14h15. Chega uma mensagem no whatsapp. Era um convite pessoal e intransferível. Uma pessoa que tentei por anos me aproximar me chamando para um bloquinho de carnaval a dois. Não era nossa primeira vez, mas, para aceitar, bastava eu estar na portaria de meu prédio no horário indicado.
Quando li, sorri. Um sorriso ao mesmo tempo feliz, porém brejeiro. Sabia que eu seria a melodia e que ele me tocaria com sua vara, para que juntos fizessemos a banda desfilar.
Na hora combinada, lá estava eu de vestido curto, recém-banhada, pronta para estar com ele que, por sua vez, estava também banhado, cheiroso e sorridente. Aquele riso de quem tinha jogado a isca e a presa caído.
O bloquinho começou logo na entrada do quarto do motel. Ele me jogou contra a parede, onde tirou minha roupa, chupou meus pequenos seios e eu, já mole, baixei para chupá-lo.
Esse sabor do desejo não tem igual. É mágico. Só sente quem está disposto a viver emoções e nós estávamos. Ele é tão inteligente que já sabe como me provocar. Fica só me pegando, alisando, até que eu não aguento e peço para que ele venha para dentro de mim.
A tarde passou sem que a gente percebesse. O gozo intenso, gostoso, me veio por tantas vezes e de tantas maneiras que não sei contar. Foi no beijo; foi observando-o passar a mão no rosto; foi sentindo os dedos dele enquanto falávamos sacanagem e fantasiavamos; foi com ele jogado, suado, ofegante, olhando para mim enquanto sentia e me dava prazer.
Ele sabe o que faz. Isso me encanta. Isso me seduz. A certeza é: não sei se esse bloquinho terá 2 edição, mas saber que estive nesta me faz uma mulher de sorte ??