Pois é gente, sei que esse é um site de contos e o que estou escrevendo não é exatamente um, mas uma crônica, uma resenha de casamentos. Leio sempre por aí piadinhas sobre sexo no casamento e coisas do tipo. Ontem mesmo li a Cátia Damasceno, aquela terapeuta que fala de sexo com um assunto que perguntava se as mulheres deveriam ou não dar no primeiro encontro. Claro que isso é assunto de cada um, de foro íntimo, mas pensei comigo mesmo, problema é “dar” nas outras vezes, depois de 5, 10, 20 ou 30 anos como é o caso do meu casamento, a primeira vez me parece molezinha, rsrsrs. Sou casado há mais de trinta anos, ainda adoro transar com minha mulher, tenho muito tesão nela, um tesão que não tenho com outras mais novas e com corpos mais bonitos...sim, já tive algumas outras mulheres na cama, mas confesso que com nenhuma, jamais gozei tão gostoso quanto com a patroa e olha que ela é complicada, não chupa direito (mais punheta que chupa), nunca deixou gozar na boca e de um ano pra cá não faz mais anal, colocou na cabeça que a prática facilita infecções vaginais e não consegui demovê-la desse pensamento. Eu sempre penso comigo que ela não transa comigo, raramente isso acontece. Na grande maioria das vezes ela apenas deixa que eu transe com ela, há uma enorme diferença nisso. Nossa regularidade é até bem boa, de três a cinco vezes por semana, particularmente eu gostaria de mais, muitas vezes vou dormir de pau duro, isso porque depois da primeira, não há uma segunda, mas enfim, pelo que leio por aí e considerando os mais de trinta anos de casamento, é o que temos. Há um aspecto que descobri interessante e que quem está se dispondo a ler também há de reparar, que é a empatia sexual, essa possibilidade da gente se colocar no lugar do outro. Vejam, há trinta anos eu e ela tínhamos outros corpos, mais jovens, mais atrativos do ponto de vista sexual. Com o passar dos anos a aparência muda e precisamos ver se ainda somos interessantes para nossos parceiros e até para outros parceiros. Deixando de lado a aparência, o fato de que devemos sim tentar nos manter atraentes, há um fator de desgaste terrível nas relações, é o tempo meus amigos. Na minha experiência de vida, aos 51 anos, uma coisa que me excita muito é o novo, a novidade, a surpresa, a descoberta. Assim é que, por exemplo, eu leio muito mais os contos com fotos dos que os que não têm, justamente pra ter uma ideia, uma cara (no caso buceta) de quem escreve, daquilo que viveu. Muitas mulheres com quem me relacionei nem eram mais gostosas que a minha, mas eram diferentes!! Eu queria ver como eram nuas, queria tirar suas roupas, apalpar, cheirar, lamber, me lambuzar numa xoxota, nuns peitos diferentes. Aquele frio na barriga, aquela emoção de ver alguém diferente na sua frente, um tesão daqueles nisso, no novo. Só que a moeda tem dois lados...então minha mulher passa pela mesma coisa. Imagina ela trepando o mesmo sujeito por mais de 35 anos (contando com namoro) o mesmo pau, a mesma visão, cheiro, gosto, manias, enfim, não deve ser nada fácil também. Certamente ela tem tesão em outros caras, afinal, tá viva, mas por diversos fatores, criação, moral religiosa/filosófica, vergonha, medo, enfim, nunca quis provar nada diferente, mesmo eu tendo colocado de forma clara pra ela todas as possibilidades de putarias que conheço, ela nunca topou nada, pelo menos comigo. Tem ainda o casamento, fora esses aspectos pessoais, os problemas do dia-dia. Contas pra pagar, trabalho, filhos, estresse, no fim do dia estão ambos cansados e nenhuma novidade pela frente, acho isso terrível, daí meu pensamento de que a dificuldade não é transar na primeira vez, mas todas as outras vezes. Pra quem chegou até aqui, agradeço a leitura e como disse, não é um conto, mas uma resenha de casamento, porque acho que não contei um detalhe, todas as mulheres com as quais me envolvi eram casadas, noivas (duas só), de modo que constatei que elas estavam comigo pelo mesmo motivo, o novo, o diferente. Que pensam vocês?
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Votado - rsrs para não entrar na rotina, Eu e minha Ex. vivemos 13 anos juntos, depois cada um foi para seu lado, e nem a Mim, nem a Ela, nos faltou Companheiros/as, por isso, é sempre novidade, rsrs
Ótimo conto.
Tudo que vc falou aí é verdade...
Tenho muito tesao na minha esposa. Nunca trair a mesma.
Sempre quis experimentar coisas novas com ela, mais só quero essas coisa com ela, a mesma não aceita.
E a rotina, casa, trabalho e dia dia acaba atrapalhando o casamento ainda mais depois de tempos de casamento.
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