Minha alvorada- capitulo 3: visitando

Notas do autor: olá caros leitores, espero que estejam gostando dessa série, estou dando o meu melhor para trazer uma narrativa bem envolvente para que vocês gostem.
As imagens usadas são apenas para ilustrar os personagens ( em ordem de aparição) Christian, Pâmela e o traficante (Samuel)
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04/02/2009
Olá, caro diário, neste exato momento estou pegando um ônibus para ir à cidade grande, antes de sair eu tomei mais uma cápsula das 10 da manhã, lá no centro eu vou encontrar o meu primo christian e a minha amiga pâmela, eu confesso que eu estou bem ansioso para passar um tempo com eles, faz mais de 3 meses desde que nos vimos da última vez, ficou um clima meio tenso entre nós desde que eu fui levado ao hospital pela minha mãe quando eu tentei tirar a minha própria vida. Mas eu acho que já superamos isso, e eu ainda tô tentando superar.
Estou de volta, acabei de pegar um trem para ir na estação da minha cidade natal, aonde estão todos os meus amigos e família, já já estarei lá para matar as saudades.
...
Caro diário, o meu dia hoje foi incrível, pelo menos boa parte dele, eu quase morri do coração hoje e vou escrever isso agora. Depois de chegar na estação, Christian e Pâmela estavam me esperando, logo corri para abraçar eles

-TONYYYY- eles gritaram ao mesmo tempo logo quando nos vimos, Nos abraçamos e ficamos um tempo assim. Até começarmos a andar e fofocar, colocar o papo em dia.

-então tony, ontem você me ligou e eu fiquei até assustado menino, o plano da sua operadora custa o olho da cara, eu achei que você tava morrendo viado!- disse o christian em um tom brincalhão, ele sempre teve uma voz bem solta.

-oxe, e por que ele te ligou mesmo?

-... ... ...- eu não conseguia dizer nada, apenas fiquei um pouco corado enquanto o Christian falava tudo com aquela boca de caçapa

-ai menina nem te contei, eu finalmente comprei todos aqueles presentes e enviei pra tony.

-aqueles que a gente tava discutindo uma vez???- dizia Pâmela meio animada

-sim menina, eu comprei tudo, as pilulas pra aumentar o pinto, uns brinquedos e um produto secreto, ele usou tudo de uma vez ontem mesmo e ainda me ligou pra falar como foi!

-... ... ...- eu tava muito vermelho, não conseguia nem olhar pra cara deles de tanta vergonha.

-nossa...o Antonio devia tá na maior seca pra ter usado todos no mesmo dia- dizia Pâmela

-é pois é, eu tava na seca mesmo e daí? O Chris comprou aquelas coisas pra eu usar mesmo!- disse eu morrendo de vergonha, eles começaram a rir da minha cara.

-PFFF, HAHAHAHAH, eiiii, não fica sem graça por causa disso primo, tá tudo bem, é uma fase, todo mundo passa por fases, quando eu tinha a sua idade eu era igualzinho, até pior.

-Christian, você é só dois anos mais velho que eu...

-ah mas dois anos é bastante tempo, tem muuita coisa pra acontecer com você ainda, muuuita coisa- dizia pâmela

-ela tem um ponto primo, é muuuuita coisa- Chris completou.

-pois eu duvido muito, a minha vida tá mais parada do que um jogo de xadrez.- eu falei e rimos mais uma vez.

Passando o resto do dia acabamos nos separando, eles foram ao mercado enquanto eu decidi visitar meu antigo lar, ver como estava minha família e vizinhos, também queria passar pela minha antiga escola e dar um oi para os meus professores. Só que tinha um problema que eu nunca tinha notado: eu morava numa favela que era meio perigosa, mas eu conhecia uma boa parte de lá então eu fui sem mesmo mesmo, tinham muitas crianças jogando bola na rua que eu tinha passar, como eu não queria atrapalhar e nem levar uma bolada eu fui por outra rua (um dos meus maiores erros até hoje) e desci um escadão, enquanto eu estava descendo e olhando todas aquelas casas eu acabei vendo o traste do meu tio comprando maconha com um traficante, ele me olhou e fingiu que não me reconheceu, mas o traficante olhou pra mim meio incômodo.

-eae tá olhando o que porra?

Na hora eu gelei, eu sabia que não devia ter olhado demais, como eu sou um frouxo eu saí correndo mesmo, desci pelo outro lado do escadão todo desesparado, e eu conseguia ouvir que ele estava correndo atrás de mim, eu não sabia se eu ia conseguir subir a rua pra contornar o caminho de casa, ela era muito ingrime, e eu tinha que ser rápido, quando eu terminei de descer o escadão eu vi uma viatura virando a esquina pra descer a rua que eu ia contornar, dei um sorrisinho de segurança na hora, mas durou pouco, o cara me puxou pelo braço enquanto a viatura da polícia virava a esquina, e saiu correndo comigo, eu podia tentar fazer um escândalo ali mas tive medo de ele ter amigos por lá e isso piorar minha situação tipo tentarem me matar, então eu apenas o segui, logo ele me conduziu até uma casa abandonada sem janela e me pediu pra pular lá dentro, entramos e ele me pediu pra me sentar ali pros policiais não nos verem.
Eu estava morrendo de medo naquela hora, e só piorou quando ele tira uma arma da cintura e anuncia um assalto, ele tinha uma voz bem grossa e me dava arrepios, tinha um sotaque carioca beem marrento, apesar de ser traficante ele não era magrelo e feio como um, ele tinha o corpo bem definidinho até, estava sem blusa, com uma bermuda bem longa com vários bolsos (provavelmente pra esconder as drogas), eu estava reparando demais e por fim, ele me pergunta:

-tá surdo porra? Me passa o celular- disse ele impaciente, mas baixo.

-foi mal cara, eu não trouxe o celular- eu disse apavorado, eu realmente não tinha trazido.

-não tenta se fazer de espertinho, seu playboyzinho de merda- disse ele mexendo na minha mochila, ele revistou tudo, mas eu só trouxe meus cadernos de desenho, tinha um pente perdido lá também, e mais algumas tranqueiras que eu sempre esqueço de tirar da mochila, junto com o meu diário, ele não ligou pra nada disso.

-Encosta nessa parede longe da janela!- e começou a me revistar, ele passava a mão pelo meu corpo todo, batia de leve, apalpava, ele encontrou o meu RG, mas também não era do interesse dele então ele continuou procurando até chegar na minha cintura, ele procurou pelos bolsos da frente e não achou, e aí ele foi ver os bolsos de trás e lá ele demorou mais, parecia estar apalpando minha bunda, ele literalmente enchia a mão, parecia até que tava fazendo massagem. Decidi quebrar o silêncio.

-viu só? Eu não tenho nada, não é porque eu me visto assim que eu seja um playboy, e por que você me seguiu até aqui? Eu não te fiz nada!

-cala a sua boca, eu conheço a tua laia, tu acha que eu sou trouxa? Você ia me caguetar pra polícia.

-cara pra que eu ia fazer isso? Você também não fez nada pra mim, eu só quero ir pra casa, eu também sou daqui, nasci e fui criado aqui.

Ele me olhou um pouco, parecia estar convencido.

-tá bem, mas a gente vai ter que esperar essas viatura tudo passar, se esses cara me revistar com esse monte de maconha eu tô fudido- disse ele enquanto passava uma viatura pela rua.

-bom, talvez não.

-como assim?

-olha, você não falou que eu pareço um playboy? Então se você se vestir igual a mim talvez os policiais não vão te revistar.

-e como você vai fazer isso?

-dá licença- falei enquanto eu tirava minha camisa, ficando apenas de regata, e dei pra ele -toma, veste isso-

Ele então coloca a minha camisa eu peço pra ele abotoar tudo, enquanto eu procuro meu pente na mochila e ele continuava me olhando desconfiado.

-calma, vai dar certo, eu nunca fui revistado em toda a minha vida- dizia eu lambendo minhas duas mãos, passei em seu cabelo para dar uma ajeitada e e então comecei a pentear para os lados, quando eu terminei ele falou:

-é bom essa sua ideia dar certo, se eu for pra cadeia eu mando te matarem

-pode confiar em mim, vai ficar tudo bem.

E então saímos de lá e ele estava andando junto comigo, tinham alguns policiais na frente e eu pedi pra ele agir naturalmente e pedi pra ele conversar comigo, e então começamos a papear pra disfarçar.

-você já assistiu cavaleiros do zodiáco?- perguntei para ajudar a disfarçar.

-Claro que já, eu vivia assistindo durante a infância, o meu cavaleiro preferido era o ikki

-ah por que todo mundo sempre gosta mais do ikki? Todo mundo sabe que o seiya é melhor

-mó caô isso aí, só porque o maluco é o principal... Qual é o seu signo?

-meu signo é touro, meu cavaleiro de ouro é o aldebaran.

-saquei, o meu cavaleiro é o milo de escorpião

E ficamos nesse papo por um tempinho, até chegarmos em alguns policiais, eu acenei com a cabeça e eles acenaram de volta, o traficante fez o mesmo, no final das contas não fomos revistados e chegamos na esquina que eu ia virar.

-viu só? Eu falei que podia confiar em mim

-nada mal playboy, nada mal...

-você me deve uma hahaha- falei enquanto estava anotando meu número em um papel, eu estava criando uma coragem que nem eu estava acreditando.

-mas valeu mesmo, eu vou ficar te devendo, aqui, pega a sua camisa de volta- disse ele desabotoando minha camisa.

-ah não véi, pode ficar com ela- falei entregando o papel na mão dele e saí andando, quando eu estava um pouco longe ele perguntou:

-tem certeza que não vai querer de volta?

-claro que não, afinal ela deve estar toda fedida a suor de macho- falei em um tom meio afrontoso já que eu estava bem afastado, e ainda apontei pro papel na mão dele- Me liga!- falei e saí correndo direto pra casa, ele apenas fez uma cara de que ia se vingar, acho que eu reparei demais naquele sorrisinho, estou pensando nele até agora.
No final das contas eu passei na vizinhança bem rápido, já era pôr do sol e eu não queria chegar muito tarde em casa, fui direto pra minha antiga escola, queria cumprimentar meu antigo professor de filosofia e outros professores, pois sempre uma semana antes das aulas começarem eles já se instalam na escola novamente, curiosamente eu cheguei e perguntei na secretaria sobre o professor Lucas, a resposta foi decepcionante.

-O professor Lucas mudou junto com o professor Roberto Antônio, arranjaram uma vaga melhor em outro lugar- disse a secretária

-ahh... Tudo bem

Pois é, que saco, eu nem tive a chance de agradecer pelo apoio que ele me deu antes, mas tudo bem, algum dia eu vou encontrar ele por aí, quando eu menos esperar. Depois de passar na minha antiga escola eu peguei os ônibus para voltar à minha casa atual, e agora eu estou quase chegando em casa, espero escrever mais coisas interessantes da próxima vez

Foto 1 do Conto erotico: Minha alvorada- capitulo 3: visitando

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Minha alvorada- capitulo 3: visitando

Codigo do conto:
152922

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/03/2020

Quant.de Votos:
4

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