Até que o jantar foi agradável, consegui dominar a raiva, quando chegamos em casa eu continuei agindo normalmente, fizemos amor e como sempre foi incrível. Ele me perguntou sobre a viagem, na verdade eu queria falar sobre isso, ficamos no sofá um tempo, assistindo e conversando, quando me senti mais calma fiz uma pergunta simples.
- Meu bem, o que você faria ou sentiria se eu também me envolvesse com outra pessoa?
Preciso dizer que ele mudou de cor? Vi o sangue fugir do rosto dele, ele piscou rápido e depois ficou de olhos arregalados, a mão sobre a minha ficou gelada. Nem se seu ao trabalho de retrucar o porque usei a palavra "também". Ele me encarou por uns segundos e finalmente respondeu.
- Nunca pensei a respeito, nem sabia que você pensava nisso também. Vou levar um tempo pra te responder.
Continuei assistindo. E em seguida ele completou.
- É uma decisão sua e se você optar por fazer vou respeitar, como vou reagir não sei bem, mas você sabe que nunca farei algo pra te machucar. Mas honestamente, gostaria que fossemos só nos dois.
Uma pequena fúria se formou dentro de mim nesse momento, ora só nos dois, ia mesmo fingir que não trepava com metade das kengas que topava em suas viagens? Meus olhos exibiam a raiva que senti. Pensei muito bem na resposta e falei de forma calma deitada no peito dele.
- Acha que conseguiria se controlar como eu venho me controlando nos últimos 5 anos, enquanto dividi você com minha mãe e agora depois da separação, divido com todas as outras?
Ele não me respondeu, vi a raiva estampada na cara dele, mas nunca em 5 anos deixei ele dormir sem um boa noite ou um beijo, e com uma calma tremenda, sentei no colo dele, abracei e o beijei com muita paixão, ele me encarou e vi naquele momento que eu havia me enganado, não sobre ele, Pedro sempre foi e sempre será meu primeiro amor, meu protetor, mas nós não tínhamos um relacionamento aberto, tínhamos um relacionamento de traição mútua, porque nessa viagem eu também me envolvi com outros, na verdade, envolvimento é uma palavra forte, eu fodi com outros.
Minha primeira "escapada" aconteceu em 2016, quando peguei 30 dias de férias pela primeira vez, fiz a viagem mais famosa do Brasil, fui para Fortaleza. Em uma das noites eu coloquei um shortinho mais folgado, uma blusinha fresca, sandálias de salto e fui a uma balada que minha nova amiga da recepção me recomendou rsrsrs, era realmente divertido apesar de estar sozinha, eu acabo conversando fácil com as pessoas também, na pista de dança todo mundo é amigo, "conheci" pessoas, dancei demais, um tempinho depois um cara charmoso me puxou pra dançar, conversamos de uma forma agradável, longe de mim dizer que eu era uma turista, fingi costume e pra todo e qualquer efeito minhas amigas chegariam logo, ele precisava se aproximar muito pra que pudéssemos ouvir um ao outro, e em uma dessas aproximações ele me deu um beijo muito bom por sinal, deu uma piscada sem vergonha e continuou dançando, trocamos outros beijos, e ele me convidou pra ir mais pro canto da pista, tinham uns lugares mais vagos e lá voltamos a nos beijar, ele me guiou para um escurinho próximo a uma coluna de concreto e porra, me deu uns amassos que fizeram eu molhar a calcinha, fiquei com medo da exposição, mas não parei. A gente já suava naquele lugar quente e ele me convidou pra sair dali, e agora que a aventura começava, eu, sem noção e com tesão, aceitei.
Paramos num beco próximo ao estacionamento, um lugar tão escuro que mal nos víamos, ele não tava preocupado, eu olhava pros lados morta de medo, e com um sorriso malicioso me empurrou na parede me beijando de novo, as mãos fortes acariciavam meus seios, ele me segurava pelo cabelo e tirou do bolso uma camisinha e nessa hora me vi em conflito, eu não podia parar, mas eu só conseguia pensar no Pedro, a adrenalina subiu, eu queria, mas eu devia fazer aquilo? Ele me entregou o pacotinho brilhante, fiquei um pouquinho nervosa, mas tentei tirar as ideias ruins da cabeça, afinal, eu queria! Recebi instruções e aquilo me fez rir.
Fiquei de costas pra ele, desci meu short e ele só afastou minha calcinha, ouvi o látex colando, e em seguida ele me penetrou, descobri naquele momento que era grande e grosso, foi até o fundo, a mão dele na parede protegia meu rosto, e ele começou a me foder sem pena, senti a mão dele puxar meu cabelo e a boca quente em meu pescoço, fechei os olhos, cada estocada me fazia tremer de tesão, ele lambia meu pescoço e as borboletas batiam as asas em meu estômago, que homem delicioso!!! Coloquei as duas mãos na parede e me empinei mais porque queria sentir mais fundo ainda, senti a mão dele em meu quadril e as estocadas aumentaram, sem seguida sua mão forte subiu por baixo da minha blusa levantando meu sutiã e ele acariciava o biquinho duro do meu seio, continuou metendo em mim, sentia cada centímetro entrar e sair, eu tava muito molhada, chegava a fazer barulho quando ele chegava ao fundo, e quando ele desceu a mão passando pela minha barriga, esperei o toque em meu clitóris, mas não veio, ele passou os dedos ao redor e eu gemi baixinho, ele riu em meu ouvido, passou de novo e de novo, chegou a me estimular e quando eu ia me entregar aquele orgasmo ele parou de novo, C-A-C-E-T-E, vai ficar fazendo hora? Me apoiei em meu antebraço e eu mesma desci até lá e me masturbei enquanto aquele aspirante a deus grego me fodia, ele me puxou pelo cabelo com força, mordeu delicadamente meu pescoço e me fodeu com mais violência quando eu achei que não era mais possível, meus pés quase saíram do chão e foi tão fundo que puxei a mão dele pra minha boca, ele tapou com força, ele virou de costas pra parede e quase me pôs em seu colo, me masturbou, explodi em um orgasmo meu corpo tremeu, minha bucetinha se contraiu, meu gemido foi abafado e ele não parou de me foder e de me masturbar, CA-RA-LHO, eu tava tremendo no pau daquele cara, ele me apertou forte contra o pau dele, me empurrando pra baixo, senti que ia me rasgar, como podia entrar mais assim? Ele gozou gemendo ao pé do meu ouvido e de novo eu gozei nos dedos dele. Ele devolveu minha calcinha pro lugar, subiu meu shorts e me abraçou por trás, me soltou devagarinho, voltei a realidade, puta que pariu que foda tinha sido aquela Brasil, me recompus, ele ofereceu carona, preferi um táxi, graças a rua movimentada não precisei esperar tanto pra ter um, ele pediu meu contato, eu disse que era melhor não, e enquanto esperávamos ele riu, me beijou e perguntou porque não. Dei de ombros, fui pro hotel cansada.
Gostei da aventura, repeti a dose, mas com outra pessoa.
Muito bom.
Caralho, que putinha bem safada, tinha mesmo que ser comida desse jeito!!
Excitante, envolvente, muito bem escrito. Parabéns.