Meu rival e meu namorado (Gay Cuckold) – Parte 2

-- Continuação do conto “Meu rival e meu namorado (Gay Cuckold)” –

-- Leia a Parte 1, que pode ser acessada facilmente a partir da lista de contos publicados pelo autor ao fundo da página --


O Matheus nos distribuiu no apartamento da seguinte forma: ele dormiria no quarto dos pais naquela noite, cederia a sua cama de solteiro pro Otávio dormir no seu quarto, e o Rafa e eu dormiríamos juntos em um sofá-cama espaçoso que ficava na sala de estar. O Matheus logo se despediu e fechou o quarto dos pais, que tinha banheiro próprio. O Otávio, o Rafa e eu revezamos a utilização do banheiro que ficava próximo à sala, no corredor que dava passagem aos dois quartos, e logo já fomos deitar. O apartamento ficou quieto e escuro e eu troquei alguns amassos mais quentes com o Rafa ali no sofá-cama, antes de dar a noite por encerrada e pegar rapidamente no sono.

Eu devia estar dormindo por pelo menos uma hora, quando um som de porta me despertou. Me assustei por pensar que seriam os pais do Matheus voltando sem avisar, mas o apartamento seguia escuro e ninguém havia entrado na sala. Na verdade, ao procurar o Rafa ao meu lado, percebi que ele também não estava ali. Meu coração disparou e minha boca secou na mesma hora. Me pus em pé como se fosse um reflexo e caminhei rapidamente na ponta dos pés até o corredor que ligava os cômodos do apartamento. As três portas estavam fechadas. Tudo faria sentido se o Rafa estivesse no banheiro, mas minha intuição me dizia que ele não estaria ali. Abri suavemente a porta e, de fato, encontrei o banheiro vazio. Senti o meu rosto queimar com nervosismo. Aquilo só poderia significar uma coisa: o Rafa estava no quarto onde o Otávio estava dormindo.

Me aproximei da porta, mas não percebi qualquer luz acesa lá dentro e, em um primeiro momento, tampouco qualquer som vindo de lá. Aproximei meu ouvido da porta sem tocá-la e, após algum tempo, consegui escutar um leve rangido da cama, como quando alguém troca de posição. Mais um momento de silêncio se seguiu, mas ele foi subitamente quebrado pelo som inconfundível de duas pessoas se beijando. Fiquei ali na porta tentando escutar os sons baixos que chegavam até mim, com muito medo de que a porta de qualquer um dos quartos fosse aberta e eu fosse pego naquela posição ridícula. A dificuldade em discernir o que acontecia dentro daquele quarto era como uma tortura que se prolongava.

Aos poucos eu ia conseguindo identificar alguns ruídos vindo de lá, como sussurros entre eles, o barulho da cama quando eles se moviam e um ou outro som estalado de beijo. Eu escutei então um som mais alto, que reconheci como eles levantando da cama, onde provavelmente estavam sentados. Meu susto foi tão grande que disparei em direção ao sofá-cama, para depois perceber que eles não estavam saindo do quarto. Reuni coragem novamente e voltei à minha posição, agora tendo a impressão de que conseguia escutar o som dos beijos deles com uma clareza muito maior. Logo fez sentido: eles haviam percebido que a cama faria muito barulho e a haviam trocado pelo chão. Como o quarto do Matheus era bem pequeno, sobrava pouco espaço que não era ocupado pela cama, armário ou pela pequena mesa de estudo que ele tinha ali. Eles estavam dando amassos no chão, bem próximos da porta.

Eles ficaram se pegando por uns dois minutos, quando escutei que trocavam algumas palavras em sussurro. Com a ansiedade a milhão, eu ficava tentando entender o que diziam, mas era impossível. Eu imaginava que eles poderiam estar falando algo no sentido de eu estar na sala e que continuar seria perigoso. O que se seguiu foi um momento de silêncio que me fez cogitar inúmeras vezes voltar correndo para o sofá-cama, no caso de eles terem decidido por encerrar aquela escapada. Por sorte, continuei ali, e pude escutar um som que quebrou o silêncio: era um som de embalagem plástica, que esclareceu o conteúdo dos sussurros de logo antes. A troca entre eles nada tinha a ver com a minha presença na sala. Tinha sido um “tem camisinha?”.

Eu senti o meu estômago doer e fiquei enjoado ao perceber que o Otávio conseguiria fazer exatamente o que ele ameaçava ao me ridicularizar. Naquele momento, ele tinha o meu namorado, provavelmente nu, inteiramente à sua disposição, e estava desenrolando uma camisinha sobre o seu pau duro, pronto pra comê-lo. E foi o que aconteceu. Ao longo de cinco minutos, pude escutar sons perdidos de beijos, de respiração ofegante, de um ou outro sussurro e alguns sons úmidos típicos de penetração. Até então, era tudo muito discreto, o que me tranquilizava por saber que seria impossível de o Matheus escutar de dentro do quarto dos pais. Para mim mesmo, tudo aquilo passaria despercebido se eu não estivesse com o ouvido quase encostado na porta.

Por fim, aquelas ações discretas deram lugar a um som inconfundível de corpo batendo no corpo. Não era um som alto, mas era o som audível de “paf paf” da pélvis do Otávio encontrando a bunda do meu namorado toda vez que ele metia. Eu imagino que o Rafa estava no chão de barriga pra baixo com o Otávio deitado sobre ele. Ele acelerou o ritmo das estocadas até deixar escapar um gemido muito baixo, que encerrou de vez o som de sexo que escapava do quarto. Entendi imediatamente que o Otávio tinha gozado e saí dali para não ser flagrado.

Com o coração saindo pela boca, eu fiquei deitado naquele sofá-cama virado para a parede oposta à direção dos quartos e do banheiro. Dois minutos depois, escutei a porta do quarto abrir muito discretamente e alguém se dirigiu ao banheiro. Mais algum tempo, e a porta do banheiro foi aberta, e o Rafa deitou com todo cuidado ao meu lado, enquanto eu fingia dormir. Na sequência, o Otávio foi ao banheiro e retornou após alguns minutos ao quarto onde dormiria.

Meu estado de alerta e de excitação não diminuía, mas eu não queria dar qualquer indício de que houvesse flagrado aquilo. Eu queria aguardar os comentários do Rafa no dia seguinte, apesar de ter ficado tentado a perguntar tudo ali mesmo. Após quinze minutos apenas, eu escutei o ronco forte do Rafa, que eu sabia indicar que ele estava dormindo um sono pesado. Isso era típico dele após o sexo entre nós. Levantei com cuidado e fui até o banheiro, com o pau duro apertando contra meu calção. Minha ideia era bater uma punheta escondido ali, pois não conseguiria dormir sem gozar.

Tão cedo eu fechei a porta do banheiro, a lembrança de que o Otávio tinha sido o último a estar ali invadiu meu pensamento. Comecei uma punheta frenética pensando no corpo do Otávio, imaginando como seria o pau dele duro, ele beijando e comendo o meu namorado. Ao imaginar ele gozando na camisinha dentro do Rafa, me dei conta! Ou ele tinha, de alguma forma, escondido a prova do crime em alguma mochila, ou tinha jogado no lixo. Não me orgulho do que fiz a seguir, mas era como se eu estivesse em um transe. Eu abri a lixeira metálica que ficava no banheiro e vasculhei um pouco para ver se havia algo. Percebi um aglomerado de papel enrolado, o tirei dali e revelei o que havia dentro.

Eu fiquei parado olhando para o que segurava nas minhas mãos como se tivesse encontrado um prêmio. Uma camisinha usada, atada por um nó. Dentro, uma quantidade impressionante de esperma acumulava na ponta. Era uma quantidade muito maior que a minha média, mais até que o dobro. Eu conseguia sentir através dela que o líquido ainda estava um pouco quente, e me vi querendo mais do que somente ver a porra do Otávio. Eu queria tocar. Com mãos trêmulas, eu desfiz com muita dificuldade o nó, e me vi diante do espelho com a camisinha usada na mão. Percebi que aquela cena era patética, mas não consegui controlar o meu tesão. Derramei em uma das mãos todo o conteúdo de dentro da camisinha, que quase escorreu dela. Em um impulso, levei minha mão à boca, evitando que caísse, e com isso eu agora tinha um pouco da porra do Otávio na minha língua. Ela era amarga e tinha um cheiro forte. Não me aguentei e lambi todo o resto daquela porra que, não fosse a camisinha, teria sido toda despejada dentro do meu namorado. Com a boca entreaberta, cheia com uma grande quantidade de porra do Otávio, eu me masturbei me olhando no espelho e tive um dos orgasmos mais intensos da minha vida, seguido de uma sensação muito forte de vergonha de mim mesmo ao cuspi-la e ter que me limpar.

Retornei ao meu namorado, que seguia roncando e, somente após algumas horas, consegui dormir. Acordei exausto no dia seguinte para um café da manhã improvisado com o Rafa, o Matheus, e claro, com o Otávio. Os minutos pareciam se arrastar enquanto eu fingia escutar o Matheus contar uma coisa ou outra da rotina dele na faculdade. O Rafa e eu pouco falávamos, só trocávamos um carinho ou outro, sentados lado a lado na mesa. O Otávio tinha voltado à atitude escrota usual dele. Ele me ridicularizou sobre ser fraco para bebida e me perguntou se eu tinha dormido bem, pois ele tinha dormido muito bem, segundo ele. Ao se despedir, ainda reforçou que tínhamos que repetir esses eventos.

Quanto à minha expectativa de saber sobre os detalhes do que havia acontecido dentro daquele quarto, nunca recebi respostas. Para o conhecimento do Rafa, eu estava totalmente alheio ao que havia rolado naquela noite, e ele decidiu nunca me contar nada, nem quando tentei direcionar algumas conversas para o tópico do Otávio. Nossa relação seguiu feliz e durou por mais dois anos após isso. Tempo depois do término, descobri por terceiros que o Otávio havia contado do chifre que me meteu para o Matheus e para outro amigo mais próximo dele no time. Imagino que, por sua vez, eles também tenham contado a alguém…


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico garotogaycuck

Nome do conto:
Meu rival e meu namorado (Gay Cuckold) – Parte 2

Codigo do conto:
172104

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
30/01/2021

Quant.de Votos:
19

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