Fui me aproximando sem perceber, ao lado havia uma figura seminua de costas. Me fez lembrar o Davi em Florença, músculos torneados, os ombros largos, vestia uma box branca muito apertada.
Toquei de leve o seu braço com a ponta dos dedos. Marcelo virou, moveu as sobrancelhas como se não me esperasse. Sorriu e apertou um botão no controle remoto reduzindo o volume nas caixas de som. Os dançarinos continuavam os seus passos na tela de led, com um olhar meio afetado os cabelos brilhando e eles girando como se tivessem asas nos pés.
Eu e Marcelo nos olhamos, um riso satisfeito na cara dele como se dissesse: 'viu garota como eu tinha razão?' E o pior é que tinha, eu não podia negar.
***
Ela engolia o tronco até o meio, enorme, grosso e comprido. Uma baba escorria no membro , um som molhado saia da boca da jovem. A garota quase revirando os olhos, houve um gemido contido, onde eu estava pude perceber o tronco se contrair algumas vezes como se ganhasse vida.
A jovem fez um esforço, mas um miasma branco começou a escorrer pelos cantos da boca. Gotas brancas, grossas descendo pelo pênis até molhar os sacos escrotais.
Ayana pareceu engasgar, fez um gemido fundo e aos poucos foi livrando o pênis de sua boca. Mostrou um riso de satisfação, um creme leitoso, misturado com a saliva ligava seus lábios a cabeça do falo. Não muito, sinal de que tinha engolido a maior parte do sêmen.
Me encarou com um sorriso obsceno na cara. Orgulhosa, espalhando o creme no pênis. Um cheiro de porra tomou conta do ambiente.
"Drink, come."
O pau ainda estava duro. Cheguei mais perto e cheirei. Mostrei a língua sem tirar os olhos dela, senti a textura morna da pele esticada, o sabor ácido do orgasmo de homem. Não é uma coisa que eu normalmente goste, acho nojento, mas até isso aquela noite foi surpreendente.
Acabei bebendo o suco do chefe, um gosto ácido, um sabor forte. Duas línguas saboreando um orgasmo de um homem. Fomos lambendo até envolver o falo num beijo lésbico. Apaixonado beijo devasso.
***
"Ainda não entendi o que você disse pro neto da Vilma?"
"Quer uma bebida?"
"Bebida? Aceito."
Discretamente examinei o volume no meio box. Bem que Júlia elogiava Marcelo, nesse ponto não era nada parecido com o Davi esculpido no mármore. Mas me chamou mais a atenção a grossura das coxas, a musculatura do peitoral, dos seus ombros. Um deus grego, perfeitamente talhado pela natureza. Não me lembro que era tudo isso quando o vi sendo massageado alguns dias antes por Ayana.
"Whisky, cerveja, vodka?"
"Vodka!"
Eu vi que ele gostou.
"Limão e açúcar?"
"Melhor ainda."
Estava mais forte do que eu gosto, mas a Caipirinha estava no ponto para me embebedar. Algo me dizia que eu ia precisar. Marcelo encheu seu copo até a metade de whisky, sem gelo.
Brindamos. Bebemos, ele numa golada maior, eu fiz o mesmo. Eu estava muito feliz com o que tinha acontecido afinal. Eu já estava conformada em receber bem menos.
"Ayana, você a viu?"
"Encontrei ali fora, ela foi... sei lá, o banho?"
Ele mudou alguma coisa na deve um novo casal apareceu requebrando numa salsa. Ele deu outro gole esvaziando o copo, e eu acompanhei. Quase engasguei, minha cabeça começava a girar.
"Então me conta, Marcelo. O que é que você falou com o Hiran?"
***
Depois do beijo deles, eu acabei saindo e Marcelo deitou no meu lugar. Ayana ficou fazendo um carinho no rosto do Marcelo. As vezes ela olhava pra mim, ria, só depois eu entendi.
Ayana esperava ele se recuperar, pelo menos um pouco e aí ela começou a usar os seus dedos, a massagear o peito do Marcelo, a barriga. Ela ria e conversava até que sentou na cara dele. Desavergonhada, se esfregou no rosto do cara.
Rebolando a cintura, mostrando sua intimidade pro nosso chefe. Os gemidos curtos, a expressão tensa de seu rosto. As mãos espalmadas sobre o peito do homem, ela passa a vagina na cara dele, enquanto Marcelo lhe lambia a boceta, seus lábios macios.
Ayana falava numa língua estranha que eu não entendia. Mas a sacanagem era clara no seu jeito de pronunciar as palavras. A masculinidade de Marcelo voltou a endurecer e crescer. A cabeça sinuosa, o tronco ligeiramente curvo. Como é que ele conseguia, depois de tudo que já tinha acontecido naquele noite.
"Gosh, man! Yeaaahh! Go, please, go!"
A massagista foi se dobrando e descendo. Como uma pantera negra foi unhando o peito do homem. Marcelo gemia de dor, foi dobrando as pernas até erguer o quadril.
Bem na minha frente, eu via a virilidade dura, seus sacos pesados com duas bolas cheias. Uma quantidade enorme de sêmen pronta para ser expelida. Jovens!
Ayana desceu, chegou até a cintura, o pau apontado na sua cara. Ela abriu a boca e beijou só ponta, de olhos fechados, degustando o sabor de um macho. Um macho excitado.
Mordeu, riu pra mim de novo, e cuspiu. Bem na ponta, e espalhou a saliva com mão, girando por toda a extensão do pau, até fazer um carinho na bolas.
"Good! Very, very good!"
Me hipnotizava, toda vagabundagem sem culpa. Mesmo depois de tudo que ele tinha feito comigo há alguns minutos apenas.
Ayana se deitou inteira por cima dele, sua bunda se abrindo na frente do rosto dele. Marcelo usou os dedos e a língua nas dobras da vagina preta. Ayana gemeu fundo e engoliu o membro grosso.
Um oral duplo, profundo, um sessenta e nove pervertido. Ambos se pegando na minha frente. Ayana se esforçou para que o tronco se afundasse em sua garganta.
Ela tossindo engasgada, um gosma translúcida descendo pela vara.
***
Ele pigarreou com um certo ar de enfado. Um ar de superioridade masculina, convencido como ele só.
"Falei o que ele precisava ouvir. Um babaca daqueles achando que podia fazer a gente de trouxa. É um idiota, bem que eu desconfiei desde o início."
"Seu pessoal descobriu o que?"
Ele encheu seu copo de novo, eu ofereci o meu. Ele riu, colocou gelo, espremeu o limão e entornou a vodka.
"Tem açúcar?"
"Precisa?"
"Pra mim precisa, tá muito forte."
Ele colocou e eu misturei. Minha vista brilhava, eu não conseguia focar, mas as minhas ideias vinham como um turbilhão.
"Uuumm! Responde homem, seu pessoal descobriu o que?"
Ele bebericou o seu copo, mexeu os labios e respondeu como se não fosse nada de mais.
"Descobriu que era tudo um blefe. Ele não tinha nada."
"A tal proposta não existia?"
Ele riu do meu jeito de perguntar, desconfiei de que devia estar falando alto. Um dos problemas quando bebo.
"Existia, mas..."
***
Antes dele gozar nas nossas bocas, Marcelo nos fez levantar. Me puxou na direção da mesa de bilhar.
"Deita aqui Lara."
"Em cima da mesa? Não Marcelo, eu sou casada, não posso fazer isso com Enzo."
A minha tontura diminuia, eu começava a recuperar a razão, mas Marcelo não me deu muito tempo pra pensar. Me abraçou meio de lado, mostrou seu tesão por mim. O pênis roçando a lateral do meu corpo. Marcelo me espremeu uma mama. Eu tentei impedir, mas já era tarde. A língua gananciosa entrou pela minha boca, se enrolou com a minha língua.
Me fez ver estrelas, senti meus seios quentes, meus bicos endureceram, até minha vagina voltar a molhar. Eu queria pensar, eu queria parar, mas o meu corpo queria sentir, queria foder.
A gente se encarou, aquele olhar tenso de homem excitado. Olhar que toda mulher experiente conhece. A respiração ansiosa, o desejo a flor da pele.
"Vem, Lara."
Ele me levatou em seus braços e me colocou sobre a mesa de bilhar. Nua, completamente exposta aos olhares famintos dos dois.
Um misto de vergonha e tesão me fazia arrepiar o corpo inteiro. Ayana subiu e se ajoelhou atrás de mim, colocou minha cabeça entre suas coxas.
"Relax girl. Easy. Uhu! Close yor eyes."
Fechei e comecei a sentir os batimentos do coração. Com a ponta dos dedos ela massageou minhas têmporas, coloquei os meus braços ao longo do corpo, respirei fundo. Eu não sabia se queria ou não, mas um lado meu xingava. 'Sua louca, você vai deixar? Pensa no que ele vai fazer como você?' Se pelo menos eu ainda estivesse bêbada, se pelo menos eu pudesse não pensar?
Engraçado que eu me sentia como uma virgem, curiosa de saber o que viria, temerosa das consequências. Ouvi um barulho quando ele subiu na mesa.
Abri meus olhos e ele ajoelhado de frente pra mim. Lindo, descabelado, olhos vidrados, aqueles ombros largos, a barriguinha trincada. E o pau duro como uma haste, é mais constrangedor para os homens, se bem Marcelo não parecia nem pouco constrangido. Claramente dominado pelo desejo.
Ergueu meu joelhos, afastou as minhas pernas, me examinou, me senti numa consulta com meu ginecologista. Constrangedor e excitante, muito excitante. Ele enfiou o dedo e me abriu, tocou o meu cerne. Meu grelo começou a molhar com seus toques.
Ayana soltou uma risada me vendo excitada, sem perceber fui afastando as minhas pernas, me revelando ainda mais. Marcelo me tocou por dentro, me provocou com seus dedos. Me fez gemer sem querer.
"Pronta, Lara. Hold her legs."
Ele dobrou minhas pernas, me fez dobrar até a cintura. Ayana me segurou pelas panturrilhas, fiquei completamente exposta, como nunca, pra ninguém, nem para o Enzo, mesmo nas nossas orgias mais loucas.
Ele se ajeitou na minha frente, apoiou nas minhas coxas. O olhar tenso do mais puro desejo, moveu seu corpo indo e voltando, fazendo a cabeça do pênis deslizar no meu corpo. Me abrindo os lábios, me tocando o grelo.
"Aaah! Ooohh!"
Eu tremia e gemia. Meu corpo vibrava. Ansiosa, assustada. Foi até ele... olhei pra baixo e vi o tronco se encostando no meu corpo. Marcelo por cima de mim, o peitoral musculoso, as mãos apoiadas do meu lado na mesa.
Senti ele entrando.
"Ahhh! Uuhh"
Invadindo e abrindo, aos poucos me possuindo. Era maior que Enzo, mais largo.
"Aaahh! Oooh!"
Ele entrou fundo, movendo cada vez mais rápido, mais fundo. Eu sentia o calor da boceta de Ayana, ela me afastando as pernas e ele... Ele me penetrando, me possuindo.
"Deliiiciaaah!"
Ele gemeu, veio como um elogiou ele dizer aquilo. Olhos fechados saboreando o meu corpo sentindo o meu útero. Fazendo minha vagina pulsar e suar.
"Uuuuhh!"
Gemi me agarrando aos ombros dele, os movimentos ficando mais forte. Um segredo só nosso, nós três ali, naquele momento único. Uma foda insana e gostosa.
"Ooohh! Uuuh!"
Eu vibrava. Olhos nos olhos, o suor escorrendo no meu peito, o calor queimando as minhas virilhas. O maior pecado de uma esposa podia cometer e eu hipnotizada sentindo um outro macho se satisfazendo em mim. Vieram as trombadas surdas, as pancadas no meu corpo.
Ele chegando ao climax, me preparei para o orgasmo do homem. Eu queria que fosse um sonho, só um sonho, queria acordar na cama, toda molhada, ouvindo o ronco do Enzo.
Mas não era nada disso. Era outro me fodendo, era Ayana me esmagando os seios. Dei um berro alto quando o prazer me atingiu em cheio. Gozei sentindo minha vagina molhar.
"Aaahh! Aaanhh!"
Ele veio junto, quase junto comigo. Senti ele pulsar dentro de mim, seu penis regurgitando sua nata no meu útero. Enquanto eles se beijavam na minha frente. Me deu ciúmes, queria um beijo pra mim.
***
"Mas o que, Marcelo? Não faz charme."
Ele riu da minha ansiedade.
"A bebida está fazendo efeito."
"Fala, homem!"
Ele raspou a garganta e falou.
"A proposta nem perto chegava da nossa. Uns 500 mil a menos. E é antiga, a velha havia tinha recusado, parece que era do ano passado."
"Então por que Vilma resolveu mentir que ia perder dinheiro se me pagasse a comissão?"
Fiz cara de quem não estava entendendo nada.
"Não entendeu até agora?"
Ele me olhou fundo e só então a ficha caiu.
"Safado."
Bebi o que restava no copo, de uma vez só. Puta da vida!
"Queria ficar com a minha comissão! E a Vilma se passando por boazinha. Preocupada comigo. Nojenta!"
"Quer mais?"
Ele me apontou a garrafa de vodka. Eu ia dizer que não, mas saiu um sim. Ele sorriu como um homem charmoso, que ele não era, mas que eu queria que fosse.
"Só um pouco."
Ele encheu meu copo.
"Não! Muito, eu tenho que dirigir."
"Esquece, bebe. Mais gelo?"
"Açúcar, pra não ficar muito forte. "
***
Ajoelhada no sofá, vestida só com a caleçon preta. Dava para ver o brilho do plug conectado no ânus de Ayana. De costas pra Marcelo, ambas apoiando os braços no encosto almofadado.
Duas putas prontas para satisfazer seu cliente. Tomei um tapa na bunda, ele fez o mesmo com ela. Olhei de lado vendo as mãos abrindo as ancas da jovem, examinando o plug, dava prar ver ele puxando e enfiando de novo o objeto dentro dela.
Depois ele passou a me examinar. Me acariciou a pele das ancas, abriu e me viu. Conheceu minha intimidade, me provocou com seus dedos. Como se eu fosse apenas mais uma de suas putas. E eu curiosa, com a cabeça ainda rodando sem parar, querendo saber até onde aquilo ia chegar. .
Eu gemi ao seu toque, mas Marcelo me fez surpresa, achei que fosse me tirar a caleçon, como fez com a massagista. Só que não, me arrancou de uma vez rasgando o tecido.
"Aaahh!"
Gritei assustada. Ayana me ofereceu a mão e nós ficamos de mãos dadas. Assustadas, ansiosas e ela risonha. As doses de vodka e whiky me nublavam o pensamento, eu não sabia se queria ou não.
"Mostra, Lara."
Obedeci, aquela voz de trovão me comandando os movimentos. Nem meu marido tinha me visto assim.
"Gostei, você se cuida. Penugem curta, a pele macia, essa buceta..."
Senti a respiração dele no meu ouvido, a ponta do pênis me tocando a nádega. Marcelo me abriu as ancas, olhou e riu do que viu. Um riso satisfeito de homem bêbado.
"Virgem?"
"Sim. Ninguém, nem meu marido."
"Pequinino, apertado. Perfeito pra um anal."
"Não! Jamais."
Eu olhava de lado , ele tonto sussurrando pra mim. Os olhos de Ayana brilhando, vendo o que ele fazia comigo.
"Uuuuuh!"
Ele gemeu do viu. Passou o dedo mindinho no anel do meu ânus. Girou envolta, depois forçou a ponta do dedo abrindo meu orifício. Eu e Ayana nos encaramos, uma cumplicidade de quem estava fazend uma indecência.
"Hummm."
"Não fique tensa garota. É só um carinho, menor do eu fiz na Ayana."
Molhou a ponta do dedo e me lubrificou. Minha vagina esquentou, mesmo sem eu querer, um suor brotando nas minhas virilhas. Eu tensa sentindo o dedo entrar, mexer por dentro me abrindo o ânus.
Enzo surgiu sorrindo, eu não queria pensar nele, não queria pensar em nada, só na sensação palpitante de estar sendo apreciada pelo meu cliente. Mas eles se misturavam na minha cabeça.
"Você vai me oferecer, não vai? Um cuzinho perfeito."
Olhei pra ele de lado, cara de sonso meio tarado, e eu brava.
"Não!! Já falei que não."
Ayana gostou do que eu falei, mesmo sem entender as palavras.
"Not now, Tchello. Not today. Only me."
Tomei uma palmada estalada na bunda, senti que me deixou uma marca vermelha. Marcelo o fez o mesmo com ela, fez até mais. Fez a massagista gritar e gemer. Mesmo de costas eu pude ver quando ele esfregou seu pau grosso na pele negra e macia da garota. Enfiou aquilomno meio das carnes tenras, passou na vagina e subiu na direção do cu.
"Oh, man! Aaanh! Yeah, baby, yeah! Go, go!
Ele apontou, bem desenhada. E pincelou a bucetinha, Ayana vibrou me apertado os dedos da mão. Pela reação do seu rosto dava para saber que o tronco a penetrava, lhe abria os lábios. Ela ansiosa me esmagava os dedos.
Dava para ver o tronco se envergando quando entrava, indo cada vez mais fundo, ficando cada vez mais úmido. Os sucos de Ayana melavam o pênis do Marcelo.
Ela revirava os olhos enquanto ele a comia. Ela gemia, um gemido profundo.
"Oh! My Gosh, ooh!"
Ela estava chegando ao climax, quando ia gritar eu a beijei. A bebida faz coisas com você, ainda mais durante o sexo. Foi um beijo profundo e gostoso. Nossas línguas se lambendo, e ela sendo possuída por ele até chegar ao orgasmo.
Ayana urrou na minha boca. Igual Enzo quando ficava louco por mim. Aquele beijo apaixonado de quem goza por todo o corpo. Um beijo lésbico muito saboroso. Ayana estava me deixando viciada naquilo.
Nos abraçamos apaixonada, ela até mais que eu. Como se Marcelo nem estivesse ali. Ela me fez deitar no sofá, e subiu por cima de mim.
Boca com boca, peito com peito, nossas vaginas se esfregando. Os pés se entrelaçando, o tesão tomando conta das duas.
"Aaahh! Garota!"
Gemi no ouvido dela. Ayana se esfregou em mim. Era o mais puro tesão entre mulheres. Eu nem imaginavaa que fosse tão bom.
"Gosh! Go, go Lara!"
Esticadas no sofá, numa trepada incrível. Apaixonadas e taradas, demorou um tempo até as duas prestarem atenção ao Marcelo. Ele se abaixou no meio das nossas pernas e começou nos beijar. Nos provocando com os seus dedos obscenos.
Um trisal estranho, um homem bebendo os nossos sucos. O prazer de mulheres apaixonadas. Tive um orgasmo delicioso, um atrás do outro, não parava.
Até Marcelo nos ofereceu o pênis. Aquela cabeça roxa, sinuosa, na nossa cara. Ayana segurou e me ofereceu a ponta. Eu dei um beijo e ela chupou a glande. Fizemos um oral . Eu sentia a boceta quente da africana, aquilo pegava fogo e as duas degustando o sabor de homem em nossas línguas.
Pisquei e gozei outra vez. Intenso e sem culpa. E ela também.
***
Dei umas goladas, senti minha cabeça dar piruetas no ar. Eu estava muito satisfeita comigo mesma. Com tudo o que tinha acontecido naquele dia.
"Hei! Calma, assim você vai acabar vomitando."
Eu ri da preocupação de Marcelo, nunca pensei que ele pudesse ser assim, ainda mais comigo.
"Põe mais, põe whisky."
"Vai misturar!?"
"Eu quero comemorar. Põe logo."
Senti minha língua se enrolando, mas nada que me deixasse com vergonha. Eu queria era comemorar e ele encheu de novo meu copo. Dei uma golada, fiz um careta, mas bebi. A caipirinha estava mais gostosa.
"Então o... Hiran, queria mesmo era ficar com o meu dinheiro, a minha grana!"
"Exatamente, era isso que ele pretendia. Deixar você fazer o trabalho pra ele ficar com a sua comissão."
"Babaca! Todo engomadinho, com aquele bigode ridículo. Por que ele queria me ferrar?"
***
A excitação de Marcelo cada vez mais descarada. O volume aumentava enquanto ele nos observaca abraçadas, ela numa calcinha mínima e eu só com a caleçon e os sapatos.
"You see Tchello, she's hot!"
Minha cabeça girava, girava. E ainda dançavamos, ela fingindo morder meu pescoço e eu encarando Marcelo como se ele fosse meu homem. Um flerte incontrolável provocado pela comemoração.
"Tenho um presente pra duas. Comprei personalizado, acho que vocês vão gostar. A gift for you. "
"For we, darling?"
"Foi o que ele disse."
Não gostei daquele riso safado que ele exibiu. Mesmo assim fiquei curiosa. Ayana mais do que eu, trocamos uns selinhos abraçadas, ela ainda nas minhas costas. Mordendo meu pescoço, fazendo cócegas no meu ouvido. Nem vi quando ele voltou.
"O seu Ayana, e esse pra você, Lara."
Pegamos, as duas curiosas. Uma caixa de veludo verde escuro, lembrando estojos de joia, só que o estojo era maior. Custei para abrir, Ayana abriu antes de mim. Deu uma gargalhada alta, me deixou ansiosa, quase estraguei o fecho do estojo. Um anti climax. Não era nada do que eu esperava. Fiquei brava, melhorei da tontura.
"Isso é coisa que se dê de presente, Marcelo! Nem meu marido me deu um desses."
Nem tirei do estojo, mas Ayana exibia o dela, como se fosse um anel entre os dedos. O meu era dourado, com uma imitação de pedra na base, numa cor verde. O dela era um cone prateado com a base na cor rosa.
"Plug! Você é sem noção, sabia?"
Ele se fez de desentendido. Aproveitou que Ayana mostrava o dela, pegou, passou a ponta fiba no braço da garota. Ela sentiu um arrepio. Eles riram, enquanto eu examinava o meu com desdém e fechava o estojo.
Era só o que faltava. Vê se eu ia fazer o que ele queria, já não bastava ficar seminua na frente dele.
"Come on, Lara. Put it on me, huh?"
"Nem pensar!"
"Please!"
A africana fez cara de choro, um exagero.
"Deixa que eu coloco."
Ele se ofereceu e ela aceitou. Eu não acreditei no que ia acontecer. A garota caminhou na direção de um sofá de couro creme. Se ajoelhou nele, e ficou de costas para nós. A bunda redonda, empinada brilhando na luz do salão. Mais sensual ainda com aquela calcinha dourada enfiada no meio das ancas, um triângulo minúsculo cobrindo o cóccix. Ela apoiou as mãos no encosto e esperou.
Se exibiu movendo os glúteos como se fosse uma dança. Provocativa e muito indecente. Marcelo deu uma encarada, um riso sarcástico na minha direção e foi caminhando até ela. Examinou, e depois alisou a pele sedosa. Até descer a calcinha, até deixar Ayana completamente nua.
Que corpo, tive uma pontada de inveja.
Marcelo voltou a passar a mão nas nádegas negras, passou a mão abrindo as ancas. Ayana ria ansiosa. Era nítida a excitação dele, seu penis parecia uma cobra presa dentro da box e ele não fazia ne huma questão de esconder.
Finalmente ele pegou o plug que estava na mão dela. Admirou o objeto e colocou na boca. Ficou ridículo com aquilo ali.
"Oh, girl! Come on, open. Open your legs."
Ela riu e afastou as pernas, ele cobriu a minha visão. Eu acabei me aproximando deles, fiquei ao lado de Marcelo.
"Oh Man! Háhá! You like?"
Ele abriu as ancas, sem nenhum pudor, dava para ver a intimidade toda, as dobras, as reentrâncias de uma vagina jovem, e o final o que Marcelo mais queria, um ânus tonificado. O anel enrugado na pele preta. Um orifício nem tão imaculado, mas ainda assim era excitante, mesmo pra mim, até porque era ela, a minha amante.
"Perfeito não acha?"
Não sei se ele achava que me provocava dizendo aquilo, talvez fosse efeito da bebida. Coisa de um homem babaca, achando que as mulheres gostam de coisas assim. Eu não, fechei a cara e ele riu.
Manteve as ancas afastadas com as mãos, depois, jeitoso, encostou o plug no anel no lugar e massageou. Ayana teve um calafrio e gemeu pressentindo o perigo.
"Aaah! Man!"
Ele forçou, houve alguma resistência, mas a ponta entrou. Um gemido profundo, e o objeto continou a furar. Em câmera lenta ele começou a girar o cone e o orifício foi se abrindo. De repente o ânus engoliu o cone de uma só vez. Como se mordesse o plug, esfomeado. Só ficou a base rosada do lado fora.
Ayana se dobrou sobre o encosto, colocou uma das mãos entre as pernas e se acariciou na frente. Seus dedos abrindo seus lábios, excitando seu grelo.
Aquilo era mais impactante do que eu esperava. Fiquei ainda mais próxima, ouvindo seu gemido excitado, vendo seus humores escorrendo entre os dedos.
Marcelo me olhou com o sorriso sarcástico, eu balancei a cabeça num não. Ele entendeu que eu não faria, aquilo.
A gente continuou se encarando, Marcelo me acariciou o rosto, eu queria, claro que eu queria, meu corpo pedia. Sexo, qual o problema? Era só paracomemorar a vitória do dia. E meu corpo queria.
"Sit Lara. Here, with me. Please!"
Ayana me tirou do transe e eu fiz o que ela pedia. Ajoelhei no sofá, como ela de costas pra ele. Ambas exibindo as nossas bundas. Nos demos as mãos como se fôssemos ser imoladas num sacrifício.
E eu olhei para trás e vi Marcelo se livrando da box. Era enorme, curvo e grosso o suficiente para ver as veias pulsando na pele esticada. Ele riu e eu me preparei para o pior.
***
"Pra comprar uma BMW, uma 320i."
"Anh!"
"Pelo menos tem bom gosto."
"Não estou acreditando! Era só pra comprar um automóvel? E eu, e a minha família se ferrando por conta dessa história?"
"Foi o que meu pessoal apurou. Como ele era muito enrolado, meu pessoal achou que estivesse com a corda no pescoço por alguma dívida. Mas não encontraram nada, por isso que demorou, não eram as dívidas, era só vontade de comprar uma BMW zero."
"E a proposta deles, era de quanto?"
"Antiga, nem chegava perto da nossa. Muito menor."
"Muito quanto?"
"Ah! Uns quinhentos mil a menos."
Tampei o rosto com a mão para não soltar um palavrão. Balancei a cabeça num não. Inacreditável. Decepcionada com ela.
"E a Vilma insinuando que a diferença era muito menor, que o problema todo era a minha comissão. Caraca!"
"Pra você desistir e ela repassar sua comissão para o neto. Os dois ali são muito espertos."
"A tal história de me ajudar. Era só pra me fazer sentir que consegui ganhar alguma coisa?"
"Por que nós demoramos a dar o retorno. Ficaram com medo perder o negócio. E também parece que o sujeito lá o..."
"Hiran."
"Tinha um desconto na compra do automóvel que estava para acabat. Por isso precisavam andar logo com a venda do terreno."
"Bem que eu desconfiei. Aquela conversa mansa dela, o jeito dele. Ainda bem que... que você insistiu."
Dei uma golada no whisky, quase acabou. Ele encheu o copo de novo. A gente se olhou, um olhar profundo, um olhar de desejo que não era apenas o dele. O efeito da bebida, minha cabeça girando, eu não queria aquilo. Não queria que ele soubesse que eu...
Marcelo é um chato, egoísta, misógino, mas naquele dia tinha me salvado a pele.
"Brigada, obrigada mesmo. Se não fosse a sua insistência eu ia aceitar o acordo com eles. Te devo uma."
Ele riu bebendo um trago, balançando a cabeça, muito charmoso. Até meio tímido ele parecia. Meus julgamentos já não os melhores.
"Que foi, Lara?
"Nada. Você está diferente, só isso."
"Diferente como?"
"Sei lá, diferente. Sabe eu... posso ser franca?"
"Deve."
Mordi o lábio pensando se devia, mas eu não conseguia mais me controlar, eu nem queria me controlar. Eu queria falar, extravasar tudo o que estivesse escondido dentro mim.
"Te acho um chato, sabia? Chato, mal educado, egoísta... Nem bom dia você dá. Não sei como te aguentei, sabia?"
"Foi só pela grana."
Eu concordei balançando a cabeça.
"Mas não precisava ser assim. Viu o que você fez por mim?"
A encarada ia ficando cada vez mais forte, um flerte inesperado, ajeitei os cabelos atrás das orelhas. Olhei de volta e ele me puxou para perto.
Eu achei que eu brigar, reclamar, mas aquela força me fez sentir protegida, eu abrecei. O rosto colado no meu, um jeito de dom Juan. Me beijou, tentei afastar, mas... o olhar me encantava, cedi, meu corpo queria.
A língua penetrou minha boca, me explorou. Um beijo apaixonado, um beijo quente. Eu fui me entregando, a língua chegando na minha garganta. As imagens dele nu recebendo a massagem de Ayana, eu sonhando com ele na minha cama.
O abraço ficou mais forte, mais íntimo. Senti a protuberância crescendo. Sua masculinidade aflorando, minha vagina começou a queimar.
"Ma, Marcelo, eu sou casada. Não!"
"Eu quero você Lara. Você é muito..."
Me comeu com os olhos, a box inchada, toda mulher gosta quando percebe que um homem, ainda mais um lindo como Marcelo está interessado nela. Ainda mais com uma ereção daquela, não fazendo questão nenhuma de esconder. Senti uma ponta de orgulho. Um homem mais novo enfeitiçado por mim.
Veio outro beijo ainda mais abusado, não sei quem comia quem, nossas bocas grudadas, nossas línguas brincando juntas. Surgiu uma imagem, eu dando pra ele, dando com vontade, desinibida e sem culpa. Na cama dele, naquele salão.
Foi assim até o beijo se acabar, quase sem ar. Sem nenhum senso de razão. Eu queria dar pra ele. Mesmo ele sendo quem era, mesmo sendo o chato do Marcelo.
Dei uns passos para trás, me sentindo tonta. Eu ia tomar um tombo quando Ayana me apoiou pelas costas.
"Nossa, eu ia cair!"
"I see. That's ok?"
"Sim, obrigada."
Ela continuou me abraçando. Seus braços cruzaram com os meus sobre a minha barriga. Ela me deu uns beijos no ombro e no pescoço. Marcelo ali parado nos vendo, só então eu percebi que Ayana estava só com uma calcinha. Seus bicos pontudos nas minhas costas.
Sem nem perguntar se eu deixava. Ela me tirou a casaco.
"Oh! Baby. Nice! Tchello, you like?"
Rimos, os três. Ela ficou mais audaciosa, foi desabotoando a camisa, enquanto me embalava no ritmo da música. Fiquei só de sutiã, um meia taça branco rendado e a saia.
Marcelo pareceu alterado. Dominado pelo que via, as duas se exibindo pra ele. Tomou ou outra golada de whisky. Ayana colocou a mão por cima dos meus seios e desabotoou o sutiã.
"Háhá! Yeaaah, lol! Waw!"
Ela gargalhando e o olhar dele brilhando. Me comendo com os olhos, me lambendo as tetas, mordendo meus mamilos. Minha buceta queimou, eu queria, mostrei com o olhar que queria ele dentro de mim.
Ayana aumentou o ritmo da dança. Eu fiz o mesmo, bem sensual provocando os desejos do macho. Deixando ele ainda mais tarado por mim. O poder da fêmea. Ela desceu o zíper da saia, e me deixou só com a caleçon me cobrindo.
Olhei pra ela espantada da audácia. Ela riu e deu um beijo de lado, ela me mordendo a língua, ao mesmo tempo beliscando os meus bicos.
Meu corpo vibrava, e eu tremia de medo. Nem precisava muito para imaginar como seria.
Excelente conto. Mas na minha opinião a comemoração deveria ser com o marido.