A NAMASGUEIXA - Capítulo 2

A princesa Ki Chyo Tchyota ficou completamente decepcionada com a decisão de seu pai. Ela tentou argumentar como manter aquele jovem vivo poderia ser útil, afinal tendo ele entrado em uma fortaleza até então julgada impenetrável poderia facilmente ensinar como implementar suas defesas (e por pouco, ela pensava, ele não havia penetrado a sua própria fortaleza). Seus argumentos foram em vão e tudo o que obtinha em resposta eram mais propostas de casamento de proponentes cada vez mais patéticos. Ela não percebia, mas sua “aura” também mudara após a fortuita punheta de dia atrás. Ela havia ficado mais imponente, mais confiante, mais linda, reluzente, ou seja, mais sexy, para colocar em termos corriqueiros. Isso fazia seus pretendentes gaguejarem, suarem frio, tremerem. Um deles, advindo da afastada península de Liaodong, grande produtora de peixes, não tremia frente às intempéries dos mares como tremeu frente a princesa Ki Chyo Tchyota. Como resultado, deixou cair um gigantesco pote de cristal onde estavam depositadas ovas do maior e mais raro atum já pescado. Ao baterem no chão, as ovas espiraram na cara do pretendente e em meio ao riso geral os pensamentos de Tchyota foram levados ao momento que Pi Ro Kin Nho explodiu em sua face. Ela ficou excitada no meio de todos. A excitação deu lugar a raiva pelo trágico destino de seu amante e pelo tolo servil destino que ela obrigada a seguir. Cortando o riso da audiência, ela levantou subitamente e foi recolher-se em seu quarto.

Em meio à solidão, o calor dominou seu corpo novamente. Por força incontrolável do desejo suas mãos sentiam seu próprio corpo enquanto ela lembrava do falo reluzente de Pi Ro Kin Nho a sua frente. Era a primeira vez que ela se afagava dessa forma. Sentindo seus seios inchados de tesão uma de suas mãos apertou um de seus mamilos por cima da roupa. O movimento era similar a quem molha os dedos e apaga uma vela, apertando o pavio com o dedo médio e polegar. Aquilo foi o bastante para “eletrificar” seu corpo, mas ainda não era o bastante: Um apertinho virou vários paulatinamente mais intensos, que por sua vez, viraram puxões. Cada puxão relembrava o seu corpo do tesão que sentira ao ver Pi Ro Kin Nho jorrar aquele líquido quente em sua face e fazia com que o calor descesse a uma região específica de seu corpo e a umedecesse. Aquele era o templo que os sábios poetas e sacerdotes do palácio tanto veneravam nos poucos pergaminhos não autorizados que ela conseguiu ler longe dos olhos de Tchata. Conforme o calor ali se alojava, sua mão também descia, inspirada em seguir o ímpeto poético de seus antepassados e ia descobrindo toda a poesia ali alojada. Seus dedos sentiram a umidade daquela gruta desejada para tantos rituais carnais. Seus dedos deslisavam por cada pétala daquela suave rosa enquanto sua outra mão continuava a puxar seus mamilos. Eles exploravam aqueles lisos lábios e por vezes quase entravam em sua gruta virginal, porém coragem ainda lhe faltava para este salto ao inesperado. No retorno de um dos deslises ela levemente encostou no botão floral e percebeu que dali irradiava toda a luxúria que dominava seu corpo. Sua mão passou a se concentrar ali e a descoberta dos segredos do prazer foi ainda mais profunda. Quanto mais seus dedos roçavam, seu corpo se debatia e sua gruta suava, gotejava.

Ela ficou surpresa ao saber que dela também brotava seiva similar a de seu amante, porém em menor quantidade. Sua rosada boca ansiava por provar o suco vital de seu saudoso Pi Ro Kin Nho, fortuito ladrão de sua paz e de sua inocência.

Repousando dois dedos sobre seu clitóris, sua intuição a levou (em rito quase hipnótico) a friccioná-los em movimentos circulares e frenéticos, levando-a pela primeira vez ao êxtase. Como se um clarão brotasse de seu corpo de dentro para fora, assim desabrochou-se a rosa de sua consciência, seu senso de propósito.

Prostada, mas ainda consciente e imersa em seus pensamentos, ela prometeu que não iria submeter-se aos caprichos de seu pai e iria ser senhora de sua vida. Um plano desenhou-se em sua mente. Um plano onde sua real vocação poderia finalmente desabrochada.

Ela vestiu a mesma armadura que Pi Ro Kin Nho vestira, sabendo que na manhã seguinte ela seria deslocada para fora de seus aposentos para o depósito. Deli seria fácil escapar despercebida.

Tchyota fugiria com a mesma astúcia de seu amante, mas agora em sentido oposto, penetrando o mundo ao invés da fortaleza.

Foto 1 do Conto erotico: A NAMASGUEIXA - Capítulo 2

Foto 2 do Conto erotico: A NAMASGUEIXA - Capítulo 2


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico martineelara

Nome do conto:
A NAMASGUEIXA - Capítulo 2

Codigo do conto:
193748

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
19/01/2022

Quant.de Votos:
8

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2