Bem, na verdade “normalmente” talvez não seja a expressão mais adequada. Eu havia passado a fantasiar muito fortemente com o Rafael beijando e até mesmo transando com outros caras. Ficava imaginando situações em que isso já pudesse ter acontecido sem eu saber, e também fantasiava com ele fazendo sexo com os ex namorados dele ou até com amigos meus. Isso havia se tornado uma espécie de tara minha, mas eu preferia não a revelar ao meu namorado. Com essas ideias secretas na minha imaginação, eu procurava sexualmente o Rafael cada vez mais e com mais tesão, e ele demonstrava muita satisfação nisso. Nosso relacionamento seguia muito bem.
Na época, eu estava envolvido com uma quantidade alta de atividades na faculdade, e também havia trocado de estágio para uma empresa de porte maior. Com o aumento do estresse na minha rotina, eu acabava tendo esses pensamentos eróticos envolvendo o Rafael com uma frequência cada vez maior. Guardar isso só pra mim sem atuar de nenhuma forma estava se tornando demais para mim. Só as minhas punhetas imaginando ele com outros não estavam me satisfazendo. Eu decidi então pouco a pouco abordar esse assunto com um amigo meu que morava no interior do estado, o Eduardo.
O Edu tinha sido o meu amigo gay mais próximo até alguns anos antes, mas ele havia conseguido um emprego bom em uma cidade bastante distante de onde morávamos, e acabou se mudando para lá. Desde então, nossa comunicação havia se restringido a conversas quase diárias pelo WhatsApp e alguma eventual visita de final de ano. Eu lamentava não conviver tanto com o Eduardo, pois era uma das pessoas com quem eu mais me sentia à vontade em um grupo de amigos que aos poucos acabou se desfazendo. Naquele grupo sempre escutávamos piadas sobre sermos “gêmeos”, segundo eles. Era compreensível, já que não só éramos muito unidos, mas também nos parecíamos fisicamente. Tínhamos ambos aproximadamente 1,80 m de altura, a pele branca com um tom mais moreno, cabelos pretos, e um tipo físico atlético de quem pratica esportes, mas nada em exagero. A voz do Eduardo, no entanto, apesar de parecida, era um pouco mais grave que a minha.
Não nos víamos há algum tempo e o Eduardo não havia tido a chance de conhecer o Rafael pessoalmente, somente por fotos da gente que eu havia mandado pelo WhatsApp. Ele sempre comentava que eu estava namorando “um cara lindo” e parecia entusiasmado por mim. Também, como na época eu não mantinha redes sociais, o Rafael, por sua vez, só havia escutado falar do Eduardo, sem conhecer sua fisionomia. Talvez o fato de eles não se conhecerem me dava uma certa liberdade para conversar com o Eduardo sobre essas minhas fantasias. Conversar sobre sexo e intimidades não era nada novo entre nós, mas me sentia hesitante em abordar esta questão com ele. Certo dia, mandei uma foto em que o Rafael e eu aparecíamos somente de calção de banho na praia. Quando o Eduardo comentou sobre o corpão do Rafael, aproveitei a deixa. Seguem algumas mensagens que trocamos:
Eu: “E eu aproveito esse corpão todo pra mim kkk”
Eduardo: “Que inveja, cara. E eu aqui na punheta…”
Eu: “Uns com tanto e outros com tão pouco, né? kkkkk Eu quase não dou conta da demanda do Rafa na cama”
Eduardo: “Não dá conta? Empresta ele um pouco pô?”
Eu: “Cara… acredita que já imaginei isso uma vez batendo punheta??” – Eu mandei essa mensagem e meu corpo começou na mesma hora a tremer involuntariamente, enquanto aguardava a resposta do Edu. Vi pelo status dele no WhatsApp que ele havia digitado e parado algumas vezes. Após algum tempo, sua resposta veio:
Eduardo: “Cara, que loucura? Ficou com tesão me imaginando comendo ele??” – o Eduardo mandou este texto acompanhado de vários emojis com a língua pra fora. Essa demonstração de safadeza dele me incentivou a seguir, apesar do nervosismo.
Eu: “Ah, sei lá… uma fantasia que me deu tesão. Acabei imaginando ele com você e bati uma até gozar kkkk”
Eduardo: “Cara, não vou mentir pra vc. Eu tb já me imaginei comendo o Rafa depois que vc mandou fotos… e já bati uma imaginando isso hahaha”
Fiquei muito excitado em imaginar o Edu batendo uma pensando no Rafa. Saber que ele transaria com meu namorado se pudesse era combustível pra minha tara. Essa conversa abriu uma porta que não fechamos mais. Pouco a pouco, eu passei a compartilhar mais das minhas fantasias pro Edu, e ele se mostrava receptivo até às minhas ideias mais mirabolantes. Foi ótimo poder contar para um amigo próximo essas coisas que passavam pela minha cabeça ao longo dos meses seguintes.
Certo dia, ao acordar, me deparei com uma mensagem do Edu no celular. Ele dizia apenas “chama quando puder…preciso te contar uma?” e mandava vários emojis com insinuação sexual. O dia se passou sem que ele acessasse novamente o WhatsApp, e isso só atiçou minha curiosidade. Lógico que meu pensamento migrava direto pra ideias sexuais envolvendo o Rafa. Quando finalmente o Edu me respondeu à noite, ele revelou sua descoberta. O Edu tinha recentemente encontrado com o Cleber, um amigo em comum daquele nosso grupo que mencionei, e ele acabou perguntando sobre mim. Quando o Edu mostrou fotos minhas com o Rafa, o Cleber confidenciou a ele que já tinha sido chupado pelo cara da foto! Ficou esclarecido que foi bem antes do Rafa e eu nos conhecermos, mas ainda assim, era um amigo meu que meu namorado já tinha chupado!
Eu: “Cara, vou me matar na punheta imaginando isso agora! Kkkk… ele contou mais alguma coisa??”
Eduardo: “Ah, cara… se vc quer mesmo saber detalhes, ele contou um lance sim. Contou que gozou na boca do Rafa e que ele engoliu tudo kkkk”
Eu: “Que tesão?? Melhor que isso só se fosse vc no lugar do Cleber hahaha”
Eduardo: “Cara, vc gostaria mesmo?”
Pela primeira vez senti um interesse genuíno do Edu, me levando a crer que ele cogitaria pegar de fato o meu namorado. Depois de ficar sabendo de uma coisa dessas, eu não teria como descansar até que algo rolasse. Eu deixei claro ao Edu que estava falando sério, que queria cada vez mais que algo rolasse entre o Rafa e ele. Nossas conversas mudaram ao longo dos dias para um tom mais realista em que pensávamos em como criar uma situação em que ele pudesse pegar o Rafa. Eu não via a possibilidade de isso acontecer de forma aberta, e francamente não sentia tanto tesão em algo como sexo a três, ou que rolasse somente entre eles dois de comum acordo comigo. Na minha tara, eu precisava que o Rafa não soubesse do nosso arranjo.
Mais algum tempo se passou em que o Edu e eu seguíamos tocando nesse tópico de forma recorrente. Na metade de outubro, o Edu me contou muito feliz que teria que vir no final do mês à nossa cidade para algumas reuniões de trabalho. Naturalmente, agendamos de ele vir me visitar no meu apartamento. Na noite em que recebi essa notícia, antes que eu pudesse comunicar, o Rafa veio me contar entusiasmado uma novidade. Ele me falou do convite que seus amigos de faculdade haviam feito para que todos fossem a uma festa à fantasia no Halloween. A festa seria numa boate gay mais alternativa que ficava no centro da cidade, a qual eu havia conhecido em uma ocasião bem antes de conhecer o Rafa. A lembrança mais vívida que eu tinha na memória era a de que nessa boate havia um dark room no segundo piso, e que eu havia ficado envergonhado demais para entrar e conhecer. A lembrança desse detalhe me excitou e eu concordei com o Rafa em irmos.
Como a festa teria entrada gratuita a quem fosse fantasiado e um preço muito alto a quem viesse vestido normalmente, teríamos que providenciar fantasias. Pesquisamos pela internet e encontramos algumas fantasias baratas que chegariam rapidamente pelo correio. Com meu incentivo, escolhemos pro Rafa uma fantasia de gladiador que deixava a barriga, o peito e boa parte das pernas à mostra. Era uma espécie desses clichês para homens bombados que vão a festa à fantasia querendo exibir o corpo, mas eu mal podia esperar para ver o Rafa circulando em meio a outros caras vestido daquela forma. Já com mil ideias na cabeça, selecionei para mim uma fantasia de ninja toda em preto. Ela tinha um capuz que deixava à mostra somente os olhos e era composta por peças e faixas que cobriam a maior parte do corpo, deixando expostos somente os braços.
Escolhi não comentar com o Rafa nada sobre a vinda do Edu, percebendo que as datas da visita dele e da festa coincidiriam. Eu tentei por alguns dias juntar estes fatos e encontrar uma forma de materializar a minha fantasia. Finalmente, elaborei um plano um pouco complexo, mas que decidi levar adiante após concordância do Edu.
O PLANO: Meu namorado sabia que nas sextas-feiras eu tinha aulas à noite até mais tarde na faculdade. Ele já esperaria que eu o encontrasse diretamente na festa, pois eu teria que voltar para casa após minha aula, tomar um banho e vestir a fantasia. Além disso, o Rafa havia participado da seleção da fantasia de ninja, então saberia o que esperar ao me encontrar. No entanto, com a grande semelhança física entre o Edu e eu (mais o efeito dos drinks, deixando o Rafa mais desatento), ele poderia se passar facilmente por mim vestindo aquela fantasia. Assim, ficou combinado: o Edu vestiria a fantasia de ninja no meu lugar e passaria a noite com o Rafa, enquanto eu iria à festa vestindo outra fantasia que também expusesse minimamente a minha identidade, ficando livre para observar tudo. Com isso, comprei ataduras em uma farmácia para montar uma fantasia de múmia que deixasse só os meus olhos e boca aparecendo.
Durante a semana, fui levar no apartamento do Rafa a fantasia de gladiador dele, a qual ele prontamente experimentou diante de mim. O Rafa tem um corpo lindo, e nessa época ele estava realmente demais de gostoso. Deitado na cama, eu fiquei de pau duro vendo ele examinar o caimento da fantasia em frente ao espelho. Na realidade, não havia muito para examinar, já que em acompanhamento a uma espada de brinquedo, a fantasia era composta de poucas peças. Uma espécie de ombreira cobria somente os ombros e a região do pescoço, e uma daquelas armaduras retalhadas que mais parecem uma saia cobria a parte superior das coxas dele. Quando ele se movia, por vezes a fantasia revelava parte da cueca boxer branca que ele vestia por baixo. Como adornos, um bracelete e uma tornozeleira completavam o conjunto. Com a imaginação a milhão, agarrei meu namorado com muito tesão e o inclinei contra a parede do quarto, de costas pra mim. Somente cuspi no cuzinho dele e na minha mão para lubrificar meu pau, e o penetrei de uma forma agressiva. Normalmente, eu demoro bastante a gozar, mas nosso vai e vem não deve ter demorado mais de três minutos, pois comecei a urrar e despejar toda a minha porra dentro do meu namorado. O Rafa reagia à minha atitude com muito tesão e também gozou pouco depois de sentir meu pau pulsando dentro dele.
Nós passamos os dias seguintes separados por causa do trabalho e estudos, mas trocamos diversas mensagens quentes pelo celular. Parecia que a antecipação por essa festa em adição à nossa foda mais recente havia mexido com ele tanto quanto havia comigo. Ele me perguntava como tinha sido comer um gladiador e dizia que mal podia esperar pra dar para um ninja. Nosso papo seguiu nesse tom, com uma insinuação no ar de que poderíamos fazer algo na própria festa, no dark room. Para minha fantasia, tudo estava se alinhando! Era o Edu quem pegaria meu namorado naquela festa sem que o Rafa soubesse!
(CONTINUA NA PARTE 2)
(PEÇO QUE AVALIEM E COMENTEM SE TIVEREM GOSTADO DO RELATO! EM BREVE DEVO PUBLICAR A PARTE 2!)