A NAMASGUEIXA - Capítulo 1

A NAMASGUEIXA - Capítulo 1:

Estamos na dinastia Ki, época em que floresceu a Shunga (??), excitante e delicada arte erótica japonesa que daria origem aos atuais animes Hentais e também a prática do Wakashudo (???) "O caminho do jovem", na qual samurais iniciavam seus aprendizes não somente na arte da guerra, mas a manipular espadas alheias, se é que vocês me entendem...

Nesta época tão abundante de sexualidade, onde ela não era tratada como pecado mas com naturalidade e até incentivo foi também tempo áureo das Gueixas. É sobre uma delas que iremos falar.

A bela e jovem Ki Chyo Tchyota vivia na corte. Ela era nada menos do que filha do imperador. Certamente vivia uma vida de luxo. Mas esse benefício vinha com as obrigações habituais de uma mulher da nobreza: seu casamento seria arranjado pelos interesses de seu pai e dela seriam esperados descendentes, ou seja, filhos.

Ela acabara de completar 18 anos e seu pai já começava as negociações para seu matrimônio. Pretendentes interessados os visitavam com mil presentes e promessas. Seu pai na mais pura empolgação enquanto ela sentia um misto de tédio com os pretendentes e raiva por seu destino estar nas mãos de outros.

Fato pouco conhecido é que ao lado do processo de seleção ocorria um treinamento da jovem para o matrimônio. A incumbência desse curso preparatório tinha sido relegada à ama Tchata, chefe das serventes do palácio e exacerbadamente moralista, o que a tornava uma professora completamente entediante. Basta dizer que a pedagogia parecia ter vindo do século anterior.

Para ensinar a anatomia masculina por exemplo, Tchata ordenou que enviassem uma armadura! Os criados a colocaram no quarto da jovem Tchyota e a professora discorria sua superficial e genérica explicação sobre a conformação humana. A aprendiz por sua vez, embora tentasse, tinha dificuldade para abstrair a armadura e imaginar ali um homem de verdade.

Eis que a aula é interrompida: um mensageiro diz que o Imperador demanda falar imediatamente com a professora. Ao sair ela ordena que sua aluna revise os ensinamentos da aula e os anote no seu pergaminho.

Agora sozinha, Tchyota se vê frente a armadura. Curiosa de como um homem ali se encaixaria, ela averigua a junção de cada peça: primeiro os punhos, as ombreiras e depois o torço. Ela fica surpresa com o realismo do modelo: ela poderia jurar que há um homem ali embaixo. Ela toma nota e resolve dar um ousado passo à frente: passa a mão no encaixe da virilha. Um golpe de espada naquela região seria mortal, ela presume. Novamente o modelo é deveras real pois ela tateia algo duro ali dentro com a ponta dos dedos. A armadura subitamente se mexe e ela dá um salto para trás. Há alguém ali dentro! Agora ela entende a presumida veracidade do manequim...

Sua barriga gela, mas sua curiosidade é maior que a timidez. Ela retorna à posição anterior, de joelhos frente à armadura, e enfia novamente os dedos no encaixe da virilha. Como esperado a armadura treme mais uma vez. Ela levanta a peça, para ter melhor visualização. Olhando para trás, sua vida parecia um tédio até aquele momento. Após levantar a armadura, ela abaixa a parte da frente da calça do desconhecido e seu falo fica finalmente exposto. Ela jamais poderia ter imaginado algo assim: um tubo apontado ao céu e com a conexão com o corpo escondida por pelos pubianos. O criador era mesmo engenhoso! Ela resolve apalpa-lo e descobre que o que a visão julgava duro, era deveras firme, mas ainda macio à pressão das mãos. Sem querer ela deixa o peso de sua mão deslizar à base o que faz que outro lado revele a avermelhada glande. Ela novamente se impressiona com tal invento. Seguindo seu instinto, ela repete o movimento e percebe resposta de seu anônimo confidente. Ele geme e seu pau pulsa levemente. Ela continua o vai-e-vem, aquele jogo de esconder e revelar a glande, que pouco a pouco se umedece, facilitando movimentos cada vez mais amplos, fluidos e compassados. Os tímidos gemidos vão crescendo até não serem mais tão tímidos. Eles agora já não ficam mais retidos à armadura. Do pequeno buraco da glande irrompe a alva seiva que surpreende a inexperiente jovem. Seu susto é tardio pois a explosão do gelatinoso fluido goteja um pouco em seu rosto e provém uma branca mecha a seu negro, liso e longo cabelo. O que importa é que ela foi capaz de deliciar um homem só com suas mãos e pela primeira vez ela experimenta a real sensação de poder. Naquele momento ela controlara não só sua vida, mas os sentidos de outro e essa conclusão a excitou ainda mais.

Ainda curiosa e segurando seu primeiro caralho, ela levanta, retira o capacete do anônimo e olhando profundamente em seus olhos exige saber seu nome: -Pi Ro Kin Nho, ele sussurra e ela prontamente apaixona-se por ele, dando-lhe um beijo.

Pena que o destino os separaria naquele exato momento, tão pouco depois de terem se unido. De súbito Tchata retorna e testemunha assombrada aquele fortuito e caloroso encontro. Ela grita aos guardas de prontidão afora do quarto e eles prontamente apreendem o jovem e o levam ao juízo do Imperador.

A rápida audiência com o monarca é o bastante para aclarar aquela malfadada história: mais grave que o afair com a filha do imperador era fato de que o rapaz estava na armadura com o intuito de assaltar as joias do palácio. E por este delito ele foi condenado a morte.

Quase como um zangão que é morto após o coito com a rainha, o jovem Pi Ro Kin Nho iria morrer após ter gozado pelas mãos da princesa Ki Chyo Tchyota.


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Comentários


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martineelara Comentou em 14/01/2022

Obrigado pelos votos e pelos comentários! Ninguém morreu ainda. Em breve postarei o Capítulo 2

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codigo 6 Comentou em 10/01/2022

Excelente. Erótico e cultural conferindo alternativas ao fútil.

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klavfarbr Comentou em 10/01/2022

Coitado...Morreu porque gozou... kkkkkkkkk




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Ficha do conto

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Nome do conto:
A NAMASGUEIXA - Capítulo 1

Codigo do conto:
193175

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
10/01/2022

Quant.de Votos:
6

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