Até que em um aniversário isso mudou. Tudo mudou.
Quando estava próximo do meu aniversário ele dizia que iria me levar no cabaré, numa dessas minha mãe ouviu e ficou furiosa. Pois sabia que era de lá que muitas vezes ele vinha, enfim. O ponto de mudança foi que no dia do meu aniversário ele saiu cedo e apareceu apenas quando o dia já havia amanhecido. Nesse meio tempo vi pela primeira vez minha mãe chorar, sendo consolada por seu Pablo, um senhor alto e magro que trabalhava com meu pai, era separado e religioso, além de sempre ter sido muito solicito com a família. Ouvi ela falar alto que meu pai pagaria por isso dessa vez e depois falou algo baixinho para Pablo que pareceu assustado, mas claro, balançou a cabeça concordando depois.
Para que meus país não brigassem eu ficava acordado até mais tarde para abrir o portão para o meu pai e prender os cachorros, mas dessa vez quando ouvi o som do portão abrindo e fui correndo para ver pude observar minha mãe de babydoll junto de seu Pablo no portão, ela o foi guiando segurando pela mão, com pressa, por trás da casa para dentro do quarto dos fundos. Inicialmente havia sido construído para ser meu quarto, mas agora uma espécie de sótão, cheio de caixas e outras coisas velhas e empoeiradas. Um lugar que praticamente não acessamos mais. Pela menos era.
Eu não sei o que me motivou a isso pois eu ainda estava começando a idade para começar a ter maldade, mas eu só sei que fui por fora da casa e comecei a brechar por uma janela lateral por fora, ela era gradeada e já estava emperrada e por isso não conseguia fechar totalmente. Mas uma vez lá eu conseguia ver por meio onde a luz filtrava, o que criava um espaço perfeito para observar sem ser notado. Hoje eu agradeço por aquela janela emperrada, pois o que eu vi me marcou.
As caixas estavam espalhadas e tudo parecia ter sido minimamente limpo e organizado, no meio havia um colchão e luz fraca vindo de uma lamparina no canto do quarto. Mas era o suficiente para ver Pablo totalmente deitado, segurando a cintura de minha mãe, uma mulher pequena de pele bronzeada com cabelos longos e ondulados, nenhum dos dois estava totalmente sem roupa. Os dois preservavam a parte de cima, mas era o suficiente para que eu pudesse observar os seios enormes e levemente caídos de minha mãe. Possivelmente a primeira vez que a enxerguei como uma mulher. Ele ficou parado apenas segurando e falando algo inaudível, ela se movia timidamente mas gemia muito.
Eu estava em choque, mas muito excitado. Nesse primeiro momento não sabia como reagir, mas fui aprendendo com o tempo visto que isso se repetiu inúmeras vezes. O procedimento inicial era sempre o mesmo, se o meu pai não chegasse em casa até as 23h quem apareceria era Pablo e os dois se entendiam cada vez mais.
O sexo era cada vez mais forte, com mais tapas, gemidos, saliva e cada vez mais ousadia. É algo que só posso falar aqui, mas lembro do êxtase ao ver minha mãe mamando no portão de casa, ambos sem nenhuma timidez ou pudor e com nítida satisfação, foram meses onde ambos só acabavam quando estavam exaustos, eu não sei como não ganhei um irmãozinho no processo.
Em casa nunca estivemos tão melhor, as brigas cessaram de vez, minha mãe parecia leve e com o tempo meu velho pai também parou com a farra. Revi Pablo apenas quando estava mais velho, ele perguntou de minha mãe e disse que gostaria de apresentar seu filho mais velho, que agora morava com ele. Bom, não sei se ele falou isso com pensamentos maldosos ou não, só sei que ele nunca se arriscou a ir lá enquanto meu pai estava.
De certa forma posso até ser grato a ele por tudo que aconteceu, pelo que eu sei foi ele que apresentou meus país e de um jeito diferente deu um "suporte" intensivo pra minha mãe em um momento difícil. Ah, também me marcou muito, ver e ser visto durante o sexo sempre foi a minha fantasia desde então. Ainda irei me aprofundar mais em outra história.