupa e eu tinha roupa no dela, ela vestia as minhas roupas e eu vestia as roupas dela tanto na minha casa quanto na casa dela, acho que nem ela e nem eu algum dia estivemos vestidas com as nossas roupas sempre tínhamos uma peça ao menos da outra.
No entanto o fato se repetiu no sitio e depois na casa da barra, Sayuri chegava e estava na sua casa independente de estar no sito, na praia ou na Barra e suas visitas se tornaram frequentes como se ela não tivesse onde ficar e os nossos endereços fosse o dela e eu não me ligava.
Logo depois da separação Mica me arrastou para o banco e solicitou um estrato dos últimos oito anos, o tempo que fui casada, eu estranhei e questionei.
- Você esta insinuando que ele me roubou por todos esses anos, eu te conheço desembucha?
- Pra isso eu sou advogada da vara da família, extrato na minha mão e depois te peço desculpa ou você me agradece...
Eu entreguei a ela, não tinha como discutir com ela e mostrei a lín-gua, ela sorriu e passou a tesoura na minha língua no sentido de a minha língua ficar entre os seus dois dedos.
Meu cérebro estava paralisado e aquele homem diante dos meus olhos era maculado, santo e jamais me roubaria; nada demais deixar ela feliz em me proteger desde criança.

Recomeço
        Não havia muito a fazer, meu marido estava nos braços da minha amiga, eu tinha que enxugar as lágrimas e recomeçar a minha vida, o primeiro passo foi reconquistar o orgulho que a minha filha tinha em mim e voltar a ser o seu espelho, meu filho nunca me questionou e sempre me apoiou, não que a minha filha tivesse me questionado, não, mas era mais complicado eu era a mãe exemplar e do nado tinha um amante, mas ao des-cobrir que o pai trazia a amante para dentro de casa, não que isso tenha sido um ponto ao meu favor, na verdade foi mais uma decepção para ela.
Meu pesadelo estava longe de acabar, meu cérebro estava paralisado e parte dos meus bens com exceção à casa da Barra e o ap. em Copa e a fa-zenda, o sitio e casa na praia estava em nome do meu ex, mais a união com separações de bens, até provar na justiça pertencia a ele, claro que não pas-sava na minha cabeça que ele retornaria para reclamar afinal tudo havia sido pago com o meu dinheiro.
Domingo família reunida à mesa no papo descontraído, riamos sem nos preocupar, ele foi anunciado na entrada do condomínio e autorizado, claro que eu o esperava com os papeis do divorcio afinal ele seguiu em frente e eu fique pra trás.
Ele chegou, entrou beijou os filhos e me chamou para conversamos em particular, Mica como sempre tomou a frente e exigiu que tudo fosse as claras, a família merecia saber o que aconteceria de agora em diante, mesmo contrariado concordou, na sala ele teria que dizer na frente dos filhos para que veio e claro que todos nós estávamos esperando os papeis do divorcio, sem jeito constrangido não pegou leve.
- Aqui estão os papeis do divorcio e os bens que me pertence!
Mica apanhou os documentos e separou e relatou os fatos depois de seguir até o meu quarto e retorna com uma pasta.
- O sitio foi comprado com a transferência da conta dela para o proprietário, caso você não tenha documento provando a devolução do di-nheiro qual deverias pagar pelo sitio, o sitio pertence a ela, confira os do-cumentos.
Ele conferiu e tentou argumentar.
- Esta no meu nome, eu comprei...
Mica sorriu e respondeu.
- Eu sou dona do Maracanã, eu comprei e claro que não paguei por ele, então ele não é meu, o sitio pertence a ela e você terá que provar que pagou por ele e a escritura esta em nome dela.
Deixou a cabeça cair e ela continuou.
- A casa da praia a escritura esta no nome dela, terá que provar que algum centavo teu entrou em pelos três ou quatro prestação para ter acesso à justiça, tudo que pertencia a você e a Sayuri esta neste deposito, a chave e não se esqueça de reembolsar os valores pagos pelo armazenamento.
Ele iria questionar, mas ao virar das paginas as fotos dos encontros dele com a amante na nossa casa estavam catalogados...
Todas as traições dos dois embaixo do meu nariz, ele esperava eu dormir e seguia para o quarto de hospede transar com ela, pior ele transou na piscina e por mais que eu já estivesse aceito e me conformada com as traições, à foto da piscina me tirou do serio e parti com os punhos cerrados desferindo socos e ponta pés, ele levantou o punho cerrado e o nosso moto-rista que não era normal estar na sala segurou a mão dele e o conduziu para fora do condomínio.
Percebi que o nosso motorista estava na sala por que Mica esperava por minha atitude, afinal não eram somente as roupas que dividíamos; na foto ele transava com a minha amiga, droga ele me negara de ter o prazer do sexo anal com ele e dava a ela, claro que na noite que eu estava alta do chão não contava, não quer dizer que não cheguei às nuvens com ele entrando e saindo, mas não era o homem que eu amava, não era ele, droga não era jus-to...
Mica me confortou e eu ganhei o mais forte abraço da minha filha e vi em seus olhos o orgulho pela mãe voltar, não o pesadelo ainda não havia acabado e Mica disse.
- Ele não retornara e será preso em Paris e Vanessa era sua cumpli-ce nos golpes nas mulheres apaixonadas, no entanto provavelmente nossa amiga retornara, então?
- Então o que?
- Ela também foi vitima?
- Dando o cu para o safado na nossa piscina!
- Sim, mesmo assim ela foi sua vitima esta muito arrependida quando soube da verdade colaborou com a polícia francesa e graças a eles você esta livre e ela também, então?
- Devo recebê-la de braços abertos depois de tudo isso?
- Na hora você decide combinado?
- Combinado!
Nossa eu não sabia da missa a metade, ela não aliviou relatando to-dos os fatos, eu não fora a única a me confundir de homem, o cara tinha certa semelhança com o meu ex, mas não era irmão gêmeo, para o golpe funcionar o cara passou por varias cirurgias plásticas, o ódio espumava pelos meus olhos, droga não trai o safado, eu fui vítima de um golpe e o filha da puta me ludibriou todos esses anos, não, não, eu não sou tão burra ou sou...
Como Mica falou Sayuri estava na minha porta, eu tinha que decidir se chutava o traseiro dela ou lhe dava o meu melhor abraço e aguardei ela falar para me decidir.
- Sim eu tenho para onde ir, tenho um apartamento aqui na barra em condomínio de luxo, apartamento em Paris, Roma e posso sim ficar em um aparte hotel e graças a Mica que descobriu a tempo, mas eu não queria ficar sozinha e quando me dei por conta é aqui que eu quero estar, mesmo sabendo que você chutará meu traseiro...
Não foram suas palavras sim o sentimento de desculpas entrelaçados pelas lágrimas, sim eu lhe dei o meu melhor abraço e sim o nosso endereço é o endereço dela quando ele esta na cidade.
Recomeçar nunca é fácil, eu tive sorte por ter uma grande amiga to-mando conta de mim e sim éramos um trio inseparável e separado por um safado por longo tempo.
Mica e eu, como posso dizer além de ela se sentir responsável por mim, jamais um safado ficaria entre nós, mas ela estava sem marido, eu es-tava sem marido e com certeza o que não queríamos era sermos tocadas por safado, Mica talvez tivesse algum parceiro nesses anos todos, mas nesse momento das nossas vidas queríamos curtir, dançar como loucas e em tor-nadas todas.
Na boate com certeza tinha vários homens gostosos e nós nos olhá-vamos uma segurando a cabeça da outra olhando nos olhos repetíamos a mesma frase “não, pra que estragar o que é bom entre nós” nos convencen-do, chegamos a minha casa alta do chão, nos esparramamos no chão encos-tadas ao sofá e dormimos ali mesmo, acordadas para o café da manhã por nossas filhas.
Parecíamos loucas rindo sem parar, nossas filhas se olhavam e minha filha nos olhou e disse.
- Muito bonito as duas adolescentes fugindo no meio da noite e vol-tando de pileque...
Caímos na gargalhada, logo ficamos preocupadas, nossas filhas se olhavam de um jeito estranho como se precisassem nos dizer alguma coisa, eu olhei para as duas e disse.
- Desembuche o que aprontaram?
Uma olhou para a outra e minha filha foi à escolhida para falar.
- Mãe, nada demais se os grandes artistas possam vocês também podem nada demais, século vinte um, entende?
Até entendemos, mas não estávamos acreditando, não, não rolou e não rolava entre Mica e eu desde a infância, olhei para a minha filha e a fiz confessar.
- Droga mãe, tá mãe é bom entre nós como foi para vocês na nossa idade, não mãe não somos, gostamos de meninos, sim provavelmente nos casaremos e se não certo...
Nossa eu só queria voltar ao passado e apagar essa parte da minha vida, Mica sorriu e disse.
- Não acredito que você detalhou no teu diário me deixe ver...
Minha filha a entregou, ela desfolhou e me olhou e disse.
- Sim foi ótimo, não, mesmo diante das nossas filhas não sinto ver-gonha dessa parte linda das nossas vidas e você?
Eu não tinha onde enfiar a cara e ao mesmo tempo estava descrito em cada palavra escrita em meu diário, droga não dava para esconder o que tava rolando entre nós naquele momento e minha filha completou.
- Mãe, natural e nossas vidas seguiram seu curso normal, afinal os meninos também fazem entre si, não é verdade mamãe?
Como negar o óbvio, claro que eu jamais imaginaria que estava ro-lando entre elas, assim como nossos pais jamais tiveram duvidas em relações a nós, droga que situação, o jeito era encarar com naturalidade.
- Certas espertinhas, estamos muito envergonhadas com essa situa-ção, sim existe algo especial entre nós, espero que entre vocês também seja especial e não por que nós erramos no passado e provavelmente erraremos de novo...
Nem eu acreditava que esta falando para a minha filha, nossa isso no mínimo era constrangedor e eu estava simplesmente perdida em meus sen-timentos, claro que éramos adultas, conscientes e não tínhamos a menor intenção de dividirmos nossas vidas no sentido casal e ao mesmo tempo não tínhamos mais de como negar obvio.
... Três anos depois, casas separadas, Mica conheceu um safado que come ela, eu também tenho um safado que me come, afinal somos livres e não é justo ter trauma de minha parte por que aconteceu com a pessoa errada e a pessoa que eu considerava certa me negou o direito, agora somos livres por que nos privar ao prazer dos dois lados da moeda, afinal quem não curte barba, bigode e cabelo...
Foto 1 do Conto erotico: Fatalidade


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Comentários


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laureen Comentou em 27/05/2019

❤💚😜...Oi ,Li, seu conto ,Parabéns,💚❤💋💋 ,!!! muito bom ..VOTADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

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laureen Comentou em 27/05/2019

VOTADAÇOOOOOOOOOOOOOOOO AMIGO BJOS DA LAUREEN




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Ficha do conto

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lourenco12

Nome do conto:
Fatalidade

Codigo do conto:
139181

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
27/05/2019

Quant.de Votos:
4

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1