Acabou terminando a minha primeira série, vejo você pegando os pesos da minha máquina.
Levando minhas anilhas de 20, as duas, que estavam uma de cada lado.
Não perguntou se eu iria usar, nem se deu o trabalho de me olhar. Não se importou né.
Rabudona da porra.
Terminei a minha, levantei e fui buscar os pesos na máquina da minha direita. Na esquerda estava você.
Agachando com uma das anilhas que você pegou de mim. O meu peso!
Fez questão de fazer esse exercício do meu lado, não é? Saiu da máquina e veio para sua direita, minha esquerda.
De propósito. Eu sei, fica tranquila.
Morena deliciosa.
Máquina alimentada com os pesos novos, hora de sentar e continuar.
Terminamos mais uma, eu e você, na sincronia. Continuo sentado, contando o tempo para outra série.
Um, dois, três...
Você levanta, do meu lado novamente, pega o que pegou de mim...
Dezessete, dezoito...
Impossível não te olhar agachando. Enquanto sua parte de cima se curva,
seu rabo perfeito se abre. Preciso saber o nome da porra desse tecido. Só para agradecer quem inventou.
O desenho das suas curvas, a maneira como sua boceta fica marcada...Chamativa.
Usando uma calcinha fio. Para mim né? Obrigado.
A cada agachada, um pensamento sacana. Maldita! Porque foi roubar meus pesos?
Nem disfarçando estou. O magnetismo da órbita da sua bunda impede o desvio dos meus olhos.
Até o momento que alguém derruba alguma coisa em algum lugar.
Transe quebrado. Percebo que a janela reflete seu rosto muito bem.
Você consegue perceber quando alguém sorri de máscara?
Sorrio também, e faço minha última sessão da máquina.