- E aí Julião, como você tá, meu parceiro? - pergunta Marcelo, tentando criar uma intimidade que já não temos há um bom tempo.
- Tranquilo, Marcelo.
- Então cara, vi que seu pai vai viajar. Que tal a gente fazer uma social? Prometo que dessa vez a gente leva as bebidas.
- De jeito nenhum.
- Qual é, cara! A Olivia estava querendo ir e acho que você vai se surpreender... só os conhecidos dessa vez.
Fiquei em silêncio por um instante. Olivia é meu completo oposto; talvez daí surja meu fascínio por ela: uma mulher cheia de atitude e estilo. Ela estuda moda, tem cabelo vermelho e se veste como se tivesse saído dos anos 80, muito jeans e couro. Ao ouvir sua voz no telefone me chamando e prometendo que eu iria me divertir bastante, não consegui recusar. Marcelo retoma a ligação e fala que passaria amanhã às 22h. Desligo o telefone e já me arrependo instantaneamente.
No dia seguinte, às 21h30, os dois já estavam lá. Marcelo, apesar de ser um playboy famoso, estava bem vestido com uma blusa vermelha, jeans e um relógio que, embora discreto, provavelmente custava o preço de um carro popular. Olivia apareceu exatamente como eu esperava... Usando uma jaqueta de couro, uma saia xadrez vermelha e meia-calça preta, além de vários anéis e outros acessórios típicos.
- Viemos trazer as bebidas antes, mas a galera deve chegar a qualquer momento - falava Marcelo, mas era estranho pois eles não tinham nada nas mãos.
- E cadê as bebidas? - perguntei sem entender.
- Vocês vão buscar agora enquanto eu recebo os convidados. Meu querido - disse Olivia, me abraçando e me dando um selinho.
Ela me olhava intensamente; tinha o poder de me deixar sem ar. Marcelo só observava satisfeito enquanto segurava o ombro dela. Até que ele finalmente falou: Então, vamos buscar?
Essa parte eu vou resumir: a noite ficou estranha a partir daí. Marcelo parecia querer enrolar; quando perguntei por que não pedíamos bebidas em vez de irmos até a casa dele ou por que não trouxeram logo algo, ele apenas respondeu: relaxa cara, você vai curtir.
Quando finalmente chegamos em minha casa novamente já sabia quem era os convidados: o pessoal do time dele de futsal, só pelos carros eu reconhecia.
Ao entrar, fiquei em choque com a cena que meus olhos presenciaram: havia cerca de três homens nus conversando normalmente. Um deles, ainda se masturbando, levantou-se para pegar uma cerveja. Minha incredulidade aumentou ao perceber onde Olivia estava. Ela se encontrava em baixo do quarto homem pelado em minha casa, recostada sobre uma cômoda antiga de minha mãe. Marcelo foi até eles tranquilamente e deu um tapa na bunda do rapaz que estava tratando sua namorada feito um animal no cio, dizendo: "dá tudo pra ela". E sem tirar de dentro ,ele deu mesmo, todos no ambiente vibraram.
- Quer ser o próximo? - ele me perguntou.
- Acho que vou apenas observar - é claro que eu já estava excitado, mas relutava em aceitar a situação.
Olivia apenas olhou para trás, permitindo que a sujeira escorresse por suas pernas e manchasse sua meia-calça. Logo o segundo homem também se juntou à ação; este veio com camisinha, mas também retirou a proteção, novamente causando alvoroço entre todos. Outro aspecto vibrante era o corpo de Olivia reagindo ao impacto; surpreendentemente, apesar de ser tão esguia, ela parecia estar habituada àquilo.
Então Marcelo me explicou a situação: ela dizia adorar que ele assistisse enquanto se envolvia com outros homens. Para mim, isso parecia inconcebível, mas absolutamente excitante. Enquanto ele falava, Olivia me olhava, como se estivesse se comunicando através dele; a situação era surreal.
O segundo não demorou muito e, seguindo o exemplo do primeiro, também despejou seu amor em Olivia. Ela, sem dizer uma palavra, apenas se inclinou para o terceiro. Este parecia alheio a tudo e mergulhou na buceta, que já estava bastante lambuzada; ele segurava firmemente a bunda dela como se sua vida dependesse disso. Essa cena se prolongou um bom tempo, com os outros três colegas de Marcelo revezando-se em sua boca; não sei se havia algum tipo de acordo, mas Olivia fazia questão de engolir tudo que saía, com uma ponta ou outra do corpo.
Quando todos finalmente gozaram, fiquei surpreso ao ver que ela ainda tinha forças para ficar em pé. Ela parecia exausta, embora tivesse aguentado mais do que quatro "atletas". Os caras foram saindo devagar, um por um. Logo restaram apenas Marcelo, Olivia e eu. O cheiro de álcool e sexo empesteava o ambiente.
Olivia se arrastou até o topo da cômoda (que era uma peça bastante cara, devo acrescentar) e pela primeira vez naquela noite ouvi sua voz. Seu sotaque característico soava um pouco rouco.
- Estou pronta para você, meu senhor.
- Você não está cansada? Acabou de fuder metade do time - indagou Marcelo.
- E você amou isso, não amou?
Marcelo mordeu os lábios e apertou seu saco antes de ergue-la nos braços e perguntar se poderíamos usar o quarto de hóspedes. Concordei e seguimos os três para lá, deixando um rastro de porra pelo caminho.
- Não se preocupe, foi minha bagunça então eu vou limpar tudo. Meu querido. - Dizia Olivia
Ao chegarmos no quarto, ele a acomodou de costas na cama. Ela, que inacreditavelmente ainda parecia faminta por mais, tirou a própria roupa que já estava surrada e ajudou-o a tirar a calça. Acho que era daí que vinha toda a confiança de Marcelo; sem dúvida, ele tinha o maior pênis da casa.
- Olha bem, Julião, o show começa agora e você é o próximo. Está pronta, querida?
- Pra você, sempre. - Então ela abriu as pernas; ainda escorriam vestígios do que havia acontecido no andar de baixo - Vem que aqueles meninos só me deixaram aquecida pro meu homem.
Puta merda, ela parecia mesmo insaciável! Ele a penetrou de frente enquanto a beijava e segurava suas pernas. Olivia gemia alto e finalmente pareceu estar chegando ao clímax. Marcelo retirou o pênis e apenas esfregou-se naquela vagina lisinha, enquanto ela se contorcia. Poucos minutos foram necessários até que ela sibilasse pedindo mais.
- Só estarei satisfeita quando vocês dois gozarem.
- Nós dois?
- Isso mesmo, agora tire a roupa.
Obedeci e tirei tudo, mas prostrado de frente a ela tive uma indecisão. Pensei em recuar.
- Nada disso, garotão - Marcelo se aproximou por trás de mim e, segurando meu pênis, praticamente me empurrou em sua namorada, que me fisgou com as pernas, que ainda estavam combalidas. O torpor da situação me deixava desconectado do que acontecia; a única coisa que percebi foi como ela estava quente. Comecei a me mover, enquanto Marcelo permanecia atrás de mim, observando de perto. Eu podia senti-lo quando inclinava meu corpo para trás.
Ele não dizia nada, mas eu sabia o porquê ele estava ali. Era minha primeira vez em algo assim, então decidi me entregar completamente e aproveitar. Mergulhei no corpo da Olivia, sentindo sua respiração e o som abafado dela. Logo percebi os dedos de Marcelo, um, dois… até que algo maior entrou. Felizmente, Olivia já havia o preparado para mim: ele estava lubrificado e tão excitado que não demorou a gozar. Ou talvez tenha demorado; nesse momento já era difícil determinar. Fui o único a não seguir o ritual completo e antes de gozar retirei de dentro —talvez por instinto—deixando a barriga chapada de Olivia melada. Felizmente isso não foi um problema, pois não seria a última vez que aquele trio se reuniria.