Bárbara deu uma leve cotovelada no braço da amiga. Vâni ergueu seu óculos de sol a altura da testa. As garotas se olharam de lado, um riso estampado nas bocas.
"Seu tio é um gato Vâni."
"E eu não sei."
"Me apresenta ele poxa, me ajuda!"
"Você já conhece o Marcos, esqueceu?"
"Mas ele não me dá bola."
"E por que daria? Ele é casado."
"Foi casado."
"Como é que você sabe? Eu não te contei!"
"Mas o Ric me contou."
Elas nem se deram conta quando ele se aproximou. N7ma sunga verde clara, a pele bronzeada, as coxas torneadas e o peitoral definido. Podia ser um atleta do remo, chegou a disputar alguns campeonatos, mas depois acabou optando pelo mercado de capitais, mas nunca deixou de se exercitar.
"Oi Vâni, onde estão seus pais?"
O homem cutucou a cabeça da garota e as duas olharam para cima admirando a visão inesperada. O homem colocou as mãos na cintura e elas prestaram atenção no volume dentro da sunga.
"Oi tio Mauro. Não vimos o senhor."
Bárbara boquiaberta levou um tranco no braço da amiga para recuperar o fôlego. Mauro se acocorou na frente delas.
"Você é a... Alice?"
"Não tio, essa é a Barbi, a Bárbara."
Mauro estendeu a mão e eles se cumprimentaram. A mão grande do homem maduro envolveu os dedos finos e gelados da amiga.
"Perdão eu sou ruim pra nomes."
Ele mostrou o sorriso cativante que deixou Barbi encantada, ainda mais com aquele queixo quadrado, a barba por fazer, tudo isso completado pelos olhos cinzas e os cabelos ondulados pretos com os primeiros fios brancos aparecendo nas costeletas.
"Que isso! Eu também sou."
Bárbara ouviu um risada curta vindo do lado. Ela sentiu um frio na barriga, mas finjiu que não ouviu. Pelo jeito Marcos também não ouviu.
"E seus pais, Vâni?"
"Ah, eles, sei lá! Devem estar com do outro lado, eu acho."
"A última vez eles estão sentados no bar falando com o Ric."
Elas apontaram a direção e o tio se levantou e saiu.
"Ufa! Precisava rir?"
Vâni deu de ombros voltando a sugar seu smoothie de morango.
"Você estava muito engraçada Barbi. Tola! Tola sim, parece que nunca viu homem na vida."
"Não um desses como seu tio."
"Ai, ai! Não sei que doença é essa tanto menino bonito na nossa idade e você sempre atrás de homens mais velhos."
"Seu tio não velho. E é muito mais charmoso do que os caras da facul. Não tem nenhum que se compare."
"Tem o dobro da sua idade, Bárbara!"
"Dobro nada, nem quarenta ele tem."
"Faz mês que vem. E o Vini, desistiu mesmo?"
"Ah, Vini é um idiota. Babaca! Só quer falar de futebol e os carros e o bom mesmo é bem mais ou menos."
"Mas é um gato! E tem um... enorme."
Vâni disfarçou o gesto dentro da água e exibiu o tamanho com as mãos. Elas gargalharam sorridentes.
"Mas não só isso que eu quero. Quero uma coisa diferente, adulta, uma pegada forte, masculina. O Vini não tem, sei lá, falta molho pra ficar gostoso. Nem se compara com o seu tio."
Riram de novo. Vâni encostou a mão no ouvido da outra e falou algo obsceno. Bárbara retribuiu o gesto e as duas gargalhararam outra vez.
***
Sexta-feira, três da tarde. Barbi deu uma mordida no seu Cheeseburger e ajeitou os cabelos dourados com uma mecha cor de rosa. Os botões quase estourando de tão justa que era a camisa xadrez rosa claro. Foi então que o homem elegante, vestindo um terno azul marinho e uma gravata num sobre tom sentou na mesa a poucos metros à sua frente.
Ela quase engasgou quando reconheceu Marcos conversando com outro homem, um negro, um terno preto chiquérrimo. Envergonhada, cruzou as pernas por baixo da cadeira e seus joelhos apareceram no meio da calça jeans rasgadas.
Barbi tentou se concentrar no sanduíche, mas algo a fez levantar o olhos e ela viu o olhar inquisitivo de Marcos, aquele sorriso cativante, mas pelo jeito ele, de novo, não sabia quem era ela.
Se cumprimentaram com um aceno de cabeça, um sorriso envergonhado, o dela. E ele com aquele olhar de homem experiente, transpirando hormônios pela pele. Não eram muitos assim, uma pena. Pensou dando outra mordida no sanduíche, desviando o olhar quando um outro homem se sentou a mesa com o tio da Vâni e lhe tampou a visão daquele deus grego.
Mesmo assim, enquanto durou o sanduíche e o sundae de morango ela deu umas conferidas neles. Três homens charmosos, o negro talvez um pouco mais jovem, o outro era um loiro, alto, largo, talvez acima do peso.
Já pensou os três! Ela riu da sacanagem. Pena que ela não pediu as fritas. Depois que terminou juntou as pastas e segurou as três de encontro ao peito. Pensou em sair pelo lado, mas o tio da Vâni riu e acenou para ela. O jeito foi se aproximar, até por que o gesto a deixou curiosa. Será que me reconheceu, será que lembra meu nome?
"Bárbara, não é?"
Ele a segurou pelo braço, uma mão grande, forte.
"Sim. Nis vimos domingo passado no clube."
"Dessa vez eu não esqueci."
"Pois é!"
Riram juntos e ela apertou mais as pastas escondendo seus seios.
"Sua faculdade é a Mackenzie, aqui do lado?"
"Isso."
"Faculdade de que?
O negro bonito quis saber, espadaúdo e simpático. Com uma gravata vermelha brilhante contrastando com o terno preto. Já o loiro parecia incomodado com ela, sim era mais gordo e nem tão bonito era.
"Filosofia."
Se arrependeu quando falou. Devia ter falado algo mais interessante, moderno. Eles riram e Marcos fez as devidas apresentações.
Não demorou para Barbi sentir que começava a sobrar naquele. Abriu um sorriso e se foi.
"Prazer em te rever."
"O prazer foi meu. Barbi."
Seu coração pulou de alegria. Ele lembrou, ela pensou. Se despediu deles e se foi meio tonta sem saber muito bem pra onde devia seguir. Quase esqueceu de comprar a bandeja que a mãe tinha pedido.
***
Deitou na cama sem calcinha, segurando o Ken com a mão esquerda. Fazia um frio terrível, sentiu o peso dos cobertores, seus pés estavam gelados, as mãos frias.
Ligou o Ken e veio o zumbido. Um canudo rosa grosso, vibrando entre seus dedos. Desligou o abajur e Marcos surgiu do nada, sem camisa rindo pra ela.
A mão fria envolveu seus pentelhos, no alto do monte, ainda não estava com aquele tesão todo, ainda não sentia o monte duro. Seus dedos pesquisaram a intimidade dos lábios, ainda estava seca. Mas aquela sensação que antecede o tesão pleno continuava a crescer dentro dela. Tremia, mas não era só frio, era a tensão que aos poucos crescia. Fez um carinho nos lábios, acariciou o grelinho. Parecia tão miúdo ainda, aquilo incha quando ela fica excitada.
Marcos riu saboreando a visão dela deitada na cama, pronta pra ele. Preparada pra ser abusada.
"Oi! Hummm! Tá frio Marcos. Hein?"
'Oi Barbi. Você gosta?'
"Se eu gosto? Você bem merece . Ainda depois de hoje, eu adorei te ver no shopping."
Barbi abriu as pernas por baixo dos cobertores, sua xaninha começou a esquentar. O Ken encostou a ponta lisa em seu cu e ela fechou os olhos. Aquela vibração mexendo com ela por dentro, a perversão crescendo e o Marcos parecendo cada vez mais safado.
Um pervertido completamente pelado, fez questão de mostrar o pau brilhando fazendo uma curva, as veias pulsando e a cabeça da pica presa nos dedos do tio.
'Não é seu tio Bárbara! É meu tio!'
Ouviu a voz da amiga e riu imaginando Vâni brava com ela.
"Annn! Marcos, por favor. Vem aqui, vem. Deixa eu te ver, deixa eu pegar. Deixa! Por favor. Ainh!"
Mordeu os lábios e o calor da xaninha melou seus dedos. A ponta do Ken passou a lhe acariciar o meio dos lábios. Invasivo, indecente, atrevido, fazendo carícias na bocetinha ainda nova.
Tremia e a imaginação batia asas. Dobrou uma das pernas nos joelhos e levantou uma das pernas. Já não sentia mais frio nos pés, as mãos suavam.
"Ai Marcos! Vai enfiar essa coisa dentro de mim? Vai?'
'Você é minha agora Barbi. Era tudo o que queria. Aah!'
"Tudo mesmo, jura?"
'Tudo sua gostosa, eu sei que você vai gostar. Bem devagar, assim, até o fundo. Oooh!"
"Ai! Tão grande, grosso, muito grosso. Aaahh! Uuuhh! Amor, eu... aaah! Oohh!"
A mão delicada da estudante foi enfiando o Ken rosa até o meio, aquilo vibrando, chiando. E Barbi ali como um virgem sendo deflorada pelo tio gostoso.
"Marcos! Oooh! Uuuuh! Uuuu!
Os pelinhos da buceta se arrepiaram, seus peitos estufaram dentro penhoar rosa. Malicioso um dedinho encostou no cu, só com a pontinha. Senti a pele pregueada, alisou e o Marcos riu como um malandro.
'Bom assim Barbi? Gosta?'
"Tio, tiuuuu! Vai enfiar, vai?"
Ele riu e a ponta de um dedo entrou. Barbi arfou tesa, quem dera se fosse um dedo do Marcos, o dedo todo, mas ela parou quando começou a aarder.
"Marcos! Seu lindo. Amooor! Não faz assim, não enfia tudo. Machuca! Oooh!"
Com a outra mão Barbi controlou o seu Ken. Meio nervosa, muito mais ansiosa foi forçando o cilindro no meio dos labios.
"Ooh! Mauro, Mauro, tio!"
'Ssshh. Relaxa, tão quente menina. Que maravilha!"
"Marcos, amor, vem, vem mais. Mais fundo, mais!"
O cilindro emborrachado foi sumindo, invadindo as carnes tenras da universitária. Foi deixando a boceta da Barbi cada vez mais molhada e quente.
Bárbara fechou os olhos e dobrou a cabeça contra o travesseiro e do nada, como mágica, um pau preto surgiu e se enfiou no meio dos lábios. Aquilo envergando e entrando cabeçudo e grande.
O pau preto do amigo do Marcos. Os dois juntos fodendo ela na boca e xana. Cada vez mais dentro, cada vez mais babados seus sucos.
Sentiu o negro entrar pela garganta e o Marcos que sya boceta era incrível.
'Dois Bárbara! Dois de uma vez só! Não basta meu tio, não vai encarar o loiro também?'
O loiro surgiu sem roupa, mas Bárbara acho ele gordo, com a mesma cara de antipático. Desistiu e ele sumiu como veio.
"Me beija Marcos, me beija que vou gozar!"
Marcos mostrou aquele riso cativante, sentiu o pau vibrante em suas carnes.
'Isso menina goza. Eu sei que você gosta.'
Estrebuchou por baixo dos cobertores, um calor abafado e a língua do Marcos se enrolando na sua. Imaginou ele cuspindo o seu creme dentro dela, engravidando a doce Barbi.
Ri aliviada. Descabelada e estafada. Nossa!
Tirou o Ken e colocou no criado. Virou de lado e abraçou o travesseiro. Imagino a cabeça do Marcos, chegou a ver o sorriso do negro. Comecou a sentir um peso em seu corpo, aos poucos um sono gostoso, um sono dos justos.
'Sua puta!'
Riu da amiga brava balançando a cabeça.
"Você não quiz, eu topo. Se ele topar?"
'Um velho! Sua doente, arranja alguém da nossa idade.'
"Eu não! Ainda mais com o seu tio gostoso."
'Cresce garota, imagina se alguém descobre?'
"Boa noite, Vâni. Tchau, tô com sono."
***
Acordou atrasada e saiu esbaforida pra pegar o ônibus. Só lá dentro teve tempo de olhar as mensagens no zap. Notou alguma coisa no Insta, mas deixou pra lá. Alguém publicando no Reels ou no Stories. Uma das minhas tias pensou.
Só no final da manhã, quando saia da sala, indo em direção ao refeitório é que resolver olhar. Era o que suspeitava, nenhuma novidade, como sempre. Mas tinha um coração piscando no alto.
Sentou no balcão com seu lanche e o suco acerola e a intuição fez ela clicar no coração. Ficou paralisada, parecia um sonho. Ela não acreditou no que viu.
"Ele!"
Com um pedido de amizade.
"Como é que me descobriu?"
Aceitou no ato, se sentindo uma idiota por ter demorado tanto tempo pra responder.
"Meu Deus, será que ele vai me aceitar? Será vai gostar do que eu publico?"
Deletou uma meia dúzia de fotos ridículas que tinha publicado da última vez. Algumas bizarras, idiotas.
"Seja o que Deus quiser."
Clicou para seguir de volta, mas a conta do tio era privada.