Dinheiro, Fama e Sexo

Trecho do Planeta Diário, edição especial de sábado: “Na noite de ontem, sexta-feira santa, a organização criminosa conhecida como Bonde das Perigosas, liderada pela meliante de alcunha Princesa, invadiu um baile funk comemorativo, deixando entre vários mortos a Percival Antônio de Souza, mais conhecido como Baba, líder de uma quadrilha rival”

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A bala comeu solta já no pé da comunidade, era estampido e cheiro de pólvora para todo lado, neguinho correu geral se enfiando onde dava para não levar um tecos nas ideias.

Eu, Bororó, Piauí e Zóin montamos formação para infiltrar e não escapava nada, a velha, o moleque, a piranha de shortinho, o babaca do cabelo pintado, tudo abatido no chão. Quem dava mole na parada ganhava chumbo do Judas.

Quem mandou apagar o Baba na trégua da semana santa? Quem disse que iríamos esperar a quarentena para retribuir? Não, irmão, se meteu com a zero-nove, vai ter que beijar o capeta, é a lei.

No meio do tiroteio Zóin deu de Rambo, saiu com pipoco zunindo da matadeira e botou macaco para pular, quem não vazou, caiu. Muito foda o Zóin, quando está de pó ninguém para o irmão.

Fomos subindo a viela e passando no ferro tudo que se mexia, o cachorro correndo, a dona na janela, o gordo atrás do poste, o tio do sacolé, tudo deitado para não acordar mais.
Já no alto, em frente à boca das Perigosas, fizemos peneira da porta e invadimos de voada.

A maioria das piranhas já tinha metido pé, mas umas três que restavam ali deram combate cerrado. Piauí, que foi o primeiro a entrar, voou para trás com uma dum-dum estourando no peito, infeliz.

Não economizamos docinho, metemos o dedo forte sem parar até as minas se renderem, já sem balas. Cachorras, iam pagar a conta, ah se iam, teriam que rodar na piroca até cantar onde tinha se metido a tal da Princesa.

Sim, porque se a Princesa tinha feito o caixão do Baba, agora ia dançar no baile, que ninguém está nessa vida para comer e sair de fininho só de boa, o bagulho aqui é sério e não passa nada em branco, irmão.

Bororó já foi metendo o esculacho, botou as piranhas peladinhas, todas ajoelhadas, ia de um lado a outro distribuindo bifa na cachorrada. Zóin ria alto, estava por trás metendo pé na bunda da geral, as minas tudo caindo com a cara no chão, para depois se ajoelhar de novo e levar outro tapão do Bororó nas peitolas.

Eu fiquei só na cobertura olhando a arengação, vai que alguma das vadias se assanhava e partia para cima, levava bala na fuça ali mesmo, eu quase queria isso, sim, queria mesmo que uma delas se metesse a heroína, só para pôr o dedo no cão e fazer o trabuco zoar.

As minas só faziam soluçar, uma choramingação da porra, mas nenhuma queria falar da Princesa. Zóin meteu o ferro na cabeça da primeira, enquanto o Bororó torava a buceta com aquela jeba esfolada de punheta dele, a mina só ficou gaguejando, então o irmão meteu dedo e foi miolo para todo lado, só para fazer as outras duas entenderem que ninguém saia dali sem cantar. Muito foda o Zóin, quando está de pó então era o bicho solto.

Foi só depois disso que deu merda, e na missão quando dá merda não é pouca coisa não, é tipo sangue, suor e bala, é dormir a naninha e acordar estrebuchando, que o bagulho é sinistro.

Bororó já estava de zoação com a piroca entalada na boca da cachorra mais magrela, mas Zóin sismou de meter o cano da matadeira no olho do cú da vadia só de pirraça para vingar o Baba, quando a vagabunda do lado, a mais gostosona delas, avançou com tudo. Não tive nem tempo de reagir.

A piranha agarrou o cão da matadeira e foi chumbo à beça para dentro do cú da vadia magrela que estava de quatro, furou a mulher de dentro para fora e deixou o Bororó todo pipocado botando as tripas para fora, caído e esperneando no chão, coitado do irmão.

Eu puxei o ferro para apagar a diaba da gostosona, mas ela rolou de lado, muito ágil tal da gostosa, terminei acertando os tecos bem no meio das ideias do Zóin. Foi uma pena o irmão terminar assim, com    Cfogo amigo, ele era muito foda quando estava de pó.

Irmão, eu digo que a tal piranha era ninja, devia ser trabalhada no jiu-jitsu ou tinha visto muito filme de xao-lim, pois quando me dei conta ela já tinha caído dentro encima de mim. Em segundos estávamos rolando no chão, disputando o ferro, a bicha escrota era só osso de tão forte.

Não sei de onde, a diaba encaixou uma joelhada em cheio no meu saco, não teve jeito, vi papai chupando piroca e terminei largando o três oitão na mão da inimiga que nem otário.

Agora estava caído no chão, a vadia montada sobre meu peito apontava o cano para meu rosto, mas eu só conseguia pensar que ela tinha os peitos mais gostosos que eu já tinha visto na minha puta vida, a qual, por acaso, deveria terminar em segundos.

Ela riu alto dizendo que eu estava fodido, meu coração bombava forte e eu senti uma derradeira ereção com sua voz rouca, pensando nos pelos aparados daquela bucetona sobre minha barriga, mas, quando a cadela meteu dedo só ouvimos o barulhinho do clique: O ferro estava vazio, sem balas.

No breve momento que se seguiu, ficamos sem nenhuma reação, o silêncio se abateu naquele mocó cheio de presunto para todo lado e a única coisa que se ouvia era nossa respiração ofegante.

“Puta merda, tú é muito gostosa, que tesão da porra“ foi tudo o que consegui dizer. “Maluco, hoje é teu dia de sorte”, ouvi a piranha responder enquanto arrastava a cintura para trás sobre meu ventre, querendo encaixar a buceta no meu caralho.

Nem bem a cabeçona do pau relou entre os lábios de sua raxa, ela fechou os olhos e crispou as unhas no meu peito. “Me fode seu puto, mete rola na cadela”, ouvi seu sussurro doce como mel.

Com as mãos retendo a piranha pela cintura, de um tranco só invadi sua vulva. Irmão, aquela não era qualquer buceta não, era macia, aveludada, aconchegante. Nunca tinha comido uma xereca como aquela, eu devia ter morrido e estava no céu, só podia ser isso. Mas, como é que justo eu tinha ido parar no céu?

A vadia sentiu cada pedacinho da rola bombando dentro de si com um gosto que nem sei descrever, ela arfava, rebolava sobre a pica, me retinha pelo pescoço e cavalgava com vontade, apertando minha rola com a buceta e meu pescoço com as mãos, cada vez mais forte, até eu sentir que iria gozar e que estava ficando sem ar.

Sim, a piranha estava me estrangulando, ela iria me matar ali mesmo, pulando sobre minha rola e me deixando inerte de tanto desejo de gozar dentro dela. “Vai seu merda, enche essa cachorra de porra e morre de uma vez!”, ela gritava e eu não conseguia ter outra reação que obedecê-la.

Enquanto o último resquício de ar se esgotava dentro do meu peito, ejaculei como nunca dentro da piranha que me havia dominado como nenhuma outra mulher. No último instante, vi que ela também gozava, apertando suas pernas ao lado do meu tronco e forçando ainda mais minha garganta.

Morrer assim era algo que eu jamais havia imaginado, bandido termina sempre na bala ou na faca, nunca no sexo. Diferente de tudo que havia pensado, eu ia fazer a passagem ouvindo a maior zoeira pipocar por todos os lados e o cheiro de pólvora quente dominando o ar, foi um êxtase totalmente pleno despedir-me desta vida assim.

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Trecho do Planeta Diário, edição especial de domingo: “Na tarde de ontem, sábado de aleluia, a polícia realizou uma operação exitosa contra o Bonde das Perigosas, a qual culminou com a morte de Valdirene Maria Justiniana, mais conhecida como Princesa, líder da organização criminosa. Um único sobrevivente desconhecido foi encontrado nú e desacordado sob o corpo da meliante e atualmente convalesce no Hospital de Todos os Santos, mas se recusa a dar declarações.”

Foto 1 do Conto erotico: Dinheiro, Fama e Sexo


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Comentários


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malluq Comentou em 17/08/2022

Bem original ambientado na vida do tráfico. Ao menos morreu fazendo a coisa mais gostosa do mundo. Obrigada pelo comentário no meu. Leia os outros também. Beijinhos.

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cota português Comentou em 26/07/2022

Espetáculo absoluto

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casalbisexpa Comentou em 21/06/2022

delicia demais




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Ficha do conto

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bayoux

Nome do conto:
Dinheiro, Fama e Sexo

Codigo do conto:
203152

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
21/06/2022

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
1