Quando tudo começou com meu padrasto

Meu nome é Samantha, tenho 30 anos, sou casada e moro no Rio de Janeiro. Resolvi escrever a respeito de fatos ocorridos comigo, com a intenção de desabafar, me ajudar e até ajudar outras mulheres na mesma situação.

Amo meu marido e sou muito feliz com ele, temos uma vida feliz, estável, cheia de planos e muitas realizações. Não tenho nada do que absolutamente me queixar em relação ao meu marido, nosso relacionamento e nossas vidas. Desentendimentos ocorrem, mas sempre conseguimos contornar e ficarmos bem novamente. Nos amamos e somos apaixonados.

Há alguns anos atrás, minha mãe começou a namorar um homem, que é até hoje seu atual marido e meu padrasto. Ele é uma pessoa muito simpática, comunicativa, inteligente e gentil. É óbvio que ele não é perfeito, compreende as coisas às vezes de forma equivocada e em muitos momentos parece ser anti-social, mesmo assim, suas qualidades superam estas limitações.

Desde o início tivemos ótimos papos e uma convivência sadia, alegre, brincalhona e carinhosa, porém - e isso tem relação direta comigo - em alguns momentos ao conversarmos bem à vontade, eu simplesmente cruzava as pernas ou mexia em meus vestidos de forma que eu conseguia chamar atenção dele. Talvez inconscientemente eu quisesse isso, não consigo ter ideia exata em minhas lembranças, mas eu fazia e percebia o olhar dele em minhas pernas, coxas e às vezes em minha calcinha, que por segundos devia aparecer para ele. É como se eu não estivesse dentro de mim, isto é, é como se eu estivesse vendo um filme onde uma outra mulher provocava um homem que não era dela, o namorado da própria mãe.

Ficávamos semanas sem nos encontrarmos e vez ou outra eu lembrava daqueles momentos. Me sentia culpada em algumas lembranças e em outras eu tinha vontade de que acontecesse de novo. Eu não sabia o que se passava na cabeça dele e nem se minha mãe havia notado algo, então, eu considerava que era uma coisa só minha e que eu tinha que pensar a respeito.

Resolvi então levar isso para minha psicóloga e não direi o que conversávamos aqui, mas muitas suposições foram levantadas e eu simplesmente queria entender, me compreender, saber se tinha algum trauma, se fui abusada etc. Um dos motivos fortes de escrever o que escrevo agora, tem relação as conversas com minha psicóloga, que me acompanha até hoje.

Meses passaram e me contive para não chamar atenção com meu vestido e meu corpo, e eu não sentia nada de diferente ou estranho no olhar dele ou de ninguém em relação aos nossos encontros, mas quando existe algo pendente ou inacabado, sempre vai acabar se manifestando de um jeito. Acredito piamente nisso.

Fui visitar minha mãe em um final de semana, meu marido não estava conosco e meu padrasto estava com ela. Nós almoçamos e eu fui ajudá-la na cozinha. Enquanto estávamos morando juntas, sempre fizemos isso, nos ajudando e colocando as novidades e fofocas em dia enquanto lavávamos a louça. Ela percebeu que eu estava um pouco cansada e pediu para que eu fosse deitar. Aceitei a sugestão e deixei minha mãe na cozinha, para terminar a limpeza, e fui para um dos quartos.

Quando passei pela sala - que era caminho até o quarto - meu padrasto estava dormindo no sofá e senti aquele momento como se eu estivesse o vendo totalmente desprotegido e submisso ao meu olhar. Tive uma sensação de poder e meu coração começou a acelerar. Andei bem devagar na direção do quarto, olhando para ele, e percebi que ele dormia profundamente e seu short estava com um volume lindo, um volume tenso, maciço, que fazia o short brilhar. O desenho era perfeito e meu coração acelerou ainda mais. Não consegui ir para o quarto e fiquei congelada observando aquele homem indefeso deitado.

Eu tive medo de ser notada, mas meu desejo era maior. Eu sentia, de alguma forma, que controlava a situação e que aquilo era uma oportunidade que eu não poderia perder. Vê-lo deitado me deu água na boca e lembro que sorri e mordi os lábios. O mundo havia parado para que eu pudesse guardar aquele momento para sempre em minha memória, em meu coração e em minhas coleções de desejos e tesões

Eu me imaginei beijando a boca dele, que estava semi-aberta, e pude sentir o calor e o gosto dos lábios dele. Imaginei em seguida que beijava o peito desnudo, cada mamilo. Imaginei beijar o volume dele por cima do short e ao fazer isso percebi que ele havia se mexido, como se tivesse levado um pequeno choque. Eu levei um susto e tive vontade de correr para o quarto, porém ele não acordou, então percebi que de alguma forma eu estava influenciando aquilo.

Desejei que o sono dele se intensificasse - eu disse isso mentalmente com muita vontade - e que ele relaxasse. Voltei a beijá-lo intimamente. Eu conseguia beijar e morder por cima da roupa. Tudo era real demais, gostoso, indescritivelmente bom e proibido. Foi então que pude perceber a piroca dele se mexendo, como se ele estivesse para gozar. Insisti em olhar e imaginar com maior determinação e notei novamente um movimento lindo, vivo e gostoso. Minha boca e ele estavam se desejando mutuamente.

Eu realmente tinha algum tipo de poder e influência e queria continuar até onde eu pudesse - tempos depois pesquisei a respeito disso e me aprimorei, mas ouvi minha mãe saindo da cozinha e os passos dela assustaram a mim e a ele. Foi quando ele acordou e eu tentei disfarçar e ir para o quarto. Ele chegou a me olhar nos olhos, mas acho que não percebeu nada do que aconteceu.

Após esta experiência comecei a investir nessa ideia proibida e muitas outras coisas começaram a acontecer ao ponto de hoje, eu conseguir deixá-lo desconsertado. Sinto que tenho um poder sobre ele e isso me deixa cheia de desejos e vida.