Durante a reunião de família

Os meses foram passando e eu continuava naquele ciclo vicioso, não conseguia me afastar dele, tudo ia criando mais cara de romance, eu estava apaixonada por ele, tentei negar esse sentimento. Mas como eu disse, tudo ia criando mais cara de romance, eu me esforçava pra não deixar as fantasias tomarem conta da minha mente, mas a cada dia, a cada mês, a cada ano ia ficando mais difícil, eu já tinha quase 19 anos, Pedro tinha sido até ali meu único homem, estávamos caminhando para 3 anos de "relacionamento".

E um belo dia, pela primeira vez em todos anos eu senti ciúmes, mas não um ciúme normal, fiquei sem chão quando vi ele com outra mulher, estava saindo do trabalho às 14 horas, a cidade tava em euforia, era agosto, muita gente nas ruas, mas ele se destacou aos meus olhos como uma luz néon piscando na madrugada, beijou ela boca, acariciou o rosto dela e a colocou no táxi, saiu em direção a livraria com um sorriso bobo no rosto.

Eu tive que lidar com meus sentimentos, inventei uma história, cedi a uns beijos e amassos, mas eu ainda estava emocionalmente bagunçada, depois de 3 semanas distantes, cedi novamente ao desejo e em uma tarde ensolarada de domingo minha mãe pediu pra eu levar um suco pra ele no escritório/quarto da bagunça que ficava nos fundos da casa, a casa estava cheia de parentes e amigos, ele tava organizando alguma coisa pra viajar, entrei no escritório sem bater, hábito ruim que criei com o tempo, ele estava em pé, apoiado sobre a mesa, bravo ou triste, quando cheguei com o suco ele foi até a porta, fechou ela atrás de mim e me beijou com urgência, trancou e me levou pra mesa, me pegou com tanta força que eu deixei o copo cair, eu prendi a respiração e sem explicação ele começou a lamber e morder meu corpo, o lóbulo da minha orelha, meu pescoço, o vale entre meus seios expostos na blusa de botão que habilidosamente ele desabotoou, expôs meus seios e mamou se lambuzando com eles, eu estava muda, sem ação, sem fôlego, engolia seco e tentava desesperadamente respirar, meu coração tava acelerado e eu quase podia ouvir ele bater, minha boca tava seca, meus olhos mal se aguentavam abertos e ao mesmo tempo eu não piscava observando ele.

Ele me desceu da mesa, me debruçou sobre ela, desceu minha bermuda jeans apertada até a polpa da bunda, me deu uns tapas e entrou em mim, com força, uma estocada só e ele tava no fundo, me fodeu sem parar, as mãos fortes em meu cabelo e meu quadril, eu sentia o calor dele, os pelos curtos roçando minha bunda e minha buceta encharcada, agora eu salivava e fechava os olhos. Ele me puxou e me deixando quase em pé, suspirava em meu ouvido, a mão esquerda não soltava meus cabelos, mas a direita estava encaixadinha entre minhas pernas, os dedos ágeis me masturbando e logo gozamos. Ele me soltou, colocou minha bermuda de volta no lugar e u me segurei na mesa, fiquei zonza, trêmula, podia sentir o gozo dele escorrendo pra minha calcinha, o suor dele tava em mim e eu estava vermelha como brasa. Me recompus, mas foi só olhar pra ele que eu voltei a ser a velha Aline, me lancei sobre o corpo dele e o beijei com vontade.

Então me virei pra ir embora, subi pro segundo andar da casa, fui para a minha estufa, mas antes eu disse:

- O suco era de acerola, estava quase sem açúcar, eu que fiz.

Ele sorriu, aquele sorriso safado, os lábios carnudos e vermelhos, os olhos brilhando, ele passou as mãos pelos cabelos molhados e desgrenhados, me deu um beijinho antes que eu fosse.