O início do fim: traí meu namorado com o meu amigo de infância

O que vou contar aconteceu não faz muito tempo. Eu ainda me sinto um pouco mal, mas não consigo tirar isso da cabeça. Esse conto vai ser mais um desabafo do que qualquer outra coisa.

Quando eu era pequeno, tinha um crush muito grande no filho de uma amiga da minha mãe, o Nicolas. Ele era muito lindo, super popular com as meninas. Eu sentia uma atração muito grande por ele. Só que essa atração nunca levou a lugar nenhum. Ele era hétero e nós éramos muito novos.

Eventualmente, me mudei de cidade e acabei esquecendo um pouco dele.

Porém, entretanto, todavia, nos últimos meses passamos a trocar mensagens pelo insta. Não lembro muito bem o que iniciou a conversa, mas fato é que ela não teve mais fim. E, nossa, é muito gostoso conversar com ele. Ele é divertido, querido, atencioso; um fofo.

Eu ajudei bastante ele com o seu relacionamento, que não ia muito bem. O que a namorava dele tinha de linda, ela tinha de bruaca. Ela era possessiva, ciumenta (tinha ciúmes até de mim). Enfim, não demorou muito, eles terminaram. Eu fiquei feliz para um caralho por ele finalmente ter se livrado dela.

A partir daí, nossa amizade se intensificou. E se intensificou tanto ao ponto de o meu próprio namorado passar a ter ciúmes dele. Eu achava aquilo o cúmulo do cúmulo, mas relevava. No fim das contas, gostava muito da minha amizade com o Nicolas e não iria deixar o meu namorado estragar isso.

Mês passado eu ganhei férias no trabalho. Aproveitei que também tinha férias do mestrado e fui para a minha cidade. Estava com saudades dos meus parentes. Meu namorado ficou em Curitiba.

Quando cheguei, foi um furdúncio só. Era churrasco de um lado, churrasco de outro. Pizza aqui, massa lá. Fazia muito tempo que eu não ia para lá, então minha família ficou bem amimada.

Mas não só a minha família. O Nicolas também. Ele planejou um monte de coisa para a gente fazer. Queria me levar para festas, trilhas, passeios de barco, pescar, jogar tênis, etc. Eu fiquei bem animado. Meu namorado, não tanto. Ele achava aquela situação toda muito suspeita, mesmo eu dizendo que o Nicolas era só um amigo.

Já no meu primeiro dia lá, fui a uma festa com o Nicolas. Era uma festa de interior, perto da comunidade que ele mora. Eu achei o máximo. Fazia tempo que não ia em uma festa assim. Tinha uma bandinha tocando (quem é de Santa Catarina sabe do que tô falando), muita cerveja e uma velharada dançando no meio do salão. Eu estava muito feliz.

Acho que o Nicolas também. Ele vivia pendurado em mim, me abraçando. Já estava super, hiper, mega bebado. Ele me olhava, dizia que gostava muito de mim, que eu era o melhor amigo dele, que ele não iria me deixar ir embora. Aquilo deixava o meu coração molinho molinho. Só que quanto mais ele falava e mais me abraçava, mais a minha guarda ia baixando. E isso era uma problema.

Quando ele precisou mijar, me chamou para ir junto. O banheiro ficava do lado de fora do salão. Como o caminho era bem tortuoso, morro abaixo, e a grama estava molhada do sereno, Nicolas foi agarrado em mim. No fim das contas, não adiantou muito. Sem querer tropecei em uma pedra e fomos os dois ao chão.

Rimos igual dois idiotas. Juro, parecia que tínhamos fumado maconha. Foi uma risada gostosa, genuína, de doer nossas barrigas. Eventualmente, porém, a risada foi embora. Ficamos os dois quietos, deitados na grama, olhando um para o outro. Comecei a ficar nervoso. Eu suspeitava o que estava por vir, e aquilo me apavorava. E me apavorava não porque eu não queria, mas porque eu queria muito e não sabia se conseguiria dizer não.

Ao fim e ao cabo, não consegui. Ele falou as palavras certas, levou sua mão aos lugares certos, e me puxou para um beijo intenso, denso, realmente apaixonado. Eu fui sem resistência alguma. Naquele momento, eu não tinha mais namorado, não tinha mais emprego, não tinha mais vida ou responsabilidades. Tudo que eu era, tudo que eu precisava, estava naquele beijo. Eu me entreguei sem ressalvas, sem dúvidas. Por aquela noite, pelo menos por aquela noite, eu seria do Nicolas.

Em questão de minutos, chegamos na sua casa. Estávamos tão ansiosos pelo corpo um do outro que nem ligamos as luzes. Quando joguei ele contra a parede, em um cantinho escuro da sala, ele rapidamente se desviou. "Quem manda, aqui, sou eu". Minhas pernas amoleceram. Eu estava absolutamente entregue a ele - e ele sabia. Ele me apertava, me mordia, pedia para eu gemer alto como uma mulherzinha. Eu quase gozei ali mesmo, na sala.

Quando fomos para o quarto, ele escancarou as janelas. Como era lua cheia, a escuridão foi embora, permitindo que víssemos cada centímetro dos nossos corpos. O Nicolas era um cara grande, forte, másculo, de mãos grossas e firmes e um jeito bruto. Seu corpo era repleto de tatuagens e de pelos, que se intensificam na sua virilha. Seu pau era gigantesco. Grosso, grande, pesado, veiúdo. Um pau de macho. Devia ter, no mínimo, uns vinte centímetros.

Meu corpo transbordava de tesão. Eu queria, a todo custo, aquele homem dentro de mim. Eu não costuma muito dar o cu. Raramente era passivo nas minhas relações. Mas com o Nicolas, eu seria a sua putinha. Eu queria engolir aquele caralho de uma vez só. Queria que ele me rasgasse inteiro, arrebentasse todas as pregas do meu cu. Queria que me fizesse sangrar.

Sem muita enrolação, Nicolas besuntou seu pau no lubrificante, passou mais um tanto no meu cuzinho e começou a meter. Sem capa, mesmo. Primeiro, foi devagarinho. Estava difícil de entrar. Mas eu não desisti. Faria o que fosse preciso para ter a porra dele dentro de mim. Quando ele rompeu as minhas pregas, enfiar a cabecinha, soltei um grito. Doeu mais do que quando quebrei meu braço.

Mas não fugi. Ele pediu se eu queria para, mas disse para ele continuar enfiando. A cada centímetro que ele colocava para dentro era uma facada a mais que eu sentia no meu estômago. Tanto que meu pau instantaneamente amoleceu. Quando senti seus pentelhos na minha bunda, porém, suspeitei em alívio.

Ele ficou engatado em mim por uns três minutos. Três minutos em que em me beijou, acariciou, chamou de lindo, de princeso, de tudo quando é nome fofo que vocês possam imaginar. Isso fez com que eu relaxasse.

Quando ele sentiu que meu pau voltou a subir, entendeu o recado. Começou a bombar devagarinho no meu cuzinho. Já quase sem dor, eu passei a gemer. Cada vez mais, e mais, e mais. Quanto mais eu gemia, mais ele intensificava as metidas. Eu estava nos céus.

Nunca havia sentido aquilo antes. Ele estava me devorando, se deliciando no meu cu. Ele me xingava, me batia, puxava meu cabelo, enforcava meu pescoço. Não durou muito, ele gozou. Mas não sem antes me fazer gozar também. Isso sem nem trocarmos de posição.

Ele desabou em cima de mim, com seu pau ainda no meu cu. Eu beijava sua cabeça, acariciava seu cabelo. Ele respirava fundo e pesado no meu pescoço. Ficamos nessa posição, sem trocarmos uma palavra, até adormecermos.

No outro dia, veio o remorso: ele tinha comido um cara e eu tinha traído meu namorado. Até tentamos nos afastar. Ficamos uns três dias sem conversar. Mas não conseguimos. No fim das contas, combinamos que aquele seria o nosso segredo, que duraria só até eu voltar para Curitiba.

Durante esses dias, transamos MUITO. Agimos como se fôssemos maridos há muitos e muitos anos. Fizemos tudo o que ele tinha planejado, e mais. Até jantar romântico teve. Claro que, quando voltei para casa, me senti um merda. Não falei o que aconteceu para o meu namorado, mas meio que estraguei minha relação.

Eu não consigo mais tirar o Nicolas da cabeça, e, aparentemente, ele não consegue me tirar da dele. Estamos vendo ainda o que vamos fazer. Sendo bem honesto, não sei se consigo viver sem ter o Nicolas para mim. Depois de provar a pica dele, é difícil achar algo que se compare. Isso sem contar na pessoa incrível que ele é.

Enfim, minha vida está um caos, mas espero que tenham gostado do conto.


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Comentários


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sigilofortaleza26 Comentou em 09/09/2024

Aproveita e fiquem juntos! Esperou tanto tempo...

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chaozinho Comentou em 07/09/2024

Esse amor e esse tesão nunca acabaram. A distância e o reencontro só fez avivar o que tava adormecido. Aproveita!💙




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico johann

Nome do conto:
O início do fim: traí meu namorado com o meu amigo de infância

Codigo do conto:
219245

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
07/09/2024

Quant.de Votos:
7

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