Édipo Gay (Parte 1)

Os ombros que neste momento sustentam meus calcanhares costumavam me carregar sempre que eu estava cansado demais, até que eu fiquei crescidinho demais pra isso. Se já não posso subir neles como antes, agora é justamente porque eu cresci que posso me apoiar neles da maneira como estou apoiado agora.

Os lábios que agora sussurram as maiores perversões no meu ouvido já me deram conselhos valiosos, e também ralharam comigo quando, na infância, eu fiz o que não devia. Mas também, me beijaram a vida inteira com muito carinho. Hoje, esse carinho deu lugar aos beijos molhados e lentos, cheios de volúpia, de tesão e de desejo.

Os braços que sempre me levantavam sem esforço quando eu caí agora me seguram indefeso em um abraço firme e inescapável. O peito farto que vai e vem sobre o meu próprio peito sempre esteve por perto pra eu descansar a cabeça quando me sentia fraco. Agora, eu o acaricio gemendo por mais força, pedindo mais, mais, mais.

E quando imploro por mais, estou me referindo ao saco pesado que estala contra minha bunda nua neste exato instante. Este saco é o mesmo que produziu a semente que me gerou. Aliás, o instrumento massivo que agora me penetra pelo ânus e que me possui com a força de um deus do Olímpo é o mesmo que emprenhou a mulher que me pariu 20 anos atrás.

Falando nela, os olhos que agora me invadem com lascívia já choraram lágrimas de saudade quando mamãe faleceu. Mas agora, essa saudade está se transmutando em um sentimento muito mais sublime. Que ninguém me ouça, mas essa é a primeira vez que percebo que a partida dela produziu algo de bom.

Afinal, se não fosse isso, como alcançar o êxtase que agora me toma? Enquanto me deleito com cada detalhe do homem que, neste momento, me monta como um alazão, entendo também que ele está ali pra cuidar das minhas necessidades, não importa quão impiedoso ele seja comigo. De qualquer maneira, eu jamais diria não a ele. Ele é meu pai.

***

"Pronto, filho?", ele pergunta ofegante, sabendo a minha resposta.

"Tô!", é tudo o que eu consigo responder. "Me leita, papá."

A resposta dele é um grunhido de prazer. Nesse instante, ele deixa minha perna esquerda cair de seu ombro, agarra minha direita com ambas as mãos, gira meu corpo um pouco para o lado sem tirar o pau de dentro de mim e começa a ir mais rápido. Estou completamente vulnerável a ele e sei imediatamente o que isso quer dizer: ele está quase lá.

Eu queria que ele finalizasse na minha boca, já que é de manhã cedo e aquela hora do dia é propensa para tomar leite. Inventamos essa perversãozinha gostosa mas não a seguimos muito à risca. Ele tem de sair daqui a pouco para o trabalho, e aí nós só nos encontraremos de novo à noite. A rotina dele é bem estressante. Acho então que tudo bem se ele quer tanto leitar meu cu dessa vez, pra começar o dia bem.

De qualquer maneira, com o ritmo em que ele está se movendo e na posição em que eu me encontro, com uma perna pendurada e a outra no ar, não consigo dizer palavra. Quero me concentrar na sensação que é ter meu pai socando o pau dentro em mim. Até meus gemidos são incoerentes. Quanto a ele, grunhe como um bicho a caminho do clímax.

O latejar da cabeça do pau dele dentro de mim, combinado à diminuição de sua tenacidade contra o meu ânus e a maneira como ele atira o corpo todo sobre o meu num vigor estupendo indicam que ele finalmente está gozando. Nesse momento, enquanto empurra a pélvis na direção da minha bunda, ele afunda a cabeça no colchão, perto do meu ouvido, ele exclama, numa explosão de gozo sem fim:

"Eu te amo, meu filho! Eu te amo!"

***

Papai tinha me feito gozar dez minutos antes do próprio orgasmo. Pediu que eu esporrasse seu peito peludo enquanto eu o cavalgava. Aí foi a vez dele. Depois que ele me finaliza, gosta de permanecer enterrado lá dentro ainda por algum tempo enquanto brinca com eu pau meio duro até o dele sair naturalmente de dentro de mim, gotejante e meio flácido.

"Como pode isso, Diego?", ele me diz, tenro.

"O quê, papá?"

"Como pode isso? Como pode você ser tão lindo. Ser tão meu. Como pode a gente ser tão um do outro?"

Dei um risinho. Adorava quando ele falava daquele jeito.

"Eu não te machuquei, não é?"

"Não, papá. Essa foi uma das nossas melhores transas."

"Eu também achei, filho. A gente tá ficando bom nisso, não acha?"

A felicidade de ter seu corpo grande completamente nu em cima de mim é algo que eu nunca poderei ter o bastante. Enquanto ele me beija na boca, seu pau roça junto ao meu, o que me faz ficar duro de novo. Duro, papai só é um pouco maior do que quando está flácido. Ele tem uns vinte e um centímetros, e eu, pouco mais que quatorze.

Depois de me beijar por mais de cinco minutos, papai se levanta e nota que me deixou pronto pra segunda rodada.

"Oh, o poder da juventude!"

Embora eu ame tudo em meu pai, uma das coisas chatas é que ele demora para recuperar a energia depois de gozar. Diz que eu sou um garoto muito insaciável e que um dia eu ainda o mato do coração. Mas ele nem é tão mais velho assim. Fez 52 anos no mês passado e tem um vigor melhor que o de muito cara de 30. Não que eu tenha muita experiência. De qualquer modo, não trocaria o papai por nenhum outro homem mais novo.

"Eu sei que não tem como eu saber se você vai se masturbar ou não enquanto eu estiver fora", ele diz enquanto acaricia a cabeça do meu pau duro. "Mas se você não brincar com ele pelo resto do dia, eu prometo que te faço uma surpresa hoje à noite, quando eu voltar."

***

Papai soube que eu estava na dele mesmo antes de eu saber. Termos nos tornado amantes é uma coisa muito recente em nossas vidas, e aconteceu naturalmente, depois de uma viagem de férias que fizemos juntos. Mas acho que, no fim, isso sempre fez parte do desejo de ambos, desde que comecei a me despertar para o sexo.

O fato de papai entender que era objeto do meu desejo mesmo quando eu ainda não estava pronto para realizá-lo nunca fez dele um carrasco dominante e cruel comigo. Pelo contrário. Papai sempre foi compreensivo e gentil com o filho dele. Nós dois sabemos exatamente o que está em jogo. Por isso, cuidamos um do outro para preservar o que construímos.

Todas as nossas conversas doces na cama e os pedidos gentis que ele me faz, eu os sigo como se fossem lei. Eu sei que o papai nunca vai me machucar. Somos amantes, mas acima de tudo somos pai e filho. Um nutre pelo outro amor infinito, o mais verdadeiro respeito, a admiração mais sincera, e o mais profundo tesão.

"Você vai ser um bom menino para o papai?", ele pergunta, levando seus polegares à minha boca.

"Sim, papá!", eu respondo e chupo seu polegar. Posso sentir o gosto do meu próprio esperma nele. "Eu vou ser o seu bom menino."

"Eu odeio ficar longe de você", ele diz ao se levantar. "Talvez eu comece a te levar a esses compromissos comigo algum dia. Assim você vai aprendendo como funcionam as coisas lá. É importante que um garoto inteligente como você fique a par do ambiente ao qual pertence."

Papai é o chefe do departamento de literatura de uma faculdade de renome. Eu digo que se ele quiser muito, mas muito mesmo, eu posso ir com ele. Eu ainda estou de férias por pelo menos mais um mês e meio e não tenho nenhum compromisso pelo resto do dia. Depois que papai e eu nos tornamos amantes, meus amigos perderam a graça. As pessoas de minha idade não me interessam. Só quero saber do papai.

Ele ri da minha resposta e se apoia na cama pra me dar mais um beijo.

"Bom, dessa vez prefiro que você fique em casa pondo suas leituras em dia. Com um garoto como você por perto, haverá outros homens que vão querer o que eu tenho agora. E eu ainda não tenho certeza se quero compartilhar você com eles. Preciso ir agora. Você pode dormir um pouco mais, mas não fique enrolando na cama o dia todo, ok, príncipe do papai?"

"Sim, papá!", eu gemi depois de ouvi-lo se dirigir a mim assim. Ele me chamou de príncipe! Princesa era como ele costumava chamar a mamãe. Isso significa que ele pensa em mim como um parceiro para a vida!

***

Fico na cama ainda por algum tempo, enquanto ouço o papai cantarolar no banho. Ainda não são nem 7 da manhã, então decido voltar a dormir mais um pouco. Fecho os olhos e tento imaginar o que papai poderia fazer comigo depois de voltar para casa. Bom, se ele me tomar no colo e beijar nos lábios como fez há pouco, eu já vou ser o garoto mais feliz do mundo.

Nesse ponto, algo interrompe minha linha de pensamento. Algo que ele havia dito minutos atrás. Ele disse que não tinha certeza sobre querer me compartilhar com outros homens. Não, não foi isso. O que ele disse foi que não tinha certeza "ainda". E esse ainda faz toda a diferença. Isso significa que ele já havia pensado sobre essa possibilidade antes. Com a oportunidade adequada, talvez ele me compartilhe, afinal!

Será que não sou o suficiente para o papai? Será que ele está tendo outros casos? Não, ele não disse nada disso. O que ele disse está no campo da possibilidade de me compartilhar, e não de me abandonar. Só de pensar nisso meu pau fica duro de novo. A possibilidade de fazer sexo com outros homens, homens que meu pai escolher pra mim!

Meu pau está apontando para o teto de novo e eu sei que basta uma carícia pra eu começar vazar pré-gozo. Pronto! Agora não tem jeito, vou ter de levantar da cama senão vou acabar me masturbando. E papai pediu pra eu não me tocar até que ele voltasse do trabalho. Como eu quero ser um bom menino, eu vou obedecer.

***

(CONTINUA!)


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Comentários


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morsolix Comentou em 07/08/2022

Espero que não demore a segunda parte.Bem conduzido e altamente erótico com o tema incestuoso




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Édipo Gay (Parte 1)

Codigo do conto:
205779

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/08/2022

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