Durante o novo século, Morgana continuou amaldiçoando suas marionetes. Portugal, 1999. — Morgana, destruiu a vida de Cátia, 46 anos, uma renomada professora de Estoril, quando seu marido Rodrigo, após chegar do trabalho, flagrou a esposa em uma orgia com oito alunos, e sua reputação acadêmica foi irremediavelmente manchada. Desempregada e solitária, Cátia viveu o resto de seus dias reclusa, presa nas consequências de sua possessão. Ela não aguentou a pressão, tirou a própria vida, tomando fortes remédios.
França, 2000. — Morgana encontrou sua próxima vítima. Uma francesa chamada Isabelle, de 32 anos, uma advogada promissora que visitava Roma. Em Paris, ela começou a exibir comportamentos sexualmente promíscuos que chocaram seus colegas e clientes. O espírito a manipulou em escândalos de assédio com juízes e clientes de alto perfil, o que levou à sua expulsão da Ordem dos Advogados. Sua carreira promissora foi destruída, e Isabelle acabou fugindo para os Estados Unidos.
Alemanha, 2001. — Morgana seguiu para Berlim, onde invadiu o corpo de Anna, uma psicóloga de 27 anos. Durante o ano em que o espírito a controlou, Anna começou a seduzir seus pacientes, quebrando os códigos éticos da profissão. Quando os casos vieram à tona, Anna perdeu sua licença, foi processada por má conduta profissional. Ela acabou virando prostituta na cidade de Munique, abandonada pela família e pelos amigos.
Itália, 2002. — Elena, 38 anos, era uma empresária de sucesso em Milão, dona de uma próspera rede de lojas de moda. Sob a influência de Morgana, ela mergulhou em uma vida de excessos, envolvendo-se em escândalos sexuais com seus próprios funcionários. Seu império desmoronou quando a mídia divulgou vídeos comprometedores, e Elena perdeu tudo o que havia construído. Sem dinheiro e sem aliados, acabou saindo de Milão e morando em uma pequena vila no sul da Itália.
Dinamarca, 2003. — Ingrid, 41 anos, uma cirurgiã renomada em Copenhague, viu sua vida ser dilacerada quando Morgana a tomou em uma visita à Roma. Além de manipular seus comportamentos sexuais, o espírito fez com que Ingrid cometesse erros graves em cirurgias, levando à morte de vários pacientes. Sua licença foi suspensa, e a família de Ingrid desmoronou após a série de tragédias. No final, ela foi processada e viveu fazendo programa num prostíbulo em Copenhague.
Ucrânia, 2004. — Em Roma, Morgana encontrou Valeria, 35 anos, uma professora de história da arte de Kiev. O espírito a levou a um comportamento imprudente, envolvendo-se com estudantes e colegas de trabalho escandalosamente. A fama de Valeria se deteriorou rapidamente, e sua reputação foi destruída após uma série de denúncias. Ela perdeu seu cargo tendo sido humilhada publicamente. Valéria foi para Moscou, onde trabalhou em uma boate.
Bulgária, 2005. — A búlgara Sofia, 39 anos, era uma pianista de renome internacional, conhecida por sua maestria nas composições clássicas. Após a possessão por Morgana em um café em Roma, Sofia começou a seduzir homens influentes do mundo da música, sendo flagrada em escândalos envolvendo jovens artistas. Sua reputação artística foi arruinada, suas apresentações canceladas, e Sofia acabou sendo afastada do mundo da música. Ela foi morar na Inglaterra e viveu seus dias em isolamento.
Noruega, 2006. — Lotte, 26 anos, uma jornalista investigativa em Oslo, tornou-se o alvo de Morgana. O espírito a conduziu a manipular informações e envolver-se sexualmente com suas fontes, trocando favores por informações exclusivas. Quando a verdade veio à tona, Lotte perdeu toda a credibilidade, tendo sido banida do jornalismo, além de enfrentar acusações criminais que destruíram sua carreira.
Polônia, 2007. — Marta, 33 anos, uma cientista política de Varsóvia. Ela caiu sob o controle de Morgana em um momento crucial de sua carreira. O espírito a fez trair seu marido e seus colegas, envolvida em uma série de traições e chantagens sexuais. Marta foi expulsa do partido político em que militava, e seu casamento terminou em divórcio. Com a reputação arruinada, ela se afastou da vida pública e foi morar na Espanha.
Romênia, 2008. — Em Roma, Morgana encontrou Emilia, 29 anos, de Bucareste, uma médica ginecologista. Sob a influência do espírito, Emilia começou a assediar seus pacientes e a envolver-se em escândalos sexuais no hospital. Sua conduta provocou a revogação de sua licença médica, e sua carreira terminou em desgraça. Emilia foi forçada a se esconder da mídia e da opinião pública. Ela fugiu do país e foi morar na Holanda.
Croácia, 2009. — Ivana, 31 anos, uma famosa arquiteta de Zagreb, viu sua vida e carreira desmoronarem rapidamente após a possessão de Morgana em Roma. O espírito a levou a seduzir importantes figuras do mundo da arquitetura e envolvê-los em escândalos que abalaram sua reputação. Ivana perdeu contratos importantes, sendo banida do círculo social que antes a admirava. Ela foi morar na Turquia, onde se prostituiu pelas ruas daquele país.
Suíça, 2010. — Clara, 36 anos, uma diplomata suíça, foi sua próxima vítima. Ela trabalhava em uma importante missão na ONU quando o espírito se apossou de seu corpo, quando ela passava férias em Roma. Clara começou a se envolver em escândalos sexuais com diplomatas de diversas nacionalidades, comprometendo negociações cruciais. Quando o comportamento inadequado veio à tona, ela foi afastada do cargo e sua carreira diplomática foi destruída. Clara desapareceu da vida pública, e até hoje seu paradeiro é desconhecido.
Espanha, 2011. — Em 2011, Morgana encontrou sua nova vítima, ela era de Madrid. Beatriz, 43 anos, era uma renomada escritora de romances históricos, admirada por sua narrativa detalhada. Após a possessão em Roma, o comportamento de Beatriz mudou drasticamente. Ela começou a envolver-se em relações proibidas com seus editores e organizadores de eventos, trocando favores sexuais por prêmios e publicações. Quando os escândalos vieram à tona pela imprensa, Beatriz foi publicamente humilhada no meio literário espanhol, seus livros boicotados e seu nome virou sinônimo de desonra. Ela desapareceu do cenário público, vivendo em isolamento em uma pequena vila no interior da Espanha.
Em 2012. — Astrid, 37 anos, uma cientista climática de destaque em Estocolmo, tornou-se a próxima vítima de Morgana. Conhecida por suas pesquisas inovadoras sobre as mudanças climáticas, Astrid era respeitada no campo científico, até que sua vida foi virada do avesso, quando passava férias em Roma. Sob a influência do espírito, Astrid começou a envolver-se em relações sexuais com menores, colegas de trabalho e financiadores de seus projetos, criando um cenário de corrupção e escândalo na instituição científica. Após as acusações de assédio e abuso de poder, ela perdeu seu financiamento, foi expulsa de associações científicas, e sua carreira promissora chegou ao fim. Ela se suicidou.
Moldávia, 2013. — Em Chisinau, Gabriela Balan, 22 anos, uma jovem ativista de direitos humanos, foi tomada por Morgana em Roma. Sua luta pelos direitos das mulheres e contra o tráfico de pessoas ganhou notoriedade no país, até que seu comportamento começou a mudar. Morgana a levou a seduzir membros influentes de ONGs e políticos, desvirtuando seus esforços e comprometendo seus projetos humanitários. Quando os escândalos vieram à tona via imprensa, Gabriela foi forçada a renunciar aos cargos que ocupava, perdendo o respeito de seus apoiadores e sendo exilada em Portugal.
República Tcheca, 2014. — Em Praga, Karolina, 28 anos, uma reconhecida bailarina do Teatro Nacional Tcheco, foi invadida por Morgana quando viajava a trabalho em Roma. Karolina começou a transar com o próprio irmão, quebrando a harmonia na família. Boatos de seus relacionamentos também com seu pai, criando um ambiente de rivalidade com sua mãe. Sua carreira desmoronou quando escândalos sobre seus atos nos bastidores vieram à tona. Karolina foi expulsa da companhia e nunca mais subiu ao palco, enterrando sua carreira no mundo da dança. Em 2015, Karolina começou a atuar em filmes pornôs.
Suíça, 2015. — Anja, 42 anos, uma empresária bem-sucedida no ramo da tecnologia, foi a próxima vítima de Morgana em Roma. Em Zurique, ela havia fundado uma startup inovadora, tornando-se uma das figuras mais influentes no setor de tecnologia europeu. Porém, sob a influência de Morgana, Anja começou a manipular seus empregados e concorrentes por meio de chantagens sexuais. Seu comportamento destrutivo culminou em uma série de denúncias, e sua empresa foi à falência após perder todos os investidores. Anja foi forçada a se afastar do setor e a reputação de empreendedora brilhante desapareceu em um mar de escândalos. Ela foi morar na Alemanha e até hoje não voltou a Zurique.
Holanda, 2016. — Saskia, 26 anos, uma fotógrafa conceituada de Amsterdã, era conhecida por suas exposições artísticas provocadoras. Em Roma, Morgana tomou seu corpo e a vida de Saskia começou a sair dos eixos. Ela passou a se envolver com empresários e críticos de arte, criando relações promíscuas que logo foram descobertas. A imprensa holandesa publicou histórias escandalosas sobre suas condutas nos bastidores, destruindo sua imagem pública. Saskia perdeu contratos e oportunidades de exibição, sendo rechaçada pela comunidade artística.
Sérvia, 2017. — Em Roma, Morgana encontrou Irina, 50 anos, uma famosa apresentadora de TV, em 2017. Em Belgrado, Irina, conhecida por seu carisma e influência na mídia, começou a exibir comportamentos cada vez mais provocantes. Em um programa ao vivo, a apresentadora começou a tirar a roupa em frente às câmeras. Sua carreira na televisão foi destruída. Irina foi demitida da emissora e sua reputação despedaçada pela mídia local. Após os escândalos, Irina foi morar na Austrália.
Bélgica, 2018. — Teresa, 59 anos, uma juíza respeitada em Bruxelas, tornou-se a vítima seguinte de Morgana. Durante o ano em que foi possuída, Teresa começou a tomar decisões judiciais influenciadas por relações ilícitas com advogados e promotores. Sua conduta comprometedora levou a uma série de investigações, e o escândalo foi manchete em todo o país. Teresa foi destituída de seu cargo de juíza, enfrentou processos judiciais e perdeu sua licença, afundando sua carreira jurídica e o respeito que conquistara ao longo de anos.
Eslovênia, 2019. — Brigita, 25 anos, uma atleta olímpica eslovena, era o orgulho de seu país por suas conquistas no atletismo. Em 2019, Morgana a possuiu, quando a atleta visitava Roma, e sua vida começou a desmoronar. Brigita passou a ter casos extraconjugais com treinadores e se prostituir secretamente. Seus relacionamentos imprudentes levaram a acusações públicas, e ela foi expulsa da equipe olímpica. Brigita perdeu seus patrocinadores e viu sua carreira no esporte ruir completamente. Ela nunca foi mais vista pela mídia, indo morar no Canadá.
Eslováquia, 2020. — Zuzana, 30 anos, uma política ascendente em Bratislava, foi possuída por Morgana no auge de sua carreira. O espírito a levou a seduzir líderes políticos e empresários, comprometendo decisões importantes e manchando seu nome com escândalos sexuais. Em pouco tempo, Zuzana foi exposta pela mídia e seu partido político a abandonou. Seu nome, que antes era sinônimo de progresso e mudança, tornou-se um símbolo de corrupção e vergonha. Zuzana se suicidou quando desferiu um tiro contra a sua própria cabeça.
Mônaco, 2021. — Odette, 54 anos, uma famosa socialite e filantropa de Mônaco, teve sua vida virada de cabeça para baixo quando Morgana tomou posse de seu corpo, quando ela passava pelo beco em Roma. — Ela começou a ter casos sexuais com seus empregados de sua mansão, provocando escândalos que rapidamente circularam na mídia. Odette foi expulsa de círculos sociais influentes e perdeu sua credibilidade como filantropa. Seu nome tornou-se sinônimo de escândalo, e sua reputação na alta sociedade de Mônaco foi destruída. Odette, abandonou Mônaco e foi morar na França.
Áustria, 2022. — A vítima da vez de Morgana foi Agnes, 40 anos, uma renomada escritora de Viena. Após ser possuída em Roma, Agnes começou a seduzir menores de idade. Quando os escândalos vieram à tona, sua carreira literária foi destruída. Agnes tornou-se uma figura rejeitada no mundo literário austríaco, vivendo reclusa após ser abandonada por todos que antes a apoiavam. Hoje, ela mora nos Estados Unidos.
Inglaterra, 2023. — Charlotte Bennett, 28 anos, uma respeitada advogada de Manchester, foi vítima do espírito de Morgana em Roma. Conhecida por sua integridade e defesa de causas sociais, Charlotte teve sua vida destruída após ser possuída. Ela se envolveu em escândalos sexuais, comprometendo sua carreira e reputação. Exposta publicamente, Charlotte foi suspensa, perdeu seu casamento e a guarda dos filhos. Assim, Morgana arruinou sua vida pessoal e profissional.
Roberta, 2024.
Roberta, brasileira de 34 anos, é corretora imobiliária e mora em Campinas, São Paulo. Casada há quatro anos com Renato, 35 anos, dentista. O casal não tem filhos e vive uma vida tranquila.
Roberta tem 1,70 metros de altura e um corpo lindo. O formato do rosto oval, suave e feminino, aliado ao tom da pele, conferem-lhe um brilho saudável. Algumas sardas espalhadas suavemente por seu busto, adicionam um toque de beleza natural à sua pele. Seus grandes olhos castanhos mostram força e sedução, e suas sobrancelhas grossas definem sua personalidade. Seu nariz pequeno e reto equilibra-se ao tamanho do rosto. Seus lábios são cheios e seu sorriso encantador, exibem seus dentes limpos e saudáveis. Seu cabelo castanho-escuro e liso, cai sobre os ombros.
O corpo de Roberta é bem-proporcionado e em ótima forma física, resultado de uma rotina ativa de exercícios. Seus ombros de largura média, braços delgados e mãos pequenas e macias reforçam sua aparência elegante e graciosa. Os seios, de tamanho médio e naturais, complementam sua silhueta esguia. Suas pernas longas e tonificadas, com coxas bem delineadas e músculos discretamente visíveis, conferem-lhe uma postura firme e atraente. Seus pés são bem cuidados e delicados, e seu bumbum, médio e firme, é uma das características mais discretamente atraentes de sua figura esbelta.
A família de Roberta é unida e vive toda em Campinas. Sua irmã mais nova, Isabella, 31 anos, é uma empresária no ramo de roupas femininas, que recentemente se casou com Felipe, de 32 anos, e continua se adaptando à vida de casada. O relacionamento entre as irmãs é saudável, e elas se veem com frequência.
Márcia e Antônio, os pais de Roberta, formam um casal tradicional de classe média alta. Eles sempre se dedicaram a proporcionar o melhor para suas filhas. Márcia, aos 55 anos, é uma mulher de personalidade forte. Já Antônio, aos 59, aposentado é um homem prático, sempre preocupado com o bem-estar de todos.
Os encontros em família costumam ser repletos de conversas, onde Márcia e Antônio adoram ouvir sobre as aventuras de Isabella e Roberta. Felipe, o cunhado de Roberta, também se integrou muito bem à dinâmica familiar.
Roberta e Renato, após quatro anos de casamento, mantêm uma vida sexual ativa, sendo uma parte importante da intimidade entre eles. Eles se conhecem bem e têm uma atração física profunda. Roberta é segura de si e gosta muito de sexo anal, e Renato é sempre disposto às preferências de sua esposa.
O casal valoriza a comunicação aberta, o que os ajuda a manter a chama do relacionamento acesa. Eles apreciam uma vida sexual variada, onde aprontam todas e gostam de experimentar diferentes momentos em quatro paredes, desde noites mais românticas e carinhosas até ocasiões mais espontâneas. As preliminares são muito importantes para ambos, e Renato adora chupar sua esposa, que responde com entusiasmo, chupando-o quase todos os dias, tornando os encontros safados para ambos.
Fora da intimidade, o casal compartilha muitos interesses. Eles adoram viajar juntos e conhecer novos restaurantes, sendo fãs de gastronomia. Além disso, gostam de manter uma rotina ativa, frequentando a academia e fazendo caminhadas ao ar livre nos parques de Campinas. Nos fins de semana, eles costumam passar o tempo assistindo a séries, filmes e às vezes chamam amigos para jantar em casa. A vida tranquila que levam reflete-se na maneira como cultivam tanto o amor quanto o desejo em seu relacionamento.
Viagem à Europa.
A viagem pela Europa começou em agosto para a família de Roberta. O grupo, formado por ela, seu marido Renato, seus pais Márcia e Antônio, e sua irmã Isabella com o recém-casado Felipe, embarcou em uma aventura que prometia paisagens deslumbrantes, fotos, vídeos e momentos memoráveis.
A primeira parada foi a França, onde os quatro dias passados entre as ruas de Paris foram repletos de visitas a monumentos icônicos, cafés charmosos e passeios à beira do Sena. Roberta, fascinada pela cidade luz, aproveitou cada momento com a família, sentindo-se leve e despreocupada, especialmente na companhia de Renato, que fazia questão de registrar cada detalhe da esposa.
A segunda parte da viagem levou-os à Itália, onde Veneza, com seus canais misteriosos e ruas sinuosas, ofereceu um cenário romântico e encantador. O passeio de gôndola ao entardecer foi um dos pontos altos, mas foi em Milão, entre as lojas sofisticadas e a grandiosidade das marcas famosas, que Roberta, Isabella e Marta, se esbaldaram nas compras.
Em Roma que a viagem tomou um rumo inesperado. A cidade eterna, com suas ruínas antigas e história milenar, já exercia uma fascinação sobre Roberta antes mesmo de pisar ali.
O grupo caminhava pelas ruas estreitas e becos de Trastevere da vibrante e caótica Roma, quando algo incomum aconteceu. Roberta, sempre atenta, sentiu uma súbita mudança no seu corpo. Um frio a envolveu, e um formigamento percorreu sua espinha. Seu corpo ficou pesado e uma presença intangível, parecia tentar invadir seu ser. Foi nesse momento que Morgana a encontrou.
O alvo, no entanto, não era Roberta. Morgana, em sua busca por novas marionetes, havia se fixado em Isabella, a irmã de Roberta. Mas o destino, caprichoso e traiçoeiro, desviou os planos da ex-prostituta. Quando ela tentou tomar Isabella, ela desviou-se e seu toque maligno se redirecionou para Roberta, que, estava atrás, que foi tomada por uma onda de energia.
Roberta parou de repente, o mundo ao seu redor girou, e ela sentiu como se estivesse sendo sugada para fora de seu próprio corpo. Seus joelhos fraquejaram e ela quase desabou no chão de pedra fria. Seus olhos se fecharam por um instante, mas antes que pudesse cair, Renato, sempre atento, agarrou-a pelo braço, impedindo sua queda.
“Roberta! Você está bem?”, ele perguntou preocupado. Ela tentou sorrir, mas ainda estava atordoada, uma sensação de invasão tomando conta de sua mente.
“Estou… estou bem, gente”, respondeu ela para todos, recuperando-se e ainda sentindo a força estranha dentro do seu corpo. Roberta respirou fundo, tentando acalmar o coração acelerado. Morgana estava agora dentro dela, presa, silenciosa, esperando o momento certo para agir.
O passeio continuou, e todos seguiram explorando Roma como se nada tivesse acontecido. Roberta, porém, sabia que algo havia mudado dentro dela. Ela sentia uma energia diferente em seu corpo, mas naquele momento decidiu guardar isso para si, sem preocupar os outros. Afinal, estavam ali para aproveitar a viagem e o que quer que fosse àquele desmaio, ela ainda não sabia o que realmente significava.
A viagem à Europa estava sendo tudo o que a família de Roberta havia planejado — até mais. Mas, para Roberta, algo havia mudado desde aquela estranha experiência em Roma.
Após a invasão da alma maldita de Morgana, o que inicialmente parecia apenas um desmaio causado pelo calor ou pelo cansaço, transformou-se em algo muito mais profundo e perturbador.
Nos cinco dias seguintes, uma presença incômoda foi tomando conta de sua mente e corpo de maneira gradual, até que finalmente, na Espanha, Morgana assumiu controle total da brasileira.
Roberta sempre teve uma relação ambígua com Felipe, o marido de sua irmã Isabella. Embora ele fosse simpático e um bom homem aos olhos de todos, ela o achava superficial e, em seus pensamentos mais íntimos, menosprezava sua presença na família. Ele parecia forçado, sempre tentando agradar, e isso a irritava. Talvez esse desdém tenha sido o catalisador perfeito para Morgana agir.
Naquela tarde em particular, a família toda estava hospedada em um luxuoso hotel em Valência, Espanha. O dia ensolarado os levou à piscina. Márcia, Antônio, Isabella e Renato relaxavam nas espreguiçadeiras, enquanto conversavam e riam, alheios ao que estava prestes a acontecer. Roberta, por sua vez, havia subido para a suíte após o almoço, alegando precisar de uma soneca.
Felipe também havia ido para a piscina com os outros, no entanto, depois de um tempo, percebeu que seu smartphone estava descarregado. Sem pensar muito, ele se despediu temporariamente e subiu de volta ao quarto para carregar o aparelho.
Ao abrir a porta da suíte, encontrou Roberta deitada de biquíni na cama do quarto com a porta aberta, ainda dormindo, ou ao menos parecia. Ele entrou silenciosamente, tentando não a acordar, e dirigiu-se à mesa onde estava o carregador do seu smartphone. Foi nesse momento que tudo mudou.
“Felipe…” — A voz de Roberta soou suave, quase um sussurro.
Ele parou e virou-se. Roberta estava acordada agora, deitada de lado, exibindo seu corpo, olhando diretamente para ele. Havia algo diferente nela, algo no olhar. Seus grandes olhos castanhos, sempre intensos, agora possuíam uma profundidade hipnotizante, uma sensualidade misteriosa no ar.
“Ah, desculpa, Rô. Não queria te acordar.” — disse ele, sem jeito.
“Não tem problema, cunhadinho.” — ela respondeu, com um sorriso quase predatório se formando em seus lábios. Ela se sentou na cama, os lençóis escorregando de seu corpo, revelando o contorno de suas curvas.
É óbvio, Felipe sentiu-se desconfortável. Algo estava estranho na cunhada. Roberta nunca falava com ele daquela forma, com aquele tom que ele não conseguia interpretar, contudo, lhe causava arrepios.
“Eu só vim pegar o carregador. Já vou voltar para a piscina.” — Ele deu um passo para trás, mas seus pés pareciam pesados, como se algo invisível o estivesse puxando para o quarto.
Roberta levantou-se lentamente da cama, ainda com o olhar fixo nele. O ar parecia mais denso. Ela se aproximou, seus pés descalços, mal fazendo ruído no carpete cinza.
“Felipe…” — ela repetiu, e dessa vez sua voz carregava um tom diferente, quase de comando. — “Você sempre tenta tanto agradar a todos… tão certinho, tão previsível”.
“Rô, Roberta, o que está acontecendo?” — Ele deu um passo para trás, nervoso, porém, suas costas bateram na parede do quarto, ao lado da porta.
“Acho que a gente nunca se entendeu muito bem, né?” — Ela continuou, a voz suave carregada de intenções. Seus dedos deslizaram para baixo da barriga dele, descendo devagar até tocá-lo no membro por cima do seu calção de banho. — “Talvez a gente nunca tenha tentado de verdade…”
Felipe, 1,75 cm de altura, forte, ombros largos, pele levemente rosada, seu rosto ligeiramente arredondado, cabelo curto castanho-escuro, olhos castanho-escuros, nariz médio, ligeiramente arredondado na ponta, barba cheia cobrindo a mandíbula e as bochechas, engoliu em seco. — Ele estava assustado, sentia que deveria sair dali, porém o seu corpo não respondia. Era como se algo o estivesse paralisando. Felipe sentia o calor do corpo de Roberta cada vez mais próximo.
Ela sorriu, um sorriso que não era dela. Os lábios de Roberta, que sempre foram elegantes e discretos, agora carregavam algo promíscuo, um gesto que ele nunca havia visto nela antes.
“Roberta, não… Isso não é certo.” — ele gaguejou, tentando recuperar o controle da situação.
“Tem certeza?” — Ela riu, no entanto, era um riso frio, como se ela estivesse se divertindo com o medo dele. — “Quem se importa com o que é certo ou errado, Felipe? A vida é tão curta, e algumas oportunidades… são únicas.”
Ela se aproximou ainda mais, até que seus lábios ficaram a poucos centímetros dos dele. A respiração dele estava acelerada, o coração martelava no peito. Por um instante, ele sentiu o toque dos lábios de Roberta nos seus, uma leve pressão e seu corpo respondeu, mesmo que sua mente gritasse para se afastar.
Mas era tarde demais, eles começaram a se beijar ferozmente por um instante. Felipe segurou firmemente os quadris da cunhada, a aproximando para si. Seu rosto ficou marcado pela confusão e culpa.
“Eu… Eu… sempre te achei gostosa, Rô.” — Felipe confessou nas palavras, pegando na bunda da cunhada com mãos trêmulas, afundando as pontas dos dedos na pele.
Por dentro. Roberta estava desesperada, ela jamais queria fazer aquilo, ficou parada, observando seu corpo se movimentar como uma marionete, o sorriso lentamente em seus lábios. Porém, não era Roberta quem estava ali. Morgana, sabia que não havia tempo. Ela sabia que aquilo era só o começo.
Roberta e Felipe estavam de pé em frente à beira da cama, ao mesmo tempo que as cortinas semiabertas deixavam entrar a luz suave e o ar quente do entardecer em Valência. Felipe estava carregado de um tesão incontrolável, e Roberta, com a mão no calção do cunhado, sentia a excitação dele correr por sua mão direita. — A presença de Morgana em seu corpo tornava os sentidos de Roberta mais aguçados, como se cada detalhe ao seu redor fosse um convite para algo proibido.
Lá fora, a família de Roberta — seus pais e a irmã — aproveitava a tarde ensolarada na piscina, alheios ao que acontecia no quarto. Roberta, por outro lado, não conseguia mais controlar seu corpo.
Felipe sabia que aquilo era errado, sabia que sua esposa estava a poucos metros de distância. Ainda assim, algo na maneira como Roberta o olhava, como seus lindos olhos castanhos brilhavam com uma intensidade predatória, o atraía para ela como um ímã.
“Felipe…Tirarei o seu calção…”, a voz de Roberta saiu baixa e rouca, e ele, incapaz de resistir, apenas assentiu. Então, ela abaixou-se devagar e começou a descer o calção de banho do cunhado.
Os dedos de Roberta deslizaram o calção até o chão, em seguida tocando no pênis de Felipe. Ele podia sentir o calor da mão da cunhada que emanava de seu corpo, e quando Roberta inclinou-se, mordiscando a cabeça do seu membro, ele perdeu qualquer resistência que ainda tinha. Ela o lambeu com uma calma provocadora. Felipe não recuou; ao contrário, ficou segurando nos cabelos da cunhada, ditando o ritmo das chupadas.
Roberta estava vestida apenas de biquíni preto, cada curva de seu corpo desenhada pela luz dourada do final de tarde que entrava pela janela. “Você está gostando disso?” Ela perguntou, após tirar o pau dele da boca bem devagar, o olhar fixo nele, como se já soubesse a resposta antes mesmo de perguntar, enquanto masturbava o membro de Felipe com uma sensualidade hipnótica.
“Isso… isso é loucura”, disse Felipe, a voz trêmula, entretanto o seu corpo atraía excitação. Seu desejo pela cunhada era evidente, seus olhos percorriam cada detalhe do corpo de Roberta. “E se nos pegarem?”
“Você acha mesmo que alguém vai perceber?” — Roberta sorriu, levantando-se na frente do cunhado. Ela passou as mãos, delicadamente, pelo peito de Felipe, sentindo seu coração acelerado sob a camisa. “Minha família está distraída… aproveitando a piscina. Ninguém vai saber, Felipe. Só nós dois.”
Em um movimento rápido, ela puxou a camisa dele para fora dos ombros, deixando-a cair no chão. “Eu sabia que você não resistiria”, sussurrou, seus lábios agora estão nos dele, e Felipe a beijou com uma urgência que só aumentava a cada segundo.
Eles se moveram para a cama, onde Roberta o empurrou com tudo, fazendo-o sentar-se. Ela ficou de pé à sua frente, o corpo exposto pelo biquíni que agora parecia uma extensão de sua pele, as sardas visíveis em seu colo iluminadas pela luz do dia. Roberta subiu em seu colo, uma perna de cada lado, e seus lábios voltaram a se encontrar com intensidade.
Roberta se esfregava em Felipe, como se estivesse no cio. Seus movimentos eram deliberadamente lentos. Ela sentia que não tinha mais o domínio de seu corpo, uma força que a fazia querer mais, querer tudo. Eles voltaram a se beijar com voracidade, as mãos de Felipe desceram pelas costas de Roberta, alisando a pele macia e quente, até encontrar o fecho do biquíni. Com um movimento hábil, ele desabotoou e o tecido deslizou, revelando seus lindos seios médios e firmes. Felipe gemeu baixo, e Roberta, se esfregando no membro dele com um sorriso predador nos lábios, guiou sua mão até seu próprio corpo, como se estivesse o treinando para adorar cada parte dela.
Ela o empurrou suavemente de costas na cama e tirou a parte debaixo do biquíni. Em seguida. Roberta subiu sobre ele, dominando a situação por completo. Ela sentou a buceta no pau do cunhado e começou a se movimentar. A cada rebolado, controlava o ritmo das estocadas. Os gemidos abafados ecoavam pela suíte. Roberta inclinou-se sobre ele, os cabelos caindo sobre o rosto de Felipe e roçando os peitos na boca dele, e sussurrou em seu ouvido:
“Agora meti… meti tudo, Felipe… nem que seja por essa tarde.”
Os corpos se moveram em uníssono, o calor e o desejo transbordando no quarto. O som abafado das peles se chocando preenchiam a suíte. “Morgana”, fazia Roberta se entregar com muita intensidade, como uma atriz de filmes pornôs.
Enquanto isso, Felipe desferia suas estocadas firmes contra a buceta da cunhada, entregando-se a ela e incapaz de pensar em qualquer outra coisa além de golpeá-la. Naquele instante. Roberta não era mais a mulher serena e respeitável de antes. Ela era uma marionete, guiada pela alma de Morgana, em um jogo de sedução.
O ápice do encontro entre Roberta e Felipe aconteceu quando ambos, completamente consumidos pelo desejo, se moveram para o centro da cama. O quarto de hotel em Valência parecia ainda menor com a intensidade que preenchia o ar. As janelas, parcialmente abertas, permitiam a entrada de uma brisa quente da tarde. Entretendo, nada aliviava o tesão que crescia e dominava o quarto.
Roberta estava por cima de Felipe, cavalgando-o repetidamente, seu corpo em total sintonia com o do cunhado, os movimentos coordenados como uma dança erótica e ritmada. A pele de ambos estava coberta por suor que fazia cada toque parecer mais necessário. Seus quadris se moviam com precisão, os gemidos de Felipe cada vez mais ofegantes, à medida que ele a segurava pelos quadris, incapaz de se conter.
“Felipe… eu vou gozar” Roberta sussurrou, a voz baixa de desejo, inclinando-se para trás, sentindo o pulsar do pau de Felipe se aproximando da ejaculação. Ela não parava de rebolar, mordiscando suavemente o canto do lábio direito, e ele arqueou o corpo em resposta, golpeando-a com mais força. Os lençóis já estavam desfeitos, e o colchão rangia suavemente sob o peso de seus movimentos.
Roberta sentiu a onda de prazer se acumular dentro de si, cada cantinho do seu corpo se preparando para o momento final. O rosto dela estava tomado pela excitação, e os olhos fechados como se concentrassem toda a energia em seu ventre. Felipe, deitado embaixo da cunhada, respirava pesadamente, com os dedos apertando sua pele, puxando-a para mais perto, como se tentasse penetrar até seus testículos nela.
Foi então que Roberta ergueu o corpo para frente, jogando a cabeça para trás, os seios suados, subindo e descendo com os movimentos acelerados. Ela gemeu alto, incapaz de segurar o som que escapava de seus lábios. O prazer explodiu dentro dela, e ela teve um orgasmo que percorreu cada centímetro de seu corpo. Felipe, sentindo-se envolvido pelo momento, também não resistiu, e seus gemidos se misturaram com os dela, enquanto ele a segurava ainda mais forte, alcançando o orgasmo ao mesmo tempo.
Ele jorrou sêmen no ventre de Roberta, uma descarga de puro prazer que parecia consumir o ar ao redor deles. Roberta permaneceu por cima de Felipe, sentindo o deleite quente do cunhado, ambos completamente exaustos, seus corpos em espasmos, ainda tremendo com os últimos resquícios do orgasmo.
O quarto ficou tomado por um silêncio denso, interrompido apenas pelo som de suas respirações ofegantes. Quando finalmente acabou. Roberta se deitou ao lado dele, ainda sentindo o corpo vibrar com a intensidade do sexo que acabara de acontecer. Sua vagina escorria uma cachoeira de gozo. Os olhos de Roberta, ainda sob o domínio de Morgana, brilharam maliciosamente.
Assim que tudo acabou, Felipe respirava pesadamente, o corpo suado e o rosto avermelhado de cansaço pelo sexo.
O silêncio após os orgasmos, foi rapidamente quebrado pela Roberta, que ainda estava deitada na cama, com os cabelos desgrenhados e um brilho sensual nos olhos. Ela observava o cunhado se levantar com pressa, procurando suas roupas espalhadas pelo chão. Ele evitava olhar diretamente para ela, visivelmente constrangido com o que havia acontecido.
Enquanto ele vestia o calção de banho, suas mãos trêmulas, Roberta começou a falar: “Fê... você sabe que isso não termina aqui, certo?” — Ela se apoiou sobre os cotovelos no travesseiro, o lençol escorregando por seu corpo, revelando mais de sua pele suada:
“Haverá outros encontros, dezenas talvez. Eu garanto que você não vai resistir.”
Felipe, agora com a camiseta já vestida, engoliu em seco, sem conseguir disfarçar o nervosismo que o dominava. A culpa já começava a corroer sua mente, e ele sabia que precisava sair dali antes que cometesse mais um erro. “Isso não pode acontecer de novo, Rô”, ele respondeu, a voz baixa. Mas, no fundo, ele sabia que aquelas palavras não tinham peso diante do que ele realmente sentia por ela, e Morgana, sabia disso.
Roberta sorriu para ele, abrindo as pernas, e exibindo sua vagina, que ainda escorria o sêmen de Felipe nos lençóis, sentindo o controle que tinha sobre ele. “Você vai voltar. Não se engane, Felipe. Vai desejar entrar em mim de novo e... de novo...”
Sem responder, mas olhando para a buceta de Roberta, que escorria seu gozo, Felipe pegou seu celular e saiu apressado do quarto, o coração acelerado. Enquanto caminhava pelos corredores do hotel, ainda podia ouvir as palavras de Roberta em sua mente, as promessas de futuros encontros. Tudo parecia um pesadelo ou o paraíso, algo que ele sabia que deveria evitar, mas que, de alguma forma, o atraía de volta.
Lá fora, o sol de Valência brilhava intensamente, mas Felipe só conseguia sentir o peso do que acabara de acontecer, como se estivesse correndo para longe de algo impossível de escapar.
Ele sabia que aquela noite iria assombrá-lo, que os olhos de Roberta — continuariam a persegui-lo, mesmo quando estivesse ao lado de sua esposa e sua família.
— E assim, no quarto de hotel, Morgana selava mais um capítulo da destruição silenciosa em Roberta, algo que jamais poderá ser desfeito.
Continuação no próximo capítulo...
Vc escreve muito bem.