Memórias de Maju - 4

Sinceramente ao mesmo tempo que me faz bem escrever minhas memórias é também agonizante.
Vejo o quanto fui burra. Um número enorme de mulheres gostaria de ter a vida que tive. Nunca me faltou o essencial, mas vim de uma família simples e me tornei uma dondoca da sociedade. Ah! Como tenho saudade de minhas compras nos shoppings da capital e em lojas caras. Ah!!! como tenho saudade de minhas casas, isso mesmo, casas. Todas confortáveis e que deixavam todos que chegavam maravilhados com o ambiente, energia e paz. Mas confesso que ali era uma fachada em partes. Fiz Cadu infeliz por muito tempo. O privava do que adorava, o sexo. E eu era uma farsa. Por mais que gostasse de ser a Maria Júlia recatada e religiosa fervorosa, por dentro tinha uma puta inconsequente sedenta por sexo e homens que a tratassem como tal, enjaulada.
Carlos Eduardo.
Como amei, ou melhor, como amo esse homem. Continua poderoso, aliás muito mais. Acompanho tudo dele a distância, como posso.
E saber que me amou, que movia o mundo para me satisfazer, Ahh!
Aí você, seja lá quem for, se pergunta, por que ser tão burra e jogar para cima tal homem e vida?
Nem eu sei a resposta. Genética? Vixi mal sei direito o que é isso. Mas creio que não. Até onde sei fui única lá em casa a ser assim. Vá saber o porquê. Só sei que gostava. Dava com gosto. Com vontade pois adorava gozar. Adorava sentir uma rola grossa e grande pulsando em minha boca, xota ou rabo.
Por essa bunda aqui os homens ficam loucos até hoje. E depois que comem a primeira vez então. Ela não nega fogo. Engole qualquer pau. Me excito falando isso. Aliás sou assim. Mesmo hoje fudida literalmente, sobre todos os aspectos que imaginar, adoro quando sou chamada por saber que querem me foder. Adoro quando meu telefone toca e agendam momentos de sexo comigo. Aliás muitos, mesmo com minha idade, vem atrás dessas curvas para se perder. Loucura!! Vixi, será que estou escrevendo coisas sem sentido. Aliás minha vida não tem sentido. Depois que fugi de minha cidade, aliás fui obrigada senão morreria, minha vida foi literalmente a lama. Perambulei toda ralada pelo mato e depois pela estrada até chegar a um posto de combustível já na cidade vizinha, imaginando toda a minha vida. Em um curto espaço de tempo me recriminei ao máximo por todas as merdas que fiz. Pensei em voltar, requerer a proteção e acolhimento prometido por Cadu, mas minha vergonha era enorme. E de cabeça erguida fui. Literalmente comi o pão que o diabo amassou. Não passei fome, fui humilhada, mas homem é bicho besta e se rende facilmente a uma mulher, e se bonita então e que sabe agradar com belos dotes, já viu. Acreditem, dei com gosto por prato de comida e por conta de um caminhoneiro roludo fui parar num bordel de ponta de estrada. Fiz sucesso ganhei uns trocados, dando com gosto e me realizando, isso mesmo, que leu me realizando. Adorava me submeter aqueles homens, a ser tratada como qualquer puta gosta.
Aí você se pergunta, porque se deixar chegar a tal estado. Eu respondo, sem responder. Busco essa resposta. Cheiro cocaína praticamente todos os dias. Isso me fortalece. É sério! Longe de dizer que é bom. Mas é minha fuga.
Amo meu marido. Isso mesmo ainda o considero assim. Ninguém com quem convivo hoje sabe de minha verdadeira história. A Sol, é um mistério. Continuo bonita, gostosa e mestra na arte de foder e isso me sustenta. Me tirar daqui, propostas já tive a perder de contar. Mas gostaria de sair daqui como a Maju e pelo homem que sempre amei.
Acreditem, ontem gozei aqui lembrando da minha primeira transa com ele. Lá não gozei, aliás na primeira roçada dançando lá no clube, já me decepcionei. Era pequeno, diferente do que gostava e estava acostumada. Aliás parece uma sina atrair roludo. Todos sem exceção antes de Cadu tinham pintas de médio a grande porte. E aí vou casar com um. Mas ele era ou é safado. Compensava com as chupadas. Uiiiii!! Dedos. Lembro aqui de nossa primeira vez e lá me deixou nuazinha na frente dele. E ele apreciou cada pedacinho dele. Beijou. E ali senti algo diferente. Ele me ganhou naquele tratar diferente. Estava acostumada aos caras botarem logo seu pau pra fora e eu ter de chupar. Gostava. Fodia e gozava com gosto. Me satisfazia por mais que soubesse que era um mero objeto de prazer. Mas Cadu me tratava como … não sei nem definir. Depois que começamos a nos relacionar ainda o trai por um tempo. Com três, todos antigos, nenhum cara novo de minha história. Mas aí depois de ser alertada por meus pais e ver o tratamento dele para com minha filha resolvi dá uma chance de ser feliz e me transformar em outra. Foi duro, mas construí uma Maju respeitada. Por mais que minhas fodas fossem muito discretas minha fama corria em determinados meios da cidade, mas estar com Cadu …….. ah! Me perdi nas palavras. Não sou boa nisso, mas queria escrever. Ontem sonhei com Cadu e ontem mesmo transei com um cliente que o jeito me lembrou ele. Me entreguei de um jeito que…… o cliente ficou louco e já quer vir amanhã de novo. Mas … mas nunca ele vai chegar aos pés do meu Cadu.
Vou parar de escrever bateram aqui na porta dizendo que um tal Cadu……..