Estacionamento da Academia

Estávamos nós três, eu, você e nossa colegas de trabalho, saindo da academia depois de mais um treino pós trabalho, rindo e suados e satisfeitos com o exercício que aliviou o estresse do dia a dia.
Nos
despedimos na porta da academia e cada um seguiu para o seu carro, normalmente
distante pelo horário disputado lá dentro, eu gosto de deixar o carro mais
longe possível, praticamente escondido para não ter chances de pequenas
ocorrências dentro daquele pátio enorme, andando meio cambaleante por ele, te
vejo novamente por entre as pilastras e sorrio, em tom de brincadeira “Nossa,
quanto tempo”. Rimos e vamos comentando sobre o dia, só para descobrir que
paramos os carros praticamente no mesmo local.
Temos
intimidade o suficiente para brincadeiras entre nós, com ou sem malícia, mas
como ambos somos comprometidos nunca nenhum dos dois tentou algo. Aceitamos a
alcunha de “apenas amigos”
chegamos
aos carros e ao nos despedirmos novamente solto o clichê mais bobo existente
“Meu bem você está linda assim toda suada e descabelada… Mas pelo motivo
errado, tinha que estar assim depois de sair de cima de mim” confesso que meu
olhar no momento pode não ter sido dos mais inocentes, mas nada me faria crer
no resultado dessa brincadeira.
Quem
imaginaria que você daria à volta no carro e simplesmente me agarrando dizendo
“então me dê os motivos certos” o beijo forte que seguiu essa frase descreveu
ali no início mesmo como seria os demais atos.
Entramos no
meu carro, no banco de trás, e você arrancou o shorts de academia e se encaixou
em mim sentando em meu colo, me deixando completamente escondido dentro de ti.
Reveja aquela cena do meu campo de vista, eu sentado no meio do banco de trás,
você me encaixando em ti e sentando até eu me perder dentro de ti, suas mãos
apoiadas nos dois bancos da frente e eu sentindo aquele calor que emanava do
seu interior. Meu bem parecia que já tínhamos feito aquilo diversas vezes.
Nós viramos
pessoas completamente diferentes naquele momento, você se sentava com força
enquanto meu dedão da mão direita estava encaixado em seu clitóris, de tal
maneira que pareciam terem nascidos um para o outro os seus movimentos fortes
combinados com o circular de meus dedos, culminaram em você me apertando cada
vez mais, o seu corpo estava gritando pra mim “NÃO PARA, EU VOU...”.
Você
começou a tremer, te senti pulsando e me agarrando por dentro, me prendendo
dentro de ti, aquilo foi muito forte, você afundou o rosto em meu pescoço
abafando o grito, levou alguns segundos para se recuperar e me olhar com um
sorriso lindo apenas para me falar que “estou sem força nas minhas pernas”. Me
encostei na porta para dar espaço para você se deitar melhor no banco, você se
deitou de lado apenas para me chupar.
Segurei seu
pescoço, te enforcando, puxei para perto de mim e após um beijo falei no seu
ouvido “Você irá sentir tudo, o que eu quero te dar hoje, não irá fugir ou
pedir para parar, e vai aceitar tudo isso enquanto me chupa”, não tenho ideia
do que estava desperto em ti naquele momento, mas aquele sorriso que me deu foi
como o aceite completo de tudo o que eu tinha te dito.
Você me
agarrou com força com a sua mão livre e me chupou como se fosse a última coisa
que faria no mundo, uma gula indescritível que traduzia o quão gostoso aquilo
estava, com o pulsar do que estava segurando.
Enquanto
isso, eu com dois dedos, comecei a brincar contigo novamente, alternando entre
o clitóris e seu interior, sentindo seu corpo começar a tremer novamente
comecei a acelerar, focando em seu interior e acertando e forçando aquele
pontinho seu que descobri sem querer. Cada vez mais fundo, cada vez mais forte.
Você me apertando ainda mais com sua mão, chupando mais forte. Tremendo mais, e
mais, e mais até soltar o rugido, você a muito tinha esquecido o lugar em que
estávamos e abandonou a descrição.
Você
tremendo e gemendo deliciosamente só foi um incentivo para eu continuar, tentou
segurar minha mão algumas vezes, mas um tapa forte em sua bunda, foi o
suficiente para me dar de novo o olhar de desejo e tentação, eu nem precisei te
prender você se entregou e sentiu tudo. Você não tirou mais a boca de mim
abafando cada grito que escapava de ti.
Mais rápido.
Mais forte.
Desde que
começou a tremer não parou e aquilo era como jogar gasolina no fogo, meus dedos
dentro de ti, o sentir, o calor, o úmido, senti seu corpo se entregando mais
uma vez ao êxtase, só que dessa vez eu queria diferente, segurei sua nuca e em
seu ouvido proferi o que pareceu um desafio “segura, Você só vai gozar quando
eu mandar.” Você até tentou argumentar iniciando “mas...” só que bastou um
olhar meu e aceitou o que eu havia dito.
Tenho que
te dizer que nessa hora eu achei que você iria arrancar um pedaço do que estava
em sua mão, tamanha era a força que segurava e chupava. Não tem ideia do quão
gostoso aquilo estava.
Suas pernas
ficando sem força de tanto tremer pendiam para os lados buscando apoio. Meu bem
como o seu corpo te entrega, eu li em braile neste dia, contigo tremendo ainda
eu tirei meus dedos de ti, te peguei no colo e me encaixei em ti, você de lado
com as pernas para a outra porta e eu te mexendo, visto que estava sem força
alguma. Você me engoliu para dentro, como se seu corpo gritasse “ESTE É O SEU
LUGAR. FICA.”
Em seu
ouvido, baixinho lhe disse “Goza pra mim meu bem.”
Quando me
abraçou com força, seu rosto afundado em meu peito, seu grito, seu rugido, seu
uivo saia mesmo contigo tentando contê-lo, não mais suas pernas tremiam pois o
que vibrava ali era o seu corpo inteiro, eu sentindo você escorrer através de
nossa ligação, ficamos ali um bom tempo nesta posição, foi delicioso te ver
assim.
Sem drama
você me pediu para pararmos pois não tinha como continuar após o que tínhamos
feito ali, me falando “eu te compenso depois” como se houvesse o que compensar,
você me deu algo muito melhor do que uma simples gozada, você se entregou e se
permitiu sentir o que eu queria de fato te dar.
Ainda
presos um ao outro ficamos em silêncio contemplando aquele sentimento
animalesco que acabamos de vivenciar um com o outro.