Para lembra-los, quem já leu outros contos meus aqui, eu tenho 1,70m 69kg, branco, mais para lisinho, cabelos e olhos castanhos mais para claros, 19cm de ferramenta, treino diariamente e tenho uma bundinha lisa e branquinha.
Como virão sou do tipo mignon, não tão baixinho, mas pequeno eu diria. Chegou meu vagão eu eu entrei normalmente como fazia algumas vezes por semana na linha verde aqui de SP.
Ao passar uma ou duas estações o metrô encheu, daquele tipo sardinha, de não conseguir um espaço para se acomodar. Fiquei rodeado de pessoas mais altas, estava segurando a minha mochila pelas mãos, na frente do meu corpo na altura da minha cintura, digo tudo isso porque vocês já vão entender o que houve, com a outra mão eu segurava a barra superior tentando me equilibrar naquilo, se vê que estava tão cheio que se o metro balançasse eu não saia do lugar, rs.
Logo que lotou, eu sinto uma pessoa bem grande atrás de mim, não conseguia virar para olhar, mas sentia seu corpo colado ao meu, via seus braços peludos ao meu lado segurando a mesma barra de apoio do metrô.
Imaginei um cara grande parrudo, sabia que ele era peludo, pelo braço que eu avistava era branco.
Com o andar do trem, o molejo do vagão começo a sentir algo grande me cutucando, sentia ele realmente encostado em mim esfregando entre minhas nádegas, o volume realmente era grande, mas como estava muito lotado o trem imaginei que o tal grandão devido ao contato teria ficado excitado, resolvi ficar quieto, quem sabe passava e era apenas uma situação constrangedora ou o cara iria em algum momento falar algo tipo "vagão cheio, desculpe" algo assim.
Mas não foi isso que aconteceu. O cara começou a passar realmente a rola em mim, fazia movimentos discretos de um lado para o outro e empurrava para frente seu corpo, fingindo ser o balanço do trem. Eu estava sem ação, não sabia simplesmente o que fazer, se eu falasse algo, poderia gerar uma confusão, pensei, na hora a gente não sabe como agir.
Mas piorou (ou não rs).
Começo a escutar uma respiração, o cara ainda por cima pega a mão dele que estava na barra e toca a minha, insinuando que eu estaria ali "preso". Aumentam os movimentos de vai e vem, e sinto a rola dele ainda mais dura.
Então ele vendo que eu não reagia, partiu para mais um lance ousado, senti sua outra mão percorrer de leve a lateral das minhas costas, como que me segurando, ele desceu ela e simplesmente enfiou a mão dentro da minha calça (estas de trabalho, de tecido, por isso eu sentia tão bem o pau dele), ele enfiou a mão e apertou minha bunda.
Ai a esta altura não restava mais dúvidas de nada.
Eu me mexi e ele entendeu tirando mão.
Tudo isso sem falar uma palavra se quer, sem eu olhar para trás.
Ele tirou a mão, mas continuou segurando minha mão na barra e me pressionando por trás.
A esta altura eu suava um pouco, de tesão e de vergonha, não conseguia levantar minha cabeça imaginando se alguém tinha assistido aqui.
Chegou minha estação e eu desci. Da plataforma olho para dentro do vagão e ai pude ver o sujeito era um cara grande, devia ter tipo 1,90m branco, barba por fazer, uns 45 anos talvez.
Ele olhou para mim e sorriu. Eu retribui.
Qdo fui subir a escada rolante percebi que a minha calça estava levemente umida, claro que me liguei que era dele.
Fui ao banheiro me recompor, me limpar. Sai da estação, encostei na parede e acendi um cigarro tentando compreender tudo que tinha acontecido, eu realmente estava viajando nos pensamentos.
Minutos depois, sai um cara da estação, para na minha frente e diz - vim te procurar para terminar o serviço, sei que vc gostou e também quer mais.
Eu fiquei incrédulo. Da ousadia.
Eu respondi que sim, tinha sido excitante a situação ainda mais por não saber quem estava atrás de mim, rs.
Ele então me perguntou se eu tinha gostado, agora, eu respondi que sim, que tinha, então ele respondeu - eu curti muito você desde que te vi entrando no trem, me mexi no vagão até poder ficar perto de você onde você estava, e quando consegui chegar, parei e fiquei atrás te curtindo.
Como ele falou, senti que ele não tinha sentia menor culpa da situação, como falei aí em cima não sei se tinham consciência naquela época disso, e eu também não.
Ele então perguntou se eu não queria ir para um outro local com ele, que ele tinha algum tempo livre, estava voltando para casa e não poderia chegar tarde porque era casado e a esposa estava esperando para o jantar.
Eu disse que não sabia de nenhum lugar. Ele me pegou pelo braço como quem pega um filho depois de fazer arte e falou - vem comigo.
Me levou para o metrô de novo, pagou minha passagem, e fomos para o metrô (de novo).
Chegando o trem entramos e ele ficou atrás de mim, como que tomando conta, me puxou para ficar perto dele, encostado de novo.
Andamos uma estação e descemos, atravessamos a rua e fomos a um hotelzinho do lado do metrô.
Ele pelo visto já tinha ido, porque sabia tudo. Apenas pediu um quarto.
Bom galera esta história continua…
obrigado a todos pelas mensagens diretas ou comentários dos contos, sempre respondo e até o capítulo final.
Uma boa encoxada é sempre um apetitoso prenúncio do que vem por ai...
Votado !
Muito bom esse lance no metro...curto muito