Carlos era carinhoso e um excelente amante. Meu pai se afastou por algum tempo e logo descobri o motivo: ele queria que eu ficasse grávida e soubesse quem era o pai. Assim que engravidei do Carlos, meu pai voltou a me procurar. Transamos até o nascimento do Felipe, meu primeiro filho. Depois do resguardo, voltamos a transar no apartamento que escolhemos para ser sempre o local de nossos encontros proibidos. Eu amamentava o Felipe, deixava-o no berço que meu pai comprar para o neto e logo amamentava meu pai. Ele bebia meu leite e dizia que era meu garotão. Ficava arrepiada e tomada de tesão diante daquele ato proibido. Meu pai era a devassidão em pessoa. Um dia, depois de transarmos, ele olhou para o berço ao lado de nossa cama e soltou algo que nunca pensei ouvir dele: - Já pensou em brincar com este menino? Eu sabia o que ele queria dizer. Nunca pensei naquilo e o Carlos jamais poderia imaginar que meu pai dissera aquilo sobre o próprio neto. - Pai, você é muito safado – disse, sorrindo. - Eu sei que eu sou! – disse ele, também sorrindo – Sou um velho devasso. Gargalhamos juntos e eu o beijei na boca, acariciando sua boca em seguida: - Você não é velho, é meu garotão... - E você é minha cadela, a femeazinha do papai! Logo estávamos transando novamente, enquanto Felipe dormia como um anjo em seu berço. Foram muitos encontros depois deste, até que engravidei novamente. Mas o inimaginável aconteceu: eu e Carlos não estávamos muito bem, ficando semanas sem transar. O filho que eu estava esperando não era dele, mas de meu pai. Meu sonho era ser mãe do neto dele. Eu sabia que tinha que esconder esta paternidade de todos e seduzi o Carlos certa noite até que trepamos depois de semanas. Fiquei aliviada por ele gozar dentro de mim e agora eu poderia dizer que o filho era dele. Assim, o Pedro, meu segundo menino a caminho, poderia viver sem o estigma de ser uma aberração. Dois meses depois minha mãe acabou descobrindo que meu pai e eu ainda mantínhamos relações. Após contratar um detetive, ela descobriu onde era o apartamento que meu pai e eu nos encontrávamos quase todos os dias. Ela armou um plano enviando um email anônimo para que o Carlos desconfiasse de mim. Até hoje não sei como, mas ela conseguiu uma cópia da chave da porta e enviou pelo correio com instruções sobre onde ficava o local dos encontros. Seu plano deu certo, pois ele me seguiu até o apartamento. Subi carregando o Felipe nos braços e meu pai abriu a porta. Amamentei o Felipe, coloquei-o para dormir e logo estava amamentando meu pai. Foi durante sua mamada vespertina e em meio a meu deliciar de fêmea que tudo aconteceu. - Mama, papai, mama gostoso o leite da sua princesa! – disse eu lançando a cabeleira loira para trás. Eu segurava a cabeça do meu pai contra meu peito, enquanto ele sorvia o leite de seu neto com fome. Foi aí que meus olhos encontraram os de Carlos, horrorizado, parado junto à porta. Novamente eu vi a cena com minha mãe se repetindo. - Carlos?? – gritei. Meu pai deixou meu seio e tinha leite escorrendo pelo canto da boca quando olhou assustado para meu marido. - Que pouca vergonha é essa? Que imundície é essa? – gritou Carlos correndo até mim e me desferindo um violento tapa na cara. Gritei de dor e caí para o lado. Seu tapa doeu em minha alma. - Sua puta, vadia! Cadela! Seu monstro!! Seus doentes, o que significa essa monstruosidade? Curiosamente, meu pai não fez nada a não ser sorrir. Novamente ele se deliciava com o prazer de ser o macho alfa e pivô de toda esta discórdia. No fundo eu entendia o prazer que ele sentia, pois eu me sentia satisfeita por ser puta. - Carlos, espere... Ele correu até o berço e pegou nosso filho, que acordou com o barulho e logo começou a chorar. - Carlos, me dá ele! - Fique longe do meu filho, sua vadia! - Nosso filho! – retruquei Ele olhou para minha barriga e para o bebê. Foi aí que uma constatação terrível parece ter assolado sua mente. Ele olhou demoradamente para o rostinho do Felipe e olhou para meu pai. - Eu sei o que você está pensando – disse meu pai, calmamente, acendendo um cigarro e sentando junto à cabeceira da cama. Ele deu um trago e após alguns segundos ele se voltou para o Carlos: - Ele é seu filho, não é meu! - Que tipo de monstros vocês são? – gritou ele, incrédulo e apertando o Felipe contra seu peito. Carlos olhou para minha barriga sem coragem de perguntar, mas meu pai, sempre a frente em todos os momentos, foi rápido em responder: - Esse é meu. Ele soltou uma gargalhada e se voltou para o cigarro. Felipe segurou o choro e saiu dali carregando nosso filho. Corri atrás dele, mas estava nua, desesperada. Meu pai veio até mim e me segurou com força. - Calma, cadelinha, o papai está aqui... - Ele levou o meu filho... - É filho dele também, Cristina! Deixe que leve, você tem seus direitos. - Pai, me abraça... Ele me abraçou e comecei a chorar. Logo ele me acalmou e eu estava deitada sobre seu peito. Sua mão acariciava minha barriga e senti que ele estava encantado com minha gravidez, afinal, ele seria pai e avô. - Pai, e se ele tirar o Felipe de mim? - Tirar como? Ele vai alegar o que? Que ganhou um chifre do próprio sogro? Que juiz vai acreditar nisso? – ele riu e acendeu outro cigarro. Tragou e ofereceu a mim. Comecei a tragar e logo me acalmei. Meu pai sabia como me tranquilizar. Eu amava aquele homem acima de qualquer coisa. - Pai, você vai cuidar do Pedro, não vai? - Claro que vou, princesa. Meu neto... - Seu filho! – emendei. - Sim, meu filho-neto será um príncipe. - Tenho medo de problemas genéticos... - Faremos o pré-natal. Acompanharei você como seu marido, princesa. Dei um leve sorriso, ainda nervosa depois de tudo o que aconteceu. - Como sabe que é macho? – perguntou ele com o cigarro na boca e acariciando meu ventre. - Instinto de mulher. - Se for menina ela vai brincar muito no colo do vovô safado! – disse ele rindo e me arrancando o primeiro sorriso demorado. Não consegui censurá-lo, pois a ideia me era atraente. Nos beijamos em meio a fumaça de cigarros e taças de vinho. Pedro fora concebido naquele ambiente: sexo, incesto, cigarro, bebida e devassidão. Um dia eu iria entender o quanto isso reflete na concepção de uma criança. Carlos entrou com um pedido de separação e guarda do Felipe, porém como meu pai previra, ele não teve coragem de nos acusar de incesto. Minha mãe testemunhou a favor dele dizendo que sabia que eu era infiel. Apesar de ainda casada com meu pai e incapaz de deixa-lo, sua vingança era contra mim. Ela queria que eu perdesse meu filho para se sentir vingada por eu ter tomado o coração de seu homem. Meu pai testemunhou a meu favor. Por fim, por falta de argumentos convincentes, o juiz aceitou a separação e a guarda de Felipe ficou comigo. Carlos, de certa forma, desconfiava da paternidade e aceitou a decisão. Na época não havia exame de DNA, por isso ele estaria sempre em dúvida, porém era fácil perceber a semelhança que Felipe tinha com o pai, inclusive observando suas fotos quando criança. Fui morar no apartamento de meu pai com o Felipe onde passei toda a gestação do Pedro. Em 1987 já era possível saber o sexo do bebê e meu pai e eu comemoramos a notícia durante o exame pré-natal nos beijando lascivamente, deixando o médico desconcertado, já que eu o chamava de “papai” o tempo todo. Fazia parte de nosso jogo, de nossa cumplicidade, de nossa perversão. (continua...)
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