Adormecemos.
Mas acordei da forma mais magnífica que poderia imaginar.
Ele sorria. Aquele sorriso tão doce e despretensioso. Aquele olhar tão sereno e tranquilo. Seus dedos encostavam sobre minha pele. Sua face irradiava uma calma que tocava a minha própria alma. Levei minha mão ao rosto moreno. Acariciei os cabelos que lhe caíam sobre a testa. Observei com cuidado o contorno de seu rosto. Tão firme. Tão belo. Tão convidativo.
Lancei-me ao seu encontro permitindo que nossas línguas se enroscassem desesperadas. Apalpava-o com desejo. Sentia seu corpo sobre o meu com êxtase. A poucas horas havíamos nos rendido ao tesão e agora ele ressurgia ainda mais poderoso. Ele estava deitado. Eu sobre ele. Procurando o seu sabor. Sentindo o seu calor. “Ashton...”. Sem resistir à vontade de dizer o seu nome.
Ele apalpou minha bunda. Apertou-a com força. Pude sentir que seu membro já estava rígido o bastante para me oferecer todo o prazer de que era capaz.
Ainda não.
Lambendo seu corpo, visitando seus mamilos endurecidos, passeando com minha língua por sobre seu abdômen tão bem trabalhado, cheguei ao pau desperto. Minha mão permanecia sobre seu peitoral enquanto minha boca abrigava o pênis que pulsava como que implorando por aquilo. Fazia o possível para engolir tudo. Para sentir cada centímetro. Para fazer com que aquele corpo entregue a mim estremecesse cada vez mais sobre os lençóis desarrumados.
“Jake...”. Sua voz soou sensual.
Meus movimentos eram intensos. Eu queria que ele transbordasse em mim. Queria colocar para dentro do meu corpo tudo o que ele tivesse a oferecer. Mas não era sua intenção. Senti quando saiu depressa da minha boca. Ofegante. Encarando-me com espanto. Controlando-se para evitar o clímax.
Agora era eu quem estava deitado.
De bruços.
Enquanto seus lábios carnudos se arrastavam por sobre minhas costas e suas mãos tão potentes e vigorosas pressionavam cada centímetro do meu corpo.
Afundei o rosto no travesseiro quando suas mãos afastaram minhas nádegas e algo quente e molhado se posicionou na entrada do meu ânus. Ele começou a lamber. Era insaciável. Era enlouquecedor. Senti um dedo me penetrar. Tocar no ponto sensível. Fazer meu corpo se arrepiar da cabeça aos pés. Ele alternava entre lambidas e suaves penetrações usando os dedos. A mão livre segurava meu pênis que àquela altura clamava por um pouco de alívio para toda aquela pressão.
Senti que se afastou por alguns instantes.
Logo seu corpo se posicionou por sobre o meu.
Sua boca irresistível procurou pela minha.
Quando eu menos esperava seu membro enrijecido invadiu o meu ser.
“Ashton...”. Gritei o seu nome. Minha voz saiu mais grave que o normal até para mim. Acho que isso teve algum efeito no homem que eu amava, porque seus beijos por sobre meu pescoço se intensificaram enquanto as estocadas ficavam mais fortes. Ele metia. A cama balançava. Meus sentidos estavam ainda mais aguçados. Eu sentia o seu cheiro inebriante. Era capaz de sentir o calor que dele emanava. Ouvia seus suspiros densos, carregados por algo que eu também sentia. Era desejo. Mais que desejo. Era amor.
Seu corpo tremia contra o meu. Suas investidas me deixavam a cada instante mais entregue ao seu poder. Eu apenas mexia meu quadril. Chocava-me contra ele enquanto beijava o seu braço potente. Com uma das mãos pressionava sua bunda. Apertava-a com vontade. Queria que aquilo se eternizasse. Que não precisássemos de mais nada. Que pudéssemos ter a eternidade para nos amarmos despreocupados.
“Jake...”. Ele sussurrou contido.
“Goze...”. Falei em meio ao espasmos que tomavam meu corpo. Consegui entrelaçar minhas pernas com as dele. Queria que me desse o que eu precisava.
“Preciso que seja fora...”. Sua voz soou carregada.
“E eu preciso ter um pouco de você em mim...”.
Afundando o rosto em meu pescoço, cedendo todo o seu peso sobre mim, investindo contra mim com uma força que me enlouquecia, senti quando o líquido farto e quente de Ashton me invadiu com uma pressão surpreendente. Foi o estopim para que o meu corpo se entregasse ao gozo e meu pau transbordasse por sobre a cama que testemunhava a nossa paixão.
Ficamos imóveis por alguns segundos.
Ambos ofegantes.
Travando uma batalha para recobrar o controle sobre o fôlego.
Quando ele saiu de mim foi como se tivesse tirado uma parte do meu corpo. Mas era exatamente nisso que ele se transformara. Na verdade sempre fora uma parte especial e querida de mim.
Deitou-se ao meu lado.
Com um dos braços me envolveu. Levou-me para mais perto de si. Beijou-me com uma doçura que nunca havia experimentado antes.
“Já posso dizer que tenho um namorado?”. Perguntou vencendo o cansaço, de olhos fechados, mas com sorriso aberto.
“Só se eu puder dizer que encontrei o meu amor”. Respondi certo do que dizia. Do que queria. Era mais do que desejo. Era necessidade. Eu precisava amá-lo. Precisava que me amasse.
(Querem que a história de amor de Jake e Ashton continue? Digam nos comentários! Muito prazer pra vocês!)
Excitante, sensual perfeita história de amor até me emocionei com esse trecho final e SIM quero continuação. Votado!