Bom, para não ficar um relato tão longo quanto os anteriores, vou tentar ser mais breve.
Meus pais não puderam vir, minha esposa está com a família dos pais dela e acabei vindo sozinho, o que já me deixou excitado durante todo o percurso, pois fiquei pensando nas possibilidades de a Grazi estar querendo matar a saudade.
Cheguei na festa junto com meus avós.
Como fazia certo tempo que não vinha fazer uma visita, muitos dos filhos e filhas dos meus primos e primas estavam já bem diferentes da última vez que os vi.
Leonardo, por exemplo, filho da Beatriz, sequer se recorda de mim.
Mas isso não vem ao caso. É apenas para contextualizar.
A Grazi estava deslumbrante. Vestido vermelho com um dos ombros à mostra. Uma gata. O marido dela estava presente. Ele é uma pessoa muito boa, um cara super legal. Pena que é o marido da minha prima com quem cresci aprendendo muito do que sei hoje sobre sexo.
Aprendemos na prática...
A MOÇA DO VESTIDO PRETO
Depois de ter cumprimentado muitos dos presentes, minha prima chamou uma moça que já havia chamado a minha atenção logo que cheguei, mas não sabia quem era.
Ela estava pouco à nossa frente, conversando com algumas pessoas. Estava com um vestido preto, justo, de alças finas, deixando parte das costas expostas, assim como os ombros.
Adoro vestidos assim. dão uma amostra, mas preservando o segredo do restante, o que é excitante.
A parte de baixo do vestido era curta. ia até pouco para cima da metade das coxas. Pouco mais curto, seria mini saia... não chegava a ser vulgar, mas era provocativa, para dizer o mínimo. O vestido, colado ao corpo, mesmo sendo preto, deixava marcada a calcinha, que, assim como a saia, não chegava a ser um fiozinho, mas não era nem um pouco grande...
Na parte da frente, apesar de não ser decotado, valorizava os seios e a pele bronzeada daquela moça linda.
Grazi chamou “ei, Isa, vem aqui”
A moça virou para nós, olhou para a Grazi, veio até a onde estávamos, e perguntou:
- o que foi?
- lembra do Pedro?
Ela olhou para mim por um breve momento, e abriu um sorriso, dizendo:
- oiiii.... quanto tempo!
Ela e me abraçou, olhando nos meus olhos, sorridente, mostrando alegria em me ver, apesar de eu não ter certeza de quem era.
Fiquei espantado com situação, porque não sabia quem era ela, aquela moça que eu tinha olhado algumas vezes durante a noite, admirado com a beleza.
Para ser honesto, tinha ficado tarado nela desde o primeiro instante que a vi na festa.
Respondei meio constrangido:
- pois é... faz tempo né...
A Grazi, percebendo que eu não tinha certeza de com quem estava falando, disse para mim, orgulhosa:
- lembra da minha filha, Isabela?
Sim. Eu lembrava da Isa, mas daquele jeito. Lembrava dela bem diferente, muito mais nova. Jamais teria reconhecido aquela mulher gostosa como sendo a filha da minha prima.
Tentei disfarçar o meu espanto pela beleza perfeita da filha da minha prima, e falei:
- ah.. sim... fazia tempo que não via você, quase nem reconheci
Ela fez uma careta, sorriu, e cobrou:
- você não veio mais né... tem que vir mais vezes, Pedro..
Ficamos com essas conversas de amenidades típicas dessas ocasiões de reencontros de família, até que uma prima dela, por parte do pai, veio até nós, olhou para a Isa, falou alguma coisa que não ouvimos, e então a Isa olhou para mim, e se despediu:
- tchau Pedro, até mais
- tchau Isa, bom te ver
Ela sorriu e saíram as duas animadas.
Minha prima, orgulhosa, comentou, olhando para a filha dela, que agora estava de volta ao lugar de antes:
- tá linda essa minha filha, não é Pedro?
- sim, muito... puxou a mãe... – falei tentando não transparecer a ênfase que eu gostaria de dar ao “muito”, que poderia ser “MUI-TO!”.
- bobo...
- verdade..
- tempo voa, Pedro...
- Passa rápido mesmo
- muito... a Isa já está quase tirando a carteira de motorista
- é mesmo? já está fazendo as aulas?
- só começa no meio do ano que vem, mas já estamos ensinando por conta, para se acostumar...
Mais algumas amenidades, e a Grazi precisou resolver alguma coisa.
Estava envolvida na festa, atendendo aos convidados, e não conseguimos conversar, nem foi possível tentar descobrir se ela queria matar a saudade do primo...
OS OLHARES
E a minha atenção, e meus desejos carnais já estavam voltados para a moça do vestido preto desde o primeiro instante que a vi, o que não se alterou quando descobri que era a Isa, filha da minha prima.
Algumas vezes percebi que ela estava olhando para mim, ou que espiava rapidamente na minha direção para ver se eu estava olhando para ela.
Depois de a festa ter se desenrolado por um bom tempo, a Isa veio até a mesa onde eu estava sentado com meus avós, bisavós dela...
Ela parou no outro lado da mesa, escorando os cotovelos em uma cadeira, como quem não quer nada, mas naquela posição, ela ficava de frente para mim, que, pela inclinação dela, a via como se estivesse acima dela. impossível não reparar nos peitinhos dela sob o vestido apertado.
Ela conversava com meus avós, mas sempre espiava para mim, para ver se eu estava olhando para ela. Eu tentava disfarçar, desviar os olhos, mas era magnético. Voltava a olhar com desejo para ela, que não parecia estar constrangida. Pelo contrário, parecia olhar para mim de vez em quando apenas para ter certeza de que eu estava olhando.
Pouco depois disso, as pessoas começaram a dispersar. Algumas foram embora, e meus avós quiseram ir também. Como estou hospedado na casa deles, tive que vir também, mas não achei ruim, pois tinha dirigido muito para chegar, e estava cansado.
Me despedi dos meus tios, dos meus primos, e da Grazi, em quem dei uma abraço apertado, um beijo na bochecha, não aquele que beija o ar, só encostando a bochecha, mas beijando com os lábios, e aperte bem no abraço, para mostrar que não era apenas um tchauzinho protocolar. Queria mostrar que estava com saudades dela.
Ela olhou para mim e sorriu. Agradeci pela festa, parabenizei pela organização, etc, e fomos embora.
A Isa estava por perto e se despediu de nós também.
Na volta para a casa dos meus avós, meu pensamento oscilava entre a lembrança de tudo que vivi com a Grazi, e da vontade de ficar com ela de novo, e entre a imagem da filha dela naquele vestido preto, deliciosa, linda, gostosa...
Chegando na casa dos meus avós, tomei um banho e deitei para dormir. Estava exausto.
O DIA SEGUINTE - manhã
Sábado, ontem, dia seguinte à festa em que revi a filha da minha prima, que agora é uma gata, acordei, tomei um café com meus avós, ficamos conversando, comentando da festa, e coisas assim.
Pouco depois, mais ou menos pelas nove horas da manhã, ouvimos alguém chegar. Era a minha prima Grazi, com um vestido curto, decotado, que era impossível não olhar para os peitos e para as pernas dela.
Meus pensamentos eram coisas como “saudade de chupar esses peitos”; “aposto que está com calcinha atolada na boceta”; “já comi essa gostosa dessa minha prima”... esses pensamentos me deixaram com tesão, fazendo o calor tomar conta do meu pau.
Antes que eu pudesse parar de pensar putarias com a minha prima, vejo que a Isa estava junto com ela. Vestia uma blusa de alça que deixava parte da barriga à mostra, e uma bermuda jeans, curta, que mostrava as coxas inteiras, com a pele bronzeada, lisinha, perfeita.
O tesão pela Grazi emendou no tesão pela filha dela, e meus pensamentos mudaram de “queria comer minha prima”, para “chuparia essa ninfeta inteirinha”; “se puxou o fogo da mãe...”
- oi
- oi Isa, tudo bem? – falei, tentando não transparecer toda putaria que estava pensando e o tesão que estava sentindo por ela e pela mãe dela
- tudo, e contigo?
- também
Ela cumprimentou meus avós e fomos sentar na área da casa, onde ficamos por alguns minutos, até que a Isa falou para minha prima:
- mãe, me leva na casa da Fê?
- ai filha... agora?
- mãe... tu falou que ia levar...
- eu vou... mas queria conversar com a vó sobre a janta de natal...
A Isa baixou o olhar, fazendo uma careta com os lábios, frustrada, então falei, alternando o olhar entre a Isa e a minha prima Grazi:
- tenho que ir no posto, se quiser uma carona, posso levar você...
A Grazi sorriu, parecendo aliviada que por ter escapado do compromisso, e falou:
- não precisa, Pedro... capaz que vai se incomodar com isso
- mãe! – falou a Isa,
- não é incômodo não...
- tu que sabe, então, Pedro... só não quero que te incomodar com isso
- tranquilo, sem problemas
Olhei para a Isa, e perguntei:
- que horas você quer ir?
- a hora que você quiser....
- pode se agora?
- sim, claro.
Peguei a chave e saímos.
Quando entramos no carro, enquanto ela colocava o cinto de segurança, falou:
- pode ir no posto primeiro, Pedro, que depois mostro o caminho.
- nem preciso ir no posto...
-não? – perguntou ela, surpresa
- só falei que iria no posto para tua mãe não pensar que eu saí só para levar você
- ela não iria deixar você me levar, mas também não iria querer ir...
- conheço tua mãe. Está só enrolando e não iria levar
- não...
Liguei o carro, e saímos. Chegando na esquina, olhei para a Isa, e falei:
- você vai ter que me guiar, que não faço ideia de quem seja sua amiga, muito menos de onde tenho que te levar
- fica tranquilo, Pedro... vou guiar você direitinho...
Olhei para ela, tentando entender o tom daquela fala dela.
Ela sorriu, virou para frente e foi me orientando, e falou:
- muito longe onde você mora?
- mais ou menos uns 700 quilômetros
- nossa... muito longe, Pedro... não cansa dirigir tanto assim?
- cansa, mas já fiz muitas vezes o trajeto, estou acostumado...
- não consigo me imaginar dirigindo assim longe
Olhei para ela, tentando não olhar para os peitos e para as pernas dela, e falei:
- mas você está aprendendo a dirigir, com o tempo, acostuma
- vou poder fazer carteira no final do ano que vem, quando tiver a idade
- tua mãe falou que já está aprendendo a dirigir né
- sim... eles estão me ensinando para já saber o básico quando começar a autoescola.
- e está gostando? – perguntei.
- é muito legal, mas eles só me levam de vez em quando
- faz tempo que dirigiu a última vez?
- já tem uns dois meses...
- o ideal é não ficar tanto tempo sem dirigir, para quem está aprendendo
Isa olhou para mim e falou:
- não quer me dar umas aulas, Pedro?
Pensei “queria dar aulas de outra coisa pra você”, mas respondei apenas:
- se tua mãe deixar, posso sim...
- aiii!! Obrigada!
Olhei para ela e sorri.
Ela então, empolgada, perguntou:
- quando você vai poder?
- não sei... hoje de tarde, amanhã... quando você puder
Ela olhou para mim e falou:
- posso hoje de tarde...
- por mim, pode ser. Só me manda um whats que busco você
- obrigada... obrigada mesmo!
Sorri sem falar nada, e ela avisou: é aquela casa com muro ali – falou mostrando qual era a casa da amiga dela.
- posso pegar teu whats, Isa? Que aí te aviso se tua mãe deixou....
- pode sim
Peguei o número dela, que falou “me manda um oi para eu salvar teu número”...
Mandei o whats. Ela falou que chegou a mensagem, olhou para mim, sorriu, inclinou o corpo, me deu um beijo na bochecha, e falou:
- obrigada por me trazer...
- de nada, respondi.
Ela saiu do carro, e eu voltei para a casa dos meus avós.
A Grazi ainda estava aqui. Falei com ela sobre a ideia de levar a Isa para dirigir. Minha prima concordou, explicou mais ou menos o nível de aprendizado que ela tinha, e logo depois foi embora.
Mandei uma mensagem para Isa:
“tua mãe deixou, me avisa o horário que vou buscar você”
“aiiii que bommm!! queria ir agora! Mas vou almoçar aqui...”
“sem pressa”
“acho que umas duas já pode vir, mas te aviso”
“combinado”
Isa então apenas respondeu com um ;* . eu respondi também ;*
Ainda era cedo para criar expectativas, mas a tarde prometia....
O que aconteceu, vou relatar no próximo conto...