Foi uma conversa longa e agradável, três horas de um se explicando para o outro, já estávamos íntimos, já sabíamos das preferências, dos amigos em comum, dos rolês, da família e até mesmo sobre antigos amores, ela também vinha de uma relação, namorou por dois anos e meio uma pessoa ciumenta, privativa, se distanciou de muitas pessoas pelo ciúme do namorado, ciúme esse que não era só com outros homens, era um ciúme baseado em uma percepção que ela era somente dele, deveria dar atenção somente a ele.
Com o fim do jantar o corpo começou a sentir o tempo depois de tantas horas sentados, entramos no carro e a levei para uma região mais alta da cidade, um lugar que dava pra se ver toda a região, uma vista paradisíaca, ela ficou sem saber o porquê de estarmos ali e me indagou:
Íris: Por que estamos aqui?
Eu: Pois dois motivos, o primeiro é que descobri que temos um gosto incomum, não dá pra saciar essa vontade em qualquer lugar.
Nisso eu abro o porta luvas do carro retiro uma caixinha de dimensões pequenas mas com algumas flores de maconha, sedas, piteiras e um isqueiro zippo.
Íris: Mentira, não acredito que você gosta de fumar, parece que você leu meus pensamentos e me deu o que eu queria.
Depois de um risada longa da minha parte comecei a dichavar e bolar um baseado caprichado pra gente e começamos a fumar, relaxar, se entregar a onda e trocar olhares mais maliciosos.
Íris: Você disse que tinha dois motivos por ter me trazido até aqui, o primeiro é esse cigarro que acabamos de fumar, e o segundo, qual é?
Eu: O segundo é que esse lugar quase não tem movimentação de pessoas, um lugar com o visual estonteante, com uma temperatura mais baixa que quase beira o frio, um ótimo lugar pra gente trocar o primeiro beijo.
Eu me encho de coragem, talvez pela adrenalina de estar fazendo isso como se fosse a primeira vez, talvez pelo thc que me enchia de coragem e fui pra tentar o beijo, Íris não recuou e se mostrou disposta ou beijo, um beijo com um sabor indescritível, longo, intenso, um beijo que me deixa ofegante só de lembrar, algo que não sentia a muito tempo, minhas mãos pegavam seu corpo com certa imponência, não de forma que a machucasse mas de forma que a deixava em contato constante com meu corpo, assim eu sentia sua respiração que começava a ficar mais ofegante, seu coração que começava a bater de forma mais intensa e sua mão que começava a percorrer meu corpo, mão essa que se mostrava perdida em determinados momentos, talvez por uma inexperiência, talvez por uma complexidade de sentimentos e vontades que ela não entendia, mas interpretei que era só uma hesitação, ela estava pensando se devia ou não partir pra algo além dos beijos, tratei logo de diminuir a intensidade na pegada e também comecei a percorrer seu corpo e seu coração acelerou, subi as mãos para a nuca e fiz uma pequena pressão enquanto beijava, logo desci a mão e fui para sua cintura, seu corpo apoiou-se no meu sem esforço, ela empinava sua bunda e pressionava meu corpo, desci a mão para sua bunda e apertei com segurança, firme, entre nossos lábios saiu um gemido longo, uma indicação de satisfação involuntária, tratei logo de pegar sua mão e colocar no meu pau que estava rijo como rocha, ela cessou os beijos para olhar sua mão sobre meu pau, seu olhar indicava uma incredulidade sobre o que estava fazendo;
Íris: Isso me parece uma loucura, não devemos continuar.
Frase essa que foi dita ao mesmo momento em que tentava desabotoava minha calça, sem muita destreza e com uma mão trêmula devido a adrenalina. Terminei de desabotoar e colocar meu membro para fora, nesse meio tempo ela já tirava sua camiseta e me mostrava um corpo esbelto e ainda com certas curvas, seios pequenos com mamilos rosados, uma barrigada chapada devido a magreza e não a exercícios, uma veracidade tomou sua consciência e avançou sobre meu corpo, colocara a mão no meu pau e olhava como se fosse a maior preciosidade do mundo, abriu um sorriso de satisfação e começou a chupar, um boquete lento, parecia querer desfrutar de cada centímetro do meu pau, tentava engoli-lo em sua totalidade mas sem sucesso, olhos lacrimejando e saliva em abundância, começava a acelerar o ritmo, eu soltava gemidos graves e longos, estava totalmente em transe com a sensação que sentia, um prazer inigualável, escutava engasgos e me explodia em prazer. De repente o prazer foi cessado, abri meus olhos e ela já estava sem a calça montando em cima do meu corpo, pegou meu pau e colocou ele em sua buceta que escorria devido a excitação, buceta essa que era linda, lábios grandes junto a pelos no tamanho certo, não era depilada e isso não era nenhum problema, encaixou o pau na entrada e olhou pra mim com um sorriso espontâneo no rosto e sentou, sentou de forma lenta gemendo alto, uma dificuldade se mostrava evidente na penetração;
Íris: Faz tempo desde a última vez que essa parte foi visitada, nem lembrava como era sentir algo me rasgando assim, você é maior do que eu imaginava.
Penetração essa que se tornou fácil depois de alguns breves segundos, sentava com vontade, abraçava meu corpo e se deixava levar pelo prazer, eu também me deixei levar, apertava sua bunda e ajudava, senti sua lubrificação abundante escorrer por meus testículos, o gemido de Íris mudara de tom, foi pra algo mais grave e intenso, seus movimentos ficaram mais fortes e começou o orgasmo, seu gemido passou pra um grito e parou de se movimentar, uma exaustão tomou conta do seu corpo, seu peso ficou todo sobre mim e uma respiração ofegante era a única coisa que se escutava, ficou assim por trinta segundos até que eu a pedi para deixar no outro banco, quase sem forças foi se movimentando de forma letárgica, deitou e se deixou entregue, parecia querer dizer que eu poderia fazer o quisesse, mas se mostrara tão ofegante que não forças pra dizer nada. Me posicionei entre meio suas pernas e comecei a penetrar, Íris no inicio ainda se mostrava anestesiada mas com o passar do tempo retomou com gemidos agudos, eu comecei a colocar com mais pressão, mais intenso, Íris colocou as mãos no meu quadril e indicava a velocidade que desejava, controlava as coisas de forma discreta, e novamente seu gemido se tornou mais grave, junto com isso o meu orgasmo também se aproximou, disse que eu iria gozar e ela cruzou as pernas atrás do meu corpo, olhou nos meus olhos e disse: “Me faz gozar e goza dentro de mim, me faz sentir essa porra quentinha.”. Depois desse pedido era impossível resistir, comecei a penetrar com uma força descomunal, ela gritava e eu também, as vozes foram se fundindo até o ápice, um orgamos forte, ela começava a tremer, fazia força contra meu quadril como se quisesse colocar meu pau o mais fundo possível, trocamos olhares e começamos a rir, rir de satisfação, rir de algo que não acreditamos que fosse acontecer logo no primeiro encontro, rir por saciar uma vontade que estava presa dentro de nós.
E assim foi por um mês completo, se encontrando sempre que possível, transando em todos os lugares que o pudor nos permitia, não chegamos ao ponto de se amar, mas nos sentíamos seguros quando estávamos juntos. O mês se completou e chegou o dia dela ir embora, ficaria distante por meses e a distância de 1300 quilômetros entre Belo Horizonte e Florianópolis, isso destruira a possibilidade de sempre nos ver. Ela se foi, pouco conversamos, nem se quer planejamos se ver outra vez, fomos perdendo contato até que definitivamente paramos de conversar, não havia mais motivos para isso, foi maravilhoso, foi momentâneo, passava a ser só uma boa lembrança para ambos.
Huuuuummmm, que delicia de conto meu amor, votadissimo! Tenho conto novo postado A noite em que eu e meu marido realizamos nossas fantasias, gostaria da sua opinião e voto se gostar, bjinhos Ângela.