Eu tava me sentindo sem jeito com ele falando dessa forma, usando aquelas palavras. Acho que ele percebeu, então fez até uma piadinha, dizendo que o que ele tava falando parecia até que era pra mandar indireta pra mim. Isso sim é que me deixou completamente envergonhada. Fiquei tão perdida com isso, que ele deu um sorriso me olhando de cima até em baixo, me secando e vendo eu agindo toda timidazinha.
- E aí, o que voce acha desse meu jeito de tratar uma cadelinha minha?
- Ué, eu--ah, eu, eu...acho b-bom.
- Então pra você eu sou o dono certo pra criar uma cadelinha obediente?
- Pra mim... acho que voce deve ser bom...
- Ando querendo pegar mais uma pra criar... uma outra femeazinha, pra treinar desde o zero. Deixar ela bem treinadinha pra ela ser minha menininha de estimação. Fazer carinho nela, brincar com ela, colocar ela no colinho, transformar ela numa femea realmente obediente, adestrada pra me esperar sentadinha , com a linguinha de fora, balançando o rabinho quando eu chamar...
Depois de ouvir isso, não tinha mais como eu me fingir de desentendida. Ele olhou ao redor, viu que não existia nem uma unica pessoa na rua. Então chegou mais perto de mim e disse:
- Já tinha te visto passando por aqui. Moro bem ali, naquele apartamento que tá com a janela aberta. Sempre que vejo voce passando aqui em baixo, fico imaginando voce virando minha femeazinha.
Meu coração disparou, comecei a tremer, fiqui sem voz, sem reação. Até que sem me dar chance pra eu me recompor, ele mandou eu subir com ele até o apartamento dele.
Continua...
Uau!!! Delícia...
Que cara sortudo!