Olhos Bem Fechados

Eu sempre me considerei uma mulher fácil. Enquanto não encontrava o homem certo, ficava com o errado mesmo. Mas, perto de mim, minha melhor amiga era uma piranha. Maya era afilhada dos meus pais, apenas um ano mais velha do que eu e a gente só não era mais próximas porque ela morava em outra cidade.

Eu ainda era boca virgem e ela já tinha beijado todos os meninos do condomínio que morava em Piracicaba. Nas contas dela já eram mais de 20.

Ao contrário de mim, Maya tinha corpo de mulher, pernas grossas, bunda grande e seios. Com cabelos castanhos claros e olhos cor de mel, ela fazia sucesso fácil entre os meninos. Já eu era muito magra, com seios pequenos, loirinha e bem branquinha. Meus olhos azuis e o bumbum arrebitado era o que me salvava.

Nas férias eu fui passar uma semana na casa dela. Naquela época eu só pensava em brincar e jogar bola com os meninos, Maya só pensava em beijar. Eu não era totalmente inocente e até me masturbava às vezes, mas ficar com meninos ainda me parecia uma realidade distante. Minha amiga me contou sobre cada um dos meninos que ficou e revelou um segredo, que o preferido dela era o próprio primo, com quem às vezes ela ficava escondida, o que me deixou em choque. Ela ficou decidida a me arrumar um menino quando revelei que nunca tinha ficado com ninguém.

Para ela a missão foi fácil. Ela escolheu os dois meninos do condomínio que achava mais bonito e convidou eles para passarem uma tarde na casa dela jogando videogame, enquanto os pais estavam no trabalho.

Na véspera eu estava muito nervosa, chegava até a tremer. Era estranho imaginar uma língua entrando em minha boca ao mesmo tempo em que um menino toca meu corpo.

Na tentativa de me ajudar, Maya prometeu me ensinar. Muitos anos depois ainda lembro da explicação tosca dela, de que deveria primeiro tocar os lábios e depois abrir a boca e tocar as línguas. A lição era insuficiente, então ela me fez treinar beijando o espelho e o dorso da minha mão.

A noite eu continuava nervosa e queria desistir. Mais tarde, Maya lançou mão da sua última tentativa de me ensinar a beijar, ela mesmo iria me dar um beijo de lingua.

OK. Tecnicamente quem tirou o meu BV foi a Maya. Mas para mim aquilo não conta. Não havia erotismo, eu não fiquei excitada, pra mim, era apenas uma situação esquisita. Maya me beijou três vezes e disse que eu aprendi rápido, ela me deu mais um beijo e elogiou "é... você beija bem".

Na tarde seguinte chegaram Leonardo e Thiago. Os dois já tinham ficado com a Maya, logo para eles não havia muita novidade. Do nosso lado, a minha melhor amiga até deixou eu escolher qual dos dois eu queria ficar e eu optei pelo Thiago, que era maior (sempre gostei de homem grande). Maya levou o Leonardo para o quarto dela e fechou a porta, me deixando com o Thiago na sala de TV. Eu me senti perdida e não sabia o que fazer sozinha com aquele menino. Para a minha sorte, ele tomou a iniciativa, chegou perto de mim e antes de me beijar ele ainda perguntou se eu queria ficar com ele. Tremendo de nervoso eu disse sim com a cabeça, ele passou os braços pela minha cintura, eu abracei ele no pescoço e fiquei na ponta dos pés para receber o meu primeiro beijo de verdade. Eu acho que fiquei quase 30 minutos de pé, encostada contra a parede beijando o Thiago. Eu estava bastante excitada e queria um pouco mais, então ele se sentou no sofá e eu subi no colo dele, de frente para o menino, para continuar beijando e deixando ele pegar no meu bumbum.

Enquanto isso, dentro do quarto - isso a Maya me contou depois - minha amiga não se satisfazia apenas nos beijos. Ela gostava de bater punheta para os meninos. Assim, depois de beijar o Leo, ela abaixou a bermuda do menino e tocou punheta até ele gozar nas suas mãozinhas.

Já fazia mais de uma hora que a gente estava se beijando, quando Maya saiu do quarto com o Leonardo. Ela adorou me ver sentada em cima do Thiago e brincou que eu estava aproveitando bastante. Como Maya era insaciável, ela disse que se cansou de ficar com o Leo e pediu para a gente trocar de menino. Eu fiquei sem reação e nem tive tempo de aceitar a troca do brinquedo, ela já puxou o Thiago pela mão e levou ele para o quarto, me deixando sozinha com o Leo. Nessa altura, o gelo já tinha quebrado e eu mesma fui ao encontro do menino para beijá-lo. Durante a tarde trocamos mais duas vezes de parceiros. Eu só não sabia que, ao mesmo tempo que um me beijava na sala, Maya batia punheta para o outro dentro do quarto.

Alguns dias depois, o famoso primo da Maya foi a noite assistir um filme com a gente. Ele não tinha carta de motorista, mas já andava de carro sozinho e chegou com banca de homem maduro. Devo dizer que o Miguel era mesmo muito bonito e alguns anos mais velho do que nós duas.

Maya tinha convidado Miguel para comer pizza e depois ver um filme que alugamos. Já era tarde quando nos sentamos para ver Armageddon na sala de TV. Os pais da Maya já estavam dormindo enquanto rolava o filme comigo deitada em um sofá e minha amiga com seu primo em outro sofá. Por causa do frio, todos nós estávamos cobertos com uma manta e eu conseguia perceber que eles discretamente trocavam algumas carícias. Havia mesmo um clima entre eles e eu me senti atrapalhando. Eu deveria ter ido para o quarto dormir, mas também estava curiosa para ver eles ficando, por isso, passei a fingir que tinha pegado no sono e com os olhos entreabertos fiquei observando o casal, e não demorou para Maya beijar o Miguel.

Eu estava atônita vendo Maya ficar com o próprio primo. Eles se beijavam de forma tão intensa que se via as línguas se tocando. As mãos de Miguel apertavam a bunda de Maya e apalpavam seus seios, eram toques tão íntimos que eu nem cheguei perto disso com o Leo e o Thiago alguns dias antes.

O cobertor já estava no chão quando, de repente, ela abaixou as calças do primo e pela primeira vez eu via ao vivo um pinto duro, que me parecia imenso. Maya cuspiu na própria mão antes de começar a punhetar Miguel. Quando cansou de bater punheta ela se curvou e começou a engolir ele todo e seguiu com um boquete apenas fazendo o movimento de vai e vem com a cabeça.   

Eu estava impressionada com o pau de Miguel sumindo inteiro na boca da minha amiga. Imóvel, eu tentava fingir que estava dormindo. Mas Miguel sabia que eu estava olhando, prestando atenção em tudo, e me olhava de volta. O seu olhar era firme e não escondia a cara de prazer, quase me convidando para fazer o mesmo com ele.

Foram longos minutos com Maya chupando Miguel num ritmo cadenciado, sem tirar o pau da boca, até ele gozar na boca dela. Miguel se recompôs, vestiu as calças de novo e ficou mais um tempo no sofá ao lado de Maya, antes de ir embora para casa.

Maya acompanhou ele até a porta e eu continuei fingindo que dormia, agora de olhos fechados de verdade. Ela voltou, me "acordou" e fomos para o quarto deitar. Eu demorei para pegar no sono, estava completamente molhada e discretamente me masturbei embaixo do cobertor antes de dormir. Eu nunca contei para a minha amiga que estava vendo tudo, mas aquilo me mudou. Quando cheguei em Piracicaba, eu era boca virgem e voltei para São Paulo só pensando em sentir um pau bem duro na minha boca.