Depois de separada do “namorido” e há dois vivendo sob o controle rígido dos pais. Levava uma vida rotineira, semana após semana. Eu já estava pirando! Minha vida se resumia em escola todos os dias pela manhã, três tardes por semana curso de informática e às quartas e domingos igreja.
Durante todo esse tempo me dediquei aos estudos, ao meu filhinho lindo e a minha amada família. Deixei de me olhar no espelho. Esqueci de meu rosto delicado, esqueci que era jovem e bonita, que estava em forma, que possuía um corpo forte de carnes firmes. Deixei de observar que minhas curvas não perderam a sinuosidade mesmo depois da gestação. Não admirava mais meus cabelos negros e brilhantes de fios lisos e longos até perto da cintura, mas sempre escondidos, presos, esquecidos em um rabo de cavalo.
Até que numa sexta-feira, ao voltar para casa, fui surpreendida por uma vizinha me parou na rua e me convidou para uma festa logo mais à noite. Na hora recusei, disse que minha mãe não me deixaria ir. Inconformada, horas depois, minha vizinha foi até a minha casa e chamou minha mãe no portão. Com alguns minutos de uma conversa milagrosa, minha mãe deu permissão para ir a tal festa e ainda se prontificou em tomar conta de meu filho. Com tudo combinado, Virgínia me gritou no portão no horário marcado:
- Samara!
Saí pela porta meio desajeitada, afinal havia perdido o hábito de soltar os cabelos, usar salto, vestido curto e maquiagem. Nada que eu usava era meu, tudo emprestado por Virgínia, que quando me viu, disse:
- Menina! Como tu é bonita! Vai fazer sucesso!
Agradeci e sorri sem graça, desacreditando no que acabara de ouvir. No caminho, dentro do táxi, perguntei a ela por que havia me convidado se mal me conhecia.
- É que minha amiga não pode ir e preciso levar uma acompanhante pro irmão do meu crusch!
- Então vou ter que aturar um desconhecido pra tu curtir com seu namorado, é isso?
- É isso ae, mas não é um cara comum não... É um coroa muito rico!!... Se ele gostar de tu poderá até te ajudar, entende?!...
- Credo! Sai fora, não sei onde eu estava com a cabeça quando aceitei o seu convite!
- Ahhh! Esquece o que eu falei tá! Chegamos!!...
Descobrir o inferninho que estava prestes a entrar somente na portaria foi devastador. A maldita vizinha disse que iríamos numa festa na casa de um amigo e fomos parar numa boate. Era a primeira vez que eu colocava os pés num lugar como aquele e eu não sabia como deveria me comportar. Fiquei com muita vergonha, até de olhar para as pessoas que estavam lá. Eu não sabia nem como posicionar as mãos muito menos o que falar e como me comportar.
Virgínia me levou direto pra pista de dança. Dançar é comigo mesmo! Dançando, me soltei, me senti um pouco menos bicho do mato naquele Olimpo da perdição onde deuses e deusas da beleza bebiam, dançavam e se divertiam. Minutos depois, chegou um homem moreno, alto e forte que cochichou alguma coisa no ouvido de Virgínia. Em seguida, ela nos apresentou e ele me disse:
- Como tu é gata heim! Onde tu estava esse tempo todo que eu nunca te vi?!
Fiquei envergonhada mas adorei o elogio. Aceitei os três beijinhos no rosto do bonitão. Sílvio, era o seu nome. “Que homem cheiroso! Que boca mais linda, carnuda, bem desenhada!” Pensei. Os óculos e a barba por fazer lhe dava uma ar de intelectual, de homem viril e misterioso.
Tentamos conversar na pista de dança, contudo o som estava alto demais eu mal entendia o que ele falava. Sabe aquela conversinha mole pra boi dormir que revela o nível de interesse de um cara por uma menina? O moreno me fez aquelas velhas perguntinhas bobas sobre robes, gostos e preferências pra me divertir e me chavecar... Enfim, eu adorei o moreno e arrepiei até o último cabelinho quando senti seu hálito quente e sua voz grossa, máscula falando no meu ouvido:
- Tô igual a um boi no pasto! Babando... De vontade de beijar essa sua boca!
Apesar de tosca, gostei da cantada, porém me fiz desentendida. Ele era o homem mais sexy e lindo daquele lugar. Camisa preta de botões semiabertos, relógio no pulso, cordão no pescoço, seu charme chamava atenção. Eu não estava acreditando que aquele gato estava na minha. Fui de zero à mil. De gata borralheira à Cinderela em apenas uma música! Suas últimas palavras mexeram com as minhas vontades... “vontade de beijar essa sua boca!” ecoavam dos meus pensamentos pelo meu corpo todo Arrepiei todinha.
Infelizmente, minha alegria começou a se desmanchar. O namorado de minha falsa amiga e o irmão haviam chegado. Fui obrigada a me despedir de Sílvio.
Quando vi que o cara que eu teria que acompanhar era estranho de cabelo bagunçado quase tive um treco. O coroa vinha em minha direção com um sorriso de canto a canto trazendo uma latinha de cerveja na mão. Quando ele me cumprimentou com os tradicionais três beijinhos quase desmaiei só de sentir seu bafo.
Da pista de dança fomos todos para o bar da boate. Um ambiente escuro com mesas e poltronas tipo namoradeiras em couro vermelho. Sentei ao lado do coroa e de frente para Virgínia com seu crush e fiquei observando a conversa entre os três. Eu, como uma verdadeira antissocial, bebia refrigerante e acompanhava distante a tudo que diziam. Em meio a tanta gente, meus olhos atentos procuravam Sílvio... Não o vi mais.
O coroa colocou a mão no meu ombro mexia nos meus cabelos e enchia o cu de cachaça. Eu na longa espera... Quando me liguei em Virgínia e seu namorado que começaram a se beijar descaradamente na frente de todo mundo. Dava pra ver que as línguas se entrelaçavam, que as mãos deslizavam pelos corpos, quase impercebíveis. O vestido tubinho preto da mulher, no alto dos seus trinta e poucos, sendo levantado pelas mãos ágeis de seu namorado. Vi a mão invadindo coxa a dentro da bela ruiva voluptuosa. Aquela visão me fez imaginar coisas, minha nossa! Aquilo me excitou...
Cansados de tanto amasso o casal entesado optou por terminar a noite em um lugar mais tranquilo. Saímos da boate e pegamos a estrada. Gelei ao ver o letreiro iluminado na fachada do motel se aproximando. Eu estava numa enrascada, num beco sem saída.
Ao chegarmos, o coroa entrou com o carro numa garagem daquelas. Todos desembarcamos e antes que Virgínia fosse pra sua suíte, ela chegou bem pertinho de mim e, discretamente, cochichou no meu ouvido:
-Deixa rolar, Samara! Ele tem fama de ter pica grossa, mas goza rapidinho!
“Puta que pariu!” O que Virgínia disse disparou meu coração e paralisou meu corpo na mesma hora. Me bateu um desespero. Eu não sabia o que fazer. Estava sem dinheiro, longe de casa com pessoas que eu não conhecia.
Assim que casal sem vergonha se despediu e foi embora. O velho babão veio com cara de cachorro faminto pra cima de mim e me agarrou por trás. Em seguida foi me encoxando escadas acima. Ao chegarmos naquela suíte brega, aos pés da cama, o coroa tirou meu vestido numa rapidez que não tive tempo de reagir. Tentei fugir da situação. “Sr João! Vamos só conversar!”
Ele não quis conversa. Num instante eu já estava nua em pelo no meio do quarto. O coroa arrancou de dentro da calça uma pica gigantesca e me empurrou pra baixo me fazendo ajoelhar aos seus pés, me segurou firme e me mandou abrir a boca. “Chupa, putinha!”
O safado usou minha boca como se estivesse metendo numa buceta. Depois me jogou na cama e colocou a camisinha. Naquele momento não havia o que fazer. Deixei o velho babão fazer comigo o que tinha vontade. Ele deitou por cima de mim e colocou a cabeçorra de seu pau encaixada na minha xoxota. Aos poucos senti a pica me arrombando. Então foi “uma década socando com força” até ele começar a bufar, tremer. De repente, ele puxou a piroca pra fora, arrancou a camisinha e jorrou esperma em cima da minha barriga.
Em seguida, desabou sobre a cama. Me levantei às pressas e fui para o banheiro e tomar um banho bem esfregado. Nunca senti tanta raiva de mim mesma. Chorei embaixo do chuveiro. Quando saí do banho, fomos embora. Pra minha sorte o coroa só dava “uma”. Tudo isso levou mais ou menos meia hora, mas para mim foi uma eternidade.
Virgínia e o namorado ficaram por lá. O velho foi tão escroto que nem me levou pra casa, me deixou na porta da boate. Mesmo assim fiquei aliviada ao me livrar do coroa babão. Antes que eu saísse do carro me deu um rolo de dinheiro dizendo que fiz por merecer, que fui boazinha. Com o dinheiro na mão e meio desnorteada com tudo que acabara de acontecer andei sem direção entre às pessoas na calçada até sentir uma mão vinda por trás segurando meu braço.
- O que faz aqui sozinha, Samara?
Era Sílvio.
- Ahhh... Virgínia foi embora e me deixou!
- Aconteceu alguma coisa? Tu tá estranha! Vem, vou te levar pra casa!
Dentro do carro de Sílvio desabei a chorar. Ele ficou ao meu lado esperando que eu me acalmasse. Aos poucos consegui falar o que havia acontecido. Sílvio ficou indignado e sensibilizado com a minha história. Queria me levar à delegacia prestar queixa. Recusei a oferta, afinal mesmo insatisfeita, concordei com tudo aquilo. Eu só queria esquecer, queria ficar aninhada em seu peito, no aconchego de seu abraço e que logo ficaria bem.
Passavam das duas da madrugada. Estávamos dentro do carro, ainda parado num canto escuro do estacionamento da boate. Estávamos em completo silêncio enquanto recebia afago de Sílvio. Ele deslizava suas mãos lentamente pelos meus braços e costas, mexia nos meus cabelos.
Conforme ele tocava, eu relaxava. Aos poucos foquei em suas carícias. Seu toque passou a me excitar. Ele me acariciava respeitosamente, no entanto, suas mãos eram tão macias que comecei a desejar que ele tocasse em minhas partes mais íntimas. Quanto mais ele me acariciava mais vontade eu tinha que ele avançasse o sinal.
Sem nada dizer, virei meu corpo aninhado expondo maliciosamente meus seios debaixo do decote do vestido. Abri um pouco as pernas e deixei escapar um suave gemido. Seus dedos então deslizaram dos braços pelo pescoço até meus seios.
Ele havia entendido o recado. E minha pele se arrepiou, meus mamilos enrijeceram. Nesse momento ele me pegou pelo queixo e me beijou. Um beijo que começou lento e que ganhou energia aos poucos.
Nos bancos reclinados, estávamos deitados de lado de frente um pro outro. Entre abraços e beijos o sarro esquentou muito dentro daquele carro. Mesmo através das roupas, sentir o pauduríssimo dele roçando em minha xoxota me enlouqueceu de tesão. Eu desejei ainda mais aquele homem gostoso. Que pegada! Foi capaz de me fazer esquecer tudo que tinha vivido naquela noite. Fiquei de xoxotinha molhada latejando de tesão. Meu mel ultrapassou a trama da calcinha e umedeceu cada centímetro entre minhas coxas deixando tudo melado e escorregadio.
Enfim, não resisti e arranquei a calcinha. O cheiro doce de minha xoxota invadiu o interior do carro. Silvio tirou da calça seu cacete enorme. Nos movimentamos novamente, sentei lentamente em seu colo. Aos poucos minha buceta engolia deliciosamente aquela maravilha rígida.
A umidade e o atrito da pica entrando e saindo provocavam barulhinhos enquanto eu quicava com vontade em Sílvio. Eu sentava em Sílvio buscando uma penetração profunda até esfregar meu grelinho nele. Ele gemia alto e pedia que eu não parasse. Minhas pernas bambearam, mas me mantive forte na cavalgada. O tesão me dominava por inteira. Não demorou muito e senti o calor do orgasmo vindo de dentro de mim, explodindo em pulsações intensas de minha buceta. Sílvio não resistiu ao sentir seu pau sendo praticamente mastigado pelas contrações de minha xoxota gozando e gozou forte dentro de mim. Não deu tempo de tirar pra fora. Ele gozou dentro, senti seu esperma esquentando o interior de minhas entranhas, umedecendo ainda mais, e tonando a penetração ainda mais escorregadia.
Sílvio literalmente gritou, urrou, pediu pra que eu saísse de cima dele depois de sua gozada. Mas eu estava muito entesada e continuei cavalgando. E ele foi um guerreiro se manteve firme e forte até eu gozar de novo e de novo.
Mas, àquelas alturas o dia já estava amanhecendo os carros já tinham saído do estacionamento sem que déssemos conta. Tivemos que interromper o que poderia continuar por muito mais. Enfim, depois de várias gozadas fabulosas, Sílvio teve que me levar pra casa.
Depois daquela noite Virgínia sumiu. Preferi esquecer tudo de ruim que vivi naquela noite. Guardei na lembrança apenas a aventura deliciosa que vivi com Sílvio. Depois daquele dia ele não me saía da cabeça.
E todos os dias eu passava pela rua da casa de Virgínia pra ver se a encontrava novamente, mas nada, eu não tinha coragem de chama-la. Eu sonhava que Virgínia me parava na rua novamente e me convidasse pra outra noitada. Talvez encontrasse o moreno gostoso que me levou a loucura dentro de seu carro. Virgínia era a única ponte até Sílvio, infelizmente não havíamos trocado contatos.
Finalmente, escuto uma voz me chamando no portão, eram mais ou menos dezoito horas de um sábado chuvoso. Era Virgínia, meu coração disparou, um sorriso brilhou no meu rosto. Ela era o fio de esperança. A esperança do encontro com o moreno maravilhoso.
- Samara! Se apronta rápido!! Hoje vamos ao casamento de Sílvio?!
* Outra história de amiga que contei vivenciando na pele o que ela viveu... Espero que gostem!!
Ai amiga vc despedaçou meu coraçãozinho com esse final... Que conto lindo de tão triste que é!!! Mts bxos.