“Olha só o que a sua terapeuta me enviou.”
Fiz um bico, balancei a cabeça em negação, e me sentei na beirada da cama, abrindo o zap, já estava inclusive na tela com dois vídeos e uma mensagem no final. O primeiro me mostrava entrando no consultório e um contador mostrando o dia e a hora. Abri o segundo e tomei um susto, minha analista é louca, uma doida varrida ou gosta de gozar com a minha. Era justo a cena onde nós duas bebíamos os copos com o gozo da Sil, a secretária da Suzana.
Fiquei aparvalhada, meu coração veio a boca. Eu não acreditava no que eu via.
“Que foi você viu um fantasma?”
“Não, não foi nada. Acho que minha glicose caiu.”
Revi a cena com cuidado, felizmente, felizmente era só a cena em que bebíamos os copos. Graças a Deus não era a cena toda, mostrando as duas examinando a poça deixada pela outra debaixo da mesa. Respirei aliviada, ainda assim meio assustada com os modos da minha analista.
“Leu o que ela escreveu?”
Num texto de algumas linhas, Suzana demonstrava uma fina ironia e o seu modo impositivo de falar com os outros. ‘Oi Marcio, acho que as imagens deixam claro que sua esposa só esteve comigo naquele dia e horas. Se você ficou em dúvida, acho que elas esclarecem tudo, mesmo assim fica o meu convite. Vem Marcio, vem me ver e eu posso te esclarecer tudo. Se preferir venha com a Isabela. Estou te esperando.’ Respirei fundo e usei o meu melhor semblante, cara de inocente, de quem não viu nada demais.
“Está vendo, foi o que eu te falei. Não houve nada.”
“Quando é que você tirou a calcinha?”
“No banheiro, no meio da consulta. Preciso te dar detalhes? Ou você só vai acreditar vendo as imagens? Acho que ela não coloca câmeras no banheiro.”
Ele sentou do meu lado, parecia que o homem tinha se convencido. As imagens deixavam a estória plausível. Mesmo assim eu ainda estava assustada.
“Você devia ir, nós devíamos ir juntos. Ela só quer ajudar.”
“Não, comigo não. Ela não me engana com esse papo de psicologia.”
“Vai Marcio, eu vou com você no dia. Se não quiser ir sozinho ver Suzana.”
Ele balançou a cabeça, fez de novo cara de bravo, e saiu sem dizer nada. Eu conheço meu gado, sei que ele ainda não ia, mas quem sabe com um pouco de jeito eu levava ele no bico, afinal quem sabe com Suzana eu descobria quem seria afinal Cintia.
Tirei a toalha, coloquei uma muda nova de roupa, penteie o cabelo de frente para o espelho, pela enésima vez abri a gaveta da cômoda e puxei o cartão, virei o verso e reli o número escrito a caneta azul. Eu já sabia de cor o número dela, lembrei do que Silvana disse: ‘Liga no sábado. À tarde, melhor, a gente combina...’ Será que eu ia? Será que eu teria coragem? O tempo não passava ainda era sexta-feira... Imaginei a garota nua, a pele morena, o sorriso branco rasgado. Como seria transar com aquela garota? Me olhei no espelho rindo: um misto de mulher safada e uma outra transpirando decência. Qual das duas venceria essa batalha? Ri para mim mesmo, a batalha já estava ganha e eu derrotada.
***
Olhei o relógio, passava das três, respirei fundo e digitei o número. Mordi os lábios sem saber o que falar, como me apresentar, ouvindo os sons do celular chamando. Ela nem me deu tempo de falar.
“Oi Isabela. Tudo bem? Tava te esperando.”
“Pois é, e aí você está bem? Estou te ligando, não sei se você pode, agora?”
“Preocupa não, tá tudo tranquilo. Deixei tudo adiantado, pode ser amanhã? Que tal amanhã?”
“Tá pode, pode ser. O Marcio vai com os meninos para o futebol. Então a gente pode se encontrar, sei lá umas 5 ou 6 horas livres.”
“E onde você quer?”
“Eu? Eu não sei, que tal um bar, um ‘happy-hour’ aí pelas três da tarde.”
“Não vai ser bem um ‘happy-hour’, mas tudo bem. A gente pode começar mais devagar, não tem problema. Conheço um barzinho na Vieira Souto, um bar moderno, reservado, frequentado mais por mulheres. Uma coisa discreta.”
“Pode ser, não conheço. Quer encontrar onde, lá? Ou eu te pego?”
“Eu vou de metrô, é perto. A gente se vê por lá. Depois, depois a gente estica, pode ser? Topas?”
“Estica??? Topo.”
Desligamos, eu me estirei na cama, fechando os olhos. Sentindo meu corpo vibrando. Revendo toda a cena, a conversa estranha. Ela muito mais tranquila e euuuu ‘estica!’ Ri imaginando onde seria o estica. Fantasiei como seria a bucetinha da garota, será que ela se depilava inteira e a bundinha, aquela tinha bunda de tanajura como dizia minha avó.
Fiquei assim nos meus devaneios imaginando a menina peladinha, quando o meu zap apita. Acordo e busco e para minha surpresa a mensagem era de Suzana. Um áudio. Ajoelhei na cama e abri:
“Oi Bela, eu sei que você não estava me esperando. Mas a Sil acabou de me avisar que vocês combinaram o encontro para amanhã. Fico muito, muito feliz que você vá. Mas eu estou te ligando para algumas recomendações, fica tranquila faz parte de tudo o que a gente vem trabalhando. Confia em mim, por isso primeiro vá com aquele conjunto roxo com os botões brancos, aquele da saia mais curta, acho que ele te deixa mais bonita, saborosa como já te falei. Outra coisa, se limpa está me entendendo? Faça uma limpeza retal, nunca se sabe o que virá de uns encontros assim. Até porque Silvana adora uns toques mais íntimos. Ah! Usa aquele perfume francês que você usou na quinta, seu melhor perfume, sua melhor roupa, vai ser sensacional. Beijos e aproveita, eu sei que vai ser inesquecível.”
Fiquei pasma, atordoada, então a bruaca da garota ainda avisa a minha analista? E a tarada da Suzana ainda vem me dar conselhos para um encontro ‘lésbico’, Jesus! Se o Marcio imaginasse metade do que estava se passando, ele não separava de mim, o homem me internava como doida. Custei a sair do transe, só então me dei conta que eu ainda não tinha respondido o recado da Suzana.
“Então tá, pode, pode deixar que eu faço. Obrigada pelas dicas.”
***
Cheguei primeiro no tal barzinho, olhei as horas eram três e dez. Realmente discreto, muitas mulheres sentadas nas mesas, aliás só haviam mulheres. Não demorou muito e a garota apareceu vindo da entrada: trajava um vestido curto, muito curto, deixando as coxas bronzeadas expostas, era um lilás de vários matizes e um cinto largo de fivela prateada. Tinha uma bolsa de couro preta a tiracolo e o rosto, quando ela sentou à minha frente, me pareceu mais maquiado do que devia. Parecia uma gazela, o lápis lhe acentuando os olhos, o ruge destacando as bochechas e o batom rosa.
“Atrasei?”
“Quase nada.”
A conversa fluiu a base de alguns drinques e muitos petiscos. Falamos de tudo, falamos de mim, das minhas descobertas, mas sem tocar em nenhum momento nos pontos mais picantes que vinham acontecendo. Ela só me contou que já era secretária de Suzana fazia um bom tempo, as duas tinham muita empatia e Suzana adorava o seu jeito mais extrovertido. Foi quando lhe perguntei se não tinha um namorado ou ficante:
“Quem disse que eu não tenho?”
“Como assim, num domingo e você aqui comigo?”
“Ele está trabalhando, tem seus compromissos e os fins de semana costumam ser os mais rentáveis.”
“E o que ele faz?”
Beberiquei meu Dopocena, ela riu como se me chamasse de tola. Como se eu ainda não tivesse entendido nada.
“Ele é massagista. Ele é ‘o’ massagista.”
“Jura! Aquele que você marcava o encontro, a tal massagem tântrica! E você deixa seu namorado fazer aquilo com outra, outras?”
“E porque não, é o trabalho dele, aliás ele só passou a fazer massagens tântricas depois que fui trabalhar para a doutora. Ele já era massagista, mas aí dia um dia, ela ficou sabendo e me perguntou se ele topava, se a gente topava, ajudar as clientes do consultório. Ela pagou, ele aprendeu a fazer e agora ganha uma grana gorda fazendo esse tipo de massagens, mais até do que com as outras massagens.”
“E você aceita? Não tem ciúmes, seu homem tocando as partes íntimas de outras mulheres. Ele nunca?”
“NUNCA, nunca. Se fizer e eu descobrir, eu já avisei que lhe amputo o pau, com os dentes.”
“E você ainda é uma ciumenta, como é que aceitou essa proposta da Suzana?”
Ela riu bebericando o seu Pisco. Mordeu os lábios e me encarou.
“Como eu sei que ele é um profissional, um artista na arte de fazer as mulheres gozarem aos berros, mas que sabe se controlar. O que ele não faz com elas, acaba por descarregar em mim durante a semana.”
“Tanto assim?”
“Litros e litros meu bem.”
Olhei o relógio no celular, ela ainda mostrando os dentes.
“Quantas horas?”
“Quinze para as cinco.”
“Que horas que você precisa voltar. Que horas seu marido chega?”
“Oito e meia, nove horas.”
“Então não temos muito tempo. Não dá para você avisar que vai atrasar. Ele sabe que você saiu?”
“Sabe, contei que ia na casa de umas amigas. Posso depois ligar e falar que chego mais tarde, tipo nove e meia.”
“Dez horas.”
“Isso tudo? Será?”
“Então vamos, senão não vai dar.”
***
Entramos no meu carro e logo Silvana puxou o banco do passageiro mais para trás, folgada pensei, tirou os sapatos e abriu a fivela que lhe deixava justo vestido mínimo junto ao corpo. De relance admirei os seus joelhos e as coxas morenas medianas. Ela cada vez mais me fissurava, eu não podia negar.
“Onde nós vamos?”
“No La Femme, conhece? Muito bom. Fica há algumas quadras daqui, segue pela avenida depois eu te mostro.”
Sai dirigindo e a garota conversando, falando dos lugares que ela já trabalhou ali por perto. Paro no primeiro sinal, meu carro tem câmbio automático, uma Duster de vidros espelhados, coloco a mão no console e sem demora sinto a mão da garota atrevida me tocar os dedos, envolver fazendo um carinho, um afago. Fico esperando o sinal e os nossos dedos se cruzando. As duas rindo, mas sem que eu lhe olhasse no rosto.
O sinal abre e eu me movimento andamos mais um tempo e o sinal de novo no vermelho. Faço o mesmo de antes, de sempre, coloco a mão no console. E ousada me toma os dedos e coloca as nossas mãos na sua coxa. Tomei um susto olhei de lado admirando seu rosto. Rimos, ela mostrando os dentes, começo a acariciar sua pele sedosa, a tez macia da sua coxa, sinto seus pelos se arrepiarem, a respiração ficando forte. Silvana se abre, nem precisava muito, deixou à vista a calcinha mínima, branca, de tão curto o vestido dava para ver o tecido mordido nos seus lábios íntimos.
Fiquei fascinada, Jesus! Como era possível que eu me descobrisse assim tão fascinada pelas curvas femininas provocantes de uma menina, uma mulher. Eu que até pouco me considerava uma hetero, advogada, mãe, agora ali diante de uma estimulante visão, imaginando o que seria tocar as dobras, as reentrâncias de uma xaninha tão tentadora. Os peitinhos estufados marcavam o tecido com os seus biquinhos duros. Engoli em seco, me percebi de boca aberta vendo a cena e a menina sapeca de dentes lindos mordendo um dedo dobrado e me encarando.
Fui despertada por uma buzina estridente. Fiz a Duster se movimentar, mas eu dirigia meio afobada, devagar, mas sem saber o que realmente olhar. Não é à toa que os homens perdem a cabeça quando veem garotas assim, abusadas assim. Com certeza era uma dessas que levava o Mario a perder a cabeça.
“Vai tudo bem Isabela? Cuidado, devagar, cuidado com o meio fio.”
Além de tudo a menina ainda gostava de me provocar.
Veio um novo sinal, parei, a mão foi direto para a sua coxa, ela de novo abriu as pernas. Eu olhando o sinal e a mão, minha mão envolveu a vulva jovem. Silvana gemeu gostoso, masturbei para ela, toquei por cima da calcinha acetinada. Olhei pela janela para o automóvel que acabava de parar do meu lado. Fosse lá quem fosse nem imaginava que eu siriricava uma sirigaita no banco do passageiro. Sil miou como uma gata, lembrei dos seus berros na tal quinta. Ela estava no ponto, aquela garota estava pronta para um orgasmo. Os pentelhos da xaninha surgiram molhados juntos com a calcinha e a bucetinha cada vez mais quente.
O sinal abriu, o automóvel do lado partiu, eu arranquei logo em seguida. Para surpresa da menina virei na primeira esquina.
“Não! É só seguir em frente são só mais duas quadras.”
Nem dei ouvidos, passei por dois cruzamentos e entrei numa rua transversal. Mesmo com os vidros espelhados e o sol sumido, cobri o vidro da frente com o quebra sol. A rua deserta, olhei Silvana estirada do meu lado, as pernas dobradas nos joelhos, os pés à mostra.
“Tira, deixa eu ver.”
Puxamos a calcinha juntas, ela subiu o vestido. Surgiu uma bucetinha limpa, um fio fino de pentelhos delicados, a rachinha gomada, gordinha, lembrando os lábios de uma virgem. Minha mão lhe abocanhou a vulva inteira. O calor melado logo escorreu pela palma e meus dedos se intrometeram entre seus lábios. Silvana gemeu chorosa, uma gatinha ou uma cadelinha no cio, movendo a cintura o que só facilitava os meus gestos, só fazia os meus dedos irem mais fundos, no seu doce mundo.
“Era isso tu que querias, não era? Ou era só para me provocar, hein? Responde, putinha de uma figa.”
“AAAannnnnn!! MMMMMmmmmm!! Belaaaaaa!!”
“Não grita! E é DONA Isabela, viu? Dona para você. Está gostando, está? É assim que gosta, que tu faz?”
“AAaaiiiiiiii Sim, sim, simmmmmmm. Chega senão eu vou gozaaaaarr.”
“Então goza piranha, goza pra mim, goza com os meus dedos. Tá gostoso assim? Você está ficando quente putinha, hein? É isso, é assimmm.”
Minha buceta explodia como um vulcão, mas eu nem conseguia prestar atenção. A visão de Silvana chorando, gemendo prestes a ter um orgasmo imenso me deixava mais fascinada. Meus dedos melados e eu ainda lhe agitando o grelo. Não demorou muito tempo, sua bucetinha estufou, seu corpo se arrepiou inteiro. Não faltava nada: o gozo saiu me molhando a mão, o banco, respingou até no porta luvas do carro. Ela mordendo os dedos para não gritar alto e seu corpo vibrando sem controle.
No final as duas arfando, ela como quem sai de um transe, eu hipnotizada pela visão. Tirei os dedos e senti o aroma, o perfume quente de uma buceta jovem. Uma mistura de odores: mais cítricos, mais doces. Nada como uma buceta de moça.
“Prova, vê se ficou gostoso.”
Encarei os olhos brilhantes, negros, abri a boca e suguei seu mel. Aquilo era melhor do que um vinho caro, um vinho fino. Nos buscamos num beijo intenso e curto.
“Agora limpa, tem papel toalha no porta luvas.”
Dirigi, me sentindo quente, úmida, louca para me ver livre de novo de uma calcinha. Louca para me esfregar naquele corpo jovem, tonificado, saborear os seios empinados, a bundinha dura. Pensava nisso enquanto guiava e ela limpava a molhança que provocou no meu carro, ainda bem que o banco era de couro ou curvim sei lá. Parei o carro na entrada, junto a guarita.
“Boa tarde, você tem um quarto ou uma suíte?”
“Pede a suíte, vê se tem. É aaaa Show das Poderosas.”
Nem precisei repetir, a pessoa na guarita ouviu. Percebi um riso surdo, e logo recebi as chaves. Sai na direção indicada, parei o automóvel dentro da garagem. Usei o controle que veio com as chaves e fechei as portas. Agora era só a gente, só nós duas. Saímos do carro, ela deu a volta e passou na minha frente na direção das escadas que levavam até o quarto.
Segurei a garota pelo braço, puxei e ela veio dengosa. Silvana era mais alta do que eu, ainda mais com os saltos, ela se dobrou um pouco e o beijo veio especial, cálido lento, as nossas línguas se conhecendo, se tocando. Ela me segurou o rosto, eu lhe segurei pela cintura. Aos poucos minhas mãos foram descendo até encontrar as pernas nuas, subi curiosa querendo lhe conhecer a bunda, as ancas generosas que a garota exibia nos vestidos justos lá no consultório.
Ela gemeu gostoso quando lhe abri a bunda, sua língua ficou mais vigorosa, se agitando como uma cobra. Senti seu calor brotar na minha barriga, quente quente, um calor abafado abrasador. Fiz como o Marcio me fazia nas poucas vezes que me leva num motel. Apontei o dedo médio e lhe trabalhei o ânus pregueado. A garota empertigou, tremeu e até ganiu, como se lhe tivessem plugado na luz. Eu estava adorando ser a ativa da estória, adorando ser o macho da menina. Aquilo só acabou quando ela se desvencilhou do beijo. Arquejando e vibrando.
“Vem, vamos lá para cima? Vai ser muito maissss gostoso.”
Trocamos um selinho. Nos demos as mãos e subimos.
OBS: Todos os meus contos fazem parte de uma só estória. Para entender melhor o que se passa recomendo que se leiam os anteriores. Mas se não quiser, ainda assim será um bom proveito.
Bjs Bela.
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É bela, você ama essa "fruta" ou será que o certo é você apreciar de mega muito muitão o suco de buceta? votadssmo
Nossa, quase que meu menino rasga a cueca.