Bela e a sala da perdição I

Cinco e meia da tarde eu na antessala do consultório, usando um conjuntinho azul turquesa sensual e leve, a saia plissada até o meio das coxas, a blusa solta com as mangas e os bolsos largos. Maquiada sem ser exagerada: as sombras escuras nos olhos, os cílios, as bochechas levemente rosadas e o batom num vermelho forte.

Sentei cruzando as pernas, puxei uma revista – uma Caras antiga. Veio de novo o desconforto, a calcinha mínima mais uma vez entrou me coçando por dentro. Uma tortura, mas naquele momento, uma tortura gostosa. Virava as páginas tentando prestar atenção para esquecer o incomodo e ao mesmo tempo para não ter que encarar a secretária – a Silvana, sentada atrás de uma mesa espelhada a dois, três metros de mim.

Além do incomodo com a calcinha ainda havia a figura esbelta da Sil a me deixar constrangida, eu sabia que ela ouviu o que aconteceu na tal sessão, aquela sessão onde eu me desbundei e gritei, gemi. Eu sei que gemi alto, mesmo me controlando ao máximo, mordendo a mão. Uma hora, um momento, aquilo saiu de controle, fui além do que devia. Eu vi nos olhos dela quando eu sai que ela sabia o que tinha acontecido.

E agora nós ali, depois de quase duas semanas, fingindo, como se não tivesse acontecido nada. As duas produzidas, ela num vestido colado, listrado (marrom e branco), destacando a sua cor morena e eu no meu conjunto azulado. A gente mal se falou, fora os cumprimentos iniciais. Evitei puxar conversa, evitei encarar aqueles olhos castanhos. E ainda por cima eu desconfiava que ela sabia porque eu estava ali, naquele horário.

Último horário do dia coisa fora do normal. Já que pela minha disponibilidade no trabalho era sempre pela manhã e raramente às quintas. Ruborizei imaginando o que a garota não pensaria de mim, de nós. E o diabo da calcinha, entrando entrando, me torturando. Me deixando incomodada, louca para me livrar daquele suplicio. Só mesmo por causa de uma transa, por causa de um orgasmo. E aquilo tudo me deixava mais fissurada atrás de um. Estranho! Mas era assim que era.

Foram mais de quinze minutos, que pareceram horas, finalmente o outro cliente saiu. Achei que seria logo chamada, com era habitual, mas ainda levou um tempo até que finalmente Silvana me avisou, naquela voz suave, doce, quase sensual.

“Dona Isabela, sua vez.”

Fiz um aceno, descruzei as pernas. Levantei e inevitável cruzamos o olhar, um segundo, o suficiente para eu entender o que ela pensava: “Eu sei, o que vai acontecer”. Ela riu, tossiu, e eu fechei a cara. Abri a porta e entrei arrependida. Para minha surpresa o consultório vazio, fiquei sem entender, foi quando ouço a voz modulado.

“Vem pra cá! Estou aqui.”

Me dei conta de que havia uma porta aberta ao lado de uma estante. Entrei, um ambiente novo, diferente, ainda que bem cuidado: menor, mas aconchegante, alguns quadros e num canto um sofá cama aberto, ao centro uma mesa ginecológica! E ao lado uma mesa retangular de tampo branco. Estranhei aquilo, ainda mais num consultório de psicologia?

“Bem vinda. Demorei muito? Eu tive que vir abrir a sala, arrumar umas coisas.”

Fiz que não com a cabeça, apesar da calcinha, apesar da Silvana. Ver seus olhos, a boca e o riso depois de duas semanas, eu estava realmente precisada. Mas a dúvida estampada no meu rosto diante do novo ambiente, a mesa ginecológica. Nem precisei perguntar.

“Fica tranquila. Essa sala é só para as clientes que já atingiram num novo patamar, um novo momento no seu autoconhecimento. Não tem com o que se preocupar.”

Rimos, os olhares brilhando, eu encantada por estar ali. Foi quando veio o abraço, me senti reconfortada, protegida, foi aconchegante. Meu coração palpitou, ansiosa imaginando o que viria, como seria. Ia a ser a minha primeira vez, eu nunca traí o Marcio, nunca nunca, com ninguém. Culpa, medo e desejo tudo preso dentro de mim, preso dentro do abraço que a gente se dava. Foi quando eu me dei conta, não esperava aquilo assim, logo no começo, no meio das pernas, me tocando a cintura, comprido e duro, grosso. Um pênis excitado.

Olhei nos olhos, assustada, mais até que envergonhada. Seu olhar era sereno, o sorriso seguro, firme. A voz veio imperiosa, me senti controlada.

“Eu quero que você olhe, quero que você pegue. É assim que é.”

“Mas...”

“Sshhh, não, não senhora. Faz o eu estou te pedindo, é para o seu próprio bem, é um exercício Bela, para você crescer. Confia no que eu falo, no que teu corpo pede.”

Desconcertada, boquiaberta. Desabotoei a blusa branca, o jeans, desci o zíper.

“Eu achei que a gente ia namorar primeiro, só para me acostumar.”

“Você já não é uma garotinha Bela. Você teve duas semanas para se preparar. Não foi o que você escreveu nas cartas? Você sabia que isso ia acontecer, sabia que me provocou. E eu quero, Bela. Agora vai, desce, fica de joelhos.”

Meu coração pulava, saltava, fato que no fundo eu sonhava com aquele momento, me tocava todos os dias, imaginando, querendo viver esse momento. A hora do prazer que há tanto tempo me era negado, a hora da traição. Eu queria, meu corpo pedia, mesmo assim achei que seria noutro ritmo.

Ajoelhei e desci o jeans, tireis seus sapatos e as calças, aquilo surgiu grosso duro, balançando na minha frente. As veias destacadas, a ponta bem desenhada. Fiquei boquiaberta, paralisada, sinceramente eu nunca vi o do Marcio por esse ângulo, eu nunca fiquei tão perto de um. Fiz no máximo umas carícias, mesmo assim eu me sentia enojada, me dava a sensação se sujeira, pecado.

“Vai, pega, beija. Beija Bela beija a minha pica.”

“Eu nunca fiz nem com meu marido. Nunca tive coragem.”

“Eu não sou seu marido, sou o seu desejo. Prova, aproveita, não se culpe de nada. Segura firme, pega com força, me mostra o que você sabe.”

Fechei a mão em volta do membro, punhetei como eles falam. Mordi os lábios, eu não estava acreditando no que fazia, nem com o Marcio, nem com o primeiro namorado. E agora eu ali, agarrada trabalhando aquele falo grosso. Fui ganhando ritmo, fui gostando, fui acalmando.

“Cospe, cospe aqui na ponta. Cospe mais, agora toca, bate, bate com força, deixa eu ver. Mais rápido, rápido. Agora chupa. Coloca na boca e ME chupaaa.”

Abri a boca e engoli em seco, lembrei das vezes que eu ralhei com o Marcio, dos pedidos insanos dele, me querendo, me cobrando e eu achando um abuso, uma falta de respeito, um nojo. E agora eu ali de frente para um mais grosso do que o do meu marido, a cabeça mais bem desenhada e eu já engolindo quase até a metade. Lambuzada, lambuzando a pica. Além da culpa pela traição, ainda havia toda essa contradição, o passado de uma mulher puritana, mulher honesta, casta. Os sentimentos se misturando, se triturando e eu ali chupando e sugando um falo estranho. Tudo o que eu pensei, achei, acreditei durante anos, décadas. Agora num instante, jogado no lixo.

“Engole mais, engole tudo Bela. Deixa entrar inteiro na tua boquinha, abre mais, cospeee mais. Isso isso issoooo. Que lindo garota, é assim que se faz.”

As mãos crispadas na mesa, o corpo inclinado, hirto. Adorei que o meu toque provocasse isso, assim. Nos encaramos, seu olhar brilhou e eu sorri meia de lado lhe devorando o cacete. Foi a última coisa que eu vi, fechei os olhos e pus toda minha atenção em cariciar o cacete com a minha boca, os lábios, usando a língua. Ainda assim as imagens se sucediam na minha cabeça: a mãe, o pai, o Marcio, minhas amigas. Tudo foi nublando, tudo foi se esfumaçando.

Chupei, chupei e fui gostando de chupar, de sentir aquilo indo mais fundo, mais fácil. Me encantei quando a ponta me roçou o céu da boca. Coçou a entrada da garganta.

A cintura se movendo rítmica e o cacete duro quase me tocando a glote. A mão firme me segurou pelos cabelos, puxou. Abri a boca, comecei a sentir falta de ar, passei a babar, a fazer barulhos estranhos. Minha saliva escorrendo pela haste, descendo num fio longo até me tocar entre os seios. Uma gosma nojenta, repulsiva e eu adorando tudo aquilo. A sem vergonhice passando dos limites e minha buceta queimando, ardendo e eu molhando os lábios e a virilha. A calcinha irritante misturada com os pentelhos me deixava ainda mais alucinada. Desbundada e louca, eu só pensava, só queria ser comida, ser fudida ali, agora. Naquele instante, naquele momento. Tirei da boca, falei chorosa, ansiosa, quase em desespero.

“Por favor, por favor! Faz, vem, comeee, me COME.”

O cacete balançando na minha frente a gosma grossa escorrendo pingado dele e da minha boca, na minha roupa, no piso. A cena toda transformada na maior putaria.

“Você realmente quer? Está pronta, Isabela? Vem aqui deixa eu ver.”

Levantei, a maquiagem manchada, meus olhos lacrimejando.

“Tira a blusa, a saia tira tudo e deita. Só deixa a calcinha, eu gosto de fuder com a calcinha.”

Me livre o mais rápido que pude, afobada baratinada. O sutiã era lindo, mas os seios eram um convite, uma isca, pontudos rosados, os mamilos redondos. Segurei, exibindo os bicos maciços. Rindo, atiçando, me virei e deitei na maca, me ajeitei.

“Coloca as pernas aqui.”

Pus as batatas das pernas nos apoios. Meus sapatos me foram tirados rápidos. Só ficara a calcinha rendada, ainda mais molhada.

“Linda, tão linda! Isabela.”

“Comprei para hoje, comprei para você.”

“Pretinha rendada, cetim?”

As mãos deslizaram examinando a calcinha preta, depois, de frente as mãos me afagaram as coxas, eu antevendo o ato, o momento. Ansiosa e nervosa nem na minha lua de mel fiquei assim. Estufei a testa provocando, mexi a cintura devagar subindo e descendo, como uma dança. Gemi quando a mão passeou por cima, molhei as pontas dos seus dedos e seu dedão me achou o clitóris, o grelooo, senti ele duro, pulsando, por cima da calcinha. Seus dedos me exploraram, me excitaram, os movimentos circulares me provocaram, comecei a sentir calores, ondas, vindas de dentro de mim.

“Molhadinha, bem molhadinha. Do que jeito que devia. Eu te deixei assim Bela? Foi?”

“Ham, hammm. Foi, foiiii.”

“É isso que você quer, é? Meu caceteeee, entrando na tua grutinha, hein, éhhh?”

Fechei os olhos, estremeci, apertei as mãos as unhas e balancei a cabeça. Aos poucos fui sentindo o cacete me abrindo os lábios, massageando o grelo. A calcinha puxada de lado, me arranhando na bunda, foi quando a penetração aconteceu. O pau foi me rompendo, entrando, me abrindo.

Gemi, sentindo ele me preenchendo, minha bucetaaa vibrando e eu molhando. Vi o Marcio na minha, sério bravo, adorei imaginá-lo corno e traído. Sim, sim traídoooo. Os nossos corpos batendo, batendo e trombando. As mãos me seguraram juntas pela cintura. Aquilo foi ficando insano, às vezes rápido às vezes lento. Fui ficando dominada.

“Aproveita Isabela, deixa vir as suas taras.”

. O caralho finalmente estava inteiro, totalmente dentro. Gozei piscando com as mãos me abraçando os seios, os dedos me apertando os bicooos.

“HHAAAAAAAHHHH. IIIISSOOOO.”

Era a minha primeira vez com um pênis depois de muito muito tempo. Nossos corpos trombando trombando, frenéticos insanos, o caralho me furando rápido, cada vez mais rápido. Gememos juntos, um gozo incrível incrível, eu rindo, adorando adorando, aquilo era libertador. Emputecedor!

“Geme Bela, você geme tão gostoso, tão quente. Você é linda, lindaaa.”

“Uma vagabunda.”

“Uma puta linda.”

“Então vem cá! Eu quero, me dá um beijo.”

O cacete ainda duro e dentro, besuntando no meu mel. Aquele corpo escultural foi descendo lento, aos poucos me cobrindo. Senti seus bicos duros me roçando os seios, me tocando os meus. Gargalhei sentindo cocegas. Nossas testas se encostaram, nossas tetas se roçando e as bocas já tão próximas, eu senti seu hálito, seu perfume de floral.

“Beija amor, por favor me beija.”

“Posso? Vou te sujar de batom.”

“Que que tem? Tem gosto de que?”

“Esse é de framboesa.”

“Outro era morango.

Nossas bocas se colaram, as línguas se amarram, o gosto da framboesa, se misturou com o meu batom vermelho, nossas caras se manchando e ela mais uma vez me furando e fudendo, metendo fundo fundo de mim. Miei na sua boca. De novo a minha analista me comendo como como se fosse um homem, aquilo era ainda mais louco. Nós duas gemendo juntas no ritmo das estocadas, Suzana sabia como comer uma fêmea.

As bocas grudadas, as línguas brigando soltas lá dentro. A gosma começou a escorrer pelos cantos, me molhando as bochechas. O suor escorrendo banhando as duas. Su veio intensa, seu corpo inteiro tremendo, um grito curto na minha boca, me fez de novo piscar a vulva. Mas ela se agitou inteira, tremeu como um terremoto.

Paramos, estafadas, arfando, ela esparramada no meu corpo, senti seu melado escorrendo, se misturando com o meu, nossas bucetas quentes, vibravam juntas. Abracei Suzana encantada, assustada, era minha primeira vez com outra, com ela. E ainda por cima os nossos corpos unidos ainda presos por um pênis falso e a gente abraçada como amantes. Incrível, indescritível.

Depois de um tempo Suzana se levantou, me deu um beijo na testa, um outro no bico, a mão desceu e me tocou os pentelhos e a calcinha. Su arrumou os cabelos castanhos longos, enrolou pôs de lado num dos ombros. Nunca via outra mulher tão linda, mesmo suada, babada, toda gozada. Mesmo assim Su mais parecia uma deusa.

“Eu quero a sua calcinha, é o meu troféu.”

“Porque? Faz isso com todas?”

“Fica de recordação. Uma prova de que você conseguiu.”

Rimos e ela me liberou do tecido quase todo enrolado, um fio, foi um alívio. Suzana cheirou, pôs na boca e depois balançou calcinha na minha frente, rindo.

“Agora preciso fazer uma coisa, foi um pedido, não posso negar, ela merece. Só tem que ser rápido. Senão ela perde o onibus.”

“O que? Quemm?”

“Tá lá fora nos vendo.”

“A Sil, a Silvana ainda está aqui, sua secretária?”

“Nos vendo pela TV. Ela adora ver, euuuu desvirginando as minhas clientes.”

“Sua louca e agora com vai ser? Era um momento nosso, só nosso.”

“E quem disse que não foi? Só que você não é só minha, você pode ser de outras, de outros, do Marcio. E a Sil pediu, quase implorou, ela também precisa. Ela quer ver você gozando, gozando na minha boca, como foi naquele dia.”

“Que isso Su, assim eu fico encabulada, aliás já estava encabulada. A menina nos ouviu naquele dia.”

“Vergonha, medos, recalques, está na hora de você deixar isso de lado. Aliás não é atoa que a gente chama essa sala de “A Sala da Perdição.” Foi a Sil quem deu o nome. É para as meninas e os meninos também, quando eles estão prontos. E você está, meu bemmm.

“Eu nem sei se vou dar conta. Depois de tudo, meu Deus! Ainda mais com ela vendo?”

“E quem disse que é só você que vai gozar? A Sil já deve estar babando com o que viu, aposto que já gozou. Te ver gozando na minha boca vai fazer a garota gritar feito uma gata. Adorou quando eu faço isso, quando ela deixa uma poça no piso, adoro quando faço duas terem um orgasmo juntas.”

“Jura, ela está se tocando, lá fora?”

“Gemendo igual você. Vai deixa eu ver você de novo. Eu também estou louca de saudades.”

Minha cabeça girava, girava, as emoções me abraçando, eu nem conseguia mais raciocinar. Ainda perdida, desnorteada senti a língua da Suzana começar a me tocar, lamber, ela ajoelhada à minha frente e a cara me encarando a xana, melada.

“Que maravilha de buceta, que corpinho lindo.”

“Não fala assim Su, não faz assim.”

O clima foi voltando, eu imaginando a outra, a safada da secretaria se tocando na outra sala, gozando por minha causa e a língua da Su me arrepiando o corpo me fazendo abrir os lábios, usei os dedos para lhe mostrar o grelo, os lábios. Abri toda, estiquei o máximo, Suzana riu me ouvindo um grito. Ouvi um outro vindo do lado de fora.

Suzana aumentou os toques, além da língua agora havia um dedo, me furando me coçando por dentro. A língua passou a lamber em volta do clitóris, sua cara enfiada na minha buceta, eu lhe via sua testa e o nariz sobre nos meus pentelhos.

Veio um grito agudo do outro lado.”

Suzana gargalhou e aumentando o ritmo, frenéticos os dedos massageavam meus lábios, fui sentindo umas pontadas, uma comichão por dentro. Nem sei quanto os dedos se enfiaram juntos, muitos, nem sei quantos eram, só sei que aquilo me queimava por dentro, apontei os pés, os dedos unidos, antevendo o momento. Revirei os olhos e agarrei Su pelos cabelos. Empinei, estufei a testa, forcei Suzana contra minha xana. Passei sua cara na minha buceta, me masturbei com ela. Aquilo veio rápido, um turbilhão, um terremoto. Vibrei, pisquei pisquei com vontade, o gozo saiu curto, mas saiu forte. Esguichei um tanto na boca da minha analista. Berrei alto. Tremi inteira, tremi a maca.

“AAAAAAHHHHMMMMMMM.”

Veio outro berro, um grito alto do outro e um palavrão.

“Puuutaaaa Que Pariuuuuuu.”

Suzana saboreou meu melado, me deu uns beijos. Depois se ergueu na frente.

“Falei, não disse. Gozou por sua causa. Agora ela pode ir para casa, descansada.”

“E nós, e agora?”

“Agora, agora é a minha vez. Não posso, não mereço?”

“O que?”

“Gozar na tua boca, amor. Gozar com a tua rola.”

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