Três dias haviam se passado desde que ela fora brutalmente expulsa do corpo de Natalie, e a frustração corroía sua alma. A lembrança daquele túnel escuro ainda assombrava sua mente, porém, agora havia algo mais urgente: ela precisava escapar do beco, a qualquer custo.
Desta vez, Morgana não poderia ser exigente em sua escolha. Pela primeira vez, seus olhos predadores se voltaram a uma mulher mais velha, uma alma madura, carregada de histórias, experiências e uma vida que a jovem Natalie nunca teria vivido.
Andreina, uma mulher romana de 43 anos, casada e mãe de duas filhas. Ela era corpulenta, seios cheios, coxas grossas e um bumbum de respeito. Seus cabelos loiros, de comprimento médio e ondulados, contrastavam sua pele clara, levemente maquiada. O rosto tinha traços marcantes, lábios cheios que se destacavam sutilmente. Aos 1,72 de altura, e um charme de uma mulher que, apesar dos anos, ainda sabia atrair olhares de muitos.
Ao caminhar pela rua, despreocupada e envolta em pensamentos, mal percebeu quando passou pelo beco amaldiçoado. Foi rápido, quase imperceptível. Morgana não hesitou. Ao ver Andreina, sua vontade de sair daquele local falou mais alto que qualquer escolha mais minuciosa. Morgana lançou a mão direita sem cerimônia no braço esquerdo da mulher. O impacto foi imediato, Andreina, pela força de sua própria experiência, não perdeu o controle completamente nos primeiros momentos.
O conflito entre as duas almas foi impactante, um embate silencioso. Porém, Morgana, já experiente, não demoraria até dominar por completo. Os primeiros dias sob o controle da ex-prostituta foram um caos. Andreina teve dores de cabeça e febre.
Casada há 19 anos, Roberto, um homem de estatura média, 47 anos e uma estrutura obesa, cabelos escuros, um semblante de seriedade. Ele era carinhoso e a relação entre os dois parecia sólida, até então.
Eles tinham duas filhas: Letizia, de 17 anos, uma jovem de traços delicados, pele clara e cabelos castanhos longos, olhos verdes herdados do pai; e Frederica, de quinze, uma garota bonita, cabelos castanhos mais curtos, olhos castanhos.
Nos primeiros dias, Morgana não foi agressiva no controle. Ela sabia que, para dominar uma mulher como Andreina, teria que ser mais estratégica. Observou a rotina da família, de pessoas que a cercavam e aprendeu seus hábitos, seus segredos, suas vulnerabilidades.
O corpo de Andreina, ainda resistindo de maneira sutil, começou a ceder lentamente. Quando estava sozinha em casa, Morgana testava os limites da possessão, controlando cada movimento, cada gesto, até sentir que a mente da mulher estava ficando frágil.
Andreina, nos poucos momentos em que conseguia tomar consciência, sentia algo errado, estranha. Estava mais distante das filhas, mais fria com Roberto, e mais ousada de uma maneira que ela mesma não reconhecia. Pequenas mudanças no comportamento começaram a ser notadas também pelas filhas e pelo marido.
A Primeira Provação de Andreina…
Naquela manhã cinzenta, o clima de outono parecia refletir o estado de espírito de Andreina. Por fora, era a mesma mulher de sempre, respeitosa, religiosa e elegante, movimentando-se pela cidade de quem conhecia as ruas de Roma como a palma de sua mão.
Contudo, por dentro, algo estava mudando lentamente, sem que ninguém ao seu redor percebesse. Morgana, sutil, paciente, estava ganhando terreno, absorvendo o controle do corpo de Andreina.
O teste final viria em um cenário corriqueiro, porém cheio de simbolismo: O mercado fervilhava de vida naquela manhã em Roma. As barracas cheias de frutas frescas, queijos e especiarias perfumavam o ar. Os sons de negociações e risadas preenchiam as ruas estreitas. Andreina costumava passar por ali toda semana, sempre num semblante sério, distante de uma mulher reservada e fiel à sua rotina de esposa e mãe.
O mercado era um lugar onde ela podia ser vista por muitos, mas conhecida por poucos. Um desses poucos era Jacobo. Ele, um vendedor de queijos, de 32 anos, sempre observava Andreina.
Jacobo, era um homem robusto, barba aparada e olhos penetrantes, que frequentemente acompanhavam os movimentos da mulher elegante que, semana após semana, ignorava seu charme discreto. Ele sempre tentava puxar conversa, oferecendo os melhores queijos e vinhos, mas Andreina nunca lhe dava mais que um sorriso educado, um aceno rápido e seguia seu caminho.
No entanto, naquele dia, algo estava diferente. Seus olhos, agora em um brilho diferente, passaram a procurar algo mais do que apenas mantimentos. Foi quando viu Jacobo, Morgana soube que era ele o escolhido. A centelha de desejo que se acendeu naquele olhar não pertencia à Andreina, que jamais trairia seu marido. Morgana, que ansiava por sexo e orgasmo, queria testar sua nova marionete. Ela se aproximou da barraca de Jacobo, numa postura que ele nunca havia visto antes. Seu olhar, que sempre evitava o dele, agora encontrou em uma intensidade que o fez hesitar por um segundo.
Andreina usava um vestido justo, elegante, que delineava suas curvas de maneira provocante. Seus lábios, tingidos de um vermelho sutil, se curvaram num sorriso que Jacobo jamais esperou receber.
“Buongiorno, Andreina.” (Bom dia, Andreina) — ele cumprimentou, surpreso com a súbita mudança de comportamento. — “Cosa posso offrire oggi? Qualcosa di speciale?” (O que posso oferecer hoje? Algo especial?
“Buongiorno, Jacobo.” (Bom dia, Andreina) — respondeu ela, a voz mais macia que o normal. — “Penso che oggi avrò voglia di qualcosa di diverso… qualcosa di… unico.” (Acho que hoje vou querer algo diferente… algo… único.)
O olhar de Andreina deslizou para baixo e se fixou lá, no meio das pernas do homem, na calça jeans apertada de Jacobo, porém, logo, voltou para os olhos dele, deixando claro que a conversa não era apenas sobre queijos. O vendedor não era bobo, percebendo a intenção da mulher. Jacobo sentiu o coração acelerar. Ela nunca foi tão… acessível.
“Ho quello che le serve, signora Andreina” — (Tenho o que você precisa, dona Andreina.) — Ele murmurou, inclinando-se levemente sobre o balcão.
A troca de olhares foi curta, direta e carregada de intensões. Sem precisar de mais palavras, Andreina tocou de leve o braço de Jacobo, um toque que parecia acidental, que fez seu sangue ferver.
— Morgana queria transar com aquele homem, e sem hesitar, ela controlou Andreina para avançar. A conversa entre eles fluiu naturalmente, casual no início, porém carregada de segundas intenções.
“Venga con me.” “Sembra che tu abbia bisogno di una pausa dallo shopping. Il mio appartamento è proprio lì, vicino al mercato. Che ne dici di un caffè?” — (Vem comigo. Você parece precisar de uma pausa nas compras. Meu apartamento fica logo ali, perto do mercado. Que tal um café? — perguntou Jacobo, claramente desejando muito mais que uma simples bebida.
A coroa assentiu, sorrindo de forma sedutora. Jacobo deixou sua barraca sob os cuidados de seu ajudante. Ele morava perto, num pequeno apartamento acima de uma padaria, a poucos metros do mercado. Jacobo sempre desejou foder Andreina, mas nunca imaginou que aquele desejo um dia se tornaria realidade.
“Morgana”, estava testando os limites do corpo de Andreina, sabia que o desejo reprimido de Jacobo era uma oportunidade perfeita para começar a explorar o domínio que tinha sobre aquela nova vida. Eles andaram discretamente, Jacobo na frente e Andreina a poucos metros atrás do amante.
Ao chegar no apartamento, Jacobo a conduziu até a sala, onde uma luz suave invadia o ambiente pela janela. O cheiro de queijo recém-processado misturava-se de maneira que o aroma do mercado ainda impregnava as roupas de ambos. Andreina, controlada pela ex-prostituta, olhou em volta, como se estivesse avaliando o local, mas logo voltou seu foco para o homem à sua frente.
“Ho sempre sognato di scoparti un giorno, Andreina.” — (Eu sempre sonhei te foder um dia, Andreina) — Confessou Jacobo, quase sem fôlego. — “Ma non mi hai mai guardato in quel modo… fino ad oggi.” — (Mas você nunca olhou para mim desse jeito… até hoje.)
Ela se aproximou, deixando o casaco cair no chão, revelando ainda mais de suas curvas, conforme um movimento lento, ela passou os dedos pelo peito de Jacobo, descendo até a cintura, apertando o pau do vendedor por cima da calça.
“Oggi è diverso, Jacobo” (Hoje é diferente, Jacobo) sussurrou Morgana através dos lábios de Andreina. — “Oggi mi scoperai, sono diverso.” (Hoje você vai me foder, estou diferente.)
Ele a puxou pela cintura, pressionando seu corpo contra o dela. As mãos dele deslizaram pelas costas dela, puxando o vestido da amante para cima, expondo seu belíssimo corpo. O beijo veio voraz, sem inibições, seus lábios ávidos como se tivessem esperado aquele momento desde o mercado. Andreina, agora uma mera espectadora dentro de si, sentiu o calor subir pelo seu corpo e a buceta umedecer, ao tempo que Morgana tomava as rédeas.
As roupas dele, logo, foram rapidamente abandonadas pelo chão do pequeno apartamento. A camisa de Jacobo foi a primeira a cair, revelando o torso definido, seguido das calças, que deslizavam de seu corpo másculo. Morgana sentiu o poder de sua própria sedução através do corpo de Andreina, enquanto os olhos de Jacobo percorriam cada curva com desejo.
“Non posso credere che sto facendo questo” — (“Não posso acreditar que estou fazendo isso.”) — murmurou Jacobo, ofegante, enquanto beijava o pescoço de Andreina, suas mãos tocando a bunda da amante.
Andreina, ou melhor, Morgana, riu baixinho, um som que misturava satisfação e ironia. “La vita è piena di sorprese, non è vero?” — (A vida é cheia de surpresas, não é verdade?) — sussurrou ela ao ouvido de Jacobo, que respondeu com um gemido baixo antes de mergulhar novamente nos beijos intensos.
Jacobo, incapaz de resistir, a tomou nos braços e a carregou até o quarto. Andreina, a mulher que sempre fora inatingível, agora estava deitada, nua, em uma cama de um homem solteiro, com as pernas abertas e completamente entregue. Os movimentos dela eram de uma cadela no cio, como se soubesse exatamente o que ele queria. E, de fato, Morgana sabia.
O quarto se encheu de gemidos, quando Jacobo atolou o pênis na buceta de Andreina, na posição “papai e mamãe”. O cheiro de safadeza preencheu o quarto. O corpo de Jacobo se movia com uma fluidez sobrenatural, golpeando a cada segundo a vulva da amante, guiando Andreina até o êxtase. Ele não tinha ideia de que a mulher que estava em sua cama já não era a mesma mulher que conhecia.
Depois de um começo intenso, os dois mudaram de posição. Ofegante, Andreina foi por cima, ainda maravilhada, sem saber o que dizer. Os movimentos da coroa eram intensos, ritmados, ela rebolava sob o pau do amante enquanto ele tocava nas belas mamas de Andreina, alisando cada centímetro como se fosse a primeira vez que tocava uma mulher. Morgana, experimentando o prazer através do corpo de Andreina, respondia com gemidos e gritos, cada som uma arma para manter Jacobo totalmente submisso ao seu domínio. Ela apoiou as mãos no peitoral dele e saltitou mais e mais, incentivando-o a continuar.
“Non fermarti.” — (Não pare.)
Jacobo obedeceu sem questionar, a estocou sem dó e nem piedade, fazendo Andreina gemer e gozar de prazer. Os minutos foram passando, e a cama tremia com a transa entre os dois.
Após essa posição, e sem dizer uma palavra, Jacobo a puxou pelo quadril em um movimento firme, posicionando Andreina de quadro na cama. Ele empurrou suavemente o membro contra o anu da coroa, prendendo suas mãos nos quadris dela. O pau de Jacobo a devorou como se estivesse com fome, excitava Morgana, sentiu o corpo alheio ceder ao desejo. Andreina soltou um gemido alto, quando ele começou a estocar seu cu sem piedade. Jacobo estocou a coroa como se aquilo fosse sua última transa. Ele não diminuiu a velocidade, provocando-a.
Andreina arqueou as costas, pedindo silenciosamente por mais, e quando ele obedeceu mergulhando o pênis entre suas nádegas, os sons que escapavam dos lábios dela enchiam o ar do apartamento. O amante a preenchia completamente, os movimentos deles se tornavam um ritmo frenético, sincronizado, como se ambos fossem feitos para aquele momento. Cada fincada dele parecia intensificar o calor entre os dois, e quando ele finalmente chegou no limite, Jacobo “explodiu”, jorrou todo o sêmen no interior do anu de Andreina. Como uma cachoeira gigante que varreu tudo, deixando os ofegantes.
Após o êxtase final, eles ficaram ali, suados e abraçados, as mãos dele acariciando suavemente o corpo dela, enquanto o silêncio envolvia o apartamento.
“Non avrei mai immaginato che avessi un culo delizioso.” (Nunca imaginei que a senhora tinha um anu delicioso.) — ele sussurrou, incrédulo.
Andreina, vazando esperma pelo cu, se levantou lentamente. Ela foi ao banheiro, lavou-se com cuidado, vestiu suas roupas e, sem mais uma palavra, saiu do apartamento. Sua mente já estava em outro lugar, dominada pelo espírito de Morgana. Ela voltou ao mercado como se nada tivesse acontecido, comprou o que precisava e retornou de bondinho para casa, o rosto sereno, mas os olhos brilhando com um novo propósito.
A Colecionadora de Amantes…
No dia seguinte, pela tarde, Andreina tomou o bondinho em direção ao Largo Giuseppe Vitetti, em Roma, para uma consulta médica.
No caminho, seus olhos encontraram os de um homem mais jovem, de nome Lauro, 23 anos. Ele parecia sereno, mas o olhar o traía, refletindo o mesmo desejo que Andreina, ou melhor, “Morgana” sentia. Ela o observou por alguns minutos e, com um sorriso sedutor, abordou:
“Ciao… potrei sederti accanto?” — (Oi… posso me sentar ao seu lado?) — disse ela, olhando para o rapaz.
Lauro assentiu, surpreso pela ousadia da dama de vermelho. (Dominada por Morgana) Eles conversaram um pouco, trocando sorrisos e olhares cúmplices. O bondinho estava vazio, havia no máximo seis passageiros. O ar ao redor deles estava carregado de tensão, e Morgana, já decidida, tocou de leve a coxa dele, os dedos passeando em uma provocação descarada.
“Sei bello, Lauro… vuoi venire con me?” — (Você é lindo, Lauro… quer vir comigo?)
Após a intensa troca de olhares no bondinho e o convite de Andreina, eles desembarcaram próximos a um motel discreto, cuja fachada era simples e antiga. Ela, tomada por um espírito promiscuo, conduziu-o pela mão, ignorando qualquer descrição.
Andreina usou o dinheiro, que era destinado para a consulta médica, para pagar o quarto. No interior da suíte, o lugar era simples e carregado de tensão e adrenalina. — Andreina, sem perder tempo, aproximou-se de Lauro, seus olhos brilhando de desejos. Ela deslizou as mãos pelo peito dele, sentindo os músculos magros sob a camisa, e sussurrou:
“Sei mio, Lauro. Voglio sentirti dentro di me.” — (Você é meu, Lauro. Quero sentir você dentro de mim.
Lauro, encantado pela beleza e audácia da coroa, deixou-se levar. Ela desabotoou a camisa dele com rapidez, expondo a pele quente, se abaixou, tirou as calças dele e começou a chupá-lo no pau, iniciando pela glande e engolindo o resto lentamente. A boca dela trabalhava habilidosamente no membro de Lauro. Ele gemia baixinho, entregando-se àquela mulher que mal sabia o nome.
Com movimentos precisos, Andreina empurrou Lauro para a cama, posicionando-se sobre ele. Ela guiou a mão dele até seu próprio seio, incentivando-o a tocá-la. Lauro, ainda que tímido, obedeceu, sentindo a maciez da pele dela. Ela então se levantou, retirando lentamente a própria roupa, exibindo seu corpo curvilíneo.
“Ti piace quello che vedi?” — (Você gosta do que vê?)
Lauro assentiu, incapaz de desviar o olhar. Morgana fez Andreina sorrir, satisfeita, e voltou para a cama, desta vez deitando-se ao lado dele. Ela pegou a mão de Lauro e a guiou até a entrada de sua vagina, fazendo-o sentir sua excitação e calor. Ele, excitado, começou a acariciá-la, e a chupá-la enquanto a coroa fechava os olhos, desfrutando do toque.
A tensão entre eles aumentava, e Andreina, impaciente, sussurrou no ouvido de Lauro: “Prendimi, Lauro. Sono tua.” — (Tome-me, Lauro. Sou sua.)
Lauro, encorajado, posicionou Andreina de quatro, e, com um movimento brusco, uniu-se a ela, penetrando-a diretamente no seu cu. Os gemidos de ambos encheram o quarto, ao mesmo tempo que, se moviam em uníssono, sentindo cada sensação. Andreina, dominada pelo espírito puritano de Morgana, segurava em um travesseiro de tecido amarelado, rebolando como uma vagabunda.
“Non è ancora finita…” — (Ainda não acabou…), disse Lauro.
Ela virou a cabeça para encará-la, o olhar surpreso e excitado. Eles mudaram a posição. Andreina montou-se sobre Lauro, sua buceta roçando suavemente contra o pênis dele, sentindo-o já começar a responder ao toque. Ela inclinou-se, a penetração foi concretizada. Andreina foi galopeando, e a cada galope, mais descontrolado ficou.
“Hai ancora energia per me?” — (Você ainda tem energia para mim?) — ela provocou, mordendo suavemente o lábio inferior dele.
Lauro gemeu baixo, a boca entreaberta em expectativa. As mãos dele subiram até os seios dela, apertando sua pele, à medida que Andreina começou a mover-se rápida e deliberadamente. Ela queria gozar, queria controlá-lo, queria que ele se rendesse completamente ao seu desejo.
“Non posso resisterti…” — (Não posso resistir a você…) — O jovem Lauro murmurou, enquanto seu púbis se esguiava para encontrar com a polpa da bunda dela.
Andreina sorriu, com o controle que tinha sobre rapaz, e começou a acelerar o ritmo, sentindo o corpo de Lauro reagir com mais intensidade. Cada movimento era uma provocação, seus gemidos misturavam-se com os dele e ambos se perdiam naquele encontro.
“Sei perfetto… così profondo…” — (Você é perfeito… tão profundo…) — ela sussurrou, jogando a cabeça para trás, o prazer começava a dominar seu corpo novamente.
Os movimentos tornaram-se mais intensos e firmes, Andreina cavalgava Lauro com uma ferocidade descontrolada, o som de seus corpos colidindo preenchia o quarto. Os dedos de Lauro cravaram-se nas nádegas dela, ele sussurrava entre gemidos: “Signora, lei è molto sexy.” (Senhora, você é muito gostosa.) — perdido no êxtase que ela o fazia sentir.
Morgana, porém, não parou. Ela queria mais, queria sentir o poder de controlar Andreina e o prazer dele, de ser a fonte de seu desejo.
Ela começou a mexer-se de maneira circular, sentindo Lauro se contorcer debaixo dela, incapaz de resistir ao que ela fazia.
“Sto per venire… non fermarti…” (Estou quase… não pare…) — ele gemeu, a voz rouca e desesperada.
Andreina não tinha intenção de parar. Ela o levou ao limite, até que finalmente os dois atingiram o clímax juntos, seus corpos estremecendo em uníssono. O jovem desconhecido, jorrou sêmen na buceta de Andreina. O quarto se encheu de gemidos e suspiros, e quando tudo terminou, Andreina tombou sobre o peito de Lauro, os corações batendo acelerados.
Eles ficaram ali, em silêncio, ofegantes. Andreina, satisfeita e exausta, levantou-se lentamente, recolhendo suas roupas do chão com uma sensualidade despreocupada. Já Lauro, a observava em silêncio, ainda paralisado pelo prazer, sem dizer nada.
“Ora devo andare, Lauro” (Agora tenho que ir, Lauro) — Ela disse enquanto colocava a blusa, o tom de sua voz era calmo, quase frio.
Lauro ainda tentava se recompor, confuso pela rapidez com que tudo havia acontecido e terminado. Andreina lhe lançou um último olhar, um sorriso misterioso no rosto, e saiu pela porta do quarto sem olhar para trás.
A tarde havia sido delas, Morgana, e a atração que sentia pelos… Os homens que cruzavam seu caminho eram intoxicantes. Andreina, dominada, sabia que não tinha mais controle de suas ações, essa seria apenas mais uma de suas escapadas frequentes.
Mais tarde: — A madrugada pairava silenciosa sobre a casa, interrompida apenas pelos sons suaves da respiração das filhas, Letizia e Frederica, que dormiam profundamente no quarto ao lado.
No quarto principal, as luzes estavam apagadas, e a escuridão não escondia a mudança que acontecia dentro de Andreina. O espírito de Morgana a consumia cada vez mais, e isso se refletia nas suas atitudes — principalmente no que se passava entre ela e Roberto, seu marido obeso.
Roberto roncava levemente, deitado de lado na cama. Seu corpo volumoso ocupava boa parte do colchão, e sua presença era, ao mesmo tempo, familiar e estranha para Andreina naquela noite.
Ela olhou para ele, o olhar cheio de um desejo sombrio e novo que antes não conhecia, que agora dominava suas vontades. Andreina sentia-se poderosa, sedutora, uma mulher em controle total de sua sensualidade. Com movimentos lentos, ela deslizou sob os lençóis, aproximando-se do corpo adormecido de Roberto. A ponta de seus dedos começou a traçar linhas da pele dele, começando pelo ombro, descendo pelo peito nu, pela barriga, chegando até o pau. Ele se remexeu levemente, o ronco interrompido por um suspiro abafado.
“Roberto…” — Andreina sussurrou, a voz baixa e rouca, cheia de segundas intenções.
Ele abriu os olhos lentamente, ainda confuso pelo sono. Encontrou os olhos dela, brilhando no escuro, e por um momento hesitou, sentindo algo diferente na maneira como ela o tocava. Andreina inclinou-se sobre ele, seus lábios roçando de leve a orelha de Roberto, e sussurrou:
“Stasera voglio qualcosa diverso…” — (Esta noite quero algo diferente…)
Roberto ficou em silêncio, ainda atordoado pelo desejo inesperado que emanava da esposa carente. Ele sabia que Andreina estava diferente nos últimos dias, porém não podia entender o que a impulsionava. Sem esperar por uma resposta, ela subiu sobre ele, o peso de seu corpo contrastando com a leveza dos movimentos sensuais que fazia.
“Non ti muovere… lascia che io ti mostri, como posso farar.”
(Não se mexa… deixe-me mostrar o que posso fazer.)
A respiração de Roberto acelerou enquanto Andreina masturbava ele com as duas mãos, tocando cada curva com uma confiança que nunca demonstrara. O tecido da camisola fina que usava roçava contra a pele dele, intensificando o desejo que começava a fervilhar. “Morgana”, fez Andreina mamar no membro dele por algum tempo, e assim, ela se movimentava sobre o marido com uma delicadeza controlada, ora provocando, ora exigindo.
A cama rangeu suavemente no instante em que houve a penetração na buceta, a casa permanecia em silêncio, as filhas adormecidas no quarto ao lado, inconscientes do que acontecia entre seus pais.
“Andreina… le bambine…” (Andreina… as meninas…) — Roberto murmurou, o tom preocupado, tentando controlar a própria excitação.
“Zitto…” — ela ordenou em um sussurro autoritário, colocando um dedo sobre os lábios dele. — “Le ragazze stanno dormendo. Questa notte siamo solo io e te.”
(Cale-se… as meninas estão dormindo. Esta noite, somos apenas eu e você.)
Ela inclinou o corpo para frente, os seios roçando contra o peito dele e começou a mover-se lentamente, seus quadris balançando sedutoramente, guiando os movimentos de Roberto. Ele não podia resistir. Apesar de seu corpo obeso, sentia-se desejado de uma forma que não sentia há anos. Andreina não tinha pressa, ela queria saborear cada segundo, prolongar o prazer e deixar claro que era ela quem controlava tudo.
A respiração de Roberto tornou-se mais pesada, sua pele arrepiada a cada toque. Andreina sabia que o estava levando ao limite, mas ela queria mais, precisava de mais. O espírito de Morgana a empurrava para fronteiras que ela nunca explorara.
Com um sorriso predatório, Andreina sussurrou contra os lábios de Roberto:
“Ti piace questo, vero? Ti sei mai sentito così?”
(Você gosta disso, não é? Já se sentiu assim antes?)
Roberto apenas balançou a cabeça, sem palavras. O esposo estava completamente à mercê dela. Morgana, ordenou Andreina aumentar os galopes, seus gemidos contidos, tentando manter o silêncio necessário para que as filhas não acordassem, mas incapaz de esconder o prazer que estava sentindo.
No momento do ápice, Roberto jorrou sêmen na esposa, os corpos deles estremeceram juntos, e ela soltou um último gemido abafado, mordendo o lábio para não deixar escapar um grito que poderia quebrar o silêncio da casa.
Depois, Andreina rolou para o lado, ofegante, satisfeita. Roberto permaneceu deitado, tentando recuperar o fôlego, ainda surpreso com a intensidade da esposa. Ela o olhou de lado, um sorriso descarado nos lábios, sabendo que havia despertado algo novo entre eles, algo que eles não tinham há muito tempo.
“Dormiamo ora, amore… domani ci sarà di più.”
(Vamos dormir agora, amor… amanhã haverá mais.)
Roberto a observou fechar os olhos e incapaz de entender completamente o que havia acabado de acontecer naquela madrugada de Roma.
A Morte de Giorgio Condello…
Ainda antes do amanhecer, o silêncio denso de Roma foi rompido pelo som ensurdecedor de sirenes, ambulâncias e viaturas que ecoavam pelas ruas, becos e avenidas. Na casa de Andreina e Roberto, o caos chegou como um trovão. Letizia e Frederica correram para o quarto dos pais, assustadas, enquanto Roberto se levantava apressado, tentando entender o que estava acontecendo. Andreina, por outro lado, acordou com uma sensação diferente. Morgana, silenciosa dentro dela, estava alerta, sentindo a agitação na cidade.
Todos se reuniram na sala, e o som do rádio preencheu o ambiente pesado. A voz do locutor, grave e urgente, anunciou:
“Giorgio Condello è morto… insieme a quattro dei suoi uomini, vittime di un'imboscata in un bar nella zona bohemienne di Roma…”
(Giorgio Condello está morto… com quatro de seus homens, vítimas de uma emboscada em um bar na zona boêmia de Roma…)
Assim que a notícia chegou ao fim, algo inesperado aconteceu. Andreina, ou melhor, Morgana, deu uma risada alta. Ela pulava de alegria, dançando pela sala, suas mãos erguidas como se comemorasse uma vitória pessoal. Roberto, Letizia e Frederica ficaram parados e confusos, incapazes de entender o motivo de tamanha euforia.
“Mamma, perché stai ridendo?”
(Mamãe, por que você está rindo?) — perguntou Letizia.
Mas Andreina, dominada pelo espírito de Morgana, ignorou a pergunta da filha. Continuou dançando, seu corpo se movendo descontroladamente, como se comemorasse algo que apenas ela pudesse entender. Roberto a observava em silêncio, incapaz de entender aquela emoção. Lá fora, as ruas fervilhavam. Algumas pessoas celebravam, outras estavam de luto. O nome de Giorgio Condello circulava por todos os cantos da cidade.
Horas depois, quando Roberto levou as filhas para a escola, Andreina, já calma, mas sob a influência de Morgana, se preparou para sair. Ela se olhou no espelho e viu algo diferente. Seu reflexo parecia mais jovem, mais ousada, e sem pensar duas vezes, vestiu roupas ousadas que raramente usava. Uma saia justa e um decote que exibia suas pernas, os saltos altos pretos, que faziam seus quadris balançarem a cada passo. Ela estava linda, mas não era apenas Andreina que emergia — era Morgana quem a guiava.
Ao sair de casa, a luz ainda brilhava nas ruas da cidade, refletindo nas pedras antigas e nas multidões que comentavam os eventos da madrugada. Andreina caminhou pelas calçadas segurando uma sacola de pano com uma sensação de vitória, os olhares dos homens se voltando para ela, atraídos pelas curvas que emanava de cada movimento. Quando chegou ao mercado de frutas, onde já havia seduzido Jacobo antes, Morgana assumiu completamente.
Ela sabia o que queria. Queria comemorar a morte de Giorgio, e sabia exatamente como. Andreina entrou no mercado, deslizando pelos corredores e barracas, seus quadris rebolando de maneira quase involuntária. Homens a observavam, alguns com olhares de desejo, outros com surpresa ao ver aquela mulher respeitosa e madura, andar daquela maneira em um ambiente público.
E foi então que ela o viu — Luigi, 28 anos, um homem atraente, de cabelos castanhos, alto e bem-vestido, parado perto da barraca de bananas. Morgana, impiedosa, fez Andreina parar em frente ao homem. Seus olhos se encontraram e naquele instante, sem precisarem trocar uma palavra, Andreina sabia que ele estava à sua mercê.
“Vuoi una banana?” — (Você quer uma banana?) — disse Luigi, em tom de brincadeira, um sorriso malicioso nos lábios.
“Dipendede… sei pronto, per qualcosa di più grande?”
(Depende… você está pronto para algo maior?) — respondeu Andreina, a voz baixa e sedutora, cheia de segundas intenções, que Morgana lhe dava.
Continuação no próximo capítulo…
A Morgana virou um "egun" mal despachado.Tem que surgir um pai de santo pra despachar pra encruzilhada.A vingança dela ficou sem sentido.
Saboreando os episódios
como sempre, uma estória gostosa de ler e se excitar. votado e aprovado
Não cheguei a ler seus contos anteriores, mas sua escrita é impressionante, estarei acompanhando seus próximos contos, parabéns. Domme Tufão.